Últimas indefectivações

domingo, 8 de março de 2020

Vitória FC 1-1 Benfica: Frustração incessante

"Aviso desde já que esta crónica estará repleta de frustração. O colete continua a levar tiros e parece já não ser à prova de bala. Hoje, mais uma vez, uma exibição desastrosa perante um Saara de ideias onde parece não haver nenhum oásis. Talvez o penalti seja o mais próximo de um oásis, pois é o momento em que o Benfica entra melhor na área, apesar de nem conseguir rematar à baliza.
O Benfica entrou em campo o mesmo onze do último jogo à excepção da inclusão de Cervi no lugar de Rafa e de Chiquinho no lugar de Weigl, descendo Taarabt no terreno. As alterações pareceram alterações de bancada, de Football Manager. O intuito? Não se percebeu muito bem mas como o Zé Manel do café diz que "o Cervi é muito rápido" e que "o alemão não presta", altera-se o mais fácil. Talvez fosse para descansar os jogadores para a próxima da Liga Europa, contra as outras três equipas português. O Vitória, por sua vez, comandado por Julio Velázquez, entrava em campo com o Big Show a ponta-de-lança e o amigo do Ronaldo a médio defensivo. E o Sílvio, que se estivesse no Benfica era o nosso melhor lateral. Por esta análise, percebe-se a qualidade da equipa setubalense.
A primeira parte foi fraca. Era algo previsível tendo em conta o que vinha a ser demonstrado. Tivemos mais remates do que o adversário mas há que ser franco, a oportunidade do Vitória foi mais perigosa do que as que criámos. Mais uma vez, faltou ao Benfica fio de jogo, organização ofensiva e soluções. Esta semana, um dos treinadores do Shakhtar, que nos eliminou da Liga Europa na semana passada, questionou-se nas suas redes sociais sobre o porquê de se investir no cruzamento, algo que tem uma taxa de sucesso bastante reduzida. Para ilustrar isto, uma tabela dos cruzamentos feitos pelo Benfica nos últimos 10 jogos. O Benfica tenta cerca de 30 cruzamentos por jogo, tendo uma taxa de eficácia de cerca de 20% nos cruzamentos. E é a ferramenta mais usada pelo Benfica para tentar chegar ao golo. Hoje, por exemplo, o Benfica, só na primeira parte, fez 13 cruzamentos, acertando apenas 3. É um espelho do Benfica actual, algo que, apesar de ter um sucesso quase nulo, é explorado (apesar de não haver nada a explorar) até à exaustão. É um problema claro da equipa e, se Lage identifica os problemas tão bem, porque não os corrige?
A segunda parte começou como temíamos, com um golo do Vitória. Excelente jogada colectiva dos sadinos que terminaria com a defesa encarnada totalmente desposicionada, culminando assim no golo setubalense. O Benfica respondeu imediatamente, passado 3', o amigo do Ronaldo agrediu Rúben Dias permitindo ao Benfica chegar ao empate através da sua melhor jogada, o penalti. Pizzi, pasme-se, converteria o penalti. Ao longo da segunda parte, o anteriormente apagado Taarabt foi crescendo, sendo ele, como em todos os jogos, a tomar a iniciativa de levar a bola para a frente. Aos 56', uma grande arrancada do marroquino daria golo de Vinícius, mas seria anulado por adiantamento do brasileiro. No minuto seguinte, Chiquinho daria lugar a Rafa. Curiosamente ou não, desde a saída de Chiquinho que o Benfica não voltou a criar perigo até ao minuto 72, momento em que Cervi e Samaris deram lugar a Weigl e Dyego Sousa. Lage mal a gastar as três substituições sem colocar em campo Dani Olmo ou Bruno Guimarães... 3 minutos depois, outro penalti para o Benfica. Responsabilidade outra vez para Pizzi que, tal como no último jogo, voltou a não acertar na baliza. Na liga portuguesa a taxa de acerto média de um penalti é de 72%. Nos dois últimos jogos Pizzi teve uma taxa de eficácia de 25%. Não vejo os treinos mas não me digam que o Pizzi no treino não falha. Não será, porventura, hora de trocar o marcador de penaltis? O Benfica teria mais uma dupla de oportunidades mas o resultado não se alteraria, ficando assim em 1-1.
A culpa do resultado? De certeza que foi de Weigl. O Benfica passa então a contar com 1 vitória nos últimos 8 jogos e caso o Porto vencesse o Rio Ave, ficava a 4 pontos dos dragões e praticamente hipotecava o campeonato. Horas mais tarde, o Porto empatou frente aos vilacondenses, o que nos dá algum alento e uma réstia de esperança. Tal como o Benfica, o Porto mostrou uma qualidade futebolística nula, o que coloca os dragões vulneráveis à perda de pontos. Estamos a 1 ponto, que acabam por ser 2 dado o confronto direto, da liderança. É altura de união benfiquista. Não na bancada, essa está sempre unida a puxar pelo Benfica em todos os campos. É preciso união em campo, que os jogadores percebam que têm de dar tudo pela camisola e que se eles não acreditarem na conquista do campeonato, mais ninguém acreditará. Acho que o Porto perderá pontos até ao penalti do campeonato, o que nos coloca somente dependente de nós. Talvez por facciosismo, acredito que não percamos mais pontos até ao final do campeonato e vejo-nos campeões.

