Últimas indefectivações

terça-feira, 3 de dezembro de 2024

Partidazo: “Barcelona a ver o Real pelo retrovisor”

Futebol e Intestino: a importância do conforto gastrointestinal na alta competição


"No desporto de elite, todos os detalhes contam. O conforto gastrointestinal é fundamental para garantir um bom desempenho do/a atleta, pois, qualquer desconforto nesta área pode prejudicar a performance durante uma competição.
Sintomas gastrointestinais, como diarreia, náuseas, obstipação ou inchaço podem surgir durante a prática desportiva e afetar negativamente o rendimento do/a atleta. Felizmente, existem medidas preventivas que podem ser adotadas para evitar tais problemas.
Uma recomendação importante é não experimentar alimentos ou suplementos em dia de competição. Os/as atletas investem dias, semanas, meses e até anos de treino para se prepararem para os momentos de decisão. É impensável que todo esse esforço seja comprometido por uma escolha arriscada no que diz respeito à alimentação ou suplementação.
Preferir alimentos com uma digestão mais facilitada e que façam o/a atleta sentir-se bem em dia de competição é uma diretriz a seguir. Imagine-se o que seria comer uma francesinha ou um bom prato de tripas antes de uma prova. A escolha do que se ingere é fundamental para o sucesso.
Outra medida a adotar é o chamado trainnig the gut (treinar o intestino), ou seja, os/as atletas devem treinar o intestino durante as fases não competitivas, com as quantidades de hidratos de carbono que devem ingerir em competição, para que este esteja devidamente adaptado. Com isto, não só podem diminuir a incidência destes sintomas, como também conseguem melhorar o aproveitamento de nutrientes por parte do intestino.
Existem exemplos de alguns atletas de elite que tiveram problemas gastrointestinais durante competições importantes. Em outubro de 2023, num jogo de Liga dos Campeões entre FC Barcelona e FC Porto, Lamine Yamal deixou o relvado a correr para uma ida à casa de banho aos 71 minutos de jogo. Não voltou e foi mesmo feita a sua substituição aos 80 minutos.
Há também o exemplo de Sérgio Ramos que, num jogo da La Liga, deixou o relvado aos 73 minutos para uma ida à casa de banho, voltando ao jogo 5 minutos depois.
Existe ainda o famoso caso de Gary Lineker, que no Mundial de 1990, num jogo entre Inglaterra e a República da Irlanda, não teve sequer tempo chegar à casa de banho e acabou por sujar os calções . Embora nem todos esses casos possam ser diretamente atribuídos às últimas refeições antes dos jogos, é sempre fundamental ter cuidados redobrados para evitar ao máximo situações embaraçosas e prejudiciais ao desempenho."

Vitória justa


"O destaque da BNews é o triunfo, por 0-2, na deslocação a Arouca.

1. Três pontos conquistados
O treinador do Benfica, Bruno Lage, enaltece a postura da equipa: "Entrámos com a mentalidade certa no jogo. O mais importante era vencer. Os campeões fazem-se destas vitórias. Mérito total aos nossos jogadores, porque eles cumpriram o plano de jogo, tiveram a mentalidade certa, e o jogo foi a crescer. Chegámos aqui, vencemos os três pontos e, agora, é descansar e recuperar."

2. Objetivo cumprido
Após a 7.ª vitória consecutiva do Benfica no Campeonato Nacional, Álvaro Carreras salienta a mentalidade com que a equipa abordou a partida: "Vínhamos com o foco de sempre, para somar mais três [pontos] e continuar concentrados, jogo a jogo, pelos nossos objetivos."

3. Man of The Match
Di María foi considerado o Homem do Jogo.

4. Ângulo diferente
Veja os golos do Benfica frente ao Arouca de outro ângulo.

5. Renovação de contrato
O nadador olímpico Diogo Ribeiro continua de águia ao peito até 2028. "É uma honra poder continuar a representar este clube. O clube do meu coração, um clube do qual eu sempre quis fazer parte. Poder vincular-me durante mais tempo era um sonho para mim, e continua a ser um sonho, mas, neste momento, real", refere.

