Últimas indefectivações

segunda-feira, 7 de junho de 2021

Tudo em aberto no Futsal


"As emoções estão ao rubro na final do Campeonato Nacional de futsal, com a nossa equipa, ontem, a igualar a contenda com o Sporting num jogo eletrizante disputado na Luz. Após o empate a cinco golos verificado no tempo regulamentar, superiorizámo-nos no prolongamento, saindo vencedores do segundo jogo por 7-5.
À semelhança da primeira partida, o equilíbrio entre as duas equipas foi a nota dominante. Desta feita melhorámos significativamente a eficácia no aproveitamento das ocasiões de golo, o que nos colocou mais perto do triunfo.
A entrada forte dos comandados de Joel Rocha proporcionou a vantagem inicial, mas o Sporting deu a volta ao marcador e chegou ao 1-3. Ainda antes do intervalo, alcançámos o empate. De novo na segunda metade a equipa leonina chegou a dois golos de vantagem, mas a nossa equipa mostrou qualidade, crença e maturidade e não se deixou abater, empatando o desafio, estando inclusivamente perto do sexto golo, mas a bola foi ao poste. No prolongamento, dois golos sem resposta garantiram o triunfo para as nossas cores.
Benfica e Sporting têm agora uma vitória cada, sendo que precisamos de mais dois triunfos, em três jogos, para revalidarmos o título. O próximo encontro está agendado para quinta-feira, dia 10, às 20h30 no Pavilhão João Rocha.
Sorte diferente teve a nossa equipa de andebol na final four da Taça de Portugal. Nas meias-finais vencemos o Sporting por 26-24, porém, no dia seguinte, perdemos na final ante o FC Porto.
O nosso treinador Chema Rodríguez reconheceu que "o FC Porto se adaptou melhor às circunstâncias que este jogo teve". Foram circunstâncias inusitadas, conforme explanou o vice-presidente Fernando Tavares, que se traduzem numa "arbitragem absolutamente miserável que condicionou o jogo", nomeadamente por termos tido "12 exclusões". "Foram 24 minutos em 60 com menos um jogador, 40% do tempo", notou.
Destaque ainda para os desempenhos de Fernando Pimenta e João Ribeiro no Campeonato da Europa de canoagem. O primeiro conquistou a medalha de prata em K1 1000 e a de bronze em K1 5000, enquanto o segundo se sagrou vice-campeão em K1 500."

Toma Basic, o 8 prometido


"É alto (190), canhoto, duas vezes internacional pela selecção da Croácia, e joga no meio campo do Bordéus.
Toma Basic reúne características que escasseiam no meio campo do Benfica. Tem argumentos defensivos e ofensivos – A passada larga permite-lhe cobrir rapidamente espaços largos no momento defensivo – Seja em Transição ou em Organização, ao mesmo tempo que proporciona a chegada à área adversária que Jorge Jesus tanto preza num oito.
Revela dificuldades sob pressão aquando da posse – Um oito que perde mais do que recupera, nunca será de topo Mundial – embora quando é o seu momento defensivo, pressione com qualidade.

Aos vinte e quatro anos poderá estar de saída do Bordéus para rumar a Lisboa. Não é um oito que possa criar que não em momentos excepcionais, como é Taarabt, por exemplo, mas é bastante mais completo – pela forma regular com que joga em todos os momentos do jogo – que as outras opções que o Benfica teve para o seu meio campo. Formado no Hajduk Split, uma das principais academias do futebol Mundial, revela inteligência na forma como prepara cada acção para dar seguimento ao jogo – Recebe com ambos os pés o que lhe possibilita ser eficiente no momento de acelerar o jogo, e é ainda uma tremenda mais valia na bola parada – Livres e Cantos Ofensivos."

SL Benfica | Al Musrati nas asas da águia?


