Últimas indefectivações

quarta-feira, 27 de setembro de 2023

Jogo pelo Jogo #7 - Treinadores por um dia, Sá Pinto, Benfica x Porto

O empate que não deu pontos


"Na partida entre Benfica e SC Braga, registou-se um resultado sui generis

No futebol há três resultados possíveis: vitória, derrota e empate. A igualdade é o único resultado em que ambas as equipas pontuam, o meio-termo entre a felicidade da vitória e a tristeza da derrota.
Na última jornada do Campeonato Nacional de 1986/87, Benfica e SC Braga defrontaram-se, com ambos os conjuntos com os objetivos alcançados: os encarnados com a conquista do Campeonato Nacional, e os arsenalistas com a manutenção assegurada. A partida seria de festa para os adeptos dos dois clubes, com  a 'invasão da capital minhota, transformando-a numa romaria, com bandeiras, tambores, foguetes, enfim, tudo o que se pode pensar em abono de uma alegria que a todos contagiava'.
A perspectiva de um encontro jogado a um ritmo mais lento foi rapidamente desfeita. O SC Braga entrou de rompante na partida e aos 4 minutos inaugurou o marcador. Perante o placar desfavorável, os benfiquistas reagiram e chegaram à igualdade ainda durante a primeira parte. O espetáculo proporcionado animava o público, 'um jogo extremamente táctico, com uma primeira parte bem jogada, com futebol de parada e resposta, em que o Benfica teve ocasiões de marcar, mas o SC Braga também'.
Com o aproximar do final do encontro, os dois conjuntos preocuparam-se mais em defender o empate do que era se aventurarem para garantir a vitória. Nas bancadas, pensava-se mais na festa após o apito final do que no que realmente se passava dentro das quatro linhas. Assim, 'através dos microfones foi dado conta de que, a dez minutos do final da partida, seriam abertas as portas para que, no final, ordeiramente, se festejasse o título (benfiquista) e a permanência (bracarense)'. A mensagem surtiu o efeito contrário, 'fez aguçar a ansiedade de quantos 'ferviam' por entrar em campo. Essa pressa dos adeptos em invadir o terreno de jogo 'explodiu' a 6 de minutos do seu final, com um 'mar de gente' a entrar no relvado do 1.º de Maio para vitoriar e despir os jogadores encarnados'.
Perante este cenário, o árbitro Fernando Alberto considerou que não estavam reunidas condições para retomar a partida, expondo o sucedido no relatório. Mais tarde, o assunto foi resolvido pela Federação Portuguesa de Futebol, que puniu ambas as equipas com derrota.
Num encontro em que o empate não travou a festa dos adeptos dos dois clubes, a derrota na secretaria acabou por não beliscar o facto mais relevante: a conquista de mais um Campeonato Nacional pelo Benfica.
Saiba mais sobre a caminhada dos encarnados na área 6 - Campeões Sempre, no Museu Benfica - Cosme Damião."

António Pinto, in O Benfica

Bom início de 2023/24


"No que à conquista de troféus respeita, o começo de temporada não poderia ser mais auspicioso para o Benfica. Para já, no futebol e nas modalidades de pavilhão, oito disputados, oito ganhos, dando expressão a uma aposta pujante no eclectismo, tanto em abrangência (género e quantidade) como em competitividade das equipas.
Melhorar em relação à extraordinária temporada passada é um objetivo vincadamente ambicioso, mas acertado. Nestas seis modalidades, ganhámos 27 das 44 competições em que participámos (46 existentes). Comparando, repetimos os triunfos das Supertaças de futsal no masculino e de andebol, futebol e futsal no feminino, além da Taça Vítor Hugo de basquetebol. Ainda ganhámos a Supertaça de futebol em que não participáramos e a Supertaça de basquetebol e a Elite Cup de hóquei em patins, nas quais não havíamos sido felizes.
Resumindo, nos oito troféus iniciais da temporada, ganhámos todos, sendo que, nestas competições na época anterior, celebráramos cinco. Notável!
Dar continuidade ao sucesso alcançado é o desiderato que se impõe. Em 2022/23 ganhámos uns impressionantes oito em 12 campeonatos. Conseguiremos igualar ou ainda melhorar este desempenho em 2023/24? Mesmo sabendo da enorme dificuldade, acredito que sim. Uma crença alicerçada em benfiquismo e na constatação dos bons plantéis que temos à disposição.
Com a publicação do relatório e contas do Sport Lisboa e Benfica relativo a 2022/23, sabemos agora que a temporada passada foi bem-sucedida também noutras vertentes além da desportiva.
Quase 300 mil sócios activos, recorde de receitas operacionais, recorde também de várias das parcelas que compõe as receitas operacionais, com particular ênfase na quotização e merchandising, números históricos nas visitas ao estádio e museu e, finalmente, mais um exercício lucrativo (o 14º consecutivo sem influência das participadas), reforçando assim os fundos patrimoniais do clube.
Saúde desportiva, associativa e financeira. Que o Benfica siga, em 2023/24, as mesmas pisadas da época transata nestes domínios!"