Notas individuais:
Odysseas: 6
Defendeu o que era possível defender. Nunca tem culpa nos golos e se estamos a disputar o campeonato é muito graças a ele.
Tomás Tavares: 6
Talvez tenha sido o único mas eu gostei da segunda parte do hoje aniversariante. Na primeira parte esteve apagado, no entanto na segunda acho que esteve bastante bem, pecando apenas no cruzamento. Sobre os cruzamentos a análise já foi feita previamente no texto. Fez um excelente corte entre outras recuperações de bola. Preparem-se para mais uma semana a ser insultado nas redes sociais, um miúdo que realizou 3 jogos na equipa B.
Rúben: 6
Seguro na defesa, parece ser dos poucos que dá sempre tudo pela camisola e que quer mesmo ser campeão.
Ferro: 6
Aponto as culpas do golo do Vitória aos dois centrais, estão os dois mal posicionados. Coincidentemente ou não, as "melhores" exibições de Grimaldo são as mesmas de Ferro. É porque é Ferro quem faz na realidade a posição de lateral-esquerdo. Quando a faz bem, Grimaldo tem maior protagonismo e consegue subir mais no terreno.
Grimaldo: 5
Ferro está directamente ligado à exibição de Grimaldo, como explicado anteriormente. Esteve bem na segunda parte a pressionar e recuperou um par de bolas, ganhando também o penalti. Quando teve de defender é que coiso...
Samaris: 5
Esteve algo apagado. Parece estar a recuperar aos poucos o ritmo de jogo.
Taarabt: 7
O único que leva o jogo para a frente. Frase utilizada nas últimas crónicas. Infelizmente, penso que assim continuará. Na segunda parte, subiu muito de rendimento.
Cervi: 3
O Sílvio é bom não é? Porque será?
Pizzi: 3
Onde se arranja o Redpass Pizzi? A comparar com o meu lugar na bancada, sempre se via melhor o jogo.
Chiquinho: 5
Esteve um pouco apagado, fez um remate bom e o seu trabalho nao é visto pelos adeptos. Não é por não tocar tanto na bola que Chiquinho não faz um bom jogo. Não acho que tenha feito um mau jogo, saiu aos 55' porque é "o mais fácil de tirar de campo"
Vinícius: 5
Não tem sido servido pela equipa e faz os possíveis para ter bola. Tem estado apagado porque o processo ofensivo da equipa tornou-se inexistente.
Rafa: 4
Acrescentou muito pouco ao jogo, continua a pecar muito na decisão e a não ter a capacidade necessária para executar o último passe.
Weigl: 6
Teve a função de ficar atrás no terreno, ajudando na construção e permitindo a Taarabt subir sem consequências. De certeza que o alemão terá tido culpas no empate porque "custou 20M" ou porque "só faz passes para o lado". A verdade é que tem lugar no onze. Não se aprendeu à primeira com o Raúl de Tomás.
Dyego Sousa: 6
Gostei da entrada dele. Entrou como extremo esquerdo e demonstrou vontade, não se escondendo do jogo. Pode ser importante no que resta do campeonato."

Obrigado aos intervenientes e visionários responsáveis por esta sequência de acontecimentos. Dez anos à frente, amigos

"Vlachodimos
Houve um momento ontem em que olhei para Vlachodimos e vi Michel Preud’homme. É sintomático que o titular que esteve mais próximo de ser dispensado seja hoje o jogador mais importante da equipa. Obrigado aos visionários responsáveis por esta sequência de acontecimentos. Dez anos à frente, amigos.

Tomás Tavares
Nunca tinha passado um aniversário em Setúbal e suspeito que não quererá repetir. Nem ele nem nós, que fomos convidados sem saber para uma festa num daqueles escape rooms em que somos aterrorizados pelo posicionamento, atitude e qualidade de 11 jogadores de futebol enquanto tentamos sair do estádio vivos. Morri por dentro após um cruzamento seu aos 94 minutos.

Rúben Dias
Eu não sou psicólogo desportivo e talvez esteja a subestimar as enormes complexidades da mente humana em contextos de alta competição, mas ****-se, é assim tão difícil ter mais dez gajos que joguem com a garra do Rúben? Será que é pedir assim tanto? A equipa do Benfica tem vários problemas e um dos principais nesta fase é a falta de atitude. Não há fome.

Ferro
Garantiu há poucos dias que “se há grupo de trabalho que dá a volta a momentos menos bons, é este”. Só passaram 4 dias, por isso vamos aguardar.

Grimaldo
Exibição discreta. Conquistou um penálti, o que nos dias que correm garante quase tanto como um cruzamento do Tomás Tavares. Por falar nisso, já ensinavas o miúdo.

Samaris
Falhado o propósito de assegurar a vantagem no marcador, Samaris decidiu fazer a única coisa que restava. Em vez de linhas de passe, procurou as canelas dos adversários e manifestou o seu descontentamento com o presente estado das coisas. Foi, apesar de tudo, uma das ideias de jogo mais discerníveis ao longo da tarde de ontem. No fundo, foi novamente uma extensão emocional dos adeptos, com uma diferença: os adeptos talvez tivessem acertado em alguns jogadores nossos. 