6. Resultados – formação
A equipa B empatou, 1-1, no reduto do Marítimo. Os Juvenis ganharam, por 7-2, ante o Sacavenense. Os Iniciados venceram, por 2-5, na visita ao Vitória de Setúbal.

7. Outros resultados
Na receção ao Turquel, a equipa feminina de hóquei em patins do Benfica ganhou por 6-3. Em voleibol, no feminino, triunfo, por 3-0, frente ao Vitória de Guimarães. Em basquetebol no feminino, vitória, por 65-101, na visita ao CAB.

8. Campeãs sul-centro americanas
Ana Bolzan e Samara Vieira participaram no tetracampeonato sul-centro americano do Brasil em andebol no feminino.

9. Protagonista
O entrevistado da semana é Jorge Bruno, um dos mais experientes jogadores da equipa de paintball do Benfica, que se sagrou campeã nacional."

1 Minuto


- Minuto...

BolaTV: Rivalidades #10 - O dérbi fraticida e violento de Roma

BolaTV: Entrevista - Guilherme Farinha

O Cantinho Benfiquista #192 - One Step Closer to the Top

A Verdade do Tadeia #2025/23 - Liga aperta no topo

Potes do Mundial (não oficial)!!!

O Benfica Somos Nós - S04E23 - Arouca...

Visão: S06E13 - Mais perto da liderança

5 minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Observador: E o Campeão é... - Benfica soma e segue, mas calma com a euforia

Observador: Três Toques - Ruben Amorim já conquistou adeptos do United?

SportTV: O Futebol é Momento - Outra vez arroz!

Chuveirinho #105

Feira da Liga #10 - "João Pereira não sabe o suficiente"

The Premier Pub - Manchester está... do avesso

Segundo Poste - S04E18 - “Solta-te, João Pereira”

Falsos Lentos - S05E14 - Carlos revela passado de Batáguas

Tailors - Final Cut - S03E31 - Felipe Martins

ESPN: Futebol no Mundo #403 - Protestos contra Ronaldo na Espanha e Liverpool disparado na liderança

TNT - Melhor Futebol do Mundo...

Zero: Afunda - S05E21 - Com Brito Reis: Reunião de líderes, os Rockets e o novo papel de Neemias

Benfica: aproveitar o momento


"Águia atravessa onda positiva, Sporting pelo contrário...

Há momentos assim, em que tudo corre bem. Depois duma visita ao Mónaco na qual os momentos determinantes da história do jogo sorriram todos, ou quase, ao Benfica, a deslocação de domingo a Arouca foi desbloqueada com um autogolo (Fontán assustou-se com a anterior presença de Pavlidis nas suas costas, embora o grego já nem lá estivesse...), logo aos 12 minutos, depois de início de partida complicado, em que a equipa da casa até tinha tido a melhor, a única, na verdade, oportunidade para marcar até então — faltou um bocadinho assim ao chapéu de Trezza para bater Trubin.
Não serve isto para tirar mérito ao Benfica. Pelo contrário. As grandes equipas também se fazem da forma como aproveitam os momentos positivos. Vencer sem jogar particularmente bem é um dos segredos dos campeões, porque ninguém triunfa esmagando sempre.
E é mais fácil vencer sem jogar bem — o que nem é totalmente o caso do que aconteceu em Arouca, porque a segunda parte da equipa de Bruno Lage foi muito boa e justificava mais golos; chegar ao intervalo a ganhar, isso sim, causou estranheza para o pouco que a equipa produziu — quando se está numa onda positiva. É o que acontece neste momento com o Benfica. E o que não acontece no outro lado da Segunda Circular.
Os jogos fazem-se de momentos, de pequenas histórias, e às vezes as explicações elaboradas para encontrar razões para os resultados são inúteis. O Benfica está bem e Fontán marca na própria baliza. O Sporting está mal e Gyokeres falha um golo que há um mês quase seguramente marcaria.
Claro que simplificar e atribuir tudo à sorte é perigoso e injusto. O Sporting, contra o Santa Clara, teve um volume ofensivo muito inferior ao que se vira até aqui em qualquer jogo do campeonato, e se a ausência de Pedro Gonçalves explica algumas coisas, não pode servir de desculpa para tudo. E o Benfica, no Mónaco, mesmo revelando fragilidades defensivas que também se viram este domingo na noite de Arouca — de tal forma que permitiu que os monegascos marcassem quando estavam reduzidos a dez —, mostrou uma convicção assinalável de que era possível obter um bom resultado, mesmo quando perdia a poucos minutos do final.
Nem tudo está bem na Luz e nem tudo está mal em Alvalade. Só que o momento do Benfica é bom e o do Sporting não, e às vezes isso faz toda a diferença."