João Tomaz, in O Benfica

Portugal é vermelho


"Deve ser o que mais lhe custa ver, ouvir e não ter como contrariar. No passado fim de semana, tivemos demonstrações claras da dimensão do apoio ao Sport Lisboa e Benfica em Portugal. Em Odivelas, a equipa masculina de basquetebol venceu a Supertaça, derrotando o Imortal. Em Castelo Branco, dose dupla de benfiquismo com as equipas femininas de andebol e de futsal a conquistarem a Supertaça e de futsal a conquistarem a Supertaça com vitórias perante os grandes rivais nas respetivas modalidades - Madeira SAD e Nun'Álvares. Em Tomar, foi a fez de o hóquei masculino derrotar o Sporting na final da Elite Cup e amealhar mais um troféu para o Museu Cosme Damião. E em Aveiro, mais uma conquista com a equipa feminina de basquetebol a vencer o campeão GDESSA Barreiro na final da Taça Vítor Hugo.
De norte a sul, do Atlântico à fronteira com Espanha, nos Açores e na Madeira ou espalhados pelo mundo, os sócios, adeptos e simpatizantes benfiquistas nunca deixam ficar mal as suas equipas. Sempre que há jogo, lá estão eles e elas, famílias inteiras e grupos de amigos a apoiar os e as atletas que vestem a nossa camisola. Mais do que um clube, o Sport Lisboa e Benfica é um conceito, uma ideia, um ideal que deu certo. Não se alimenta dos outros para ser grande, já o era quando nasceu. E isso viu-se nos pavilhões espalhados pelo país. Jogamos sempre em casa, festejamos sempre em casa. E quando, por acaso ou culpa própria, o resultado não nos é favorável, também lá estão os adeptos a mostrar a grandeza de um clube que não se cinge a um enclave, seja ele regional ou classista. Portugal é vermelho. Festejamos sempre com os nossos, contra ninguém."

Ricardo Santos, in O Benfica

O Algarve é Benfica!


"Não é muito frequente acontecer, mas é precisamente no fim de semana em que termina o verão e começa o Outono que o Algarve se transforma na região mais atraente de Portugal. Em condições normais, sou capaz de preferir Palma de Maiorca ao Sul de Portugal. No domingo, no entanto, num uma viagem oferecida às Caraíbas em empolga mais do que uma viagem a Portimão. O Benfica vai ao Sul do país, e a boa notícia para os algarvios é que om único inglês que vão ter de ouvir será o de Roger Schmidt a dar instruções para dentro de campo.
Não é garantido que o sol quente de agosto signifique mais calor. Mesmo às portas de Outubro, se a invasão benfiquista for igual à da época passada, então os termómetros nas bancadas do Estádio Municipal de Portimão vão estar em alerta vermelho. Lembro-me bem de, em Maio, me besuntar com protetor solar na cara antes de ir para o jogo. Só me faltava uma rodela de pepino em cada olho para parecer que estava a fazer um tratamento de pele, enquanto o tratamento que o Benfica fazia era o de me acalmar o coração logo aos 4 minutos. Mesmo assim, não me safei de uma valente queimadura solar na nuca. A minha mãe e a minha namorada zangaram-se comigo. Reclamaram que sou um irresponsável e deveria ter posto mais crime. Só o meu pai não me condenou - claro, ele também não se livrou de um valente escaldão.
Depois da entrada em falso da Liga dos Campeões, é crucial reconhecermos o enorme esforço dos nossos craques com uma demonstração de apoio à Benfica. Isto só agora começou. A praia da Rocha tem um lindo mar azul, mas fica ainda mais bela quando por lá aparece uma onda vermelha."

