Últimas indefectivações
domingo, 25 de junho de 2023
Ouro, Prata e Prata!!!
- Ouro, para a nossa Teresa Portela, que fez dupla no K2 200m Mistos, com o Kevin Santos...
- Prata, para o nosso Fernando Pimenta, no K1 500m...
- Prata, para o nosso Isaac Nader, nos 1500m...
O quase!!!
"No futebol do quase, o Sérgio Conceição tem um currículo impressionante. Esteve quase a treinar o Nápoles, quase a treinar a Juventus, quase a treinar o Inter de Milão, quase a treinar o PSG. E no próximo ano, provavelmente, quase treinará outro clube qualquer, enquanto se mantém no único que realmente o quer.
Uma carreira marcada por inúmeras oportunidades quase concretizadas."
A mudança na política de transferências do SL Benfica
"Nas últimas épocas a estrutura do Sport Lisboa e Benfica adotou uma postura mais agressiva e direta em relação ao mercado de transferências e à forma como o mesmo deve ser pensado.
Hoje em dia, os alvos dos encarnados somam um estatuto diferente àquele apresentado por muitos atletas contratados em temporadas anteriores, e a chegada de novos jogadores é vista de forma diferente no panorama do clube, de uma forma mais positiva. Contudo, a que se deve esta mudança?
Esta transformação passa por muitos nomes ligados à estrutura do clube, como é claro, mas a questão mais relevante neste processo é sem dúvida o nítido seguimento de um projeto fixo para o bom funcionamento do clube, composto por vários parâmetros, que, à vista aparente, têm funcionado de forma exímia. No entanto, nem sempre foi assim.
Para o adepto que lê neste momento podem surgir-lhe à cabeça nomes como Meïté, Radonjić, Lazaro ou até mesmo outros como Dyego Sousa, Caio Lucas e Nicolás Castillo. A lista é longa. É exatamente neste momento de introspeção que se torna possível perceber a evolução e a mudança efetuada na mentalidade relativa ao mercado de transferências e como o mesmo era abordado.
Em temporadas passadas o plantel não era constituído com um plano tão rigoroso como o atual onde as contratações são feitas com o objetivo de se complementarem e compactuarem entre si. Diferentes características, diferentes perfis, diferentes negócios com diferentes projeções eram colocados no mesmo grupo de trabalho, acabando por não resultar em inúmeros casos, onde a contratação já se previa falhada antes do jogador dar sequer provas exatas do mesmo.
Hoje em dia a estrutura encarnada tem vindo a demonstrar de forma clara aquilo que quer em relação à equipa principal: um plantel composto de forma equilibrada entre jogadores da formação, jogadores experientes, e jogadores que, vindos de fora, possam trazer um grande retorno tanto a nível desportivo como financeiro. Ou seja, todos os jogadores que constituem o plantel têm um propósito claro e fixo, algo que não parecia bem explícito anteriormente.
Para o plantel das águias têm chegado maioritariamente jogadores com dois estatutos. Primeiramente, aquele onde o rendimento dentro das quatro linhas é a questão mais importante e dessa forma a venda futura do jogador não é algo visto como prioritário ou essencial sequer. Por exemplo, com a contratação iminente de Ángel Di María, o argentino encaixa neste estatuto, pois com a sua vinda não é esperada uma venda no futuro, mas sim um acréscimo de qualidade e experiência à equipa de Roger Schmidt no imediato.
Com outro estatuto encontram-se os jogadores que vêm com outro propósito de acréscimo, o do rendimento financeiro. Nos últimos mercados tem-se assistido à contratação de jogadores novos, com extremo potencial, mas que requerem maiores investimentos como Enzo Fernandéz, e agora, Orkun Kökçü. Exatamente o mesmo tipo de perfil, exatamente o mesmo tipo de moldes no negócio. Atletas novos, já com cartas dadas nos clubes anteriores, com uma margem de progressão ainda grande, mas que chegam para serem influentes no imediato com o objetivo de serem vendidos por valores bastante mais elevados no futuro. Chegam para se mostrarem noutros palcos e possivelmente impulsionar a carreira de uma forma exponencial, ajudando diretamente o Benfica que adquire assim um ativo de grande valor. Apesar do aspeto financeiro não ser o único a ser tido em conta, é inegável a esperança de que o investimento feito no momento não valha a pena no futuro.
Por outro lado, com as contratações de Schjelderup e Tengsted o Benfica demonstrou também uma mudança em relação ao processo de recrutamento, onde ofuscou os habituais mercados de recrutamento sul-americanos abrindo espaço para novas áreas de observação, não tão habituais. Se em tempos a contratação de jogadores brasileiros e argentinos era tomada quase como obrigatória a cada mercado de transferências, no plano atual o mesmo deixou de o ser.
O Sport Lisboa e Benfica é neste momento um dos melhores clubes a nível mundial no que toca à observação, recrutamento e contratação de jogadores e tudo se deveu à crucial mudança de paradigma que se fez sentir no círculo encarnado."
As 10 maiores revelações da Liga 22/23 ⭐
"Na época passada desfizemo-nos em elogios a um jogador que, apesar da sua juventude, mostrava uma maturidade no seu jogo e uma clarividência táctica que acabaram por ser fundamentais para o título do FC Porto. O craque em questão era Vitinha Ferreira, médio que foi nosso destaque como Revelação GoalPoint da Liga bwin 2021/22 e acabou por rumar, por uma verba milionária, ao Paris Saint-Germain. A tendência, porém, parece manter-se. Em 2022/23 também foram alguns os jovens atletas a mostrarem uma maturidade pouco vista para a idade, casos de João Neves ou António Silva (e outros), e é precisamente este último, central do Benfica, que merece um galardão especial da nossa parte, a estrela de um lote de dez revelações, no que ao rating obtido diz respeito.
