Últimas indefectivações

sexta-feira, 24 de outubro de 2025

O Cantinho Benfiquista #215 - 0 Points & Elections

Terceiro Anel: Bar do Cosme #28 - React - Debate eleitoral...

Visão: React - Debate eleitorial

Debate

Boa entrada na Champions...


Benfica 3 - 1 Las Palmas
21-25, 25-15, 25-15, 25-22

Excelente reação ao mau início, e vitória, sem ceder dois Set's, o que permite ir às Canárias, com a possibilidade de ultrapassar a eliminatória vencendo somente 2 Set's!

Mesmo com alguma rotação, acabámos por vencer as Campeãs e líderes só com vitórias do campeonato Espanhol!

Mais uma derrota...

Benfica 81 - 85 Ostrava
25-23, 11-14, 24-10, 12-25, 9-13

Derrota no prolongamento naquele que seria em teoria o jogo mais acessível desta fase de grupos!
Mais uma vez, a equipa vacilou na recta final, com a rotação curta a ditar o resultado...
Estamos a jogar em teoria sem duas jogadoras titulares... uma porque está lesionado, a outra porque ainda não foi contratada!!!

Lanças...


- Rubricas...

História Agora


Backstage | Newcastle UFC 1-5 SL Benfica | UEFA Youth League

Hóquei em Patins Feminino: 21-0

PODE FALTAR TUDO À EQUIPA NUNCA LHE FALTA O APOIO!


"1. A noite de ontem em Newcastle foi difícil, muito difícil. Assim tão difícil, comigo a ver nas bancadas, com uma enorme sensação de impotência e desgosto, só rebobinando as memórias até aos 4-0 de Dortmund.
2. Entre ontem e hoje não faltaram análises das mais variadas - e das mais justas - às carências de um plantel mal construído, a algumas opções de Mourinho ou aos comprometedores erros individuais de vários jogadores.
3. Mas é preciso lembrar que, mesmo com a equipa na mó de baixo, à beira de sair de Newcastle vergada a uma goleada histórica, os Benfiquistas presentes em St James Park nunca lhe regatearam o apoio, foram 90 minutos a puxar por eles, a não deixar a equipa sozinha naquela tempestade futebolística em que se transformou o relvado, especialmente na segunda-parte, um pesadelo autêntico do dois-zero em diante. Os Benfiquistas são - e são de longe - o melhor que o clube tem.
4. Sábado lá estarei na Luz para votar e depois apoiar a equipa frente ao Arouca. Tomara conseguirmos em casa o ambiente de apoio que os adeptos dedicam à equipa nos jogos fora."

Só Mourinho pode salvar o Benfica


"A partir de dia 8 de novembro, data da segunda volta das eleições, todos têm de remar para o mesmo lado. E considero que não será difícil, basta seguir o líder. Sim, esse mesmo…

Finalmente! Sim, só assim podem qualificar-se as eleições do Benfica, agendadas para sábado. Foram semanas intermináveis de entrevistas, sessões de esclarecimento, comunicados, apresentações de programas, acusações… Falta só o debate, guardado para esta noite, na BTV. O nível, infelizmente, foi baixo, o que até considero natural face ao desgaste de tão longo período de campanha ou pré-campanha. Uma situação a rever pelos clubes, que nada beneficiam com estas situações.
O pior para os benfiquistas é que provavelmente o problema não vai ficar por aqui, já que não acredito que uma candidatura consiga a maioria dos votos. O que significa uma segunda volta. Ou seja, mais duas semanas de… campanha. Possivelmente ainda mais agressiva e ainda com menos ideias a serem discutidas. Tudo vai resumir-se à contabilização dos votos e aí, acredito, vai valer tudo. Com os dois candidatos que restarem a procurarem o máximo de aliados, nomeadamente entre os quatro derrotados. Basicamente, no domingo vai começar tudo de novo. Isto em nome de uma maior legitimidade para o presidente eleito exercer as funções.
Percebo a ideia dos sócios do Benfica ao aprovarem o novo regulamento eleitoral. Desejam, apenas, que as eleições terminem no dia em que o mais votado for eleito. Melhor: que o derrotado, ou os apoiantes deste, permita que o presidente governe com a maior tranquilidade possível.
Os benfiquistas não estavam habituados a estas situações há praticamente duas décadas, nas quais Luís Filipe Vieira foi rei e senhor, mas todos sabemos que não são propriamente uma novidade. Os sportinguistas, por exemplo, sabem bem o que isso é, já que até há bem pouco tempo o clube estava constantemente em erupção, com toda e qualquer Direção colocada em causa a qualquer mau resultado. Um período que terminou com a primeira eleição de Frederico Varandas, que, curiosamente, teve menos sócios a votarem nele que no derrotado João Benedito.
Valeu-lhe a antiguidade dos associados ser considerada, pois se fosse um sócio um voto, como sucede no FC Porto, teria perdido as eleições. Isso e, claro, os resultados. São estes que sempre ditam as regras. E são estes que, creio, vão decidir as eleições do Benfica. Se a equipa reagir bem à derrota em Newcastle, Rui Costa será reeleito, caso contrário haverá um novo presidente. É esta a minha convicção.
Paralelamente, considero que os encarnados têm um grande trunfo: Mourinho. A qualidade e personalidade do treinador são um grande escudo para qualquer um dos candidatos e obviamente não é por acaso que ninguém o questiona. Seja quem for o eleito, o treinador será Mourinho, isto apesar de ser uma escolha, e bem recente, de Rui Costa.
Mourinho é inquestionável e considero mesmo que só ele pode salvar a época desportiva do Benfica. Eleições em outubro — neste caso diria que em outubro e novembro — são mais um problema acrescido. Não há uma altura ideal para eleições, nomeadamente se a escolha dos sócios for mudar de rumo, mas o final de época, seja no fim de maio ou no início de junho, poderia minimizar a situação, já que permitiria a quem chega começar a implementar as ideias antes do arranque das competições.
Com o Sporting com as credenciais de bicampeão e o FC Porto a jogar o dobro da época transata, a tarefa dos encarnados é tudo menos fácil, pelo que necessitam, mais do que nunca, de unir esforços. O mesmo será dizer que a partir de dia 8 de novembro, data da segunda volta das eleições, todos têm de remar para o mesmo lado. E considero que não será difícil, basta seguir o líder. Sim, esse mesmo… José Mourinho."