Pedro Soares, in O Benfica

24 horas de títulos


"Talvez em finais de temporada tenha, alguma vez, acontecido algo parecido. Eu não me recordo, e quase garanto que num mês de setembro é caso único. Em menos de 24 horas, entre as 21:00 de sábado e as 18:00 de domingo, as modalidades do Benfica conquistaram 5(!!!!) títulos oficiais.
No sábado, os bicampeões nacionais de basquetebol masculino selaram mais uma Supertaça, diante do Imortal de Albufeira. No dia seguinte, um verdadeiro póquer de troféus: Supertaças femininas de futsal (com o Nun'Álvares) e andebol (frente ao Madeira SAD), Taça Vítor Hugo de basquetebol feminino (perante o GDESSA do Barreiro) e Elite Cup de hóquei em patins masculino (com vitória sobre o Sporting, após uma final empolgante).
Com as três Supertaças ganhas no fim de semana, juntando as de futebol (masculino e feminino) e a de futsal masculino, o Benfica já soma um total de 6(!), fazendo, até agora, o pleno de vitórias. Se não me falham as contas, ainda estará na disputa de outras tantas, havendo fortes hipóteses de superar o recorde de Supertaças ganhas numa só temporada - estabelecido precisamente no ano passado, quando vencemos 8 (hóquei e andebol masculino; futebol, hóquei, andebol, basquetebol, futsal e polo aquático feminino).
Se alguém ainda tiver dúvidas sobre qual é o maior potência desportiva portuguesa, basta ler os parágrafos acima.
É bom sinal que o espaço desta coluna não permita saudar individualmente cada uma das conquistas alcançadas, como técnicos e atletas mereceriam. E são tantos os troféus mencionados, que o leitor certamente me perdoará algum pequeno lapso. Mas é isto mesmo que queremos: ganhar, ganhar, ganhar e ganhar, até nos baralhamos com as contas aos títulos, até não termos tempo, nem espaço, para falhar ou escrever sobre todos eles. Afinal, isto é o Benfica."

Luís Fialho, in O Benfica

Obrigado, Casas do Benfica


"Nunca é de mais relembrar a importância e a universalidade das Casas do Benfica. Elas constituem uma rede de proximidade que faz acontecer Benfica em toda a parte onde os benfiquistas se juntam, em Portugal e no mundo. É por isso que a Fundação, sempre que encontra um desafio que a obriga a convocar todos os benfiquistas à solidariedade, como aconteceu em Moçambique e na Ucrânia, pede a colaboração de todas as Casas do Benfica e recebe, também sempre, um forte estímulo e um apoio efetivo.
No caso do projeto KidFun, não se trata de assistência humanitária de emergência, trata-se de outra coisa fundamental: a educação das crianças portuguesas para a cidadania. Este é um problema nacional e também da nossa civilização ocidental que afeta igualmente o nosso Portugal humanista e tradicionalista. Já todos ouvimos nas bocas do mundo que a nossa sociedade enfrenta uma crise de valores, mas todos temos um papel a desempenhar. O Benfica, grande como é, tem também, naturalmente, um grande papel a desempenhar.
Cultivar os valores e a sua importância não é só trabalho do Estado, é, isso, sim, em primeiro lugar, trabalho de famílias, e, claro pode e deve reforçar-se com quem envolva a sociedade civil e as escolas para potenciar ao máximo a importância dos valores junto das nossas crianças. Quem melhor para sensibilizar as famílias que a nossa imensa e unida família benfiquista?
Obrigado, Casas!"

Jorge Miranda, in O Benfica

Núm3r0s d4 S3m4n4

"1
1ª Elite Cup de hóquei em patins (oficial) para o palmarés benfiquista;

2
Viti e Martim Costa são campeões europeus sub19 de hóquei em patins;

3
O Benfica ganhou a Taça Vítor Hugo de basquetebol no feminino pela 3ª vez;

4
A equipa feminina de andebol do Benfica venceu a 4ª Supertaça;

8
O Benfica conquistou, pela 8ª vez (7ª consecutiva), a Supertaça de futsal no feminino;

15
Outra Supertaça para o Benfica, a 15ª do seu palmarés no basquetebol;

50
António Silva atingiu a marca dos 50 jogos oficiais de águia ao peito pela primeira equipa, todo na condição de titular;

