Últimas indefectivações

sábado, 10 de março de 2018

Juniores - 4.ª jornada - Fase Final

Sporting 1 - 1 Benfica
Santos


Acho que perdemos dois, mas pronto...

Estamos com 3 pontos de vantagem, após duas das deslocações teoricamente mais complicadas, não está mau...!

Lamento, mas eu gosto é de desporto

"Amanhã vou à Luz ver essa coisa que parece de menor interesse mediático que é um jogo de futebol.

uma tarefa importante no actual Benfica: blindar a equipa de futebol, toda a parte desportiva deste ruído mediático. Julgo ter sido Vasco Pulido Valente que escrevia, há vários anos, que um país que tem ou inventa um escândalo por dia, faz com que já nenhum escândalo escandalize. Devemos estar assim agora. Ninguém quer apurar nada, todos querem conspurcar tudo e todos. Vai chegar, em breve, o tempo de pagar a factura. O presidente da FPF, justiça lhe seja feita, já avisou várias vezes.
Esta semana, por exemplo, só não houve espaço noticioso para o sublime golo de Jonas e para a obra de arte de Zivkovic. Sim, ganhamos 5-0 ao Marítimo porque fomos muito competentes e jogamos bem. Depois de 15 bons minutos de um Marítimo atrevido, que podia ter mudado a sorte do jogo, vimos um vendaval de Benfica.
Mas faz sentido não valorizar este aspecto, porque ampliar muito este facto fazia notar que o Benfica é de longe a equipa que melhor joga futebol em Portugal. O que vende é a lama, o escremento é que interessa, por isso, é muito difícil não andar sujo com tantas ventoinhas em funcionamento.
Ainda assim, amanhã vou à Luz ver essa coisa que parece de menor interesse mediático que é um jogo de futebol contra o renascido Desportivo da Aves. Mais uma etapa da nossa corrida para tentar ser vencida. Nós, os benfiquistas que gostam de futebol, precisamos de uma boa exibição e uma vitória; precisamos de Jonas e companhia dentro do relvado.
 Amanhã todos na Luz, numa casa repleta de apoio, numa inequívoca prova de respeito pelos que envergando o manto sagrado, vão continuar na luta pelos nossos valores e objectivos, rumo ao objectivo de vencer o título de campeões nacionais pela 37.ª vez.
Lamento, mas é de desporto que eu gosto. Gosto de ver Roger Federer chegar a n.º1, a fazer maravilhas com a raquete dos quase 37 anos, de assistir a Phill Mikelson tornar-se o mais velho vencedor de um torneio do WGC, gosto ver o golo do Ronaldo, a finta do Messi e a defesa do Ederson. Gosto de ganhar com honra e perder com dignidade. Gosto muito de desporto, mas detesto esta lavandaria ambulante de traficantes de tudo, mas sobretudo da essência e da verdade dos jogos.
«Eu posso não ser um luxo, mas eu sou um lixo. quero ir noutro contentor»."

Sílvio Cervan, in A Bola

Sobre a caça à toupeira e ao Zivkovic

"Não tenho nada contra a caça às toupeiras empreendida pelo Ministério Público. Tenho, aliás, tudo a favor. A violação do segredo de justiça em Portugal é uma mancha na nossa democracia. Estas fugas de informação são sempre recebidas pela opinião pública de duas maneiras e ambas doentias: trata-se de uma afronta intolerável ao regime quando o segredo sonegado desfavorece o nosso clube ou o nosso partido ou os nossos amigos e é uma festa quando acontece precisamente o contrário. Ou não é assim? Portanto, quanto à caça às toupeiras julgo tê-los esclarecido. Sou a favor. Já quanto à caça ao Zivkovic, sou absolutamente contra. Nos últimos jogos do Benfica tem sido um ver se te avias desta nova modalidade da caça ao sérvio. Tem sido um valente, o Zivkovic. E hoje há mais, vão ver. 
Ter-se-á volvido o futebol uma questão de regime? Não me refiro ao jogo maravilhoso que dura 90 minutos e obedece a dúzia e meia de Leis claríssimas mas ao ‘outro’ futebol, aquele que, de um século para o outro, se viu transformado numa indústria global, numa máquina poderosa que não só gere milhões como também parece gerir ou ser gerida, depende sempre do ponto de vista, por banqueiros, políticos, magistrados, jornalistas e sabe-se lá por mais quem. E gere, não menos inocentemente, as chamadas redes sociais, o novo flagelo público de qual convém fugir a sete pés.
A meio do seu reino de campeão da Europa, o futebol nacional deveria deleitar-se numa clarividência e paz de espírito decorrentes do seu sucesso continental dentro das 4 linhas. Mas não é de todo isso o que se passa fora das 4 linhas. Subsiste actualmente o futebol português na sua mais grave crise institucional de sempre se considerarmos, como é justo fazê-lo, que são os clubes as verdadeiras instituições que promovem o jogo – a essência de tudo – e que, no caso dos ‘três grandes’, são esses os clubes que pomposamente visitam uma vez por ano a Assembleia da República onde se apresentam na cara dos deputados com um extenso rol de lamúrias quando estão em maré de derrotas ou com um certificado de epifanias quando, pelo contrário, estão em maré de vitórias.
Acontece que não podem estar todos os três em maré de vitórias. Que fazer? Com o auxílio das novas tecnologias de comunicação, com a memória fresca de como o processo do Apito Dourado liquidou socialmente o império de Pinto da Costa e com o Ministério Público obrigado a abrir investigações a cada dúzia de denúncias anónimas – será mesmo assim? – somaram-se os ingredientes fatais. Um indício certeiro da decadência moral é a banalização dos anúncios de abertura de processos. Os ‘escândalos’, na realidade, duram meia hora. O anedotário que se lhes segue dura mais porque dura até ao próximo escândalo e até à próxima vaga de graças. A banalização é tramada. É este o regime."