Afinal Mourinho não mudou muito


"Treinador apontou falhas no plantel e está a preparar-se para o mercado de inverno. Continua imbatível a falar, mas poucos teriam estofo para isso com o que se vai vendo no relvado

Mais de um mês após a apresentação de José Mourinho no Benfica, as conferências de imprensa mantêm um elevado nível de interesse e ninguém se pode queixar de falta de assunto ou excesso de frases que não significam nada, mas desconfio que os benfiquistas preferiam ter alguns pontos na Liga dos Campeões.
Em Newcastle, o treinador foi, como se costuma dizer, igual a si próprio. Antes da partida lamentou o ritmo de jogo a que a equipa estava habituada, mas que curiosamente foi suficiente para eliminar o ritmo de jogo do seu Fenerbahçe. Nessa altura, os elogios do então técnico adversário ao plantel encarnado eram gigantescos, mas afinal agora Tomás Araújo tem de ser lateral-esquerdo, não há um extremo como Akturkoglu e não se faz substituições porque não se vê melhor no banco. Nada de novo no modus operandi: no passado Mourinho quis responsabilizar o Benfica frente aos turcos, no presente quer abrir caminho para os reforços de inverno.
No atual momento do clube da Luz, dificilmente outro treinador teria estofo para apontar defeitos internos quando ainda não convenceu em campo e sem abanar os alicerces de uma estrutura em campanha.
Depois do maior investimento de sempre no mercado de verão, e com eleições pelo meio, o treinador cujo maior feito até agora neste regresso à Luz foi não perder no Dragão olha para janeiro como a primeira oportunidade que tem para fazer a diferença. Sobre isso, disse ontem Rui Costa ainda em Newcastle que só falará internamente, mas qualquer presidente ou candidato que vença nas urnas no próximo sábado ou na segunda volta estará obrigado a agradar ao melhor técnico português de sempre.
É verdade que qualquer argumento sobre falta de qualidade do plantel na realidade portuguesa não poderá ser uma bandeira que Mourinho levantará muitas vezes contra equipas com orçamentos muito, muito reduzidos. E ele sabe-o, pelo que na antevisão do jogo da Taça de Portugal frente ao Chaves preferiu referir não muito ao de leve a polémica final do Jamor na época passada. Internamente, a arbitragem rende muito mais. Lá fora o problema é que os outros são muito fortes e têm melhores jogadores.
Quando Mourinho voltou ao Benfica, muito se debateu quão diferente está o treinador outrora temido por toda a Europa. Na minha opinião, curiosamente não vejo grandes diferenças no discurso. Os mind games estão lá, a respeitável arrogância também. O que mudou mesmo muito é o que vemos no relvado depois ou antes de Mourinho falar."

Votarei Manteigas. Noronha? Excelente opção


"Aproximam-se as eleições de dia 25 e pode-se dizer que o Benfica atingiu, utilizando uma expressão em inglês, a fork in the road. Ou traduzindo para a nossa língua, está perante uma encruzilhada. Os sócios têm uma decisão geral a tomar e outra mais específica. A geral é a seguinte: querem mais do mesmo, mais do que temos tido nos últimos anos, querem manter o rumo, continuar com as mesmas pessoas? Então votam em Rui Costa ou em Vieira. Estão fartos da situação atual do clube, estão preocupados, querem uma mudança, acreditam numa mudança? Então votam em Manteigas, Noronha ou de uma forma mais rebuscada, em Cristovão Carvalho e Martim Mayer. A específica é obviamente em qual destes candidatos votam, decidido o rumo que querem que o clube tome.
Fui convidado a escrever para o zerozero em janeiro de 2019. Entretanto já passaram mais de 6 anos e esta é a 3ª eleição desde esse período. Em todas tenho revelado o meu sentido de voto, algo que nem precisava de o fazer e até era mais fácil não o fazer. Não só dou a cara, como fica registado em quem votei e em quem apoiei. Já sei que é algo que mais à frente é-me sempre atirado à cara, muitas vezes por pessoas que se escondem por detrás de nicknames e sem fotos. É o que é. Depois de ter votado em Noronha Lopes em 2020 e em branco em 2021, desta vez irei votar em João Diogo Manteigas. Por convicção e por exclusão de partes.

