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sexta-feira, 28 de março de 2025

Vantagem na Catalunha...

Reus 1 - 2 Benfica

Começamos mal, mas ainda na 1.ª parte demos a volta, com um grande golo do Lucas! No 2.º tempo tentámos controlar o relógio, faltou um pouquinho mais de agressividade, mas a gestão das faltas também não ajudou...
O Pau a 5s do fim, beneficiou dum LD que devia ter sido aproveitado!

Estamos em vantagem para a 2.ª mão na Luz, somos favoritos, mas a eliminatória está em aberto.

Vitória...


Estoril 1 - 3 Benfica


Vitória em Belém, num péssimo relvado, com uma equipa diferente devido ás chamadas para as Seleções, com uma boa 1.ª parte, contra um Estoril fraquinho, e com o regresso do Filipe Cruz, 525 dias depois!!!

Antevisão...

Parabéns, Garoupa...

O Cantinho Benfiquista #204 - O Assalto Final

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História Agora


5 minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Zero: Tema do Dia - Jorge Jesus, Mourinho, Ancelotti: quem salva a seleção brasileira?

Zero: Saudade - S03E29 - Fernando Aguiar - «Eu, o Petit e o Nuno Gomes fomos apanhados no Benfica a fumar», Parte 2

Emendar a mão


"Portugal apurou-se para as meias-finais da Liga das Nações da UEFA, eliminando a Dinamarca. Os dois jogos contra os nórdicos dividiram opiniões quanto ao desempenho da nossa seleção, dos jogadores e do nosso selecionador. Houve mesmo quem antecipasse velhas maldições e o uso da “calculadora” para um futuro breve. Mas, já se sabe, o futebol desperta mais reações e emoções do que qualquer outra modalidade e como nos lembra o historiador britânico Eric Hobsbawn, “a comunidade imaginada de milhões parece mais real do que uma equipa de onze indivíduos conhecidos”.
Mas é legítimo. Nos últimos 25 anos, o futebol português consolidou-se, com mérito, nos topos europeu e mundial. Portugal apurou-se, sucessivamente, para todos os campeonatos do mundo e da Europa. Somos, atualmente, a sexta seleção no ranking da FIFA. Poucas seleções poderão apresentar estes pergaminhos neste século. E poderia, ainda, alongar-me mais nestas apreciações se abrangesse o sucesso das nossas seleções mais jovens.
Dito isto, os jogos diante da Dinamarca (21ª seleção do ranking da UEFA) não foram bem conseguidos. Na primeira mão, em Copenhaga, as fragilidades da nossa parte foram salientes, quer pela estratégia quer pelas exibições individuais. Os números e as estatísticas do jogo não enganam e não fosse a falta de habilidade dinamarquesa na altura de rematar à baliza, aliada a uma boa exibição de Diogo Costa, o resultado teria sido mais pesado. A derrota suave, por apenas um golo, deixou tudo em aberto para a segunda mão.
No jogo em Alvalade, no domingo, melhoramos. Mas o sobressalto foi permanente, durante quase todo o jogo, e só a poucos minutos do fim, aos 86, garantimos o empate na eliminatória. No prolongamento Portugal garantiu o apuramento por 5 a 2, mostrando uma supremacia pouco vista perante uma Dinamarca já muito desgastada.
Agora, resta-nos esperar até ao próximo dia 4 de junho para as meias-finais, na deslocação a Munique, para defrontar a Alemanha. Que o selecionador escolha a melhor estratégia e os melhores jogadores. E que eles respondam com exibições de gala... a que já nos começávamos a habituar."

Humildade, esse bem precioso


"A pausa (mais uma) na altura decisiva dos campeonatos permitiu confirmar o que já há muito se sabia. Por cá, a melhor geração de talento de Portugal das últimas largas décadas está a ser desperdiçada de forma revoltante. Lá fora, o Brasil implora por alguém que estanque a hemorragia