As crises, como as marés, vão e vêm


"Quanto tempo demorará o Sporting a libertar-se do sentimento de orfandade deixado pela partida de Ruben Amorim? Continua líder mas precisa de recuperar a alegria e a confiança.

HÁ oportunidades, ao longo de um campeonato, que não podem ser desperdiçadas. Depois da derrota caseira do Sporting perante o Santa Clara, Benfica e FC Porto, principais perseguidores dos leões, ficaram constituídos na obrigação de vencer os seus duelos, os encarnados em Arouca, os azuis-e-brancos no Dragão, frente ao Casa Pia. Para já, a equipa de Bruno Lage cumpriu, aproximando-se do Sporting e colocando mais pressão ainda sobre João Pereira (pesada a herança deixada por Amorim, se será um ‘game changer’ só o futuro dirá…); e Vítor Bruno, por todas as razões e mais alguma, precisa de fazer o mesmo para exorcizar os fantasmas que assombram o banco portista.
É importante, contudo, que se relativize o que está a desenrolar-se, porque ainda estão por jogar 69 pontos para Benfica e FC Porto, e 66 para o Sporting, ou seja, nada fica decidido nesta altura. O que não quer dizer que não se perceba que o Benfica está mais equilibrado e coerente, o FC Porto vive dias de grande ansiedade e o Sporting mergulhou, de repente, num mar de dúvidas. De qualquer forma, aquilo que, pela qualidade do futebol, estava cotado como muitíssimo provável, o bicampeonato para o Sporting, desceu o ‘rating’ para ‘apenas’ provável. E continua a ser provável porque os leões não deixaram, de um momento para o outro, de ter um plantel nivelado por cima e uma série de rotinas bem oleadas. Poderão, quanto muito, experienciar um sentimento de orfandade.

TRÊS treinadores portugueses ergueram, por quatro vezes nas últimas seis épocas, a Taça dos Libertadores. No sábado, em Buenos Aires, Artur Jorge juntou-se a Jorge Jesus e ao bicampeão Abel Ferreira nesta galeria de notáveis, que tem um denominador comum, o SC Braga, e um rosto, António Salvador. O presidente dos arsenalistas sempre teve ‘olho’ para escolher treinadores, e se a este trio que tocou o céu na América do Sul, juntarmos outro ex-técnico contratado para o SC Braga por António Salvador, Leonardo Jardim, campeão da Champions asiática em 2021 ao serviço do Al Hilal da Arabia Saudita, o ramalhete ganhador fica ainda mais completo. Mas há mais, no que respeita ao emblema da Cidade dos Arcebispos: antes da era Salvador, passou, durante duas épocas, pelo estádio 1.º de Maio, Manuel José, tetracampeão da Champions africana, com o Al Ahly do Egito.
Se pensarmos ainda em nomes como os de Rúben Amorim, o treinador da moda a nível global, José Peseiro, vice-campeão da CAN com a Nigéria, ou de Carlos Carvalhal, Sérgio Conceição, Jesualdo Ferreira, e Domingos Paciência (segundo na Liga e finalista da Liga Europa pelo SC Braga), só podemos reconhecer o ‘toque de Midas’ de Salvador no que respeita à escolha de treinadores. Finalmente, uma curiosidade: ao percorrermos a lista de técnicos que venceram a Libertadores, encontramos outros dois com passagens por clubes da AF Braga: Abel Braga (Famalicão) e Paulo Autuori (VSC de Guimarães). É a chamada Champions sul-americana à moda do Minho.

PS – Também Zezé Moreira e António Lopes (Belenenses), Mirko Jozic (Sporting) e Luiz Felipe Scolari (Seleção Nacional), triunfaram na Libertadores."