Taarabt
Apesar de ser o titular que até hoje deu mais prejuízo ao nosso clube, é também dos que teima em contribuir com mais futebol. Talvez uma fórmula bem conseguida no Microsoft Excel nos diga que foi um mau negócio, mas das spreadsheets não reza a história.

Pizzi
um desfibrilhador trazido do norte do país foi capaz de trazer Pizzi de volta ao reino dos vivos. Tem que nos dizer o que viu durante aquela hora e meia em que esteve do lado de lá. Talvez tenha visto um novo marcador de penalties para o Benfica. Não sei. As pessoas que passam por isto têm relatos muito díspares.

Cervi
Um dos responsáveis por uma das afirmações mais ouvidas ontem no Bonfim e em cafés deste país: “o Sílvio é que fazia cá falta, não?”

Chiquinho
Alguém sabe se o departamento de e-sports faz treinos de captação?

Vinicius
Duas ocasiões de golo em fora de jogo. És tu, Haris?

Rafa
Peço aos adeptos que cheguem mais cedo ao próximo jogo em casa. Vamos replicar a conhecida cena do filme Aeroplano em que os passageiros fazem fila para esbofetear uma passageira nervosa. Não faças a barba até lá, Rafa. Pode ser que doa menos.

Dyego Sousa
O próximo anúncio de emprego do Benfica devia ser para figurantes em jogos de futebol. Sai mais barato do que trazer este rapaz da China. Suspeito que nem ele sabe bem o que anda ali a fazer.

Weigl
Começa a parecer-se um pouco com aquela máquina de fazer pão pela qual pagaram demasiado, que não sabem exactamente como utilizar e que, portanto, mais valia não terem sequer tirado da caixa. Assim só serve para apanhar pó e desvalorizar. Qualquer dia nem no OLX lhe pegam."

Curtas – Benfica agrava o mau momento e a confiança como factor decisivo para a qualidade

"Primeira parte sofrível do Benfica. Demasiados jogadores a baixar em construção e pouca condução para agredir a linha média do Vitória (apenas passe, passe, passe). A par disso, procura incessante pela profundidade desde a construção (Ferro, Adel e Samaris abusaram desse tipo de bolas), mesmo tendo a linha defensiva adversária praticamente em cima da área.
Segunda parte em que o Benfica procurou mais vezes jogar curto e ligar fases, mas muitos erros técnicos por parte de quem passa e/ou de quem recebe levou a inúmeras perdas (mesmo jogadores muito fortes nesse capítulo como Ferro, Adel ou Rafa).
Vitória com extremos baixos a conseguir ter sempre igualdade ou superioridade no corredor lateral. Mesmo bolas que entravam nas suas costas, lateral ou extremo conseguiam chegar por estarem perto e por lentidão dos jogadores do Benfica quando criavam vantagem momentânea.
Benfica com as dificuldades já habituais em transição, com muitos jogadores frágeis no duelo individual defensivo a defender com muito espaço. Também no golo, apesar do ressalto ganho pelo Vitória no corredor lateral, alguns maus posicionamentos e comportamentos por parte de quem sobrou para defender o lance originou espaço entre Rúben e Tomás onde entrou um médio para finalizar.
Por fim, a confiança como factor estimulante para todas as outras componentes individuais. Há 6 meses uma equipa confiante, dinâmica e a conseguir criar e aproveitar espaços e situações de finalização como nenhuma outra em Portugal. Hoje em dia, a mesma equipa mas com demasiados erros técnicos, decisionais, com uma incapacidade gritante para criar consecutivamente e sem o atrevimento para acções decisivas (bolas em zonas de remate que nem sequer finalização dão porque tentam passar ao colega, por exemplo)."

