Últimas indefectivações

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Época excelente e inolvidável

"Ao ganhar a Taça da Liga, em Leiria, o Benfica de Jorge Jesus cumpriu mais um objectivo desta época. Ao ganhar a Taça da Liga sem derrotas, sem golos sofridos, num estádio cheio de adeptos, em clima de festa, o Benfica cumpriu o objectivo de forma brilhante. Alma a classe e de Luisão ao convidar Sílvio para levantar a Taça em Leiria, revelador do estado de união e espírito de grupo. Quando alguém cai é levado ao colo, porque são precisos todos os heróis, porque as vitórias são de todos e para todos. Onde os nossos adversários vêem fantasmas, nós vemos azia, mas contra isso nada se poderá fazer. O ridículo de considerar pouco chegar a uma final, para quem não conseguiu lá estar, é por si só revelador do estado de alma do segundo maior clube português, o anti-Benfica. (reúne várias tendências com especial incremento na área dos invejosos)
Para quarta-feira, na final da Liga Europa, o Sevilha é claramente favorito. Primeiro porque nos últimos anos ganhou duas vezes e prova, depois porque o Benfica tem praticamente o meio campo todo dizimado. Não ter um jogador importante é grave, não ter dois é muito grave, não ter quatro é dramático. Fejsa, Markovic, Salvio e Enzo é muita baixa para a final de Turim. Imaginem o Real Madrid a jogar sem Ronaldo, Bale, Alonso e Di Maria. Era favorito na Liga dos Campeões? Vamos a Turim para ganhar, mas não somos nada favoritos. Aliás é contra equipas espanholas, e quando não somos favoritos, que costumamos ganhar finais. Espero ter Eusébio a tratar de Bella Guttman, enquanto Jorge Jesus tratará do resto com os valentes disponíveis para Itália. Qualquer que seja o resultado dos dois jogos que faltam, esta época será excelente e inolvidável. Agora estamos só a tratar de um detalhe, fazer a melhor de sempre da nossa história. O resto é azia ou inveja. Há... mas não é bonito."

Sílvio Cervan, in A Bola

O jogo da nossa vida

"Não cheguei a tempo de ver Eusébio, Coluna ou José Águas. Nem a minha, nem as gerações posteriores – nem mesmo as imediatamente anteriores – viram o Benfica erguer um troféu europeu, excepto em fotografias ou vídeos, quase sempre a preto e branco.
Recordo, sim, o amargo empate caseiro com o Anderlecht em 1983. Recordo, também, o fatídico penálti de Veloso, e as lágrimas incontidas em 1988. Recordo, ainda, o super-Milan de 1990, e o golo de Rijkaard que nos liquidou a esperança. Tenho bem presente o terrível Maio de 2013, que por enquanto ainda me vai atormentando a alma. De finais perdidas, penso já ter a minha conta.
Na próxima quarta-feira, em Turim, o Benfica tem nova hipótese de desafiar a história, e de enterrar velhos fantasmas. Acredito que não seja a última. Mas esta tem a singularidade de nos fazer acompanhar de algum favoritismo. Ou, dito de outro modo, de participar numa final europeia, não para a jogar, mas sim para a ganhar.
Ninguém pense, todavia, que as favas estão contadas, e os noventa minutos se resumem a uma formalidade prévia à entrega da taça. Lamento, mas é preciso lembrar que podemos perder. Trata-se de um jogo, contra uma excelente equipa, formatada à medida de uma das mais competitivas ligas do mundo, transportando um sonho igualzinho ao nosso. Também eles ficaram felizes ao ver a toda-poderosa Juventus eliminada da “sua” final. Também eles estarão optimistas. E, já agora, foram eles que venceram este mesmo troféu em 2006 e 2007. Tenho a certeza que os nossos profissionais estão despertos para toda a envolvência competitiva e emocional da ocasião. Sabem aquilo que ela representa, quer para eles, quer para o universo benfiquista. Conhecem os seus limites e as suas potencialidades.
Precisamos também que a sorte - que tão mal nos tratou há um ano atrás - queira, desta vez, recompensar-nos com a dose que sempre alimenta os campeões.
Se tal acontecer, far-se-á história. E 14 de Maio de 2014 será então o dia pelo qual esperámos uma vida inteira."