José Manuel Delgado, in A Bola

Super-Viti !!!

Poderá o Real Madrid ganhar a NBA no futuro?


"Acredito que sim.
A geração mais velha está genericamente satisfeita com os formatos existentes atualmente no desporto pelo que a compatibilização com os desejos das gerações mais novas que tendem a sentir-se mais atraídos por espetáculos de ação curta e agitada combinada com entretenimento, animação e música, não se adivinha nada fácil de fazer. Além disso, os desportos emergentes, pensados e desenhados para as gerações mais novas, vão ainda criar uma pressão adicional para a mudança pelo que os próximos tempos serão de grande competição no mercado do entretenimento.
Olhemos agora para os exemplos do futebol, râguebi, ténis ou golfe que nos podem ajudar a ilustrar esta realidade e os desafios que enfrentam para o futuro. Sendo o futebol a maior modalidade do mundo também parece ser ao mesmo tempo a mais conservadora já que o jogo, regras e competições se mantêm praticamente sem alterações nas últimas décadas. Para além do VAR pouco mais se introduziu pelo que continuar a insistir em jogos de 90 minutos onde apenas se disputam cerca de 60 minutos com poucos momentos de emoção deviam deixar os responsáveis desta modalidade aterrorizados para o futuro.
No extremo oposto, vemos o râguebi a crescer de forma sustentada em praticantes, adeptos, receitas e popularidade através da introdução de tecnologia, transparência, conteúdos apelativos e novos formatos de competições. O ténis e o golfe vão ter que lidar de forma séria com a duração dos seus jogos e competições tendo, obrigatoriamente, que alterar regras, regulamentos, sistemas de pontuação e formatos de competição, sob pena de perderem protagonismo e atenção no futuro.
Esperam-se assim profundas alterações e introdução de várias novidades nas competições, cada vez mais pensadas para satisfazer os novos desejos dos novos consumidores. Imagine o campeonato ibérico de futebol. Imagine dois campeões de uma determinada modalidade numa época só. Imagine o torneio de verão e de inverno. Imagine o campeonato do Natal. Imagine jogos a partir da meia-noite para gerações mais novas. Imagine que o formato de playoff é substituído por um novo modelo. As possibilidades são infinitas e a criatividade dos gestores vai disponibilizar ao mercado soluções nunca antes vistas.
Por outro lado, a tecnologia vai empoderar o adepto que terá alguma margem para customizar o desporto à medida dos seus desejos. Podemos facilmente imaginar no futuro as gerações mais novas a exigir e consumir competições de robots contra pessoas, atletas híbridos, ou seja, pessoas com peças de robots ou até assistir a uma espécie de jogos olímpicos dos robots.
Ao mesmo tempo veremos o fenómeno crescente dos esports a chegar cada vez mais longe e a captar cada vez mais praticantes, adeptos e patrocinadores bem como ao crescimento dos desportos de fantasia onde os adeptos vão, por exemplo, poder gerir equipas de uma forma muito real. A possibilidade de ser dono de um clube sem ter de ser milionário vai estar disponível em plataformas digitais."

Coitado do Musa!!!

E este penálti por assinalar a favor do Sporting? Oh, esperem.

Mais do mesmo...

E quanto meteu o sr. Presidente?!

O que acharam dos acontecimentos deste fim-de-semana?