Vitória FC 1-1 SL Benfica: Encarnados voltam a tropeçar

"A Crónica: Águias Sem Ponta de Inspiração Voltam a Tropeçar
Final de tarde bastante ameno no Bonfim. Tanto Julio Velázquez quanto Bruno Lage abordaram esta partida com um sentimento de risco zero. Foi uma primeira parte onde o Vitória FC se preocupou mais em preencher os espaços no seu meio campo, condicionando a posse de bola encarnada, e onde o SL Benfica procurou não arriscar defensivamente, actuando com Taarabt ao lado do Samaris; e, na incapacidade de colocar dinâmica no jogo interior, procurando atacar com um futebol de passes longos para as costas da defesa.
Os sadinos conseguiram a primeira grande oportunidade de golo do jogo ao minuto 27′, após uma boa combinação no meio-campo: Carlinhos, com bola, temporizou e abriu na esquerda para Mansila, que faz uma soberba recepção e cruza largo para o segundo poste, onde aparece Zequinha a finalizar de primeira e quase a inaugurar o marcador.
Já o SL Benfica só conseguiu levar perigo à baliza de Makaridze no fecho da primeira parte, num cabeceamento de Samaris após um canto de Pizzi ao primeiro poste.
Digamos que foi uma primeira parte setubalense de serviços mínimos e uma primeira parte benfiquista de grande desinspiração.
E se os golos são o principal afrodisíaco do futebol, a segunda parte animou logo com dois golos nos primeiros minutos. Aos 46 minutos, Sílvio, Nuno Valente e Zequinha trabalham a bola e o último acaba por assistir Carlinhos, que, no coração da área, finaliza sem contemplações.
Bola ao centro, passe em profundida e canto para o SL Benfica. Bola batida e, totalmente fora da jogada, Semedo comete uma falta tosca sobre Rúben Dias. Penalty para os encarnados: Pizzi bate e Pizza marca.
Um Vitória FC com os médios mais subidos na procura de oportunidades de atacar, um SL Benfica com mais espaço a conseguir construir melhor as jogadas e chegar mais vezes a zonas de perigo. O segundo tempo foi mais interessante que o primeiro, mas o empate manteve-se e Pizzi ainda falhou uma grande penalidade.
A equipa da casa fez um jogo de esforço, que lhe foi suficiente pois o adversário pouco puxou pela criatividade. O candidato ao título nunca mostrou qualidade colectiva nem inspiração individual para sair vitorioso do jogo.
Voltámos a assistir a um Benfica de futebol largo e pelo ar, com os centrais e os médios constantemente a bater bola para as costas da defesa. E assim, este outrora líder, vai facilitando a vida das defesas adversárias e desperdiçando o talento do seu plantel.

A Figura
Giorgi MakaridzeDepois da polémica da semana, esperava que o guardião sadino se apresentasse algo nervoso. Contud,o foi totalmente o oposto disso. O destaque a este guarda-redes não se prende por várias defesas de grande qualidade, mas sim pelo jogo completo em total serenidade. Abordou de forma calma todos os lances, dominou a sua área, saiu sempre bem da baliza e foi exímio com a bola nos pés, não tremendo e conseguindo sempre permitir que a equipa saísse a jogar com a bola controlada. Foi exibição de clube grande.

O Fora de Jogo
PizziA dúvida era entre Pizzi e Samaris, mas acabei por optar pelo 21 encarnado. O grego deu muito pouco à posse encarnada e acabou substituído por o treinador lhe reconhecer um total descontrolo emocional. Já Pizzi foi o capitão de toda uma equipa que passou 90 minutos a procurar más opções. Não foi pior que os seus colegas, mas foi o espelho destes. Falhou remates, falhou passes, falhou cruzamentos e ainda falhou um penalty. Como as principais estrelas, tinha de fazer a diferença e não fez. Como capitão, tinha obrigação de guiar o colectivo por caminhos mais competentes, mas também não o fez. Recebe esta distinção em nome do colectivo.

Análise Táctica - Vitória FC
Julio Velázquez lançou o seu 4-3-3 com o trinco a fazer de terceiro central no momento de posse. Optou por um jogo de risco zero, procurando principalmente condicionar a construção encarnada e preencher os espaços do seu meio campo.
A linha defensiva não jogou muito recuada ,mas toda a equipa jogou em bloco no seu meio campo. Esta proximidade de sectores obrigou o adversário a procurar constantemente as bolas em profundidade e a defesa sadina estava preparada para isso. De destacar o movimento dos laterais em constante alternância de posicionamento com os extremos.
Para a segunda parte optou por dar mais espaços ao jogo, avançando Carlinhos para as proximidades do ponta de lança. Com isso, conseguiu o primeiro golo do jogo e também deixar a imagem que em algum momento o Vitória FC poderia criar uma jogada de perigo.
Com as substituições, procurou somente refrescar os seus jogadores da frente – tanto para defenderem e atacarem com maior disponibilidade. De ressalvar que o Vitória caiu na tentação de procurar o jogo em profundidade e manteve-se fiel a um jogo de construção a partir da defesa com a procura de criar desequilíbrios com trocas de bola no centro do terreno.

11 Inicial e Pontuações
Makaridze (8)
Sílvio (6)
Jubal (6)
A. Jorge (6)
A. Sousa (5)
J. Semedo (5)
Carlinhos (6)
N. Valente (6)
Zequinha (6)
Mansilla (6)
Ghilas (4)
Subs Utilizados
Guedes (4)
Antonucci (-)
Leandrinho (-)

Análise Táctica - SL Benfica
Bruno Lage lançou o seu 4-2-3-1, desta vez deixando Weigl no banco e dando o meio campo a Samaris e Taarabt. Talvez por tanto reconhecer as fragilidades do processo defensivo da equipa, o treinador encarnado optou por um jogo de menor risco, deixando os dois médios lado a lado e muito próximos dos centrais.
E, na esquerda, voltou a actuar Cervi, na sua dinâmica de acompanhamento às subidas do lateral adversário. Desde cedo a equipa abdicou de construir jogo pelo centro do terreno e foi um SL Benfica em constante procura da profundidade e das costas dos centrais. Só alguns escassos momentos de rebeldia de Taarabt contrariaram esta tendência.
Logo no arranque da primeira part,e e ao perceber que o jogo estava com mais espaço, Bruno Lage lançou Rafa a jogo. Sim, Rafa tinha espaço para progredir. Não, o futebol encarnado não permitiu esses movimentos a Rafa. Foi lançado também Dyego Sousa para os cruzamentos e voltámos a assistir ao jogo que tanto tem sido criticado nas últimas jornadas. Futebol de muito pouca imaginação.