Analisando os seis candidatos
Luís Filipe Vieira: Já nem devia ser sócio, quanto mais estar a candidatar-se. Agrediu um sócio numa Assembleia e os estatutos exigiam que já tivesse tido um processo de expulsão, apenas faltou coragem para o fazer. Irá passar os próximos meses sentado no banco dos réus a defender-se de ter desviado fundos do Benfica, entre outras instituições. Tem 76 anos, portanto terminaria o mandato com 80 anos e poucas ideias de futuro apresentou. E o que apresentou, é mais do mesmo: cimento, cimento, cimento. Estádio de 120.000 lugares, como se isso fizesse algum sentido, hóteis e obras no Seixal. Passou a campanha toda a atacar Rui Costa, porque na verdade é isso que o traz à eleição: uma sede de vingança em relação ao atual Presidente do Benfica. Seria impossível votar em Luís Filipe Vieira e choca-me que haja Benfiquistas que em 2025 ainda sejam capazes de votar nele. Em 18 anos venceu apenas 7 campeonatos e 3 Taças de Portugal e pior ainda, levou o Benfica para uma lama de suspeição, encheu o clube de personagens manhosas e quanto mais se lê de comissões, despesas e empresários, mais enojada uma pessoa fica com a maneira como usaram e abusaram do dinheiro do Glorioso. Dinheiro que, como dizia Joaquim Ferreira Bogalho "é dinheiro de gente simples e humilde. Sirvam-no, não se sirvam dele!". E Luís Filipe Vieira pode ter servido o Benfica, mas também se serviu muito dele. Que não se sirva nunca mais.
Rui Costa: Podia ser das mais belas histórias do Benfica e estragou tudo. O apanha-bolas que vira jogador. O jogador que vira dirigente. O dirigente que vira presidente. Um dia irá arrepender-se amargamente de ter estado debaixo da saia de Luís Filipe Vieira este tempo todo. Mas não tem perdão e revela a sua personalidade. É dirigente altíssimo do clube desde 2009, por mais que agora queira fingir que não. Recebeu centenas de milhares de euros de vencimento durante 13 anos, para agora fingir que nada sabia, que nada via, que nada contribuía e que caiu de pára-quedas no interior do clube em 2021. Não é verdade. Tem imensa responsabilidade sobre o período de 2008 a 2021. E tem responsabilidade máxima de 2021 a 2025. E o que fez em quatro anos é péssimo. Péssimo! Em 4 anos de altíssimos investimentos, sempre a gastar mais que os outros, conseguiu perder 3 campeonatos, 4 Taças de Portugal e 3 Taças da Liga. Deixa o clube pior desportivamente, pior financeiramente e pior institucionalmente. É um presidente à deriva que despediu 2 treinadores antes da 5ª jornada e que tem o clube neste momento com zero pontos na Liga dos Campeões. Também não consigo entender quem vota em Rui Costa, sinceramente.
Cristovão Carvalho: Nem há muito a dizer. Fez uma campanha populista, a prometer Jürgen Klopp sem nunca ter falado com o treinador alemão e a prometer a Liga dos Campeões em 4 anos, quando basta pensar no tempo e milhões gastos por Man City e PSG até o conseguirem. Não consegui levar a sua candidatura a sério e acredito que a esmagadora maioria dos sócios também não. Arrisca-se a ficar na História das eleições benfiquistas e a ter uma votação semelhante a Guerra Madaleno.
Martim Mayer: O impacto inicial não foi positivo. Tenho dificuldade em entender porque a estratégia da sua candidatura sempre foi muito de atacar Noronha Lopes e João Manteigas e quase nunca de atacar Vieira e Rui Costa. Ao ponto de até dizer não ver necessário e fundamental fazer uma auditoria ao clube, caso fosse eleito. Mas fui ouvindo as suas ideias e os seus debates e não é tão inócuo como Cristovão Carvalho. Não me parece totalmente preparado nem conhecedor extremo da realidade benfiquista, mas tem ideias interessantes e gosto que as tenha tentado explicar. Fica para mim como uma incógnita para o futuro.
Noronha Lopes: Votei convictamente nele em 2020 e teria feito igual em 2021, se tivesse avançado. E caso não houvesse João Diogo Manteigas, iria fazer o mesmo nesta eleição. Gosto de Noronha Lopes e vejo-o com muitos bons olhos. Aliás, caso as sondagens estejam certas e passem Noronha e Rui à 2ª volta, irei votar em Noronha Lopes de forma convicta. É um grande Benfiquista, um gestor com um currículo invejável e rodeou-se de gente conhecida e competente. É um projeto sólido e forte, mais forte ainda que em 2020. Até a sua campanha se tornou numa máquina partidária fortíssima capaz de, ao contrário de 2020, montar um lobby muito forte à sua volta. Então nas redes sociais, nota-se o seu "polvo" em todo o lado. Até de forma excessiva, parece-me, pois os seus apoiantes mais "religiosos" fazem de Noronha um Salvador e um Dom Sebastião que não pode ser criticado e eu tenho pavor a isso, pois já me bastaram 18 anos de Vieirismo e a conversa das pedras da calçada e do "sê grato e não sejas garotão". Não quero substituir fogo com fogo. Ao início revelou dificuldades na comunicação, mas evoluiu bastante nisso e dá-me sempre a sensação de alguém que estudou muito e bem os dossiers, embora nem sempre lhe saia tudo natural. É alguém que está a vir de fora do futebol e a tentar fazer um curso intensivo, pois pode estar prestes a tornar-se no Presidente do maior clube português. Mas acredito que esteja preparado.