"Os jornais ao serviço do #BENFIQUISTÃO continuam a atacar os rivais, basta atentarmos aos choro constante em torno dos melhores sopas do mundo e arredores.
Bastou uma derrota para estes estarem em constante coaxo, um coaxo de choro sem igual!
Um clube que foi auxiliado de todas as formas possíveis e imagináveis ao longo dos últimos anos, ajudas que foram desde milhões de euros pagos por todos nós, até arbitragens vergonhosas e total subversão das regras e leis desportivas em proveito próprio (Palhinha ring a bell?), continua, graças às penas e bocas de aluguer que colocou estrategicamente em todos os meios de comunicação social, a chorar constantemente, um choro incrível para a super equipa, a equipa com os melhores dos melhores que alguma vez pisaram um relvado, quer em Portugal quer em qualquer campo espalhado por essa galáxia fora.
Os clubes europeus fazem fila de volta do inventor do festejo à “Bane”, assediam constantemente o novo Beto, não largam o melhor Queta do banco dos suplentes da seleção…e no entanto, perdem um jogo e é um fartote, todos a zurrar na CS sobre a forma como foram “prejudicados” frente ao melhor Santa Clara dos Açores (sim…só era fraco quando defrontou o Benfica) e como o Benfica foi alvo de “ajudas suspeitas” contra o pior Arouca do planeta cuja equipa, que de acordo com os zurradores de serviço já conseguiu expor as fraquezas deste Benfica de Bruno Lage que dificilmente conseguirá aguentar esta senda vitoriosa nas competições nacionais…algo que apenas estava ao alcance dos melhores sapos de Antero Henriques e Saporim!
E pronto, vamos continuando a fazer o nosso trabalho, sabendo que somos outsiders, na esperança do milagre…não vejo outra hipótese de vencermos o que quer que seja ou a quem quer que seja…as equipas da Champions que o digam…"

Arouca-Benfica, 0-2 A Lei de Lage diz: se corre bem, ainda pode correr melhor


"Exibição dos encarnados em Arouca esteve longe de ser brilhante, mas o mais importante, que era vencer e reduzir distâncias para o primeiro lugar, foi conseguido, graças a um autogolo e a um penálti convertido

Ligação turca entre Kokçu e Akturkoglu, cruzamento do segundo desde a esquerda e o medo de a bola chegar a Pavlidis a precipitar a decisão do central de Jose Fontán, que acabou a desviar para a própria baliza, traindo o guarda-redes Mantl. Até esse momento, ao 12.º minuto, a melhor e única oportunidade tinha sido construída pelos locais, com Trezza a medir mal, pecando por defeito, o chapéu a Trubin, com o gigante ucraniano a defender para canto. Também depois do 0-1, já aos 20, foram também os arouquenses os primeiros a ameaçar, com Jason a testar o golpe de vista do número 1 dos encarnados, que ainda viu pelo canto do olho a bola beijar o poste esquerdo.
No conjunto de Bruno Lage, desta vez, a dinâmica mais fluida esteve sobre a esquerda, pelas vezes que Akturkoglu foi acionado por Kokçu ou por Carreras, por comparação com a asa contrária, onde Bah ou Aursnes poucas vezes conseguiram encontrar espaço junto à linha ou em canais interiores. Ainda assim, foi de Di María o segundo melhor momento da primeira parte, numa iniciativa individual seguida de remate de longe, que levou Mantl a defesa apertada.
Sem bola, as águias também não estiveram tão coesas quanto isso, com espaço concedido entre os setores e que permitiu algumas iniciativas ao Arouca, ainda que com finalizações de fora da área. Quando as equipas voltaram aos vestiários pela primeira vez, a sensação de controlo de uma das partes na partida, apesar da maior percentagem de posse de bola, não existia. E, de certa forma, os homens de Vasco Seabra (na bancada, por castigo) podiam reclamar alguma injustiça no resultado, ainda que não de forma inequívoca. Na realidade, os jogadores do Benfica tinham errado demasiados passes, caído muitas vezes em posição de fora de jogo e criado poucas situações ofensivas.

Lage obrigado a mexer
O Arouca voltou ainda mais disposto a incomodar os encarnados, ainda que sem ameaçar ainda diretamente Trubin, o que também foi válido para os lisboetas e Mantl até aos 60 minutos, quando o excelente Tomás Araújo isolou Pavlidis e o germânico voltou a brilhar.
O treinador do Benfica sentiu necessidade de mudar e trocou a dupla turca Kokçu e Akturkoglu por uma teórica maior solidez com Barreiro e Beste. Se Jason ainda assustou Trubin aos 62 minutos, a partir daí os visitantes elevaram o ritmo em definitivo e chegaram ao 0-2. Mantl defendeu três bolas seguidas a Carreras (68) - após trivela e arrancada brilhante de Tomás Araújo - Beste e Pavlidis (69) e de novo grego (70), antes de derrubar Leandro Barreiro e obrigar Luís Godinho a marcar penálti, convertido por Di María (71).