Luís Fialho, in O Benfica

Força mental e muitas 'ganas'

"Não faço a mínima ideia se o Benfica vai mesmo fazer o poker. O que posso afirmar é isto: estou como Nuno Espírito Santo no que diz respeito à final da Liga Europa, pois tudo o que sejam vitórias do futebol português no estrangeiro contribuem para que os dividendos sejam maiores. Já no que diz respeito à final da Taça de Portugal... tenho o meu pressentimento e fico-me por aqui. Mas, pode questionar, e bem, o leitor, para quê este palavreado? Para abrir caminho ao que pretendo escrever sobre Jorge Jesus, o meu «mestre da táctica» desde 9 de Dezembro de 2005, altura em que fez o favor de me conceder uma entrevista, era então treinador da União Leiria, como se pode confirmar nas páginas de A BOLA e contraria em absoluto o que já vi por aí escrito. Jorge Jesus, para lá dessa qualidade indiscutível e determinante no futebol - ser mais inteligente, arguto e espertalhão no arquitectar dos planos de jogo - é também o grande responsável pela enorme força mental que a equipa encarnada tem evidenciado. Independentemente dos múltiplos esforços a que tem sido sujeita. Como me dizia um grande amigo meu na noite do triunfo em Leiria, as pernas até podem vacilar, mas desde que a cabeça esteja fresca... as ganas fazem o resto. Terá sido assim, aliás, que Jorge Jesus revitalizou o chip e colocou a equipa no trilho dos triunfos reerguendo vigorosamente uma nação que ficou em cacos no final da última época. E é por isso, também, por força dos seis títulos conquistados na Luz (seis!!!), que me permito fazer uma brincadeira, na despedida do presidente da Liga: a Taça da instituição podia passar a chamar-se Taça Jorge Jesus, pois sempre são quatro triunfos.

Por falar em treinadores, o FC Porto já resolveu o seu problema, fala-se que Espírito Santo vai para o Braga, que Couceiro regressa à Rússia e que se Leonardo Jardim deixar Alvalade... alô Marco Silva. Será?"

José Manuel Freitas, in A Bola

A senhora e os lacaios

"1. Há mais de vinte anos que se instituiu nos jornais e nas televisões a moda do PIM-PAN-PUM. Escolhem-se mais ou menos a dedo (e são quase sempre os mesmos) meia dúzia de figurinhas menores da sociedade que, agitando um canudo de médico, de advogado ou de director de «jornal de referência», se sujeitam a gritar como carroceiros, a insultar-se como frequentadores de tabernas a cuspir banalidades em defesa do seu clube em troca de belas maquias.

2. É triste o PIM-PAM-PUM escalamistrados adeptos de Benfica, Sporting e FC Porto (por esta ordem só porque o Pum encaixa por razões históricas recentes melhor ao respeitável clube nortenho), mas reconheça-se que ao que toca aos adeptos do PUM há uma directiva que os faz escrever e dizer ao mesmo tempo precisamente as mesmas coisas, algo que dá destaque à sua vontade de serem obedientes.

3. A Velha Senhora defrontou o Benfica e não faltou quem quisesse comparar um com o outro, embora o Benfica não tenha equipamentos às riscas nem se tenha envolvido num sem fim de escândalos e tranquibérnias como a velhinha italiana, seu treinador e muitos dos seus dirigentes.

4. E a rapaziada do PUM escandalizou-se em matilha: «Ah! Também nos quiseram fazer descer de divisão! E tirar-nos da Europa! Sevandijas! Gente de pouca fé!» Pois... A Juventus equipa às riscas e vive envolta em trampolinices. Mas em Itália a Justiça funciona e não há herculanos. Uma com maiúscula, os outros com minúsculas."