"Almoatasembellah Ali Mohamed Al Musrati. Enquanto leram o nome completo dele, o rapaz já “roubou” a bola e colocou-a jogável 15 vezes. Um dos pilares do Rio Ave FC e do SC Braga de Carlos Carvalhal, o médio líbio está no radar do SL Benfica, que parece tentado a fazer dele uma das grandes novelas de verão.
Com 1,89m e 83Kg, Al Musrati sabe impor o seu físico perante os adversários na hora de recuperar o esférico, beneficiando ainda do seu exímio sentido posicional para chegar da melhor forma ao duelo ou até antecipar-se e evitá-lo. Quando recupera a bola (que é o que acontece na maioria das vezes), não se coíbe de assumir a saída de bola na transição, arriscando sem medo o passe vertical quando este se imponha.
Pela qualidade que também apresenta com bola, pode revelar-se bivalente. Não será o “8” de transporte à medida de Jorge Jesus, mas poderá ser mais do que um mero recuperador de bola, mesmo jogando claramente como “6”, podendo partir dele a iniciativa encarnada nas saídas para ataque ou contra-ataque.
O líbio de 25 anos prima não apenas pela qualidade, mas pela consistência e fiabilidade. Na época findada no último 23 de maio, Al Musrati participou em 44 partidas pelos arsenalistas e fez os 90 minutos nas três partidas para as quais foi chamado pelo selecionador líbio na qualificação para a CAN. De resto, as 34 internacionalizações (com dois tentos apontados) do médio demonstram que Al Musrati é já peça fundamental no xadrez líbio.
Apesar da chegada à área não ser o seu ponto forte – movimentos verticais de transporte não são a sua praia (sendo médio-defensivo, não surpreende) -, na temporada 20/21 mostrou ter golo e preponderância no último terço, somando quatro golos e três assistências.
Isto não significa, no entanto, que Al Musrati não apareça no último terço. De resto, o líbio até está muitas vezes próximo da área adversária, pela sua capacidade de pressionar alto e “roubar” a bola numa posição adiantada do terreno, característica que faz dele um médio à medida de Jorge Jesus.
Por tudo o que é e por tudo o que mostrou, Al Musrati seria uma aquisição de grande relevo e de baixo risco para as águias. O montante para o resgatar do SC Braga será sempre bastante avultado, mas poderá compensar. Não será, todavia, um jogador para emparelhar com Weigl ou com Florentino, pelo que a sua entrada no plantel deverá sempre implicar a saída de um dos dois mencionados. E, nesse caso, talvez seja melhor ponderar com muita cautela o próximo passo…"

O culto da derrota


"Se a derrota é a escola do carácter, a nossa seleção de “esperanças” (ou, como mandam as organizações, sub-21, embora eu prefira “esperanças” ou, em alternativa, “promessas”) é a faculdade. Três finais, três finais perdidas. Nem a “Geração de Ouro”, a primeira a chegar ao jogo decisivo, pôde fazer melhor e lá teve de se contentar com o paliativo prateado dos segundos lugares que no futebol, ao contrário do atletismo, não contentam nem aliviam. Três finais perdidas, dizia eu, duas por 1-0, outra nos penáltis, exigem uma certa arte, um saber perder, não no sentido do desportivismo, mas como se a derrota fosse um ofício com ferramentas e conhecimentos próprios.
Ontem, depois do golo alemão, viu-se logo que os rapazes não tinham aquele nadinha de arrogância, para vergar o adversário, para derrubar a muralha. Tiveram o mérito de não desistir, é certo, mas com a Alemanha a defender a vantagem, ou seja, autorizada a prescindir de qualquer vestígio de brilhantismo que pudesse ter em si, as diferenças entre as duas equipas tornaram-se evidentes: um conjunto de rapazes talentosos e franzinos de um lado, uma armada titânica de matulões teutónicos do outro. Se pedissem a um ilustrador para desenhar figuras que correspondessem aos estereótipos dos respetivos futebóis sairiam de certeza um Fábio Vieira (pálido, etéreo e tão leve que os pitons nem ferem a relva) e um Dorsch, aquele descendente dos gigantes genesíacos, barbudo como um bárbaro.
A propósito de Dorsch, acrescento que se a tez do rapaz fosse mais escura já haveria alguém a exigir certidões de nascimento. A sorte é que nós sabemos que em países como a Alemanha ninguém aldraba a idade, mas que fiquei desconfiado, fiquei. Se aqueles dois jogadores eram quase corporizações arquetípicas do futebol de cada um dos países, o momento em que Portugal foi Portugal, novecentos anos de história numa jogada, levando-me de volta aos tempos em que jogávamos muito mas não ganhávamos nada, foi o do lance magistral de Vitinha (outro talento sobrenatural num corpo de hóstia). O horror ao remate, meu Deus! Há quanto tempo eu não via essa interpretação da técnica como a procura das condições ideais, elementares, para se fazer um remate até não haver condições nenhumas para se fazer o remate e, muito simplesmente, não se rematar.
Desesperados, os comentadores bem que gritavam que Vitinha tinha tudo para fazer o golo, mas ter tudo é o mesmo que não ter nada. O que ele queria era o ideal. Aquele ponto perfeito, alquímico, em que o defesa adversário foi para as couves, a bola cai para o melhor pé e o guarda-redes, já sem noção do espaço atrás de si, deixa aberto o marco do correio em que só se tem de depositar, com elegância e educação, o envelope do golo. Como tudo o que é perfeito, esse momento é fugaz. Basta piscar os olhos e ele desaparece. Pela televisão, todos nós o testemunhámos e todos nós o vimos escapar, para sempre, aquele momento em que Vitinha devia ter chutado mas, portuguesmente, fatalmente, procurou as condições ideais, “ajeitou” a bola.
Não sei nada de alemão, mas duvido que haja naquela língua de filósofos e defesas-centrais o equivalente a “ajeitar” (diz-me o google que em alemão será “fix”, o mesmo que o inglês “to fix”, mas vê-se logo que não é a mesma coisa que “ajeitar”). Há pouco dizia que os nossos jogadores eram talentosos, mas os alemães também são. O que os alemães não são é “jeitosos” ou “ajeitadores”. Ontem perdemos não por falta de talento, mas por excesso de jeito. A derrota não foi a paga pelos nossos pecados, mas o corolário das nossas virtudes. A derrota foi o remate da nossa arte maneirista, do nosso barroquismo de chuteiras."

