"Primeira parte sofrível do Benfica. Demasiados jogadores a baixar em construção e pouca condução para agredir a linha média do Vitória (apenas passe, passe, passe). A par disso, procura incessante pela profundidade desde a construção (Ferro, Adel e Samaris abusaram desse tipo de bolas), mesmo tendo a linha defensiva adversária praticamente em cima da área.
Segunda parte em que o Benfica procurou mais vezes jogar curto e ligar fases, mas muitos erros técnicos por parte de quem passa e/ou de quem recebe levou a inúmeras perdas (mesmo jogadores muito fortes nesse capítulo como Ferro, Adel ou Rafa).
Vitória com extremos baixos a conseguir ter sempre igualdade ou superioridade no corredor lateral. Mesmo bolas que entravam nas suas costas, lateral ou extremo conseguiam chegar por estarem perto e por lentidão dos jogadores do Benfica quando criavam vantagem momentânea.
Benfica com as dificuldades já habituais em transição, com muitos jogadores frágeis no duelo individual defensivo a defender com muito espaço. Também no golo, apesar do ressalto ganho pelo Vitória no corredor lateral, alguns maus posicionamentos e comportamentos por parte de quem sobrou para defender o lance originou espaço entre Rúben e Tomás onde entrou um médio para finalizar.
Por fim, a confiança como factor estimulante para todas as outras componentes individuais. Há 6 meses uma equipa confiante, dinâmica e a conseguir criar e aproveitar espaços e situações de finalização como nenhuma outra em Portugal. Hoje em dia, a mesma equipa mas com demasiados erros técnicos, decisionais, com uma incapacidade gritante para criar consecutivamente e sem o atrevimento para acções decisivas (bolas em zonas de remate que nem sequer finalização dão porque tentam passar ao colega, por exemplo)."
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