Controlo nunca chegou
Com uma vantagem de dois golos no marcador, os encarnados poderiam ter finalmente encontrado o ritmo certo para garantir o controlo da partida, mas não só os arouquenses continuaram a tentar, como a defesa se mostrava algo permissiva. Yalçin e Gonzálbez, por exemplo, ainda ameaçaram no jogo aéreo. Só que Trubin, com ajuda do poste, resistiu até final.
No Benfica vive-se, para já, a Lei de Lage, a antítese da de Murphy. Com um autogolo e um penálti convertido, os encarnados ficaram a saber que quando corre bem pode acabar por correr ainda melhor."

Cadomblé do Vata

Quando no Benfica não houver meio-campo, haverá o Tomás a jogar lá atrás


"O Benfica teve na esperteza de Aktürkoğlu no ataque e no gerador de vantagens, a partir de trás, que é hoje Tomás Araújo, os expoentes de um jogo de solavancos a meio-campo. Numa exibição q.b., os encarnados venceram (0-2) em Arouca e aproveitaram o deslize do Sporting: a desvantagem para a liderança do campeonato é agora de cinco pontos

É-lhe reconhecido, já foi motivo de prosas várias, em dias vindouros se calhar ainda haverá literatura a discorrer sobre ele, um homem vindo de İzmit, cidade nas beiças do mar de Mármara que exercia um misterioso poder gravitacional sobre o golo, que não se trata de uma figura corpórea, antes do conceito de uma bola de futebol entrar na baliza e isso parece especialmente provável quando o sujeito em questão está envolvido na jogada. Havia 12 minutos contados, a partida ainda a despir os agasalhos e a procurar os cabides, quando o radar de Orkun Kökçü avistou a enormidade de espaço nas costas dos defesas e soltou um passe a rasgar para o turco que importa perseguir.
Lá foi Kerem Aktürkoğlu a correr com o tronco inclinado para trás, os braços abertos como se de uma galinha atarantada se tratasse e as caneleiras nos tornozelos. À esquerda do ataque, estava longe da baliza quando alcançou a bola e encarou Chico Lamba, um defesa que lhe bastou desviar um pouco da sua frente para com o pé esquerdo tirar um cruzamento de pé esquerdo, mas dos malandros, despidos de inocência e nascidos interesseiros. A bola foi tensa, a pairar sorrateiro entre os adversários e a baliza, tão trapaceiro que piorou o descuido do central Jose Fontán.
O defesa do Arouca, virado para a própria baliza, acudiu à bola sem preparos e o auto-golo dele não constará nas estatísticas do visado turco, as que lhe davam nove golos e quatro assistências nos 13 jogos anteriores. No fundo, Aktürkoğlu é um engano: parece lento de movimentos, mas pensa rápido e chega primeiro; olhem para Kerem e ousem interpretá-lo como um atacante entorpecido, mas a bola chega e serve alguém, tabela com outrem, remata ao segundo toque se não o lograr de primeira. Antes, também com relva livre na profundidade, já se escapara e sinalizara a Tomás Araújo para rasgar um passe longo, o turco ir buscá-lo e o chapéu que tentou quase chegar à cabeça de Pavlidis.
O melhor que o Benfica foi deixando no campo com vista para a Serra da Freita foram os seus pequenos pormenores, por vezes ínfimos, a servirem para desatar um apoio frontal longe da baliza com o intermitente Kökçü, capaz de encontrar gente a desmarcar-se, depois falível nos passes mais simples, ou a darem a Ángel Di María alguém a correr no seu campo de visão de modo a trazer ao jogo a apetência do argentino para empratar assistências em louça cara.
Pouco controlo e ainda menos domínio se viu até ao intervalo entre equipas que escolhiam não pressionar alto por aí além, deixando os centrais à vontade. De Otamendi e Tomás Araújo viram-se bolas longas, sobretudo dos pés do português, por estes dias a epítome de concentração e compostura na defesa encarnada, eram um bypass ao meio-campo onde Florentino e Aursnes se resumiam a dividir bolas com Loum e David Simão. A partida não tinha fio condutor, era feita de curtos-circuitos vários porque o Benfica precipitava-se demasiado a tentar esticar o jogo para a frente e o Arouca não lograva prolongar as posses de bola que gosta de tornar idosas.