Defender o monopólio de violação do segredo de justiça

"Tenho acompanhado, com algum distanciamento, a investigação do e-toupeira. Ao que parece, um técnico informático do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGFEJ) tinha acesso a qualquer processo em qualquer tribunal do país. A coisa mais relevante que ficámos a saber é o grau de atraso do sistema judicial quanto à sua segurança informática. Como em muitas outras coisas, o século XXI ainda não chegou à justiça. Há outros dois funcionários judiciários que terão sido corrompidos com camisolas e bilhetes e que se juntam, com o técnico informático, o assessor jurídico do Benfica e um agente desportivo à lista de arguidos. A ser verdade o que se escreve, o negócio saía barato ao Benfica.
Como sabemos, a violação do segredo de justiça é uma constante que parece não ter solução à vista. Até hoje, acreditei que a incapacidade de combater esta realidade, que transforma a investigação num julgamento mediático e impede o arguido de se defender condenação pública organizada por quem apenas devia preparar a acusação ou o arquivamento, resultasse de uma verdadeira dificuldade em encontrar os responsáveis. Como se vê, o acesso aos processos não é assim tão pouco limitado. A violação do segredo de justiça é de tal forma generalizada, que o “Correio da Manhã” publica diariamente informações sujeita ao segredo de justiça. E toda a gente sabe, até pela selecção que é feita dessa informação, que a origem é quase sempre a mesma.
A diferença do caso e-toupeira com outros é que, desta vez, o acesso ilegal a processos em segredo de justiça não contou com a cumplicidade do Ministério Público. Esta investigação só pretende proteger o seu monopólio da violação do segredo de justiça. Violação que, nesta mesma investigação, se continua a exibir de forma totalmente despudorada,
O olhar optimista sobre este processo é o que nos permite dizer que isto pode estar a começar a mudar. Que há, por parte dos poderes judiciais, uma vontade de pôr fim à balda instalada. Que finalmente vamos assistir a uma punição exemplar de quem, no sistema judicial e fora dele, acede a informação que não tem de estar disponível. Acreditar nisto não é optimismo, é ingenuidade.
A diferença deste caso com outros é que, desta vez, o acesso a processos em segredo de justiça não contou com a cumplicidade do Ministério Público. É que o destinatário da informação não era o “Correio da Manhã”, o seu órgão oficioso. O cúmulo das ironias é, aliás, vermos descritas na imprensa as investigações de um processo por violação de segredo de justiça que está, ele próprio, em segredo de justiça. Os mesmos que investigam este caso violam o princípio que supostamente estão a defende.
Não me verão defender Luís Filipe Vieira e o Benfica, muito menos os supostos subornos para ter acesso a processos que não são públicos. Mas esta investigação parece ter, perante o total desprezo que o Ministério Público sempre exibiu e continua a exibir para com o segredo de justiça, um propósito: defender o seu monopólio dessa violação. Violação que, nesta mesma investigação, se continua a exibir de forma totalmente despudorada. E ironia das ironias é ver o Benfica a queixar-se da violação do segredo de justiça num caso em que ele violou o segredo de justiça. É uma autêntica matrioska de violações sucessivas. Um “ganbang” do segredo de justiça."