Afonso de Melo, in O Benfica

Um «pormaior»

"1. O nosso presidente tem sido muito elogiado por ter mantido a confiança em Jorge Jesus no final da infeliz época passada. Justíssimo. No entanto, considero essa sua decisão de há quase um ano um pormenor (ou, antes, um... 'pormaior') no meio de uma acção que venho louvando há vários anos, ao ponto de já aqui ter considerado Luís Filipe Vieira como o melhor presidente do Clube desde Joaquim Bogalho, há 60 anos. Não é (apenas nem principalmente) pelos êxitos do futebol - deste ano e dos anteriores - que devemos apreciar a actuação de um presidente. Ao longo dos anos e começando não do zero mas do menos muitos (primeiro houve que salvar o Clube e neste campo Manuel Vilarinho não pode ser esquecido), a acção de Luís Filipe Vieira foi assinalável, do Estádio e do Centro de Treinos à Benfica TV e ao Museu, passando pelo apoio às modalidades. Os êxitos do Futebol são a cereja no topo do bolo.
Outro grande vencedor da época é Jorge Jesus. 2013 foi um ano de azares. Com uma pontinha de sorte, apenas ma pontinha, teríamos sido campeões nacionais e vencedores da Liga Europa. Creio que tirou ilações importantes e mudou bastante esta época. Terá apontado o pico da forma para mais tarde (e não logo para o início das épocas como anteriormente) - e isso ter-nos-á custado uns pontos na fase inicial do campeonato - e aplicou uma forma de jogar mais reservada e menos desgastante, porventura menos entusiasmante também. Além disso, fez uma maior rotação entre os jogadores, aproveitando o excelente plantel que temos (e que ele potenciou). Resultado: chegámos à altura crucial da época em grande plano, ganhámos jogos com dez (e até com nove!) jogadores, substituímos alguns elementos considerados importantíssimo sem que se dê conta (espero que a final de Turim seja disso mais um exemplo).
Esperemos que as três finais (escrevo antes da Taça da Liga) nos tragam ainda mais alegrias..

2. O nosso Voleibol 'antecipou-se' às demais modalidades e já conquistou o título nacional desta época, repetindo idêntico feito da temporada anterior. O jogo só terminou quando se disputava a 1.ª parte do Benfica - V. Setúbal e foi pena que o feito não tivesse sido de imediato (ou, o mais tardar, ao intervalo) divulgado no Estádio, nomeadamente através dos painéis electrónicos, já que a instalação sonora continua inaudível em vários pontos."

Arons de Carvalho, in O Benfica

Grandeza

"No momento em que o Campeão voltou, a mensagem do Presidente Luís Filipe Vieira foi muito clara e assertiva: «Os jogadores não são campeões sem um bom treinador; o treinador não ganha campeonatos sem o suporte da direcção; a direcção não garante títulos sem o apoio do Benfica. E o clube? O clube não é nada sem os sócios».
E está assim lançada a campanha para a filiação de novos sócios do Sport Lisboa e Benfica, com o objectivo de chegar aos 300 mil associados. A meta parece muito ambiciosa mas o Benfica tem alma, coração e genica para lá chegar. Actualmente o Benfica é já uma comunidade de cerca de 250 mil associados e nenhum clube se lhe assemelha em Portugal - na Europa e no Mundo também não deve ser vulgar um tal universo.
Luís Filipe Vieira dá a face por esta campanha, lançada em cima de um assinalável sucesso desportivo. Vieira dirige o Clube com os sócios, antes de mais porque no Benfica os sócios elegem de facto o Presidente. Os desígnios do Clube, para serem alcançados, exigem a legitimidade que o sufrágio dos sócios confere. Depois porque o Benfica é uma sociedade transparente que o contribui com uma percentagem da quotização do Clube para o financiamento da SAD.  Mais sócios para o Benfica significam mais força e mais meios para um projecto de Clube vocacionado para vencer.
Esta é a verdadeira grandeza do Benfica: a soma do número de sócios pode recontar-se mas o querer de todos os Benfiquistas é algo incomensurável. O Benfica é a soma de todos os Benfiquistas mais o potencial que a união de todas as vontades acrescenta. Vamos então responder a este desafio e trazer mais Benfiquistas para a associação desportiva, cultural e social que é o Sport Lisboa e Benfica. O Campeão. O Glorioso."