11 Inicial e Pontuações
Vlachodimos (5)
Tomás Tavares (5)
Rúben Dias (5)
Ferro (5)
Grimaldo (6)
Samaris (4)
Taarabt (6)
Pizzi (4)
Cervi (4)
Chiquinho (4)
Vinicius (4)
Subs Utilizados
Rafa (4)
Dyego Sousa (4)
Weigl (4)"

[FR] Désastre à Setúbal, la réflexion - Journée 24

[DE] Vitória Setúbal - SL Benfica 1:1

"Eigentlich gibt es nicht wirklich viel über den Auftritt von Benfica im nur 55 Kilometer südlich von Lissabon gelegenen Setúbal zu berichten. Unter der Woche hatte Vitórias Torhüter Makaridze mit der erstaunlichen Erklärung für Aufsehen gesorgt, es würde ihn nicht stören, alle nachfolgenden Spiele zu verlieren, wenn seine Mannschaft nur gegen Benfica nicht unterliegen würde. In Setúbal selbst störte sich niemand weiter daran, dass diese Einstellung des eigenen Torhüters ein wenig unsportlich ist und obendrein den Abstieg von Vitória zur Folge hätte. Ein weiteres Kapitel der an Folklore so reichen Liga NOS.
Diejenigen unter euch, die sich hier über das Spielgeschehen am gestrigen Abend informieren möchten, könnte ich getrost auf meine Chronik zur Partie gegen Moreirense am vergangenen Montagabend verweisen. Wieder hatte Benfica im ersten Durchgang enorm viel Ballbesitz, wusste aber mit dem Spielgerät spätestens in der gegnerischen Hälfte nur wenig anzufangen. Nach ereignisarmen 45 Minuten war der Pausenpfiff fast schon eine Erlösung.
Gleich nach Wiederbeginn kassierte der Rekordmeister den inzwischen obligatorischen Gegentreffer und agierte fortan im Panikmodus. Durch einen verwandelten Foulelfmeter gelang Pizzi nur fünf Minuten später dennoch der Ausgleich. In der 76. Minute legte sich Pizzi nach einem vorangegangenen Handspiel den Ball erneut auf den Punkt, schoss diesmal aber beherzt am Tor vorbei. Damit hat Pizzi in den letzten zwei Spielen gleich drei Strafstöße vergeben, die seiner Mannschaft streng genommen vier Punkte und damit die Tabellenführung gekostet haben.
Darüber, ob diese Tabellenführung verdient wäre, lässt sich trefflich philosophieren. Die Mannschaft ist in einer katastrophalen Verfassung, hat aber unverändert nur einen Zähler Rückstand auf den FC Porto, der im Anschluß an die Partie in Setúbal vor heimischem Publikum nicht über ein 1:1 gegen Rio Ave hinaus kam.
Zweifelsfrei erleben wir die schwächste Meisterschaft des letzten Jahrzehnts. Es ist kein Zufall, dass bereits im Februar alle portugiesischen Teilnehmer aus den europäischen Wettbewerben ausgeschieden sind. Fast erweckt es derzeit den Anschein, die beiden Titelanwärter würden sich ein wenig schämen, an der Tabellenspitze der Liga NOS zu stehen.
Da ist es nur ein schwacher Trost, dass Benfica in der vergangenen Woche einen Rekordgewinn von 104 Millionen Euro verkündete. So lobenswert und wichtig es ist, dass die Adler im Gegensatz zu ihren Konkurrenten mittlerweile finanziell wieder richtig solide aufgestellt sind, so gefährlich kann die fast schon manische Fixierung auf Gewinne mittelfristig werden. Es ist wahrlich keine bahnbrechende Erkenntnis, dass Fußballvereine vom sportlichen Erfolg abhängig sind. Künftige Ticket- und Trikotverkäufe, Sponsoren und auch Spielerverpflichtungen, alles ist mit Siegen auf dem Rasen im hier und jetzt verbunden.
In einer Zeit, in der der FC Porto unter Aufsicht der UEFA steht, verspielt Benfica wahrscheinlich gerade die historische Gelegenheit, den Erzrivalen durch eine etwas mutigere Investitionspolitik auf lange Jahre zu distanzieren.
Weiter geht es am kommenden Samstag mit dem Heimspiel gegen CD Tondela. Die Partie wird um 19 Uhr deutscher Zeit angepfiffen und von sportdigital live übertragen.
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Vitória Setúbal - SL Benfica 1:1
Liga NOS, 24. Spieltag
Samstag, 7. März 2020, 18 Uhr
Estádio do Bonfim, 9.152 Zuschauer
Mannschaftsaufstellung: Odysseas, Tomás Tavares, Rúben Dias, Ferro, Grimaldo, Pizzi, Taarabt, Samaris (72. Dyego Sousa), Cervi (72. Weigl), Chiquinho (56. Rafa), Vinícius
Torschützen: 1:0 Carlinhos (46.), 1:1 Pizzi (51. FE)"

Benfica After 90 - Setúbal...

