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No Princípio Era a Bola - Sem coerência e ignorando o rendimento, Portugal passou na Liga das Nações. Mas pouco se construiu para o futuro
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segunda-feira, 24 de março de 2025

Iniciados - 8.ª jornada - Fase Final


Benfica 0 - 0 Guimarães


Mais dois pontos perdidos em casa (já são 5), contra equipas que não estão na luta pelo título! É frustrante, ver em 1.º lugar, uma equipa que derrotámos por 1-4, em Alcochete!!!

PS1: Derrota na Final da Taça de Portugal de Basquetebol feminina, contra um adversário mais fraco, confirmando a época muito inconsistente da equipa! Muito pouco coletivo...

PS2: Isaac Nader em 4.º na Final dos 1500m, no Campeonato do Mundo de Pista Coberta. Mais uma vez, a lugarzinho da medalha!
A Salomé Afonso, ficou-se pelo 8.º lugar na Final dos 1500m...
Gerson Baldé foi 8.º na Final do Comprimento, e o nosso atleta Romeno Andrei Toader foi 7.º no Peso!
Parabéns à Patrícia Silva, pelo surpreendente 3.º lugar na Final dos 800m, levando uma medalha para casa, para acrescentar à coleção do Pai !!!

BolaTV: O último golo de Eusébio, com o Manto Sagrado...

Terceiro Anel: Diário...

Atualidade benfiquista


"São vários os temas nesta edição da BNews, com destaque para a atividade desportiva.

1. Contributos internacionais
Otamendi, Leandro Santos, Dahl, Barreiro, João Rêgo e Schjelderup representaram as suas seleções.

2. Triunfo no dérbi
Em futebol no feminino, o Benfica apurou-se para as meias-finais da Taça de Portugal ao ganhar, por 3-2, frente ao Sporting. Na opinião de Filipa Patão: "Foi um excelente espetáculo de futebol. Por muito mérito que o Sporting tivesse ao longo do jogo, o Benfica foi um justo vencedor por aquilo que fizemos nos 90 minutos."

3. Na final da Taça de Portugal
A equipa feminina de basquetebol do Benfica disputa hoje a final da Taça de Portugal com o Quinta dos Lombos (14h00, em Matosinhos). Nas meias-finais o Benfica eliminou o GDESSA (75-70).

4. Goleada no clássico
Em hóquei em patins, o Benfica venceu, por 6-0, ante o FC Porto. Edu Castro deixa uma palavra aos jogadores e aos Benfiquistas: "Felicitar a equipa, mas, acima de tudo, felicitar os adeptos por nos terem apoiado tanto neste momento em particular, que era ganhar ou ganhar, para continuar na luta pelo 1.º lugar da fase regular."

5. Outros resultados
O Benfica está apurado para as meias-finais dos play-offs do Campeonato Nacional de voleibol, após vencer o Ala Nun’Álvares por 0-3. Em basquetebol e andebol foi eliminado das respetivas Taças de Portugal. Em futsal, triunfo, por 5-4, ante o Leões Porto Salvo. No feminino, vitória, por 26-31, na deslocação ao Madeira SAD. Nesta manhã, os Iniciados jogaram com o Vitória SC e empataram 0-0.

6. Outros jogos do dia
A equipa feminina de voleibol visita o Vitória SC (16h00); a equipa feminina de hóquei em patins recebe a APAC Tojal (19h00).

7. Mundial de atletismo em pista coberta
Isaac Nader foi 4.º nos 1500 metros. Na mesma distância, mas no feminino, Salomé Afonso terminou no 8.º lugar. Gerson Baldé classificou-se no 8.º lugar no salto em comprimento.

8. Corrida Benfica António Leitão
Veja as melhores imagens da corrida da pequenada.

9. História agora
Veja a rubrica habitual das manhãs de quinta-feira na BTV.

10. Fundação Benfica e SCM Lisboa
Decorreu no auditório do Museu Benfica – Cosme Damião a sessão de reflexão anual da UDIP Luz, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, parceira da Fundação Benfica.

11. Em destaque
Os principais conteúdos e temas que marcam a agenda do Sport Lisboa e Benfica nas diferentes plataformas do Clube.