Na pobreza de perigo da 1.ª parte, só se veria Di María, num lance à Di María, ir da direita para dentro, rematar e sacar de Nico Mantl a defesa a que Anatoly Trubin ripostou com uma patada na tentativa de chapéu ao sprint de Alfonso Trezza, lançado na ressaca de um canto defensivo. Os 10 minutos iniciais do Benfica na 2.ª foram as agulhas de um sismógrafo, altos e baixos repetidos e os seus médios em parte incerta, engolidos pela incapacidade em serem opções válidas de passe enquanto o Arouca, na chuteira de David Simão, se assumia um pouco na divisão das posses de bola.
Sem presença no miolo, a solução dos encarnados começou por estar no seu hoje defesa central predileto. À quarterback, sem dedos que abocanhem a bola se tem um pé direito que a dirige com precisão de satélite, Tomás Araújo impôs o seu passe longo no marasmo: ajeitou um lançamento para cair na frente de Pavlidis, a receção do grego foi de algodão, mas já tão perto do guarda-redes não conseguiu desviar a tentativa do seu corpo. Pouco depois, Jason curvou um remate à distância que Trubin enxotou da baliza. Feita a hora de jogo, as equipas assentavam nos seus planos.
Se o Arouca, querendo a bola e só vendo baliza em investidas rápidas, cedeu a tentar embalar Trezza ou Jason em situações de campo aberto, o Benfica, diminuído nas pernas curtas dos seus médios no cerne do campo, puxou o seu melhor construtor para os comandos.
O jogo viraria o cadeirão confortável de Tomás Araújo, um pensador que por acaso é defesa e de trás, com o jogo por diante, avistando todas as coordenadas de frente, chamou a si a responsabilidade de criar vantagens na partida. Tanto a lançar à distância na profundidade que o Arouca se arriscava a dar com uma linha defensiva subida, a encontrar gente à largura - percebendo que pelo centro não daria, Bruno Lage foi buscar Jan-Niklas Beste ao banco para o depositar bem aberto à esquerda - ou a furar linhas adversárias em condução de bola, foi o central encarnado, em vários momentos, a fatiar a equipa do Arouca.
O Benfica marcaria o segundo golo por Di María, ao converter o penálti (72’) ganho por Leandro Barreiro numa confusão na área originada por um passe matriarca de Aursnes, o único a rasgar a última linha contrária que deixou Pavlidis desperdiçar uma oportunidade na cara do guarda-redes. O pé esquerdo amorfo de Beste não ampliou a vantagem a meros metros do alvo. Os últimos 10 minutos fizeram a equipa abrandar, querendo pausar o ritmo sem ter maneira de o garantir a não ser recuar linhas, compactar o bloco, confiar na coesão das peças.
A postura voltou a fazer a bola ir mais vezes a David Simão, o certeiro distribuidor do Arouca que galgou metros no campo, devolveu Sylla e Jason à ação perto da área contrária. Nunca incomodaram o Benfica com vagas sucessivas, mas tiveram Tiago Esgaio, em zonas que lhe são estranhas na esquerda da área, a cabecear uma bola que Trubin salvou mais do que defendeu. Seria o susto derradeiro numa noite de solavancos em que o Benfica teve o desejado - a vitória que encurtou para cinco pontos a desvantagem em relação à liderança do Sporting, com um jogo em atraso por realizar.
Se há ponto reluzente que fica de um jogo quanto baste além da familiaridade, já badalada, de um turco com os golos, é Tomás Araújo. Ter um defesa central que passa como um médio, pensa tal e qual e joga que nem um, será sempre uma arma valiosa quando o Benfica não tiver o seu meio-campo capaz de suster a equipa."

Era Ganhar Ou Ganhar e os 3 Pontos Já Cá Moram!