Motricidade Humana aplicada ao Futebol

"Por mais que se ande, por mais que se peregrine, como dizia o velho De Maistre: “ninguém caminha senão à roda do seu quarto”. Não se estranhe, por isso, o meu conforto inalterável, quando me refiro à minha teorização da “motricidade humana”, ou quando algum Amigo a ela criticamente, ou até bondosamente, se refere. Os meus olhos dilatam, engrandecem as pessoas e os factos, quando relembro aquele almoço em que os Doutores José Tolentino Mendonça (hoje Cardeal da Igreja Católica e a trabalhar em Roma, junto do Papa) e Alfredo Teixeira me anunciaram a criação da “Cátedra Manuel Sérgio”, na Universidade Católica Portuguesa. Ou quando o jovem treinador de futebol, Bruno Dias (hoje, com 32 anos de idade) me procurou, há um ano tão-só, para dizer-me: “Já li três livros da sua autoria e fiquei tão convencido que pretendo escrever um livro sobre a motricidade humana, aplicada ao futebol”. E continuou, numa franqueza aberta e forte: “Ao aconselhar a prática do futebol, à luz da metodologia típica das ciências humanas; ao fazer portanto do desporto uma das valências de uma nova ciência humana; ao afirmar, com frequência, que o desporto é o fenómeno cultural de maior magia no mundo contemporâneo – para quem, como eu, conhece a prática do futebol, estas suas três afirmações resumem a teoria e a prática desportivas”. Jorge Valdano, um desportista que faz poesia, quando se ocupa do futebol, escreveu, há pouco, no jornal A Bola (2020/2/29): “A nossa missão é encontrar a chave do jogo, falar da gama de talentos que o decidem muito mais do que de dispositivos tácticos, ou reparar nos movimentos telúricos, que precedem os estados de alma. Buscar a epicidade que atrai a emoção. Humanizar o futebol e, em resumo, aceitar as suas contradições”. Num relâmpago de luminosidade, Jorge Valdano escreveu que é preciso humanizar o futebol. E, no meu modesto entender, disse bem. É, na tentativa de humanizar o futebol, que pode compreender-se o que de mais verdadeiro o futebol tem, o que de mais autêntico o futebol é…
Acaba de chegar às livrarias o livro de Bruno Dias, Motricidade Humana Aplicada ao Futebol, editado pela Prime Books. Um livro, editado pela Prime Books, chega às nossas mãos com uma certeza: é visto e revisto por um editor de larga erudição e de incontestável inteireza moral, o Dr. Jaime Cancela de Abreu. Depois, o Bruno Dias, além de treinador de futebol e de comentador da Sport TV, é um insaciável estudioso do “fenómeno desportivo” e que sabe o que deve estudar (no futebol, em grande parte dos casos, nem se estuda nem, o que é pior, se sabe o que se deve estudar). Vaticino-lhe, se enveredar pela profissão de treinador de futebol, um futuro de mérito relevante. Porque o Bruno faz o favor de ser um leitor rigoroso e assíduo das minhas obras, principia o livro, invocando o meu nome: “Para o professor Manuel Sérgio, não existem remates, existem homens que rematam. Por isso afirmo que, quando falamos de futebol, falamos essencialmente de pessoas. Na actualidade, o futebol reproduz e espelha as tendências da sociedade altamente competitiva em que vivemos (…). Existe uma pressão enorme para ganhar e as equipas técnicas, que procuram desenvolver projectos inovadores e a longo prazo, sentem-se fortemente condicionadas (…). É minha convicção que no futebol o Homem/Atleta deve ser o ponto de partida e o ponto de chegada” (p. 25). Mas, estudar o homem-jogador-de-futebol, ou seja, quando se estuda o futebol num ambiente propiciador de meditação e de reflexão, longe portanto da “cultura zapping” em que vivemos imersos, logo nos cerca uma desconfiança de muitos (e são a maioria) dos que, no praticante do futebol, não descortinam o homo ludens, o homo festivus – mas o homo economicus, um homem que se define, sobre o mais, pelo mecanicismo dos gestos, pela espetacularidade das suas qualidades atléticas e que se admira (também)pelos rendimentos, pelo salário que aufere, pelas mulheres que o acompanham, pela vida faustosa que exibe. Enfim, pelo ter e não pelo ser.
Há um excelente texto de Roland Barthes, incluído no seu livro Mitologias, assinalando o seguinte: “A revista Elle oferece-nos, quase todas as semanas, uma bela fotografia a cores de um prato preparado: perdizes douradas, incrustadas de cerejas, frangos com geleia rosada, travessas de caranguejos rodeados de conchas vermelhas, tostas ornadas de desenhos de frutos cristalizados, bolos de nata multicolores, etc. (…). A ornamentação procede por duas vias contraditórias: por um lado, afasta-se da natureza, graças a um barroquismo delirante (espetar cerejas num limão, aloirar um frango, servir pamplumossas quentes; e, por outro, tenta reconstruí-la, através de um artifício extravagante (dispor cogumelos merengues e folhas de azevinho sobre um cepo de Natal, colocar cabeças de caranguejos à volta do bachamel sofisticado