As crucificações de Nuno Tavares e Vitinha


"Num espaço de apenas três dias, dois jovens do futebol português, ambos de 21 anos, foram crucificados em praça pública. Dois seres humanos naturalmente imaturos que, em contextos totalmente (!) distintos, falharam e prontamente caíram nas garras afiadas do espelho da nossa (cada vez mais) infeliz sociedade: as temidas redes sociais.
Nuno Tavares quer jogar, assim como tantos outros. Errou ao não defender um companheiro de equipe que foi insultado por um colega. Pagou o preço rapidamente, sendo achincalhado sem dó pela esmagadora maioria da torcida do Benfica. Agora, está à espera de uma punição do próprio clube.
Vitinha quer brilhar, assim como tantos outros. Errou ao não finalizar rápido ou passar a bola para Tiago Tomás. Também pagou o preço rapidamente, ao ver a Alemanha marcar logo no começo do segundo tempo na final e, no fim, amargar o vice-campeonato europeu. Agora, é o alvo de críticas absurdas de vários lados.
Os cenários, insisto, não têm nada a ver um com o outro, mas a questão é a essência da consequência: a sede de perseguição. Buscamos demônios a todo instante e ignoramos que somos, principalmente os mais novos, passíveis de tropeços. Não importa a dimensão e a razão. Dentro e fora de campo.
Não tenho a menor dúvida de que Nuno Tavares aprendeu e vai ser (ou tentar ser) mais homem daqui para frente. Também não tenho a menor dúvida de que Vitinha aprendeu e vai ser (ou tentar ser) ser mais jogador daqui para frente. Vivendo a aprendendo, especialmente com os erros."

O futebol nacional tem o melhor e o pior


"Essa força, infelizmente, não chega da mesma maneira a todos os níveis. Uma mistura de guerras de poder, divisões regionais e rivalidades mesquinhas faz com que o panorama do campeonato nacional não reflita esta riqueza como podia.

