Últimas indefectivações

domingo, 3 de dezembro de 2017

Mais uma...

Benfica 3 - 1 Castêlo da Maia
25-20, 25-15, 21-25, 25-18

Mais uma vitória, com a pontuação máxima, apesar do Set perdido...
Houve alguma rotação, tudo correu bem ao adversário no terceiro Set...mas, no próximo ciclo de jogos complicados, não podemos ter este tipo de desconcentrações...!!!

Zé Pedro

"«A morte é uma vitória, e quando se viveu bem o caixão é um arco de triunfo»

1. Partiu o Zé Pedro. Deixou-nos na passada quinta-feira e com ele também foi uma guitarra, um lenço, umas pulseiras e certas tatuagens que não esqueceremos. Já lá iremos. Mas este artigo não o esquece. E envia um abraço de sentidos pêsames a sua Família e, em particular, a sua dedicada Mulher.

2. O futebol vive de paixão e emoção. De controvérsias e de discussão. A relativa simplicidade das suas regras permite que diferentes gerações - tenham opinião acerca da falta e da grande penalidade, do amarelo exibido e do fora-de-jogo assinalado, do vermelho perdoado ou da mão não vista. Logo bem ou mal ignorada consoante, em certos casos, as cores de cada um dos olhos. Dos nossos olhos sempre coloridos. Acredito que em tempo experimental do VAR - do videoárbitro - muitos acreditavam que seria a solução tecnológica que limitava a polémica e diminuía a discussão apaixonada. É inequívoca que a linha de golo é uma imensa conquista para a verdade desportiva. É indiscutível que o VAR permite reverter situações que as claras imagens desportivas legitimam e, até, exigem. E o conjunto das reversões já concretizadas na nossa Liga permitem constatar que é uma ajuda relevante para a correcção de situações. Logo que ampliam a verdade do jogo, ou seja, e em tese, a denominada verdade desportiva. Permitem-me a ousadia de dizer que o VAR também amplia a discussão acerca dos momentos mais controversos de cada jogo. O VAR não elimina o erro humano Diminui-o. O VAR é uma câmara complementar mas não é a salvação para todas as circunstâncias do jogo, de cada jogo. O VAR está, naturalmente, num processo de crescimento. O protocolo existente para a nossa Liga sofrerá as necessárias evoluções tendo em conta erros que estão a ser detectados e situações que importa afinar. O que é determinante é ter a ousadia de proclamar que o VAR é um relevante passo para corrigir erros claros. Para aumentar o concreto conceito de verdade desportiva. Sabendo todos com Jean Cocteau que «a verdade é muito crua, não excita os homens». Salvo em certos dias...

3. O jogo do Estádio do Dragão na passada sexta-feira, para além das suas múltiplas incidências e das contínuas discussões que necessária e legitimamente motiva, permitiu que o Benfica olhe para este mês de Dezembro com acrescida esperança. Este Benfica não europeu - apenas nesta época! - sabe que tem de concentrar toda as suas atenção e total disponibilidade nos três competições domésticas. Tendo consciência que alguns desejavam que estivesse a oito pontos e está, somente, a três! Tem de se concentrar desde logo na Liga NOS tendo em conta a sua vontade de conquista do singular penta. Mas também sabendo a importância da Taça de Portugal e da Taça da Liga. E neste mês de Dezembro, e após o Dragão, o Benfica de Rui Vitória - que chegou em 81 jogos aos 200 pontos na nossa Liga o que é de vivamente enaltecer! - tem de ultrapassar todos os diferentes e complexos adversários - do Estoril ao Tondela, do Rio Ave ao Portimonense e terminando, mesmo no final do mês, com um novo confronto com o Vitória de Setúbal - para agarrar logo o inicio de 2018 com entusiasmo e sentido de conquista. Com esperança e confiança. Com força e vontade. Com moral e com fé. Com fome de vitórias e com alma imensa. Que é ambição e, também, chama. Intensa e imensa. E antes do Dia de Reis, e na larga noite de 3 de Janeiro, o Benfica recebe o Sporting. Com a sua paixão e emoção. Sabendo que «tudo o que não é paixão tem um fundo de aborrecimento». E sabendo todos que este nosso futebol, e o seu específico ambiente, o que não gera mesmo é aborrecimento! Não gera mesmo! Mas recordando William Shakespeare importa assumir que as «as paixões ensinaram a razão aos homens»! Ensinaram e ensinarão. Como veremos a prazo curto...