Caro Roberto Martínez,
- Entrar em confronto com um jornalista para todo o país ver por apenas e só ter questionado sobre um possível «sofrimento» por quase se ter visto fora da ‘final four’ da Liga das Nações não parece ser boa prática. Muito menos ‘gabar-se’ de em 28 jogos só ter uma derrota oficial (em Copenhaga), porque o 0-2 frente à Geórgia (Euro 2024) «não contou», visto que Portugal já estava apurado para os oitavos de final, onde fez triste figura frente à Eslovénia. Tudo certo, mas a Seleção também já estava apurada para o Euro desde que bateu a Eslováquia (3-2, a 13 de outubro de 2023) e depois disso ainda venceu as simpáticas seleções de Bósnia e Herzegovina (5-0), Liechtenstein (2-0) e Islândia (2-0), tendo estes resultados entrado para as contas do copo meio cheio do selecionador. Humildade e honestidade pedem-se.
- Ver a paupérrima exibição de Portugal na Dinamarca e um agitador como Quenda mais uma vez sentado no banco nos dois jogos faz tanto sentido como só agora ter utilizado Francisco Trincão com pés e cabeça, com os resultados que, felizmente, ficámos a conhecer em pouco tempo. Imaginemos que o jovem talento do Sporting entrava e em 10 minutos mostrava mais do que Rafael Leão nos 138 que esteve em campo nestes dois jogos? Era um problema para os estatutos, que parecem valer mais do que os superiores interesses da Seleção, não continuasse Cristiano Ronaldo, aos 40 anos (!), a ser dono e senhor de lugar no onze. Era necessária boa dose de humildade, mas não seria mais benéfico para ele e para a equipa se entrasse com os jogos a decorrer e as defesas desgastadas? O instinto do golo dentro da área ainda lá está, agora tudo o resto...
Caros brasileiros,
- Mais um fiasco aproxima-se no Mundial do próximo ano se a ficha não cair até lá e, finalmente, a CBF perceber que os métodos dos treinadores brasileiros, regra geral, estão obsoletos e a anos-luz dos europeus. A crise de talento também é inegável, a começar pela suposta maior figura da ‘canarinha’ aos dias de hoje e que tantas vezes se diz injustiçado na corrida à Bola de Ouro: aos 24 anos de idade, Vinícius Júnior tem 6 golos e 5 assistências pela Seleção A e Neymar, com a mesma idade, contabilizava 50 golos e 31 assistências. Humildade pede-se, até porque, caro Raphinha, provocar os atuais campeões do Mundo antes de um jogo em Buenos Aires não será, como se viu, a forma mais inteligente de ajudar o Brasil a sair do buraco."

Dérbi vai decidir o título


"Benfica conta com a vantagem de ter melhor plantel, enquanto o Sporting tem, em teoria, um calendário mais acessível.

A Liga está de volta, após o interregno para os compromissos das seleções, com o Benfica a deslocar-se já esta sexta-feira a Barcelos para acertar o calendário. O jogo com o Gil Vicente é referente à 24.ª jornada, mas como o Sporting visita o E. Amadora logo no dia seguinte, a contabilidade do campeonato só ficará em dia na quarta-feira, quando os encarnados receberem o Farense. Aí, sim, será o momento mais indicado para começar a fazer prognósticos sobre o que sucederá na reta final, com ênfase, naturalmente, nas contas do primeiro lugar.
Diria que se tudo correr dentro da lógica, Sporting e Benfica, que considero os dois únicos candidatos ao título — FC Porto e SC Braga discutirão entre eles o último lugar no pódio —, entrarão para as últimas sete jornadas lado a lado. Favorito? Não arrisco.
Do meu ponto de vista, o Benfica conta com a vantagem de ter um melhor plantel. Mais extenso e com mais opções de qualidade para as várias posições, com exceção para a de lateral-direito, para a qual não se precaveu na reabertura do mercado e que se agravou com a lesão, grave, de Bah. Tomás Araújo tem resolvido bem a situação, mas não deixa de ser uma adaptação e o central poderá a qualquer momento ter de regressar ao eixo da defesa, na ausência de Otamendi ou António Silva. O mercado de inverno foi bem aproveitado, com Dahl, Bruma e Belotti a revelarem-se mais-valias — Manu Silva também o mostrou ser, mas uma lesão, também grave, traiu-o.
Já o Sporting continua a debater-se com muitas contrariedades, nomeadamente físicas. Mas mais do que as lesões, o problema do plantel dos leões é estrutural, uma vez que foi construído por e para Ruben Amorim, com excesso de opções para umas posições e défice para outras. A ideia era clara, mas apenas para o atual treinador do Manchester United... Com a saída deste para Inglaterra tudo, naturalmente, se complicou e Rui Borges, inteligentemente, tem tentado minimizar os estragos. Como na adaptação do central Debast ao meio-campo e, principalmente, ao ter abandonado o seu 4x3x3 e ter regressado ao 3x4x3 de Amorim, no qual, indiscutivelmente, os jogadores se sentem mais confortáveis.
A reabertura do mercado não foi aproveitada para equilibrar o plantel, acredito que por razões, sobretudo, financeiras. As contratações resumiram-se a Rui Silva, uma garantia de segurança para a baliza, e Biel, cuja contratação continuo sem perceber.
Os encarnados têm também a ser favor o maior tempo de trabalho de Bruno Lage, que substituiu Roger Schmidt à 5.ª jornada, e a fase ascendente da equipa. São já seis vitórias consecutivas para o campeonato. Já em Alvalade a época tem sido atípica. O que parecia um mar de rosas no início, num ápice se transformou em dias de tempestade, com João Pereira, o eleito pela Administração para manter a equipa em águas calmas, a não conseguir segurar o barco. Os leões caíram a pique no final do ano após a saída de Amorim e Rui Borges chegou no Natal para evitar que se afundassem. Isso conseguiu-o.
A qualidade do futebol está bem longe da apresentada nos primeiros meses da temporada, mas os resultados são aceitáveis, a nível interno, entenda-se. O ex-treinador do V. Guimarães estreou-se à 16.ª jornada e já cumpriu 11 jogos para o campeonato, com sete vitórias e quatro empates. A que soma um triunfo para a Taça de Portugal e uma vitória e um empate (com sabor a derrota, no desempate por penáltis com o Benfica) na Taça da Liga. Contas feitas, leva 18 jogos de leão ao peito e só foi derrotado na UEFA Champions League, na qual não venceu — dois desaires e dois empates.
Importante para as contas finais é também o calendário, com o Benfica a ter, em termos teóricos, uma ponta final mais complicada, com saídas, além de Barcelos, a Dragão, Guimarães, Estoril e Braga — Farense, Arouca e Aves SAD são os adversários em casa. Já o Sporting, depois da Reboleira, tem de visitar Santa Clara e Boavista, recebendo SC Braga, Moreirense, Gil Vicente e V. Guimarães. Os encarnados, contudo, têm neste capítulo a vantagem de defrontarem, nas meias-finais da Taça de Portugal, o Tirsense, o que permitirá gerir a equipa, com todo o respeito para a equipa do Campeonato de Portugal, enquanto os leões vão medir por duas ocasiões forças com o Rio Ave.
Fica a faltar um jogo, no qual, acredito, tudo vai decidir-se: o Benfica-Sporting, da penúltima jornada. Vantagem para as águias por jogarem na Luz e... vantagem para os leões — se, claro, até maio as atuais circunstâncias se mantiverem —, que poderão beneficiar de um eventual empate, já que na 1.ª volta venceram (1-0), em Alvalade, o dérbi."