12. Casa Benfica Castro Verde
Esta embaixada do benfiquismo celebrou o 22.º aniversário."

O patinho feio do Benfica


"Talvez nunca chegue a ser cisne, nem precisa.

Chegou ao Benfica no início desta época livre de contrato, depois de ter terminado a ligação aos alemães do Mainz, onde passara as anteriores seis temporadas a jogar ao mais alto nível, muito acarinhado no clube e pelos adeptos, mostrando capacidade em campo para retribuir esse apreço, como provam os 151 jogos que fez durante esse período, 11 golos marcados e 11 assistências para golo.
Muito acarinhado na Alemanha, no clube e pelos adeptos.
No Benfica, entrou logo para titular, mas pagou por uma deficiente análise das suas caraterísticas e principalmente pelo mau contexto que já existia em redor do treinador da altura, o alemão Roger Schmidt. Com a entrada de Bruno Lage, passou a ser potenciado de uma maneira diferente e, aos poucos, começou a render. O patinho, afinal, não era feio.
Pagou por uma deficiente análise das características dele e contexto negativo.
Poderá nunca crescer de forma a que se torne um cisne, mas agora está bem integrado e faz todo o sentido no plantel do Benfica. A intensidade que trouxe da Bundesliga e dos jogos pela seleção do Luxemburgo é um seguro de saúde para as ideias do treinador, mas é o sentido dele de missão, de compromisso com a profissão, a jogar, no banco de suplentes, ou na bancada, que o tornam bonito. Falo, naturalmente, de Leandro Barreiro.
O polivalente médio do Benfica é um daqueles jogadores de que qualquer treinador gosta e pela perseverança acaba por conquistar também os adeptos. Claro que as pessoas pagam bilhete para ver os cisnes, mas esses muitas vezes cegam com a própria beleza. No futebol, difícil é jogar simples. E ter consciência das limitações e sentido de pertença, como mostra Barreiro, ajuda."

Coisas estranhas que se passam no futebol português!


"O futebol profissional em Portugal enfrenta uma fase de decisões importantes. Os anos vão passando e a realidade é que a qualidade da nossa liga não melhora, os espetáculos não evoluem, os estádios estão, na sua maioria, vazios e o fosso entre grandes e pequenos é cada vez maior. O tempo passa e o cenário não melhora. Esta falta de visão e perceção da realidade pode fazer com que a nossa liga fique cada vez mais periférica. Se continuarmos nesta trajetória, ao invés de nos aproximarmos das Big-5, estaremos mais próximos de sermos ultrapassados pela Bélgica e ficarmos cada vez mais longe do lugar que já foi nosso.

A realidade
A saída de Pedro Proença abre uma nova oportunidade que os clubes devem agarrar com as duas mãos. Todos percebemos, pelos discursos dos candidatos, que o que a anterior administração da Liga nos pretendia vender não existe. Esta noção de realidade é fundamental para podermos dar passos certos. A dificuldade é enorme, até porque todos percebemos que os adeptos estão desiludidos com os espetáculos e com as condições de muitos estádios de equipas da primeira liga. Exemplo disto foi a última jornada da Liga. No domingo passado realizaram-se cinco jogos. No total estiveram presentes 23.400 espectadores, sendo que treze mil estiveram no Vitória e quatro mil em Vila do Conde. Quando não conseguimos atrair espectadores ao jogo, como vamos conseguir atrair investidores que valorizem os direitos de TV da nossa liga?
Todos percebemos que desperdiçámos tempo precioso nos últimos anos para dinamizar e transformar a nossa Liga. A questão é que os nossos concorrentes estão num caminho diferente e apresentam maior união. A Bélgica, por exemplo, percebeu que tinha de alterar o seu quadro competitivo. Diminuiu o número de equipas na sua liga principal (de 18 para 16) e dividiu a classificação em três grupos, dois de seis e um de quatro equipas que lutam por objetivos diferentes. Com este novo quadro competitivo todos ganham: o número de equipas enquadra-se na dimensão da população, existem mais jogos equilibrados e a emoção é superior. O resultado será sempre o crescimento da competitividade interna e a geração de maiores receitas que terá repercussões nas competições europeias.