João Diogo Manteigas: Porque voto então em Manteigas, depois de tudo o que disse de Noronha? Porque Manteigas é uma pedrada no charco. E o Benfica precisa de uma mudança total e revolucionária. Não bastam meias medidas, não bastam meias pessoas novas. Há muito que digo e escrevo que o Benfica precisa de mudar por completo, que o clube está doente, viciado e podre e é fundamental retirar todas as pessoas que estão no clube há demasiados anos e entrar gente totalmente nova. E claro, gente competente. Foi isso, aliás, que me fez hesitar na escolha de Manteigas. Rapidamente e após conversas com ele e ouvindo tudo o que dizia percebi que era o melhor candidato. Fiquei com dúvidas se era a melhor candidatura, são coisas diferentes. Ainda hoje não estou totalmente convencido disso, confesso aliás, pois Noronha também tem uma equipa muito boa. Mas vejo em Manteigas uma espécie de José Mourinho na U. Leiria em 2001. Isto é, alguém especial e carismático que entra numa sala e toda a gente repara que entrou na sala. Que fala contigo e te cativa. É isso também um líder. É alguém que conhece todos os meandros, corredores e personagens do futebol português. Que vai entrar nas reuniões da Liga e da FPF e vai defender de forma vigorosa os interesses do Benfica. E que teve um ano a trabalhar numa equipa e num projeto que é completíssimo. Basta ler o seu extensíssimo programa. Traz Julen Guerrero com o conhecimento da cantera do Athletic Bilbao para a formação, Pedro Nunes, campeão europeu de hóquei em patins para as modalidades, Pedro Plácido Ferreira com um currículo muito forte e Paulo Ferreira que era o diretor financeiro da FPF, para a parte financeira. E se de Noronha tenho algumas dúvidas relativamente à parte desportiva, de Manteigas tenho a percepção que iria ser transformador. Se me dizem assim "Quem achas que muda o paradigma do futebol português, combate os nossos rivais e traz de novo uma hegemonia para o Benfica?". Eu penso em Manteigas. Aliás, tenho a convicção que caso não ganhe estas eleições, ganhará as próximas. Talvez até esteja melhor preparado nas próximas que nestas, tal como aconteceu com Noronha. Quem sabe, o destino seja Noronha agora e Manteigas depois. Mas acredito que João Diogo Manteigas tem tudo para ser uma enorme figura do futuro do Benfica. Lanço-lhe aqui o repto que não desista do seu sonho, independentemente da votação que tenha no sábado e/ou numa eventual 2ª volta. Tem tudo para ser um grande presidente do Benfica.
Uma última nota para dizer que hesitei ainda com a questão do voto útil. É verdade que quem vota em Manteigas corre o risco de contribuir para o cenário dantesco que seria serem Rui e Vieira a passar à 2ª volta. Mas não só não acredito muito nisso, como caso acontecesse, a culpa será/seria de quem votou em Rui e Vieira e não de quem votou em Manteigas. Não nos venham atirar isso à cara. Até porque se assim for, o clube fica apresentado para os próximos largos anos e a decisão dos sócios é geral: querem mais do mesmo, gostam do que têm atualmente e estão satisfeitos com um clube que só vence de vez em quando. E nós que queremos a mudança teremos que lidar com isso, aceitando até se calhar pela primeira vez uma certa resignação na nossa luta. Aceito isso e é natural. Há anos que uso aqui nestes artigos a expressão "Do Benfica não se desiste", mas confesso que estamos talvez no momento mais decisivo e fundamental dessa luta titânica de resgatar o nosso clube. O momento é agora. O tal fork in the road está à nossa frente. Mudemos para o lado certo. E até estou a sugerir ir pelo lado mais arriscado e difícil do lado certo? Pois estou. Mas são assim as convicções após muitos meses de reflexão e análise.
Que dia 25 ou mais provável ainda dia 8 de Novembro o clube mude para melhor. Com Noronha ou com Manteigas, mudará para melhor. Que sejam os dias da libertação de 20 anos de Vieirismo e o início de algo novo, algo muito melhor, algo muito mais Benfica. O Sport Lisboa e Benfica foi uma lenda e nós estamos aqui há muitos anos a tentar que essa luz não se apague, que essa lenda não se extinga. Chegados aqui, tenham na alma a chama imensa.
Dia 26 ou dia 9 começaremos a reconstruir o clube. E o Benfica dos nossos sonhos um dia será o Benfica da nossa realidade."