Falsa notícia do Expresso

"A Sport Lisboa e Benfica SAD esclarece que é falsa a informação veiculada pela notícia hoje publicada pelo jornal “Expresso”, sob o título com destaque de chamada de capa “Benfica foi avisado de todas as buscas”.
A Sport Lisboa e Benfica SAD reafirma que nunca recebeu essa ou outras informações sobre qualquer um dos processos que estejam em curso na Justiça e que envolvam a sua instituição ou qualquer outra.
A Sport Lisboa e Benfica SAD não pode também deixar de manifestar a sua estranheza e repúdio por nessa como noutras notícias, saídas nas últimas semanas em diversos órgãos de comunicação social, serem citadas de forma sistemática pretensas fontes judiciais ou fontes da Polícia Judiciária ligadas ao processo, numa assunção clara de violação do segredo de justiça, perante a total ausência de qualquer posição por parte dos responsáveis da investigação criminal e justiça sobre estes eventuais crimes cometidos por quem, em todos os momentos e circunstâncias, deve ser o primeiro e maior garante do escrupuloso cumprimento da lei e da legalidade num Estado de Direito.
Finalmente, a Sport Lisboa e Benfica SAD expressa a sua profunda indignação pela forma leviana e soez como o jornal “Expresso” ofende o seu bom-nome e reputação com permanentes insinuações gratuitas e difamatórias, e, em conformidade, reagirá de imediato e pelos meios próprios contra os seus autores e cúmplices e exigirá que a gravidade destas condutas mereça a devida punição."

Declarações injuriosas e difamatórias

"A Sport Lisboa e Benfica SAD determinou a instauração imediata dos competentes processos cíveis e criminais, no âmbito da justiça desportiva e civil, ao director de comunicação do Sporting Clube de Portugal, pela gravidade das suas afirmações em relação ao jogo realizado ontem, para o Campeonato da Segunda Liga, entre o Sport Lisboa e Benfica e a Associação Académica de Coimbra.
Declarações totalmente absurdas, injuriosas e difamatórias que ofendem a reputação das instituições em causa e de todos os profissionais dos dois clubes, e que devem merecer a máxima atenção por parte dos responsáveis das competições desportivas."

Benfiquismo (DCCLXXII)

Benfica...

Uma Semana do Melhor... com a Joana

Inconsistência...

Benfica B 0 - 4 Académica


Depois da vitória na Covilhã, esperava-se mais, mesmo com o Kalaica a defesa direito (não percebi!!!), e sem o Florentino e o Parks...

O Benfica aparentemente quer continuar a competir com a equipa B na II Liga, e não está disposto a participar num suposto campeonato sub-23! A opção parece-me correcta... agora é preciso ter cuidado, porque ainda corremos o risco de ir jogar para o CNS!!!

A falência de um posicionamento

"O Sporting tem sido useiro e vezeiro nas críticas à arbitragem, não obstante as inúmeras decisões que o têm beneficiado. Acresce que encontra sempre no Benfica a razão de todos os males, os seus e os do sector da arbitragem. Não sei se será feitio ou estratégia, mas parece-me que tem resultado, pois a ilusão do término de mais um longo período de seca do título máximo do futebol português durou mais que o expectável e foi alimentada, em parte, por arbitragens favoráveis, e não pela qualidade de jogo patenteada pela sua equipa. Esta, reconheça-se, tem estado longe da exigível a um candidato ao título e enormemente distanciada da apregoada. Nesta temporada houve, no entanto, uma nuance que não é despicienda. A liderança da cruzada anti-Benfica situa-se a norte, e o Sporting, apesar do discurso costumeiro e bafiento dos seus protagonistas, deixou-se secundarizar na esperança, crio, que colheria os benefícios de uma estratégia comunicacional implacável e sórdida, porém sem se desgastar nessa demanda. Mas não perceberam o óbvio: Quando se juntam mal-intencionados com voluntaristas, os eventuais frutos da parceria cabem sempre aos primeiros, gozando ainda estes da conivência e solidariedade dos segundos. Só assim se entende que o caso do Estoril - Porto não tenha merecido a atenção leonina que seria considerada normal. E depois no momento certo, Artur Soares Dias, que nem com recurso a imagens televisivas conseguiu descortinar aquela grande penalidade monumental sobre Doumbia, mostrou aos voluntaristas, porventura inconscientemente, que quem não treina em paz no Centro de Alto Rendimento da Maia não pode, nem deve, incomodar os mal-intencionados."

João Tomaz, in O Benfica