Andrade(9), Carneiro(6), Pedroso(4), Costa(3), Areia(2), Pais(1), Carmo, Rodrigues, Semedo, Chernov, Pereira, Carvalho, Moreno, Moreira, Álamo, Espinha
Depois da derrota por 1 na Luz, o destino parecia estar traçado. A entrada no jogo não podia ter sido pior, vários golos para os adversários, exclusões prematuras... e 6 golos de desvantagem (12-5; 12-6; 13-7; 14-8). Antes do intervalo reduzimos para 4 (14-10), mas a esperança era pouca...
A entrada na 2.ª parte foi magnifica: empatámos a 15 e a 16... o jogo estava bom, a equipa acreditava, a atitude estava a ser excelente, mas a partir do 21-19 para os Húngaros, nunca mais os apanhámos, e por esta altura tivemos em superioridade numérica (algo raríssimo durante o jogo: 6 exclusões nossas, contra 3 do Pick!!!), mas ao contrário dos Húngaros, que quando em superioridade foram mortíferos, nós fomos perdulários... aliás, por mais elogios que o guarda-redes adversário possa levar, alguns falhanços nossos aos 6 metros, deveram-se mais a deslumbramento - facilitismo -, do que a mérito do adversário.
Pelo 2.º ano consecutivo ficamos à porta da qualificação para a fase de grupos da Taça EHF. Mais uma vez, o sorteio foi-nos madrasto, mesmo não sendo cabeças-de-série podia-nos ter calhado, uma equipa mais fraquinha... levámos logo com um dos favoritos à vitória final desta competição (o nosso carrasco o ano passado foi finalista vencido: Nantes). Por outro lado, para o Campeonato - o nosso principal objectivo - a eliminação europeia até pode ter sido boa. Não seria fácil manter um nível interno elevado, com estes jogos europeus pelo meio...