João Paulo Guerra, in O Benfica

Dos Sócios

"Ser sócio do Benfica não é, obrigatoriamente, um atestado de amor ao Clube (muitos dos mais acérrimos benfiquistas que conheci não eram sócios). É, antes, oficializar uma relação de amor. É neste momento de euforia pelo presente e optimismo no futuro que surge uma interessante campanha de captação de novos sócios para o Benfica. O amor incondicional, a generosidade dos benfiquistas, o apelo do benfiquismo e a missão de ajudar o Benfica a crescer é, certamente, um desígnio a que saberemos responder. Como sócios, participamos mais activamente na vida do Clube e ganhamos uma legitimidade extra para podermos ser exigentes para com os profissionais que servem o Benfica.
Como sócios, pedimos aos profissionais do Benfica que sejam competentes no seu espírito de missão, na mesma medida em que os profissionais pedem aos legitimamente amadores (aos que amam) que participem, apoiando, na vida do Clube. Assim, é essencial que os profissionais que servem de apoio aos sócios acompanhem os excelentes níveis de desempenho que observamos nos outros sectores do Clube e que não repitam demonstrações de amadorismo como as que testemunhámos na organização da venda de bilhetes para a Final da Liga Europa. É nesta exigente e apaixonante relação de pertencer ao que nos pertence que se vive o Clube. É nesta medida que se percebe a mensagem repetida e vivida permanentemente pelo presidente Luís Filipe Vieira de que o Benfica é dos benfiquistas e de que são os sócios a pedra angular do nosso Clube. Nesta cultura benfiquista de nos darmos na medida do que pedimos, chegaremos aos trezentos mil sócios, numa demonstração ímpar de oficialização do amor pelo Benfica."

Pedro F. Ferreira, in O Benfica

UEFA open day !!!


A UEFA tem muitas coisas parvas, mas esta é uma boa ideia. Assim hoje, tivemos vários jogadores a falar à comunicação social: Lima, Nico, Maxi, André Gomes, André Almeida e o Sulejmani... além do Jota Jota.

É sempre bom recordar... a caminho do Turim, por caminhos já antes trilhados:

Regimes e apitos...!!!



Esta é uma das discussões mais absurdas que se pode ter sobre o Futebol português, então quando é um Lagarto a discutir comigo (a tentar...) este assunto, tira-me do sério!!!
As comparações são sempre subjectivas, mas quando um Lagarto defende tal parvoíce, só é comparável, quando os Nazi's dos nossos dias, argumentam que o Hitler foi o maior defensor dos Judeus durante a II Guerra Mundial!!! Por mais exagerado que esta comparação possa parecer, é justa... A única diferença, é que nenhum Nazi tem o descaramento de defender tal coisa!!!
Os Corruptos também não se podem queixar muito do Regime (a um nível bastante diferente do Sporting...), foram muitas as figuras sinistras que os defenderam nas instâncias do Futebol e do Governo. Mas estes, com menos influência real, e mais lambe-botismo militante!!!

O SL Benfica foi sempre considerado o Clube do Povo, foi sempre a instituição mais rebelde, o símbolo da Democracia e das eleições livres em Portugal foi sempre o Benfica. O activismo politico de vários dos nossos dirigentes, nunca teve paralelo nos outros clubes, nunca...
A única coisa que me irrita mais (das acusações infundadas dos Lagartos e dos Corruptos), são os Benfiquistas, que deixam sem resposta, como que envergonhados, os mentirosos dos Lagartos e Corruptos... A ignorância, é um crime, que os Benfiquistas do passado, não merecem.

O futuro...