que lhes tapa o corpo). A cozinha da Elle é uma cozinha de ideias. A sua invenção, confinada a uma realidade feérica, deve incidir de forma exclusiva sobre os confeites, porque a vocação da revista proíbe-a de abordar os problemas reais da alimentação”. Também as mulheres, os carros, os aviões, as piscinas, as vivendas de nova e resplandecente arquitectura, na abundante riqueza das suas cores dão a sensação aos “torcedores” (perdoem-me o brasileirismo) que o essencial no futebol é o luxo, o ornamento, o epidérmico. Bruno Dias, ao invés (e muito bem) diz-nos que o essencial, no futebol altamente competitivo, é a transcendência: “Considero a transcendência (ou superação) o fundamento que melhor define o rendimento e a competição. Quero ser melhor todos os dias, porque todos dias nós somos uma tarefa por realizar. Todos os dias queremos alcançar novos limites porque, pela transcendência, revelamos que não somos só reflexo do que nos ensinaram, mas projecto de um mundo possível”. Poder fruir de um exagerado sucesso material, enquanto há tanta fome e miséria por esse mundo além, empurra-nos a uma visão defeituosa da sociedade. Assim como a submissão a uma cultura mediática gera, em cada um de nós, o hábito de não pensar criticamente, A transcendência é também um problema ético ou, se assim quiserem, ético-político.
Fez o prefácio deste primeiro livro do Bruno Dias, o treinador de futebol, José Peyroteo Couceiro. É, de facto, um conceituado e respeitado treinador de futebol e com lugar relevante na estrutura directiva da Federação Portuguesa de Futebol. No prefácio, José Peyroteo Couceiro esclarece: “Nas conversas que fomos mantendo, percebi que a importância que o Bruno Dias dava ao processo de treino era idêntica à atenção que dedicava aos relacionamentos entre todos os elementos da equipa. Na verdade, nós lidamos com pessoas, diferentes, mais ou menos sensíveis, provenientes de diferentes áreas e níveis sociais, que fazem no seu conjunto uma equipa. Esta é muito mais que a soma das partes e essa é a mais importante. Gerir, com respeito por todos, as áreas e elementos do grupo, as suas divergências e exigências. Uma tarefa que requer capacidade e conhecimento”. Quando assinala o papel da liderança, no processo de transformação da equipa; quando afirma que “a boa comunicação promove uma liderança mais eficaz”; quando escreve que “mobilizar e descobrir a alma do clube é uma das principais funções do treinador”; quando sublinha que “é fundamental que tenha uma enorme capacidade de se relacionar com todos e com cada um”; Quando nos diz o que é um modelo de jogo e como construí-lo; quando não esquece os valores de uma equipa e que “um treinador deve ter sempre presente que o clube é feito por pessoas e para as pessoas e que estas têm uma cultura e um contexto que devem ser respeitados” – o Bruno Dias faz ciência e ciência hermenêutico-humana, ou seja, ele sabe onde está, quando estuda e pratica o futebol, o que nem sempre sucede com alguns “especialistas do futebol”.
Quero salientar ainda que o Bruno Dias, licenciado e mestre pela Faculdade de Motricidade Humana, numa das nossas habituais conversas, me questionou: “Professor, eu gostava de saber o que é, para si, a motricidade humana. Podemos dialogar um pouco, a este respeito?”. Há momentos, na vida, que passam por nós, como os relâmpagos, numa correria tão luminosa quanto vertiginosa e que, só mais tarde, merecem uma leitura demorada, miúda, com algum rigor. Com o Bruno Dias, ao invés, esta sua pergunta levou-me a uma resposta pronta: “A motricidade humana, para mim, é o movimento intencional e solidário da transcendência (ou superação). Significa, antes do mais, que o Desporto, o Jogo Desportivo, a Dança, a Ergonomia, a Reabilitação não são tão-só Actividades Físicas mas, de facto, Actividades Humanas. A expressão Actividade Física é uma tradição, nada tem de linguagem científica, pois que, em qualquer destas actividades, é a complexidade humana que encontramos e não, unicamente, a dimensão física. E, porque “é a complexidade humana”, a motricidade humana tem as condições necessárias e suficientes para transformar-se numa nova ciência hermenêutico-humana”. Aqui, lembro-me bem, o Bruno Dias atalhou, para acrescentar: “Também, para mim, é evidente que, quando exerço a profissão de treinador de futebol, estou a trabalhar no âmbito das ciências humanas. Não esqueço a frase que o meu Amigo repete, inúmeras vezes: Não há jogos, há pessoas que jogam, se eu não compreender as pessoas jamais entenderei o jogo que as pessoas jogam”. Bruno Dias, o autor do livro Motricidade Humana Aplicada ao Futebol, editado pela prestigiosa Prime Books. Bruno Dias, um autor a reler, um treinador de futebol que sabe que, pela transcendência, o ser humano toma consciência que não é objecto da história, mas sujeito construtor da sua própria história!"