Contexto diretivo
As eleições são uma oportunidade para podermos dar um novo rumo. Os primeiros discursos dos dois candidatos a presidente da Liga Portugal são conscientes e demonstram um corte com o passado recente. Esta pode e deverá ser a primeira grande alteração na nossa Liga. O próximo presidente terá a difícil missão de fazer com que os clubes percebam que têm de tomar decisões difíceis e estruturais, mas fundamentais para que possamos recuperar o tempo perdido.
Analisando o contexto desportivo em Portugal, percebo a dificuldade da missão. A renovação dos quadros diretivos de muitos clubes ainda é uma miragem, o que faz com que olhem para a liga como tantos outros o fizeram no passado. Assim, para muitos dirigentes, a liga é um veículo que lhes permite ter maior influência e poder no futebol português, que será convertido em benefício e facilidades desportivas, ao invés de se tornar num organismo cada vez mais independente e com autonomia para tomar as decisões corretas, para benefício de todos.

Candidatos
Não posso deixar de referir que a forma como as eleições foram marcadas é demonstrativa de vícios do passado. Por norma, as eleições intercalares na Liga são marcadas com celeridade e em prazos curtos. Hoje todos percebemos o motivo pelo qual, no dia 22 de fevereiro, José Gomes Mendes, atual candidato e ex-presidente da mesa da Assembleia Geral, anunciou o agendamento de eleições para o dia 11 de abril, ou seja, 48 dias depois!!! Fê-lo porque decidiu candidatar-se e porque apresentou a sua candidatura alguns dias depois. Aparentemente, José Gomes Mendes enquadra-se na forma de estar do futebol português que pensa primeiro em si próprio e depois no bem de todos, mas será que é isto que precisamos para o futuro? No lado oposto, Reinaldo Teixeira apresentou-se com um discurso consciente e até duro. Tocou em alguns pontos importantes, dos quais destaco dois. O primeiro são os valores. A transparência (algo que não existiu na marcação destas eleições), a credibilidade, o profissionalismo e a competência. O segundo foi a necessidade de melhorarmos a qualidade dentro dos gabinetes. Concordo totalmente com esta afirmação. Devemos, de uma vez por todas, deixar as politiquices de fora e apostar em quadros qualificados que, em conjunto, consigam dar um novo rumo à nossa liga. 

 FPF - As surpresas
A FPF anunciou a distribuição das pastas para os vice-presidentes e surgiram algumas surpresas. A primeira foi o facto de Rui Caeiro aparecer como vice-presidente cooptado. As eleições não são recentes? Então por que motivo Rui Caeiro não estava presente nos cadernos eleitorais para ir a votos? Para complicar ainda mais esta situação, Rui Caeiro foi nomeado vice-presidente sem direito de voto na FPF, mas será o representante da FPF na liga de clubes, onde terá direito de voto. Isto faz sentido??

Figura decorativa?
Pedro Proença, atual presidente da FPF, ficou com a supervisão da arbitragem. Isto significa que o conselho de arbitragem perde a sua independência e autonomia e que o seu presidente, Luciano Gonçalves, tem um cargo meramente decorativo?

Outro ponto estranho foi o facto de Fontelas Gomes, cuja experiência estava assente no conselho de arbitragem, ter ficado com as pastas do Futsal e Futebol de praia. Para complicar tudo isto, Pedro Proença, atual presidente da FPF, ficou com a supervisão da arbitragem. Isto significa que o conselho de arbitragem perde a sua independência e autonomia e que o seu presidente, Luciano Gonçalves, tem um cargo meramente decorativo?

A valorizar: Diogo Costa
Se ainda temos ambições na Liga das Nações tal deve-se ao guarda-redes do FC Porto, Diogo Costa.

A desvalorizar: Roberto Martinez
A Seleção Nacional não evoluiu desde a chegada de Roberto Martínez. Não há coerência nas decisões e as justificações do selecionador são lamentáveis. Martínez alimenta estatutos e não a competitividade."

Era uma vez há mais de 20 anos


"Há desculpas que, para serem efetivas, não se pedem com palavras, mas sim com atos...