4. Na noite da próxima quinta-feira - vésperas de mais um feriado revertido - saberemos as equipas que marcarão presença nos oitavos de final da Liga dos Campeões ou nos dezasseis avos de final da Liga Europa. Com o Braga a um passo do sonho e o Guimarães a ter de fazer muitas contas para agarrar um lugar naqueles dezasseis avos de final. O que sabemos é que há na Liga dos Campeões seis equipas já fora de todas as contas europeias: Benfica, Mónaco, Feyenoord, Maribor, Qarabag e Olympiakos. E que há oito equipas que já garantiram a presença no sorteio de 11 de Dezembro, ou seja, nos oitavos de final e que ambicionam estar presentes na final desta atractiva competição. E que assim olham com muita esperança para o dia 26 de Maio de 2018 em Kiev. E as oito são: Barcelona, Real de Madrid, Manchester City, Chelsea, Totenham, PSG, Bayern de Munique e Besiktas. A luta pelo acesso aos oitavos centra-se em catorze equipas e, nelas, estão, - o que vivamente se sublinha e evidencia - o Futebol Clube do Porto e o Sporting. Com a equipa de Sérgio Conceição a depender apenas dela própria para esse desígnio e o Sporting de Jorge Jesus a ter de ultrapassar o Barcelona e de ter todos os ouvidos no resultado de Juventus. Que, por sinal, este fim de semana venceu fora o Nápoles enquanto a equipa de Messi empatou, em casa, e com surpresa, com o Celta de Vigo. E desejando que o Benfica conquiste os primeiros pontos - e, logo, também os primeiros euros - na próxima terça-feira frente ao Basileia. Por uma questão de várias contas...

5. Na próxima semana arranca nos Emiratos Árabes Unidos mais uma edição do Mundial de Clubes. Onde em 2014 marcou presença como árbitro o Pedro Proença. Lá estará uma vez mais o Real de Madrid, o campeão em título. Mais o Grémio de Porto Alegre e o Wydad, o campeão marroquino com expressão do continente africano. A que se juntam o mexicano Pachuca e o japonês Urawa. E desta vez com uma outra presença portuguesa, a de Artur Soares Dias. Como VAR. Ou seja, como videoárbitro. O que significa que a FIFA valoriza a experiência portuguesa. Por cá tem dias. Ou melhor noites!!!

6. Sabemos já as selecções que vamos defrontar no Mundial da Rússia. Em que Itália e EUA não marcam presença e com consequências para a não participação de certos patrocinadores e, logo, para as receitas da FIFA. Espanha, Marrocos e Irão serão os nossos adversários. Num jornal de referência do nosso vizinho, o El País, lemos Cristiano Ronaldo nunca marcou a Espanha e que esse é um dos seus complexos. Veremos em Sochi em 1 de Junho de 2018... Mas permitem-me evidenciar a liderança, complexa e ousada, de Carlos Queiroz no Irão. Acaba de dizer que a selecção iraquiana precisa de uma «preparação especial para o Mundial» Os jogadores e os milhões de adeptos da selecção. E como dizia na Roma Antiga Públio Siro «quem tem coragem para enfrentar os perigos, vence-os antes que eles o ameacem»!