António Silva é o Jogador Revelação GoalPoint da Liga bwin 2022/23, num critério que abarca apenas nomes com mais de 1020 minutos de utilização na Liga (um terço do tempo de jogo), nascidos a partir de 1999 e que não tenham disputado mais de 765 minutos em edições anteriores. O central, um ilustre “desconhecido” para muitos, no momento em que Roger Schmidt o decidiu lançar na equipa principal com apenas 18 anos, terminou a época passada conquistando a UEFA Youth League, fazendo aliás dupla com outro nome “premiado” como revelação GoalPoint da época mas já lá iremos.
A lesão de Morato abriu-lhe em definitivo a porta à titularidade nos “encarnados”, estatuto que assumiu bem cedo na temporada e nunca mais o largou, tendo andado durante muitas jornadas sem qualquer GoalPoint Rating abaixo de 6.0. Segurança, maturidade pouco usual para a idade e muita qualidade levaram-no mesmo ao Mundial 2022 e em Maio celebrou, como “jogador-adepto” (palavras do próprio), o 38º título nacional por parte do Benfica.
Pelo caminho várias exibições de grande nível e não só entre portas, apesar desta eleição incidir apenas e só em desempenho na Liga bwin. António Silva realizou 30 jogos na Liga, esteve em campo 2689 minutos (quarto jogador do Benfica mais utilizado na Liga) e marcou três golos. Pelo caminho esteve presente em três “onzes” da jornada e em dois mensais (Setembro e Outubro/Novembro), acumulou estatísticas de grande nível e terminou a temporada com um excelente rating de 6.36, fruto de uma personalidade forte, própria de um veterano, sem medo de atacar, de assumir o risco no passe e com um posicionamento que lhe permitiu pressionar e ter influência em zonas adiantadas, e estar sempre no sítio certo na retaguarda – algo constatável no heatmap e mapa de acções com bola.
O jovem benfiquista foi mesmo o sétimo central em acções com bola (75,3) por 90 minutos, nunca se escondendo e assumindo o jogo para iniciar as jogadas ofensivas dos “encarnados”. António Silva foi também o sétimo central em eficácia de passe (91,4%), sendo o quinto da Liga bwin com mais passes eficazes em termos absolutos, nada menos que 1727. Fiável a defender e a construir.
Leitura de jogo, velocidade e temporização
A maturidade mais do que reconhecida de António Silva eleva o seu jogo a um patamar de excelência. O seu posicionamento permite-lhe estar sempre no caminho das jogadas adversárias e a sua leitura de jogo e antecipação das intenções oponentes ajudam-no a estar um passo à frente. Além disso, o jovem é veloz, conseguindo acompanhar as investidas contrárias antes de realizar as acções defensivas. Tudo isto com uma noção exacta dos momentos ideais para esperar e para agir. Não espantam, por isso, os números que amealhou ao longo da época.
O jogador das “águias” foi o terceiro central com mais desarmes na Liga em termos absolutos, nada menos que 57, sendo o sexto na média por 90 minutos, com 1,9. Foi, igualmente, o sexto da posição em acções defensivas no meio-campo contrário (0,8), beneficiando da grande pressão realizada pelo Benfica, muitas vezes em terrenos muito adiantados.
Os mapas acima mostram esta realidade, mas também a grande capacidade que António Silva tem para ler o jogo, posicionar-se bem e recolher a bola, dando posse à sua equipa. O internacional português foi mesmo o central do campeonato com mais recuperações de posse por 90 minutos (7,2) e o segundo em recuperações de posse no meio-campo (3,3), apenas atrás do seu colega de equipa, Nicolás Otamendi – mais uma prova do adiantamento das linhas “encarnadas”. E pelo ar esteve sempre imperial, terminando a temporada com 69% de duelos aéreos defensivos ganhos.
Surpresa, até para o próprio
“Sabia que ia gritar o ’38’, mas não como jogador. Sou jogador-adepto e a Youth League foi o que me catapultou para estar aqui hoje”, disse António Silva durante os festejos do Benfica, mostrando-se ele próprio ainda surpreendido, como se “a ficha” ainda não tivesse caído pelo lugar de protagonismo que assumiu no seu clube, quando em Agosto ninguém verdadeiramente esperava.
Agora, já uma estrela do futebol português, embora não o reconheça, na sua habitual humildade, António Silva acumulou estes números que podem ser constatados acima, os principais num lote extenso de estatísticas que ajudaram ao destaque como Jogador Revelação GoalPoint de 2022/23.
O Top 10 das Revelações da Liga bwin
O benfiquista não foi o único jovem a brilhar na Liga esta temporada. O top 10 das revelações mostra isso mesmo, o lote de jogadores que deixaram uma marca e mostraram qualidade consistente ao longe de longos meses de grande exigência. Logo atrás de António Silva, bem colado no rating, ficou Tomás Araújo, emprestado pelas “águias” ao Gil Vicente. Os dois constituíram, aliás, a dupla de centrais que conquistou a Youth League para o emblema lisboeta.
Os destaques são muitos e alguns têm já como destino o regresso aos clubes que os emprestaram (como o caso de Tiago Gouveia) ou despertam já o interesse de emblemas de maiores ambições, em Portugal ou no estrangeiro (como acontece com Ibrahima Bamba). E muitos outros mereciam estar nas luzes da ribalta.
Parabéns António, Jogador Revelação GoalPoint Ratings de 2022/23, mas também todos os jovens e recém-chegados que abrilhantaram a Liga bwin!"
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