100
Cristy Ucheibe, Kika Nazareth e Nycole Raysla chegaram aos 100 jogos oficiais pela equipa A do Benfica;

298948
O Sport Lisboa e Benfica tinha, a 30 de junho passado, 298948 sócios ativos, um aumento de 36922, correspondente a 14,1%;

1936000
Quase 2 milhões de euros de lucro do Sport Lisboa e Benfica sem influência das participadas. É o 14º exercício lucrativo do clube. Os resultados operacionais, sem participadas, também foram positivos (acima de 2 milhões de euros), facto ocorrido pelo 17º exercício seguido. Os rendimentos operacionais atingiram o máximo histórico de 59,1 milhões de euros. A contribuir para este recorde estão, entre outras, as receitas, também elas, recorde, de quotização (18,8 milhões de euros) e merchandising (16,1 milhões de euros). Os fundos patrimoniais (sem participadas) foram reforçados, situando-se agora nos 37,7 milhões de euros."

João Tomaz, in O Benfica

5 minutos: Diário...

Benfica Podcast #499 - Wasteful

À capitão!!!

Costa a costa!!!

Terceiro Anel: Diário...

A Verdade do Tadeia - Flash - Sporting...

Jogar para ganhar

Obrigação de vencer


"Está mais do que na hora de mandar o stress pós-traumático às malvas e seguir em frente com a vida

Nem sempre acontece, mas esta época tem sido quase sempre assim. Mais do que as vitórias consecutivas arrancados a ferros, aos adversários ou aos árbitros, em período de descontos, mais do que o triste espectáculo que alguns dos seus funcionários têm proporcionado fora dos relvados, para o qual as suspensões parecem sempre poucas e curtas, aquilo que tem verdadeiramente chamado a atenção nos jogos do FC Porto - exceptuando o jogo de estreia na Liga dos Campeões - é o futebol sofrível que tem sido praticado.
Já vi muitas equipas do FCP, mas raras são as que fazem a bola chorar tanto. Tal como muitos outros adeptos do Benfica ou de outros clubes, vejo os jogos deste adversário na expectativa de que algo mau lhes aconteça. Faz parte. Mas ninguém é imune ao bom futebol, mesmo o dos rivais, ou indiferente a quem joga pedras, como é o caso. As ideias de jogo deste FC Porto são as mesmas da época passada, que já não eram grande coisa, com um futebol frequentemente refém de um chuveirinho que faz jus à máxima da água mole em pedra dura. Os reforços, que prometiam impacto imediato, conseguiram o impensável e somaram tédio a um jogo já de si entediante. Certo, há toda uma estética da resiliência que, se os resultados continuarem a sorrir, tornará este futebol horrível mais um tratado de espírito combativo ou outro eufemismo qualquer - só não lhe chamem tratado de futebol. Arrisco dizer que nem os portistas gostarão daquilo que se tem visto. Ainda assim, apesar de tudo isto, desengane-se quem pensa que estas palavras são uma antevisão do jogo de sexta-feira.
Já vou à antevisão, mas não consigo deixar passar. Bem sei que muitos portistas se sentem representados pelo atual treinador, talvez mais pela identidade que este simboliza do que pela qualidade da proposta futebolística nos dias que correm, mas não deixa de ser irónico observar a forma como diferentes treinadores e ideias de jogo merecem também diferentes análises e sentenças. Imagine-se por momentos que a estratégia de Roger Schmidt para os últimos 10 minutos de cada jogo passava por olhar para o banco, avaliar as diferentes opções ao seu dispor, e colocar invariavelmente um quinto avançado em campo, começar a gritar com árbitros de cada vez que um jogador da sua equipa se atira para o chão, e dar instruções muito concretas ao extremo entretanto colocado em campo para que este dirija o centésimo oitavo cruzamento do jogo para a cabeça do Marcano. Se tudo isto falhasse, bastaria esperar que um dos avançados ou dos extremos conseguisse sacar um penalty ao árbitro para depois se gabar disso na flash interview. Ou muito me engano ou Roger Schmidt já teria sido despedido, irradiado e deportado.
Felizmente nada disto define o Benfica desta época, que tem os seus problemas para resolver mas parece aos poucos querer regressar a níveis de qualidade exibicional e consistência mais próximos da época passada. O plantel apresenta opções de sobra para construir um onze muito forte, tem um jogador como poucas equipas no mundo terão (Di Maria), e já pudemos vislumbrar o potencial das diferentes opções para permitirem diferentes sistemas de jogo e variações de jogo em cada sistema, mesmo que nem todos estejam já adaptados ao futebol português. A exigência benfiquista não me deixa ir mais longe nos elogios, só nas expectativas. Faz parte. Não fui eu que inventei as regras do meu clube. A segunda época de qualquer treinador campeão no Benfica é uma missão dura, mas também pode ser muito gratificante, se ele souber levar a água ao nosso moinho. Essa responsabilidade pratica-se diariamente, mas terá esta sexta-feira um daqueles momentos importantes de definição.
Tudo somado, face ao que já se viu esta época, dos onzes titulares às opções no banco, do potencial das opções ao futebol já demonstrado, dos treinadores aos dirigentes, passando como é óbvio pelo estádio em que o jogo será disputado, o Benfica tem absoluta obrigação de mostrar ao que vem, que é como quem diz, vencer o FC Porto e afirmar a sua ambição intransigente de revalidar o título de campeão nacional. Bem sei, o microcosmos em que estes jogos acontecem, tantas vezes isolado da realidade do futebol praticado nas restantes 32 jornadas, tem sido comprovado ao longo dos últimos anos. Desde 2010 que o Benfica não consegue duas vitórias consecutivas sobre este adversário, o que diz muito sobre a forma como estes jogos são disputados - e invalida qualquer conclusão que pudesse ser precipitada pela minha crítica inicial ao futebol horrível do adversário da próxima jornada. Mas é também daí que vem a obrigação de vencer.
Mais do que uma vitória de um futebol bonito contra um futebol feio, mais do que a vitória de uma certa civilidade contra a ausência desta, este jogo deve ser sobre a capacidade de evidenciar todas as qualidades objetivas que o Benfica tem, como se fosse outro jogo qualquer e não o jogo de todos os jogos, o apagão de todos os apagões. Entrar de faca nos dentes e sair com um sorriso nos lábios. Está mais do que na hora de mandar o stress pós-traumático às malvas e seguir em frente com a vida. Se isto acontecer, acredito que o Benfica vencerá com naturalidade e fará o seu principal adversário no campeonato jogar ainda pior na jornada seguinte, e assim sucessivamente, até o período de descontos se esgotar e o mau perder levar a melhor mais uma vez. Não devemos exigir menos do que isto."