Às tantas, Rui Costa vai votar em Noronha Lopes


"No fundo, Rui Costa admite que Noronha Lopes tem um bom programa, tanto é que se desobrigou de elaborar um. Apresentou um PowerPoint de apenas 15 slides, o que faz sentido - na sua presidência, não tem sido frequente o Benfica ter um dia positivo

Restam apenas dois dias para o fim da campanha para as eleições do Benfica e o candidato que tem falado menos de propostas para o clube é o atual presidente. A principal mensagem eleitoral de Rui Costa assenta na antiguidade: "os benfiquistas conhecem-me desde que tenhooito anos.” É um facto. Contudo, será que Rui Costa conhece o Benfica desde que tem oito anos? Se retém na memória o Benfica dos anos oitenta, lembrar-se-á de um treinador sueco que afirmava que "o segundo lugar não existe. Se não vencermos com o Benfica, é um fracasso". É precisamente por se recordarem desse Benfica, que não banalizava a derrota, que os sócios não vão querer Rui Costa a presidente durante oito anos.
As tentativas de se diferenciar da concorrência têm sido, todavia, mais audazes. A principal arma de arremesso contra João Noronha Lopes foi o facto de o gestor ter investido numa cadeia de frango desossado. Rui Costa aqui superiorizou-se, posicionando-se como homem que prefere quando o frango vem inteiro: no passado, até disse aos benfiquistas que não lhe podiam cortar as pernas. Durante esta campanha, Rui Costa e Luís Filipe Vieira estiveram juntos na desinformação. Querem gerir o Sport Lisboa e Benfica, mas firmaram uma União de Lamas. Foi um esforço colaborativo para se chegar à mistura que origina o lodaçal: Vieira desenterra a sujeira; Rui Costa, como de hábito, mete água.
Luís Filipe Vieira também insulta Rui Costa. No entanto, não tem direito a comunicados-relâmpago de retaliação. Rui Costa não só reage com pusilanimidade às acusações que Vieira lhe dirige, como ainda o protege. O aprendiz parece guardar tanto carinho pelo mestre que, no debate na BTV, é possível que Rui Costa abrace Vieira, entre lágrimas de saudade. Será uma boa estratégia: Rui Costa costuma marcar pontos quando se emociona em encontros amigáveis. Quanto a Vieira, acredito que possa alcançar um resultado insatisfatório. Os apoiantes que o acompanharam nas últimas Assembleias Gerais não devem ter disponibilidade de agenda para ir votar, uma vez que a 25 de outubro se celebra o Dia Mundial do Karaté.
É possível que Rui Costa sinta falta de Vieira, porque tem estado muito sozinho. Os benfiquistas que têm vindo defender publicamente o legado do atual presidente são o Rui, o Manuel, o César e o Costa. Como jogador, isolava avançados. Como dirigente, está isolado com os seus avençados. A exceção foi Fernando Tavares, vice-presidente cessante, que quis auxiliar a candidatura de Rui Costa, o candidato que tem criticado a “campanha suja”. De que forma? Chamando burro a outro candidato. Falamos de um dirigente que esteve menos preocupado em defender as modalidades do clube e mais preocupado em defender as modalidades de pagamentodo clube. É estranho que Tavares esteja tão alarmado com a possibilidade de derrota do projecto que integrou - o homem já admitiu numa Assembleia Geral que está confortável com o segundo lugar.
Voltando às propostas. Depois de ter acusado Noronha Lopes de plágio, Rui Costa admitiu não ter lido o seu programa. Estamos perante uma novidade refrescante. Pela primeira vez, Rui Costa admite ter responsabilidades num documento que não leu. No fundo, Rui Costa assume que Noronha Lopes tem um bom programa, tanto é que se desobrigou de elaborar um. Apresentou um PowerPoint de apenas 15 slides, o que faz sentido - na sua presidência, não tem sido frequente o Benfica ter um dia positivo. De resto, aposta na continuidade do trabalho desenvolvido no mandato - mandato esse em que conquistou um único campeonato, com um treinadorsugerido por um candidato a vice-presidente da lista concorrente.
Às tantas, Rui Costa vai votar em Noronha Lopes. Afinal de contas, Costa é benfiquista e está farto de sofrer. Arrisco supor que partilha com muitos de nós a urgência de resolver isto na primeira volta. É como me diz, com incontida frustração, a minha nutricionista: quanto mais cedo se mudar de regime, melhor - para quê esperar duas semanas? Se ainda sentir o Benfica como nós, Rui Costa, no sábado, dirigir-se-á para os pavilhões da Luz assim que acordar. Um banho rápido, Ventil e às 14h30 em ponto estará na fila para votar na mudança.
De 25 para 26 de outubro, o relógio atrasa, mas o Benfica progride. É a mudança da hora e a hora da mudança. Ocorrerá outra importante alteração no calendário: a data de fundação do Benfica volta a ser o ano de 1904. Será o fim da ideia de que o clube foi inventado por Luís Filipe Vieira. Os sócios vão provar que o Benfica não tem de ser uma mera plataforma de contactos profissionais, plena de gente duvidosa, que foi fundada em 2003 - isso é o LinkedIN. Um site que se revelará muitíssimo útil àqueles que tentaram tornar o Benfica numa monarquia: vão ter mesmo de começar a enviar CVs."

Benfica: até daqui a um ano


"Os sócios têm o poder, sábado, de decidir o que querem, mas ninguém terá a segurança de que as promessas, muitas irreais, vão ser cumpridas.