Há mais de 20 anos, com a Seleção Nacional a ostentar os galões de vice-campeã da Europa, num jogo de qualificação para o Campeonato do Mundo de 2006 (onde estivemos a um pequeno passo de erguer o troféu, numa altura em que ainda tínhamos muito Figo e já tínhamos muito Ronaldo), empatámos no Liechtenstein a duas bolas, depois de estarmos a vencer por 2-0. Foi uma vergonha, ou não estivéssemos perante um adversário do décimo quinto mundo futebolístico, só possível pelo laxismo que se apoderou da equipa de Scolari, que se deitou à sombra da bananeira, adormeceu, e quando acordou percebeu que se tinha tornado no ridículo do futebol internacional. Nessa altura, escrevi que os jogadores, especialmente os jogadores, tinham de se retratar, e a única forma aceitável era que o fizessem dentro das quatro linhas, porque palavras, leva-as o vento. A vergonha do Liechtenstein aconteceu a 9 de outubro de 2004, e quatro dias depois, a 13, a equipa das quinas recebia, em Alvalade, a Rússia, um opositor sério que nos tinha feito suas as estopinhas, na Luz, na fase de grupos do Euro 2004, depois da derrota no Dragão, com a Grécia. Os jogadores sentiram que estavam em xeque, meteram-se em brios, e arrancaram uma exibição sublime, que terminou com uma goleada aos russos por 7-1. Nesse jogo, há mais de 20 anos, Cristiano Ronaldo marcou dois golos...
Depois da desastrada exibição de Copenhaga, que não terminou em humilhação histórica apenas porque Diogo Costa esteve em noite inspirada, os jogadores da Seleção Nacional voltam a ter que pedir desculpa aos adeptos pela triste figura que fizeram na capital da Dinamarca. E, mais uma vez, só têm um palco para fazê-lo e esse não é nem numa conferência de imprensa, muito menos nas redes sociais: é no relvado de Alvalade, com uma entrega (e repare-se que não peço nem exibição, nem qualificação) que os dignifique perante o País, e justifique a camisola que vestem. Têm de dar uma resposta como a que foi dada a 13 de outubro de 2004, quando, há mais de vinte anos, Cristiano Ronaldo marcou dois golos..."

Martínez não é o único mau da fita


"É o momento de os jogadores da Seleção darem um passo em frente e serem responsabilizados.

Portugal não jogou nadinha e pode agradecer a Diogo Costa ter saído de Copenhaga sem uma goleada no currículo na partida da primeira mão dos quartos de final da Liga das Nações diante da Dinamarca.
No final, meio atabalhoado, Roberto Martínez admitiu que o duelo do Estádio Parken assinalou a pior exibição do reinado dele, iniciado a 23 de março de 2023, há precisamente dois anos, portanto, triunfo por 4-0 sobre o Liechtenstein.
Desde o anúncio da convocatória, marcado pela gafe da «lesão crónica de Tomás Araújo», à justificação absurda sobre a ida de Gonçalo Ramos para a bancada, por ter sido a «primeira vez que foi convocado para a Liga das Nações», o treinador espanhol aplicou a ele próprio a Lei de Murphy e tudo o que lhe podia ter corrido mal correu ainda pior.
A geração de excelência que permite construir, no mínimo, duas seleções com suplentes em cada uma que se bateriam de igual para igual, está obrigada a jogar melhor, a dominar, a vencer a maioria dos adversários sem quase deixá-los respirar. Se jogamos tão poucochinho — embora hoje possamos derrotar os dinamarqueses no Estádio José Alvalade, o palco da estreia do sucessor de Fernando Santos, e seguir para as meias-finais de uma prova que conquistámos com o engenheiro do Euro-2016 em 2019 — o primeiro responsável é Roberto Martínez. Mas não é, convém sublinhar, o único.
«São talentos preguiçosos. Nem foi um jogo entretido, foi triste. Temos um conjunto de talentos preguiçosos. Portugal jogou com dez, não podemos ficar à espera de golpe de génio, Portugal fez 50 por cento de pressing semiativo e outros 50 por cento com os olhos», eis a reação de Manuel Cajuda ao desempenho da equipa das quinas, desabafo ao Record de um técnico muitíssimo experiente, senhor de mais de cinco centenas de encontros no principal escalão, palavras cruas que abrem espaço para refletir sobre a desresponsabilização dos jogadores quando os resultados não são risonhos.
Se no trajeto entre a saída do estádio e a entrada no autocarro, por acaso, estivessem portugueses à caça de autógrafos ou das selfies da praxe, estes fariam cara feia a Roberto Martínez mas derreter-se-iam perante futebolistas — exceção ao guarda-redes portista — incapazes de atacar e defender na hora e meia anterior.
Sem tempo para treinar, sem um selecionador inspirado, para usar um eufemismo, numa fase decisiva da temporada em que as exigências dos clubes condicionam o trabalho das seleções, os privilegiados pela honra de vestir a camisola nacional são obrigados a dizer presente. Exige-se que deem um passo em frente, porque o onze escolhido para defrontar a Dinamarca, por mais que se discutam as opções, devia ter mostrado outro rendimento.
Um meio-campo com Vitinha, João Neves — os motores do sensacional PSG de Luis Enrique — e Bruno Fernandes — o salvador da pátria do Manchester United, seja Ten Hag ou Ruben Amorim o homem do leme — não pode produzir tão pouco. E que dizer de Rúben Dias e Renato Veiga? Ou de Rafael Leão e Pedro Neto? E Ronaldo, naqueles 90 minutos uma sombra do que já foi? É o momento deles e restantes companheiros não se esconderem atrás de Roberto Martínez..."