O Clássico já está ao virar da esquina


"Nunca houve nada decidido à sétima jornada, mas o próximo Benfica-FC Porto vai valer mais do que os pontos em disputa

Na próxima sexta-feira Benfica e FC Porto voltam a medir forças, não em campo neutro, como foi a final da Supertaça, mas na casa encarnada, onde na última época os dragões foram felizes, depois de terem sido derrotados pelas águias no seu próprio estádio. Este Clássico chega numa altura em que o Benfica, como se viu ainda ontem em Portimão, está uma máquina de desperdiçar oportunidades, e deixa que o jogo se parta com demasiada facilidade, algo que não deve estar no playbook de Roger Schmidt; e o FC Porto tem apresentado um futebol quase sempre pobre de ideias, que tem sobrevivido à custa da vontade posta em campo até ao apito final. Ou seja, pelo que tem sido dado a ver, nenhuma das equipas está, para já, melhor do que em 2022/23, o Benfica pelas dúvidas levantadas pela entrada de jogadores com características que não existiam no plantel, e que exigiram uma nova reflexão a Schmidt; o FC Porto pela necessidade de refazer rotinas enraizadas com Uribe e Otávio, ou com Pepe e Marcano.
O jogo de dia 29 de setembro poderá dissipar algumas dúvidas quanto ao estado de prontidão destas equipas, e além da influência que terá nas contas do campeonato, irá marcar de forma indelével o futuro próximo de Benfica e FC Porto. Disso ninguém duvide.
Há treinadores estrangeiros a quem o futebol português deve estar grato, e Marinho Peres, recentemente desaparecido, é um deles. Durante um quarto de século, no D. Afonso Henriques, em Alvalade, no Restelo e nos Barreiros, Marinho espalhou simpatia e saber, influenciando várias gerações de técnicos nacionais. A escola portuguesa de treinadores, que neste momento é das mais conceituadas do mundo, é-o também porque soube aprender com os mestres que vieram de fora e nos ajudaram a crescer. E deverá manter essa atitude, porque na vida tudo é transitório, e se os saberes não forem constantemente renovados passam à história. Foi esse o mal que os treinadores brasileiros não quiseram ver aproximar-se, e é esse o mal que os treinadores portugueses, com humildade, devem evitar...