A derrota do Benfica em Newcastle não só comprometeu as possibilidades de passagem à próxima fase da Liga dos Campeões como também (e sobretudo) só pode ter agravado negativamente o estado de espírito de qualquer sócio e adepto, mesmo o mais otimista. Percebe-se que a continuidade na Champions até domine pouco as preocupações de quem se interessa ou gosta do Benfica — seria, passe o exagero, como alguém estar chateado com uma nódoa numa camisa cheia de buracos.
A derrota do Benfica em Newcastle, especialmente a incapacidade assustadora de competir ao mais alto nível, já no fim de outubro, já mais de um mês depois de José Mourinho, treinador de méritos reconhecidos, ter pegado na equipa reforça a ideia de que o tempo continua a ser perdido e de que não há nem se vê um pequeno sinal de esperança em que alguém se possa agarrar.
Talvez exista nesta reflexão algum dramatismo, próprio de quem está prisioneiro do momento e sem capacidade de dar um ou dois passos atrás para ver o cenário de outra perspetiva, afinal outros clubes passaram por bem pior e estão bem melhor.
É difícil, porém, pensar doutra forma quando foi o próprio Mourinho que preferiu falar do nível do Newcastle para não falar do nível do Benfica, depois de convidado a falar do desnível entre o futebol das duas equipas, que admitiu ter dado voltas e voltas à cabeça e de não ter encontrado no banco de suplentes uma solução para lá de Ivanovic. Haverá forma de concluir outra coisa que não seja a deficiente construção do plantel?
O Benfica, em St. James' Park, não foi mais, na segunda parte, que carne para triturar e é tão lícito perguntar como se chegou até aqui assim como perguntar como daqui se sairá. Será difícil, no entanto, que qualquer das explicações possa fazer sentido. Passado, então, mais de um mês do regresso de Mourinho ainda pouco se percebe o que poderá ser este Benfica do special one — em que esquema tático quer jogar, o que quer de jogadores como Ríos ou Sudakov, não chegou já a altura de Tomás Araújo ser central e evitar expô-lo a situações para as quais não está preparado, Aursnes não deveria deixar de ser pau para toda a obra, Schjelderup só serve mesmo para consumo interno? Quem está a ler este texto poderia fazer, pelo menos, mais 20 perguntas para as quais não terá respostas.
Acontece que, ao mesmo tempo, corre uma campanha eleitoral em que, como se previa, quase vale tudo menos arrancar olhos. O futebol, já se sabe, e como voltou a ser provado nas últimas Assembleias Gerais, nas quais foi chumbado o relatório e contas com o terceiro melhor resultado positivo de sempre e chumbado também o regulamente eleitoral, decidirá as eleições. A derrota em Newcastle dificilmente levará alguém a mudar a intenção de voto, já todos os sócios deverão saber quem querem como presidente. Mas fortalece convicções e alimenta insatisfações.
Os sócios terão, agora, controlo sobre o destino do clube, ou melhor, sobre quem vai ser eleito. O Benfica, com tudo o que se está a passar, é terreno fértil para que germinem as sementes do populismo, plantadas por promessas fáceis de quem tudo fará para ganhar nas urnas, mas também para germinar a intolerância. Haverá, depois, apelos à união e mais promessas de um futuro glorioso. Em vão.
A incerteza de hoje não desaparecerá amanhã. Continuará a haver divisões e fações preparadas a tudo — até para a utilização da bomba atómica, como descrevi, exageradamente, a 2 de outubro, o recurso de se deitar abaixo uma Direção através de deliberações negativas em AG sobre discussão e aprovação de relatório de gestão e das contas do exercício. Cá estaremos dentro de um ano para ver se não estaremos a falar outra vez de eleições."