Benfiquismo (MCDLXV)

Não está fácil...

Vermelhão: Empatas...!!!

Setúbal 1 - 1 Benfica


Depois de tantos jogos, sempre a ganhar, parece que ficámos 'presos' às não vitórias depois do primeiro desaire; agora, depois de tantos jogos sem saber o que era um empate, parece que ficámos 'agarrados' aos empates!!!

Basicamente, independentemente de tudo o resto, em duas jornadas, perdemos 4 pontos, depois de desperdiçar dois penalty's!!! Em Novembro/Dezembro, quando andávamos a ganhar, mesmo sem grandes exibições, tudo parecia ter um final feliz, hoje, com as coisas a saírem mal, tudo parece que acaba mal!!! É preciso sair deste ciclo negativo rapidamente... O empate dos Corruptos com o Rio Ave esta noite, acabou por 'diminuir' a dor deste empate, mas se tivéssemos ganho, neste momento estaríamos novamente na liderança da Liga!!!
O onze, foi um regresso ao passado! Recuperámos o tal onze de quando as coisas até 'corriam' bem, com a cara 'nova' do Samaris!!! E mais uma vez, fazendo uma análise pragmática, defensivamente até 'melhorámos' o Setúbal fez duas jogadas 'perigosas' nos 90 minutos (e marcou numa delas)... Ofensivamente, na 1.ª parte o jogo foi jogado longe das balizas, mas o domínio era nosso... Na 2.ª parte, o domínio acentuou-se, mas voltámos a decidir mal, demasiadas vezes! A ida para o banco do Rafa e do Weigl, acabou por normal tendo em conta as exibições negativas do extremo após o regresso da lesão, e das exibições discretas da contratação alemã...

Sendo que em Setúbal existem sempre algumas variáveis 'diferentes': com o relvado em mau estado, não é fácil jogar a bola na relva; com a agressividade muito acima do normal do adversário, é quase impossível fazer 3 ou 4 passes nos 'últimos' 40 metros, sem o jogo parar... existem momentos do jogo, onde parece que estamos jogar 'rugby' tal é a vontade do adversário em 'atropelar' os nossos jogadores, que muitas vezes parece que querem 'ver-se' livre da bola, antes que chegue a 'placagem' - isto até acontece nos jogos particulares que fazemos em Setúbal!!! Esta 'atitude' até poderia ser elogiada dentro de certo critério, mas o problema é que por exemplo no jogo com os Corruptos, neste mesmo relvado, os jogadores do Setúbal, demonstraram menos energia do que o 'famoso' animal conhecido como Preguiça!!!
Haverá seguramente outros jogadores no plantel que sabem marcar penalty's! Neste momento, até para 'protecção' do Pizzi, é tempo de outro assumir as responsabilidades!

Tivemos dois penalty's assinalados a nosso favor, um pelo VAR e outro pelo árbitro de campo, ambos confirmados pelas imagens, mas mais uma vez, fomos prejudicados: além de um outro penalty, no lance onde anularam o golo ao Vinícius por fora-de-jogo, mas esqueceram-se de verificar se tinha havido um corte com o braço; o jogo acabou por ficar marcado pelo critério disciplinar: a entrada sobre o Chiquinho logo nos minutos iniciais é para Vermelho directo, e depois foi um festival de entradas a 'matar' com Amarelos atrás de Amarelos que foram ficando no bolso... Sendo que no penalty sobre o Rúben, numa jogada onde o defesa não tenta jogar a bola, devia ter visto o Vermelho, pois aquilo foi uma agressão... não foi uma acção negligente, como os expert's vão defender!!!
Como tem sido defendido por muitos, após a confirmação das excelentes Contas apresentadas ontem, não faz sentido existir tantas debilidades no plantel! A aposta no Seixal não pode ser fundamentalista, momentos como aquele que estamos a viver actualmente provam a necessidade de existirem jogadores experientes, com 'calo', em todos os sectores... E pessoalmente, nem acho que as vendas 'prematuras' sejam o factor mais negativo (também o são...), o problema tem sido as 'não contratações' de jogadores como o Aimar ou o Saviola, ou o Ramires...!!!
O Lage como alvo fácil e o Presidente a pensar nas próximas eleições são os álibis das frustrações, mas até ao final da época, nada vai mudar nesses 'campos', e ainda temos objectivos para cumprir... Ainda esta semana, um conhecido Lagarto andou na Net, anonimamente, a tentar 'criar' uma manifestação à porta do Campo Pequeno, antes da Gala Cosme Damião, portanto é preciso ter cabeça fria e não ir em ondas...!!!
Se nós estamos a jogar mal e em clara maré negativa, os Corruptos, com todos os empurrões do mundo, continuam na minha opinião a jogar ainda pior do que nós, e não fossem as ajudas arbitrais e os fretes de alguns adversários, nem sequer dariam luta... Mas para não existir um Campeão que praticamente só marca golos de bola parada - além de todas as outras 'raridades' - temos que ganhar as 10 Finais que faltam, pois tenho a certeza que eles não vão ganhar os jogos todos... nem com todos os 'empurrões' que vão ter!!!