As eleições na FPF, COP, federações e Liga de Futebol são oportunidades


"Já tinha reforçado neste espaço a necessidade de se criar uma estratégia robusta para o nosso desporto e para as principais entidades. No entanto, e talvez mais importante no contexto português, é também crucial ter a disciplina para que essa estratégia, depois de aprovada, seja aplicada e não desviada semana sim, semana não.
As eleições na FPF, COP, federações e na Liga de Futebol são oportunidades. Não porque tudo estivesse mal, mas porque é preciso coragem para aceitar que as coisas não estão bem e que os sinais estão aí. Embora — e já o escrevi aqui — estejamos provavelmente no melhor momento desportivo de sempre, com inúmeras conquistas e apuramentos para competições em desportos globais, existem indicadores de curto, médio e longo prazo que nos devem preocupar. Menos crianças, menos prática desportiva, maior obesidade infantil, poucas horas de educação física nas escolas, clubes dependentes do voluntariado, projetos desportivos promovidos mediaticamente que duram apenas semanas e outros, que, embora estejam a correr bem, sabem que não são viáveis financeiramente nos dias de hoje. E as federações sabem disso.
Infelizmente, e o desporto não é exceção, as estratégias profundas no nosso país duram o tempo de quem as lidera. Nos tempos que correm, parece que se quer copiar a facilidade com que se troca de treinador nas nossas equipas desportivas. Bem sei que não é habitual na nossa cultura que as estratégias se mantenham de governo para governo, de direção para direção, e por isso a mesma deve incluir — quem pode aportar valor, claro — as várias entidades e pessoas para um compromisso total.
Muitos percebem — falta apenas aplicar — a importância da educação física, da prática desportiva para poupar milhões na Saúde e da necessidade de mais instalações desportivas (honra seja feita às Autarquias). No entanto, falta definir prioridades por modalidades. Lidamos bem com o facto de a Inglaterra não apostar no voleibol ou no andebol, de alguns países do centro da Europa não apostarem no futsal ou de outros países com poderio financeiro não investirem em certos desportos. Portugal terá de ir pelo mesmo caminho e ter a coragem e o discernimento para assumir: «Vamos ter de criar classes de prioridades!»
Isso não implica desprezar algumas modalidades, mas estabelecer prioridades. Com critérios como o número de atletas, hipóteses de conquistas internacionais, condições de prática, tendências, entre outros. Isto vai ter de acontecer: a bem ou a mal."