7. Regressemos ao Zé Pedro. Deixou-nos. Com ele foi uma parte bem especial do rock'n'rool português. Éramos, como uma vez simpaticamente me disse, da mesma colheita, de 1956. Viveu estes anos, estes sessenta e um anos, com verdadeira intensidade, uma intensa generosidade. Com ele foi um pouco da nosso memória musical. Letras que nos embalam e sons que nos amparam. Gostava, como me confessou um dia, de futebol. Mas, acima de tudo, nós gostávamos dele. Muito. Mesmo muito. E já temos saudades. Nós que somos da colheita de 56! O ano em que Elvis Presley apresenta 'Heartbreak Hotel', o Real de Madrid conquista a sua primeira Taça dos Clubes Campeões Europeus, são inaugurados os Estádios de Alvalade e do Restelo e em que o Futebol Clube do Porto se sagra, após renhida disputa com o Benfica, campeão nacional. Mas para o Zé Pedro são verdade as palavras de José Marti: «A morte é uma vitória, e quando se viveu bem o caixão é um arco do triunfo»!"

Fernando Seara, in A Bola

Das figuras

"O Jorge Valdano tem, na poesia do seu olhar para o futebol, uma ideia curiosa: que se a grande figura dum jogo que acaba 0-0 foi um dos guarda-redes - então o jogo foi um jogo de fraca figura. Pode não ser sempre verdade. No FC Porto - Benfica, a grande figura do jogo foi Bruno Varela - e o jogo não foi nada de fraca figura, levou até que no Twitter do Benfica se escrevesse (e bem): «Grande jogo, três grandes equipas...» A parte em que também lá se diz: «pena alguns cartões que ficaram por mostrar» - é que já me fez lembrar outra coisa, coisa bem pior, o Giraudoux a dizer:
- Nenhum poeta alguma vez interpretou a natureza de forma tão livre como um advogado interpreta a verdade...
Sim, cena parecida notei no tweet do Francisco J. Marques: «Três erros capitais que fazem deste resultado uma farsa muito, muito grande».
Claro, nem uma coisa nem outra me espantam. Como dizia o Tchekov:
 - Errar é humano, mas ainda mais humano é atribuir o erro dos outros...
E está mais que visto: no futebol, se às vezes parece que errar não é humano, o que nunca deixa de parecer humano é atribuir-se o erro (ou pior) aos outros, sobretudo aos árbitros (mas apenas os erros convém...) Não, nesse jogo que o Benfica ganhou por 0-0 não acho que tenham sido «três os erros capitais» (nem que houvesse cartões escandalosos por mostrar), mas não tenho dúvidas: um erro capital houve e impediu o FC Porto de ganhar (merecidamente) o jogo que perdeu por 0-0: o off-side que não foi (o penalty de Luisão deixou-me dúvidas sobre a intenção). Só isso bastava para julgar que nesse jogo que acabou 0-0, com Bruno Varela em grande figura, o jogo não foi de fraca figura, mas de fraca figura foi a figura da equipa de Jorge Sousa. E a do Marega que falhando os golos que falhou como se estivesse no jardim infantil acabou por ficar ao nível do fiscal de linha.
(E tenho outra dúvida: se o Sérgio Conceição não tivesse tirado o Aboubakar, será que eu teria falado do Valdano como falei?)"

António Simões, in A Bola

PS: Pois, e assim chega-se a conclusão torta, ignorando as regras mais básicas de um jogo de futebol: o Felipe devia ter sido expulso DUAS vezes, repito DUAS vezes e nem um Amarelo levou; e tomando como medida o critério usado para expulsar o Zivkovic, o Ricardo Pereira, o Alex Telles, o Sérgio Oliveira e o Marega também deviam ter levado dois amarelos...!!!
Portanto, a fraca figura do Jorge Sousa, não se deveu a um erro do fiscal-de-linha, a fraca figura do Jorge Sousa, deveu-se às suas próprias decisões...
Aliás nada disto é novo... basta recordar o Benfica-Sporting da época anterior, onde os Lagartos ficaram a pedir (erradamente) dois penalty's, mas onde a impunidade disciplinar promovida por Jorge Sousa, beneficiou e de que maneira o Sporting, prejudicando o Benfica!