O Benfica precisa de Noronha Lopes e será esse o sentido do meu voto


"No sábado votarei em João Noronha Lopes. Sou, por feitio, insensível ao ruído das máquinas eleitorais, mas, há 25 anos, não fui insensível à máquina de trabalho que o muito jovem João Noronha Lopes revelou ser quando esteve ao meu lado na Direção do Benfica que derrubou o inominável presidente que me antecedeu. Mas antes de abordar este e outros temas que se prendem com o momento eleitoral do Benfica, deixem-me dizer-vos que constitui para mim uma emoção ver-me a escrever para o jornal que me acompanha desde sempre.
Segui mil glórias do Benfica através de A BOLA, primeiro como trissemanário, mais tarde como jornal diário. O tempo tudo muda e mudou o jornal A BOLA, renovando-se com novas gerações de jornalistas, mudei eu e mudou o Benfica, não na sua magnífica essência democrática e popular, mas na sua composição social porque a marcha do tempo é acompanhada pela sucessão de gerações em que os velhos dão lugar aos novos e é, exatamente, aos novos benfiquistas que quero falar aproveitando a generosidade com que hoje A BOLA me honra concedendo-me esta tribuna. Quanto aos que não são novos nem são benfiquistas, pois podem desandar porque o assunto não vos diz respeito.
O que pretendo dizer aos benfiquistas mais novos é que por muitos tormentos que tenha passado o nosso clube ao longo da sua História nunca lhe falhou a Democracia. Houve reveses? Houve. Houve maus passos? Sem dúvida que houve. Houve feridas que demoraram a cicatrizar? Evidentemente que sim. Mas tudo valeu a pena, os reveses, os maus passos, as feridas, porque o tempo e a dedicação dos sócios tudo emendou e emendará e foi esse o caminho que nos trouxe cada vez maiores até ao presente. Daí a importância de no sábado irmos todos votar. Votar é cumprir o Benfica. Eu, volto a dizer, voto sem hesitação em João Noronha Lopes. Porquê? Porque confio totalmente nele.
Não me inspira uma dúvida o seu carácter, a sua devoção ao clube e a sua extraordinária capacidade de trabalho. Digo isto porque esteve ao meu lado quando fui eleito presidente do Benfica na viragem do século. Embora tenha entrado como suplente foi um vice-presidente incansável desde o primeiro dia, uma verdadeira máquina de trabalho. Apesar da sua juventude, de João Noronha Lopes não esqueço nem posso esquecer como o seu contributo foi decisivo em dossiers muito importantes para o futuro do clube depois da desgraça que fora, a todos os níveis, o mandato do presidente anterior.
Deixem-me insistir, porque o momento é sério e a causa é justa, que os meus 50 votos vão para a lista F de Futuro com João Noronha Lopes presidente da Direção, com António Bagão Félix presidente do Conselho Fiscal e com Gonçalo Almeida Ribeiro presidente da Mesa da Assembleia Geral. E aos mais novos, a quem me volto a dirigir, posso garantir-vos que esta é uma lista que reúne o melhor do benfiquismo e da sociedade do nosso país. Apelo-vos a que não desperdicem a oportunidade de fazer eleger para os órgãos sociais do Benfica este conjunto de personalidades do mais alto gabarito nos patamares da competência, do profissionalismo, da ética e dos princípios.
Esta gente boa não marca golos, não, mas marcará os próximos anos da vida e do crescimento do Benfica com os valores e com as práticas que são a substância do maior clube português e dos seus milhões de adeptos. O Benfica, como associação imparável que é desde sempre, vive e engrandece-se através de ciclos.
No meu entender, o entender de quem já viu muitos ciclos nascer e desvanecerem-se, este atual ciclo do nosso clube que se iniciou com a remoção de Vale e Azevedo através da minha eleição, em 2000, e depois com as eleições de Luís Filipe Vieira, em 2003, e de Rui Costa, em 2021, este ciclo, repito, extinguiu-se, chegou ao fim. Como todos os ciclos teve as suas grandes e pequenas virtudes e os seus grandes e pequenos pecados, mas persistir no ciclo que acabou seria o pior que podia acontecer ao nosso clube em 2025.
João Noronha Lopes, que conheço desde sempre porque fui amigo dos seus pais e porque o vi crescer e transformar-se no extraordinário gestor e no admirável homem do mundo e no homem de família que é hoje, será um grande presidente do Benfica. Era isto também que pretendia dizer aos benfiquistas mais novos através da oportunidade que A BOLA hoje me concedeu. A sua paixão pelo Benfica não tem limites. É um homem de coragem que viverá todos os dias da sua presidência com um espírito de entrega e de missão inquestionáveis.
É um homem sério, um homem que merece a nossa confiança, que não hesitou em sacrificar o bem precioso da sua privacidade para evidenciar aos benfiquistas que não precisa do Benfica para viver e para se afirmar socialmente. Mas se o João Noronha Lopes não precisa do Benfica, creio que o Benfica precisa do João Noronha Lopes. É assim que eu, que já vi tantas coisas, vejo a situação atual no nosso clube e será esse o sentido do meu voto no sábado. João Noronha Lopes com toda a confiança."