É um mistério entre outros. Quem fizesse um estudo sério sobre o assunto teria certamente dificuldade em explicar como este pequeno país de dez milhões de habitantes consegue produzir tantos e tão bons jogadores e treinadores de futebol. No que toca a jogadores, nem é preciso falar de Ronaldo. Rúben Dias, o jovem central do Manchester City formado no Benfica, foi recentemente eleito o melhor jogador da Premier League, logo na época de estreia.
Bruno Fernandes, vindo do Sporting, também deu cartas e ajudou o Manchester United a obter a melhor classificação dos últimos anos. Diogo Jota, antigo jogador do FCP, assinou exibições do mais alto recorte pelo Liverpool.
E na geração a seguir já vem uma nova fornada a caminho. Jovens talentos como Vitinha, Dany Mota e Rafael Leão, que disputaram ontem a final do Europeu de sub-21 com a Alemanha, podem sonhar com um belo futuro.
É um sucesso que resulta de um trabalho de anos, talvez de décadas, e cujos méritos não podem deixar de ser enaltecidos. De alguma forma, conseguiu-se criar uma espécie de ecossistema favorável ao florescimento do talento que tornou Portugal uma potência do futebol mundial.
Essa força, infelizmente, não chega da mesma maneira a todos os níveis. Uma mistura de guerras de poder, divisões regionais e rivalidades mesquinhas faz com que o panorama do campeonato nacional não reflita esta riqueza como podia.
Já se sabe que os melhores jogadores saem para campeonatos mais competitivos, onde são mais bem pagos. Não há como evitá-lo. Mas o que realmente contribui para a degradação do futebol ao nível dos clubes são as manobras de bastidores, as obsessões doentias, as picardias entre dirigentes, as intervenções de inenarráveis “diretores de comunicação”, que criam um ambiente altamente tóxico em torno do desporto.
Aí, há que reconhecer que as camadas jovens têm um ponto a seu favor. Embora o seu potencial seja enorme, ainda não envolvem somas de milhões e milhões. Ainda não foram corrompidos pelo dinheiro. Sei que hoje não é isso que vende. O que vende são as transferências sonantes, os insultos grosseiros e as grandes negociatas. Mas quem gosta realmente de futebol deve remar contra a corrente. Porque quando se fala de camadas jovens, fala-se de futebol em estado puro."

Os piores adeptos do mundo?


"Quando as coisas ficam caóticas, aponta-se o dedo aos suspeitos do costume: os adeptos. Antes considerados jovens ordeiros, passam a ser bárbaros invasores, espécie de vândalos dos tempos modernos.