"Arouca 0 - 2 Benfica

O desaire do Sporting não nos deu qualquer margem de manobra acrescida. É verdade que dependemos apenas de nós, mas também é verdade que continuamos a precisar de ganhar os jogos todos.
Sabemos que as ressacas de Champions são complicadas de gerir. De mais a mais a ressaca desta vez é de um jogo intensíssimo, carregado de incidências, uma verdadeira montanha russa de emoções. Mas, lá está, não temos outro remédio se não ganhar ao Arouca.
Na rodinha depois do jogo do Mónaco, que incomodou tantas virgens ofendidas pela linguagem utilizada, Lage deu o mote: "A gente precisa de todos, crl!"
VAMOS LÁ AO JOGO!
00' Lage a apostar no seu melhor onze. Esperava a troca de três ou quatro jogadores, mas entende-se: só voltamos a jogar no próximo sábado.
00' Mancha vermelha em Arouca. Adeptos nunca deixam a equipa sem apoio. Benfiiiicaaaaaaa!!!
12' Nada como fazer centros tensos - o Aktürkoglu sabe disso, faz isso frequentemente, a possibilidade de autogolos cresce muito. O passe do Kökcü a desmarcar o amigo turco foi de categoria. Estamos na frente num jogo que começou morno do nosso lado. Espero que este golo não ajude a legitimar a lentidão inicial.
19' Estamos a explorar bem a profundidade "oferecida" pelo Arouca, mas o fiscal de linha, muito lesto a levantar a bandeirola, assinalou agora ao Aktürkoglu um fora de jogo inexistente quando o turco se ia isolar. O senhor não sabe que agora se deixa a jogada correr, que tem um VAR para depois deslindar as situações?
21' Grande momento no jogo: o remate de Di María, a defesa de Manti!
27' Gosto da forma como o Benfica vai atraindo num flanco para abrir no espaço vazio no outro. Já no Mónaco vimos várias situações destas.
31' Kökcü de fora contra o Guimarães. Pareceu-me amarelo bem mostrado. Não será melhor substitui-lo?
35' Estou a ver este jogo instalado num belo sofá. Nunca adormeci a ver o Benfica, mas isto hoje não está fácil.
36' Vi o Musa ser expulso no Bessa por um escorregão na bola seguido de pisão igualzinho a este do jogador do Arouca sobre o Bah. Aqui nem amarelo foi mostrado. Critérios...
40' Olha, olha, um cartão amarelo para jogagor do Arouca. Palmas para o senhor Godinho!
45+2' Primeira parte com futebol para o fraco. Não gosto deste ritmo, desta baixa intensidade, com o jogo por resolver. A ver se entramos mais decididos na segunda parte.
55' Entrámos a falhar passes fáceis em demasia, como na primeira parte. Arrebitem, porra! Acelerem, porra! Isto está longe de estar resolvido.
60' É preciso dizer que o relvado está uma bela porcaria: do nada a bola salta. Finalmente temos emoção: Pavlidis de cabeça na barra (estava fora de jogo...).
61' Como é que este empurrão sobre o Di María não é penálti?
62' Beste e Barreiro para ver se isto acelera um pouco.
69' A falhar golos desta forma não arrumamos com o jogo. E agora penálti sobre o Barreiro! E já o Pavlidis tinha sido empurrado nesta jogada. Vamos Di María, golooooo, com classe, já podemos descansar.
75' Barreiro entrou bem no jogo. Agora vêm aí Arthur e Amdouni. E as oportunidades vão-se sucedendo...
80' É justo dizer que o ladrão de bolas Tino esteve bem nessa função em Arouca, o Trubin respondeu com categoria a todo o trabalho mais apertado que teve e o Tomás Araújo mostrou-se, para variar, com a bola nos pés.
90+1 Godinho a despachar amarelos para os nossos é o maior. Agora foi para o Amdouni em jogada dividida sem qualquer maldade ou negligência.
90+3' Acabou. Levamos os 3 pontos para Lisboa. Tudo o resto é agora secundário. Foco no Guimarães: ganhar ou ganhar!"

BenfiquistadeGaia: Arouca...

Vinte e Um - Como eu vi - Arouca...

Terceiro Anel: Arouca...

RND - Tamos Juntos...

El Mítico #114 - Lo importante es ganar, pero...

Visão: Arouca...

BI: Arouca...

5 minutos: Arouca...

Nene: Arouca...