Muito bem, Martínez, já não falta tudo


"Selecionador de Portugal reconheceu exibição pobre na Dinamarca; foi o primeiro passo; o seguinte, e mais difícil, é pôr a equipa a jogar à bola

O primeiro passo está dado. Roberto Martínez reconheceu que Portugal fez uma má exibição na Dinamarca. Encontrou razões, mas não desculpas. Assumiu que hoje a Seleção vai ter de ser bem melhor do que foi na quinta-feira para seguir para a final four da Liga das Nações.
Parece pouco? Parece o mínimo? Talvez. Mas é estranho como tantos treinadores tentam tapar o sol com uma peneira e defender o indefensável. Como o próprio Martínez fez durante o Euro 2024, quando procurava ocultar o que se via à vista desarmada, a falta de qualidade do futebol da Seleção, com os números de um apuramento para os oitavos de final com duas vitórias, pouco convincentes, nos dois primeiros jogos, sobre Chéquia e Turquia (incluindo a reta final do jogo com os turcos, seguir-se-iam 360 minutos, ou seis horas, sem marcar qualquer golo, mas ninguém diria pela forma como o selecionador defendeu na altura o rendimento da equipa...).
Agora, pelo menos, Martínez parece ter visto um jogo parecido com o que viram os adeptos. É, como dizia, o primeiro passo. Falta o segundo, o mais importante: assegurar-se de que a triste figura da Seleção não se repete hoje em Alvalade.
Esse é o passo mais importante mas também o mais complicado. Com Martínez no banco, Portugal ainda não tem uma grande vitória, daquelas que afirmam a Seleção na Europa. É também verdade que não tem uma grande derrota, o jogo de Copenhaga foi o primeiro de caráter oficial que perdeu, porque mesmo a eliminação no Euro-2024 com a França foi nos penáltis. Benesses dos sorteios, Portugal tem andado a jogar com equipas da segunda divisão europeia. A Croácia em renovação, que a equipa das Quinas superou na primeira fase da Liga das Nações, terá sido a equipa mais forte que bateu, com a história do jogo a sorrir-lhe em setembro passado, na Luz, e um empate em Split em novembro com o primeiro lugar do grupo já garantido.
Pode Portugal ser hoje melhor do que foi na Dinamarca? É quase uma obrigação. Será suficientemente bom para passar? Só se for consideravelmente melhor. Ainda não tivemos oportunidade de ver uma Seleção Nacional tão boa assim contra um adversário com a qualidade do de hoje. Que Martínez e sus muchachos não deixem escapá-la."

BolaTV: Entrevista - Paulo Cunha...