As ligas fecahdas

"Dois clubes de futebol norte-americanos, o Kingston Stockade FC da National Premier League (NPSL) e o Miami FC da Divisão 2, apresentaram uma acção contra a FIFA, a CONCACAF e a Federação dos EUA junto do Tribunal Arbitral do Desporto de Lausanne para exigir que esta última adopte um sistema de promoção e descida em todas as divisões no futebol norte-americano.
Ao contrário do que se passa em todo o mundo, excepto na Austrália e nos EUA, as ligas são fechadas, ou seja, não existe um sistema de promoção ou despromoção entre divisões baseado no mérito desportivo. Nos EUA os clubes têm o direito de participar em determinada divisão mediante o cumprimento de obrigações financeiras, i.e., pagando.
Alegam os clubes que a FIFA exige aos seus membros que implementem sistemas de promoção e despromoção entre divisões e que, portanto, a Federação dos EUA está em incumprimento dessa regra. Além disso, alegam que as ligas fechadas não permitem que o futebol norte-americano seja tão competitivo quanto pode ser uma vez que afasta das ligas de topo equipas que podem ter todo o mérito desportivo para as disputarem. Argumentam ainda que o aumento da competitividade, através da implementação de um sistema baseado na meritocracia, também aumentaria a qualidade das equipas e jogadores e permitiria o desenvolvimento dos mesmos em benefício da Selecção Nacional.
Resta saber se a acção arbitral chegará ao fim ou se, antes disso, a Federação dos EUA optará por mudar a organização das suas competições internas, em consonância com o resto do mundo."

Marta Vieira da Cruz, in A Bola

O equilibrar das contas

"1. Os 2 pontos ‘perdidos’ pelo FC Porto, e o que foi ‘ganho’ pelo Benfica no Dragão, trouxeram ainda maior equilíbrio à Liga e retiraram qualquer dose de favoritismo que o início da competição parecia oferecer aos homens de Sérgio Conceição. E este reequilibrar do campeonato não se deve apenas a uma mera questão aritmética. A verdade é que os encarnados, muito por mérito de Rui Vitória, começaram a esbater as diferenças – em resultados e em produção futebolística – que os separavam de FC Porto e Sporting.

Rui Vitória com muitos problemas resolvidos
2. O Benfica, nas últimas semanas, ou até mesmo nos últimos dias, conseguiu estabilizar uma equipa, consolidar um modelo de jogo, recriar uma identidade e, no fundo, resolver uma série de problemas. A questão do titular da baliza ficou decidida por muito tempo e a equipa cristalizou no 4x3x3, com benefícios claros para o sistema defensivo, mas tornando-se muito menos sedutora em relação ao período em que Jonas tinha a companhia de Mitroglou ou Jiménez na frente (Seferovic foi aqui esquecido propositadamente).

Os reforços necessários no mercado de Janeiro
3. Com os três grandes praticamente em pé de igualdade, é com alguma expectativa que aguardamos pelo início do mercado de transferências, já em Janeiro. O Benfica, fora das competições europeias, não precisa de alargar o plantel, mas terá de encontrar mais soluções para a defesa. FC Porto e Sporting, com presença garantida nas provas da UEFA, e consequentemente com um calendário sobrecarregado, não pode submeter as principais peças à natural erosão competitiva..."

Benfiquismo (DCLXXVI)

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Reviravolta...

Benfica 2 - 1 Barcelos

Vitória complicadíssima, em jogo louco, de contra-ataques sucessivos, com uma arbitragem surreal... Estivemos quase sempre a perder, a baliza parecia que estava 'fechada', houve momentos onde pareceu que os jogadores 'perderam' a cabeça, mas a estratégia de fazer o jogo a 'fundo' acabou por desgastar o adversário que não tem a mesma profundidade que nós...

Já não existem palavras para descrever os apitadeiros no Hóquei...!!!

Grande jogo do Pedrão... Gigante!


PS: Vitória emocionante nos penalty's, das nossas meninas do Hóquei (5-3), contra as Espanholas do Plagemans, com passagem aos Quartos-de-final Europeus! O nível está cada vez mais alto, as adversárias estão melhores...

Vitória no Minho...

Arsenal 17 - 37 Benfica
(12-20)

Mais uma vitória convincente, com um score significativo!!!

Golos...

Benfica 7 - 0 Quinta dos Lombos

Mais uma goleada, sem sofrer golos...
A equipa continua a demonstrar bons sinais...