PS - Toni, o que é isso, andas a assustar os amigos? Põe-te bom pá, porque ainda temos de voltar ao Manuel da Farmácia, criador do Dom Pérignon da Bairrada."

Muçulmanos e Mouros somos todos


"Terá o Conselho de Disciplina jurisdição para castigar o Sporting pelas declarações de Carlos Xavier na Sporting TV? Onde acaba a liberdade de expressão e começa o insulto? E quem deve punir?

ONZE contra onze, uma bola, remates, golos, faltas, simulações de faltas. Boas decisões, más decisões, pessoas, sentimentos, fanatismo, emoção. Isto é futebol, é real. Tudo perfeito na imperfeição de um jogo que tem sido, desde sempre, foco de memoráveis momentos, mas também situações menos bonitas. E bonita não foi a declaração de Carlos Xavier, comentador da Sporting TV, quando a propósito de Medi Taremi, avançado do FC. Porto, disse: «O muçulmano quando veio para Portugal nem sabia nadar e agora só sabe mergulhar». Se o avançado simula ou não penaltis, isso estão lá os árbitros para decidir. Se há declarações infelizes, esta foi bem representativa. Mas foi infração disciplinar?
Taremi sentiu-se ofendido, o clube que representa defendeu o jogador, e o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) decidiu instaurar um processo disciplinar na sequência destas declarações. Carlos Xavier pediu imediatamente desculpa ao jogador, mas a Federação Iraniana entendeu expressar o seu repúdio pelas declarações afirmando que os «comentários são racistas». O avançado foi mais longe, na sua opinião tratou-se de um «insulto racista ao povo do Irão». Há aqui algum exagero, Taremi não representa o Irão, país que não foi referido na declaração.
A situação é delicada em termos jurídicos, porque o mau gosto ou a falta de educação não se punem em Portugal, felizmente. Mas pune-se a discriminação, tem é de ser provada. E há imensos casos em que a falta de educação no futebol ou a alegada discriminação gera situações aberrantes. Recordemos os insultos violentíssimos de milhares espanhóis, em estádios cheios, contra Cristiano Ronaldo ou João Félix: «Esse português, hijo p*** és», ou «Cristiano homossexual», ou ainda o insulto do jogador do Atlético de Madrid, Koke, a CR7: «És bicha». Juridicamente os órgãos federativos espanhóis não mexeram um dedo.
Presume-se que o insulto esteja relacionado com o termo «muçulmano», jnão com «nadar» e «mergulhar» . E o erro da declaração é designar alguém pela sua religião e trazê-la para o comentário desportivo, político, seja ele qual for. As pessoas são livres de acreditar no que querem, como querem, é um não assunto. Se chamarem alguém de católico ou cristão não é nenhuma infração.
O art. 159 do Regulamento Disciplinar da Liga Portugal refere: «Os jogadores que tenham comportamentos que atentem contra a dignidade humana em função da raça, cor, língua, religião, origem étnica, género ou orientação sexual são punidos com a sanção de suspensão a fixar entre um mínimo de dois meses e um máximo de dois anos (…)». Mas Carlos Xavier não é jogador, não tem nenhum cargo no Sporting, é convidado para comentar na Sporting T V. E a Constituição da República Portuguesa, no art.º 37, garante liberdade de expressão.
Tem a FPF jurisdição para castigar o Sporting? Só um grande mergulho jurídico permitirá considerar que o Artigo 113 do mesmo Regulamento Disciplinar permite ao Conselho de Disciplina regular a televisão do clube e a liberdade de expressão na mesma. Isso é tarefa para os Tribunais, o Ministério Publico e a Autoridade para a Comunicação Social. E depois ainda há a resposta de Frederico Varandas, presidente do Sporting: «Durante anos ouvi pessoas a tratarem as pessoas de Lisboa como mouros, um discurso divisionista, discriminatório e xenófobo, que alimenta a divisão. Parece que há uma parte do país que são os puros e outra que são os mouros. Não sei se o CD tem noção, acho que tem, mas mouro é sinónimo de sarraceno, de quem pratica o islão. Não acho piada. Acredito que os muçulmanos também não achem piada e lamento que não haja o mesmo tratamento.»