Benfica: Estratégia e liderança precisam-se


"Sou o sócio efectivo 19774 e, desde que me fiz sócio do Sport Lisboa e Benfica, tive sempre uma participação activa na vida do Clube.
Fiz parte da Comissão de revisão dos Estatutos, a convite do Presidente Manuel Damásio, juntamente com Bagão Félix e João Loureiro.
Com a eleição de Vale e Azevedo, fui dos sócios mais destacados na oposição à sua gestão no Clube, altura em que o Sport Lisboa e Benfica esteve verdadeiramente em risco de existência.
Fi-lo, participando em todas as assembleias gerais e aí, no local próprio, sem insultos e respeitando as regras da democracia interna, tomei as posições que entendi melhor defendiam os interesses do nosso Clube. Vi pouca gente nessa altura a dar a cara pelo Benfica.
Em 2003, candidatei-me à presidência do Sport Lisboa e Benfica. Os sócios decidiram de outra forma, decisão que sempre respeitei. Nunca participei em Assembleias Gerais para insultar os órgãos sociais eleitos, independentemente da opinião que tinha sobre cada momento que se viveu no Benfica.
Em outubro de 2020, integrei pela primeira vez a Direcção do Sport Lisboa e Benfica, como vice-presidente suplente, a convite de Luís Filipe Vieira. Essa Direção durou até Julho de 2021. Passei a integrar a Direcção presidida por Rui Costa, primeiro como interino e depois como presidente eleito, até Janeiro de 2025, altura em que apresentei a demissão de todos os cargos que ocupava no universo Benfica.
Só me demiti nessa altura por lealdade institucional e por consideração pessoal com Rui Costa e porque entendi terminar o processo de revisão dos estatutos, que liderei em nome da Direção. Temos agora uns estatutos que, não sendo perfeitos, são melhores do que os anteriores.
Quero agradecer publicamente a Luis Filipe Vieira e a Rui Costa a oportunidade que me deram de servir o Benfica na Direção. Foi uma grande honra.
Decidi não participar na campanha que está a terminar para as eleições do próximo sábado. Há seis candidaturas que apresentam muitas opções para os sócios decidirem o que será melhor para o futuro do Sport Lisboa e Benfica.
O Benfica não está em risco, como no tempo de Vale e Azevedo e os sócios não precisam da minha opinião para decidirem, como sempre fizeram, o que é melhor para o NOSSO Clube. No entanto, a minha experiência na Direcção, entre 2020 e 2025, e o conhecimento dos lideres dos projectos que se apresentam aos sócios, permite-me explicar quem, na minha opinião, não serve para o Benfica do Futuro.
Primeiro, Rui Costa. Estive da Direcção por ele presidida com empenho, lealdade, profissionalismo e respeito pessoal, que mantenho. Quando Luís Mendes se demitiu de forma menos correcta fui o único membro da sua equipa e defendê-lo publicamente.
É um homem sério, um benfiquista a sério, transporta a mística do Clube como poucos, um ídolo de milhões de benquistas pela sua carreira como futebolista de eleição. Contudo, não serve para Presidente da Direcção. Não tem pensamento estratégico, não sabe liderar, não sabe decidir, não sabe em cada momento distinguir o que é melhor para o Benfica, não sabe delegar, e tem muita gente de grande qualidade profissional no Clube para mobilizar.
A sua liderança é instável e insegura. Quer estar de bem com Deus e com o Diabo. Os nossos adversários sabem disso e, por isso, dominam as instituições do futebol em Portugal, em prejuízo do Benfica.
Com Rui Costa como Presidente, o Benfica pode investir todos os anos 150 milhões de euros na equipa de futebol, pode mudar de treinador todos os anos, pode contratar Klopp, Guardiola ou qualquer outro que não ganhará, porque o problema é a qualidade da liderança. Sem liderança competente nada funciona numa organização com o o Sport Lisboa e Benfica.
Ser um jogador de futebol, mesmo de eleição, como foi Rui Costa, não qualifica para ser presidente de um Clube Gigante, com cerca de dois mil colaboradores e muitos milhões de sócios e adeptos.
O outro candidato que não serve os interesses do Sport Lisboa e Benfica é Diogo Manteigas.
Baseou a sua candidatura na criação de um grupo anarquista, através do qual controla as assembleias gerais do Clube com métodos antidemocráticos, vivendo do ruído e do insulto. Não merece ser Presidente com tais métodos. Por exemplo, Impôs nos novos estatutos a realização de uma assembleia geral anual para discutir o futebol profissional, que não serve para nada e só debilita do Benfica. Quanto aos restantes, não me pronuncio. Os sócios, no quadro do seu habitual bom senso, escolherão qual o líder que melhor servirá o Benfica do Futuro."

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Os resultados dominam tudo


"Não deve existir outra atividade onde o resultado tenha um impacto tão grande e tão imediato como no desporto e principalmente no futebol. Não é um discurso de impostor ou de calimero, é mesmo verdade. É um meio onde se passa de besta a bestial (ou o inverso) em tão pouco tempo, e onde esse acontecimento pode repetir-se várias vezes em apenas alguns minutos.
No futebol isto ainda é mais evidente, porque, face à escassez de golos, comparativamente aos pontos ou golos noutros desportos, o impacto emocional e racional que um golo sofrido aos 90 minutos pode ter é muito superior. E piora porque muitas vezes a análise é baseada em achómetros ou crenças que não passam disso mesmo. No final do dia, e das poucas certezas, o resultado tem um impacto imediato na avaliação de quase tudo dentro de um clube. É curioso, porque muitas das vezes esta análise feita em cima do joelho, com imensas certezas e ocorre independentemente de estarmos a falar com um cirurgião ou com um trolha — o meu pai era trolha, por isso estou à vontade para o dizer.
Por exemplo, o atual selecionador nacional de futebol mantém-se hoje porque venceu a última Liga das Nações (com dois belos jogos, atenção). Mas dias antes dessa conquista já existiam um treinador e até conversações. Havia necessidade de ter um plano B ou se calhar, era mesmo o plano A. Não há mal nenhum em ter alternativas, a mudança de treinador, tal como a de líderes em cargos, faz parte. O importante é ter um critério e manter a coerência. Hoje, após algumas exibições menos conseguidas, volta-se a recordar a não decisão e o resultado.
Outro exemplo é o de Marrocos, que se tornou campeão mundial de sub-20 abdicando da posse de bola na maioria dos jogos. Tornará isso as exibições em algo pior ou melhor? Ou são apenas estratégias cada vez mais utilizadas? A própria avaliação do que é correto ou incorreto depende muito do resultado e sobretudo do resultado imediato. Diria que o investimento nas academias em Marrocos, a vitória contra Portugal no Campeonato do Mundo de 2022 e os vários bons jogadores a atuar por essa Europa fora são parte de algo a que se chama projeto. E isso vale muito, sabendo nós que o tempo dado a este tipo de projetos é cada vez mais curto. Aos projetos e aos treinadores.
Por fim, este fim de semana trará finalmente as eleições do SL Benfica. Seis candidatos, muito ruído dentro e fora do clube. Acabaram-se os comportamentos de etiqueta, como se pensou que iria acontecer. Vimos autopromoção, ataques e pouco conteúdo para análise, bem como uma avaliação qualitativa antes, durante e após os jogos. O jogo é, no fundo, o reflexo do projeto existente em muitos clubes. Mas, neste caso, quantos jogos serão necessários?"

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