Não é novidade o desprezo da generalidade dos nossos governantes perante a realidade do desporto nacional. Ocasionalmente realizam-se, é certo, acções de propaganda para louvar grandes feitos de atletas nacionais, mas cujo intuito de louvor aos atletas se confunde, por vezes, com o auto-enaltecimento dos nossos governantes, como se eles fossem os próprios olheiros e treinadores dos heróis. O interesse dos governantes na promoção do desporto esgota-se quase sempre no frenesim mediático das conquistas internacionais ou olímpicas de clubes e atletas. Porém, quando as coisas ficam caóticas e correm mal com a organização de eventos desportivos de maior dimensão aponta-se o dedo aos suspeitos do costume: os adeptos. Os adeptos, que antes eram jovens ordeiros, passam a ser considerados como bárbaros invasores, uma espécie de vândalos dos tempos modernos.
Se a pandemia colocou a cultura desportiva por um fio, o Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, cortou esse fio, liquidando qualquer sinal de esperança para a reabertura urgente e responsável da assistência de espectadores nos recintos desportivos para provas nacionais, como seriam, por exemplo, os casos do Campeonato de Rugby e da Taça de Portugal de futebol.
Esta postura por si só, quando comparada com a admissão de espectadores noutro tipo de espectáculos, seria criticável; ainda que existam aqueles que a tentam justificar com o argumento – especulativo – de que o público que assiste a competições desportivas, concretamente o futebol, é menos controlável comparando com o que assiste a outro tipo de eventos. Ora, a situação muda de figura quando atentamos ao sucedido nos últimos dias na cidade do Porto, com um Governo impávido e sereno ao rebentar da bolha dos adeptos ingleses que se deslocaram para a final da Champions.
Os jogos da selecção de futebol nacional em Outubro de 2020, ou a realidade mais recente do desporto holandês, demonstram que é possível ter público nos recintos com ordem e sem riscos acrescidos para a saúde pública, designadamente através dos cada vez mais acessíveis testes de acesso. Um jogo aberto a adeptos portugueses, prudentemente organizado, certamente não atingiria o grau de descontrolo que se viu nas imediações do Estádio do Dragão e um pouco por toda a zona histórica das ruas portuenses durante vários dias consecutivos. Aliás, o comportamento exemplar das centenas de adeptos lusos que marcam presença nos estádios eslovenos, a apoiar a selecção nacional de sub 21 no Europeu de futebol deste escalão, são mais uma evidência disso.
Se é seguro que pouco poderíamos esperar da acção do Governo, como revelou a recente inoperância da troika Costa – Cabrita –Brandão Rodrigues, o juízo mais recente de João Paulo Rebelo, ao avaliar o evento do passado dia 29 de Maio como um “sucesso”, não pode deixar margem para dúvidas: em primeiro lugar, o Governo deve apresentar sinais claros e transparentes quanto à reabertura imediata de estádios e pavilhões, permitindo aos agentes desportivos planear devidamente a próxima época, com diferentes graus de lotação em função da previsível recuperação pandémica; seguidamente, e não menos importante, o Governo tem de se retratar publicamente, pedindo desculpa às federações, aos clubes e aos adeptos portugueses pela inaceitável discriminação que lhes aplicou, seguindo dois critérios distintos com resultados desastrosos – agravar ainda mais a situação financeira do desporto português, limitar a liberdade daqueles que anseiam por regressar às bancadas e assumir que, no seu próprio país, os Portugueses foram cidadãos de segunda categoria.
Não deixa de ser oportuno verificar que o Japão fez precisamente o inverso dos socialistas portugueses (com o alto patrocínio da DGS): os Jogos Olímpicos de Tóquio terão adeptos, mas, e para assegurar a contenção de contágios, só os cidadãos residentes poderão entrar nos recintos. Por cá, enquanto se admitiu um evento com milhares de ingleses, negou-se que 500 adeptos assistissem a uma partida de rugby num estádio com capacidade para 30 mil adeptos.
Se dúvidas restassem sobre o desrespeito que nutre o Partido Socialista pelo desporto nacional, veja-se o atraso de um ano na criação de um fundo com o objectivo de apoiar clubes e associações desportivas com dificuldades financeiras em virtude da pandemia, contrariando as recomendações das Nações Unidas e do Parlamento Europeu, os sucessivos reptos do Comité Olímpico de Portugal e, provavelmente, condenando muitos clubes ao encerramento.
É fácil atirar areia para os olhos da opinião pública com o intuito de gerar medo e responsabilizar injustamente certas franjas da sociedade. Foi exactamente isso que algumas das altas chefias do Estado fizeram, quando justificaram o seu fracasso no controlo dos contágios imputando a culpa às novas gerações, os tais bárbaros invasores. Os que suportam o desporto, enquanto espectáculo, não podem é continuar a servir de arma de arremesso para esconder a falta de estratégia para o desporto nacional, até porque, ao contrário do que o PS parece querer revelar, os Portugueses estão muito longe de serem os piores adeptos do mundo."

Bronze Europeu...


No último dia dos Europeus a decorrer em Poznan na Polónia, Bronze para o Fernando Pimenta no K1 5000.
Mais uma vez, o Bronze acaba por saber a pouco... mas o título mais importante da época, será em Tóquio!

Na raça...

Benfica 7 - 5 Sporting

Duas desvantagens de dois golos, e tivemos força para ir buscar os golos... e quando no prolongamento, praticamente tapados por faltas, fomos 'obrigados', a arriscar o 5x4, fomos pacientes, e marcámos o 6.º golo...
Continuámos a oferecer golos, desta vez, pelo menos dois... mas tivemos atitude, a atitude que deveríamos ter sempre!

No 2.º golo sofrido, existe falta sobre o Tayevi (puxado pelo pescoço) e no 4.º golo sofrido, a falta é inexistente... e se compararmos com a forma como o Jacaré é marcado no outro lado, é escandaloso! Também escandaloso, foram aqueles mais de 12 minutos de entrada no 2.º tempo, onde não foi assinalada uma única falta a favor do Benfica...!!! E foram cometidas muitas...

Reafirmo, aquilo que já defendi noutras ocasiões: em ataque apoiado somos melhores, temos mais opções, mas defensivamente temos demasiadas brancas... e nas bolas paradas ficamos a 'perder'!