PS - O FC Porto e o Sporting fizeram valer, nas competições europeias da semana passada, a lei do mais forte, ambos com vitórias em jogos fora de casa. O Direito ao Golo vai para os dois clubes, merecem. Esperamos que assim continuem e que o SL Benfica e o SC Braga, no próximo jogo, possam mostrar também que as equipas portuguesas se distinguem pelo talento, qualidade e superação."

terça-feira, 26 de setembro de 2023

O coração dos treinadores


"O treinador português, regra geral, é de uma classe à parte. É o único que já possui o ‘FIFA PRO’ na arte de contestar

Há diversas profissões que eu nunca escolheria. Professor do 1.º ciclo, cozinheiro de restaurante com estrelas Michelin e, acima de todas, treinador de futebol. É interessante ensinar crianças a ler e escrever, é interessante servir meia folha de alface, um quarto de ervilha, um ovo de codorniz e uma fatia finíssima de maça em cima de um prato com um metro de diâmetro, mas não consigo encontrar nada de verdadeiramente interessante, a não ser o eventual lado financeiro, em estar sentado num banco a dar indicações que ninguém ouve para dentro de um relvado. Ainda por cima, se quisermos chegar ao topo da carreira, temos de ter o curso de nível I, nível II, nível II e nível IV, o chamado UEFA PRO. Quando chegarmos ao UEFA PRO já as criancinhas dos professores do 1.º ciclo saberão ler, escrever, resolver equações de todos os graus e mais algum e até talvez dar uns toques em física quântica.
É por isso que prefiro ser (quase) tudo menos treinador de futebol. A única pessoa de quem os treinadores não ouvirão insultos será (em princípio) deles próprios. De resto, toda a gente contesta e insulta os pobres (salvo seja, no caso de Mourinho, por exemplo) treinadores: acima de todos, os adeptos; depois, os presidentes; finalmente, jogadores (sobretudo das suas ex-equipas), árbitros, jornalistas, comentadores, instagrammers, facebookers e twiteiros (não já jeito escrever xzeiros). Acredito que, se houvesse um concurso entre árbitros e treinadores para decidir quem ouvia mais insultos, seria quase um empate técnico.
Há ainda um problema central o coração. Entre o minuto 0 e o minuto 45 de cada jogo os corações dos misteres devem pulsar a bem mais de 130 batimentos por minuto. Depois, no intervalo, baixarão para os 100. Depois, voltarão a subir para os 130 e no caso de Sérgio Conceição, nomeadamente entre o minuto 90 e o minuto 90+20, para os 150/160. Deve ser por isso, aliás, que o treinador do FC Porto faz aquela rodinha no final dos jogos. Para o coração descansar. O dele e o de Luís Gonçalves.
Já vimos de tudo entre treinadores. Cambalhotas no relvado após um golo marcado, cenas de quase pugilato, dedos nos olhos de treinadores adversários, empurrões a árbitros e a tudo o que possa mexer-se. Há, porém, o UEFA PRO PRO, uma espécie de FIFA PRO para os treinadores guerreiros. Podemos falar de treinadores espanhóis, italianos, franceses, ingleses ou alemães, por exemplo, mas o treinador português, regra geral, é de uma classe à parte. São os únicos que já possuem o FIFA PRO na arte de contestar. Abel Ferreira, Bruno Lage, Renato Paiva, Vítor Pereira, Luís Castro, Sá Pinto, José Mourinho, Marco Silva, Jorge Jesus, Sérgio Conceição, José Mota ou Moreno, por exemplo, não só têm o FIFA PRO como são seus palestrantes. É por isto que nunca optaria por ser treinador de futebol. Preferiria, apesar de tudo, ser professor do 1.º Ciclo ou cozinheiro num restaurante com meia estrela Michelin. Deve ser bem complicado estar hora e meia com o coração a mil e depois ainda ter de falar, o mais serenamente possível, com jornalistas. Haja coração que aguente tanto batimento!"

São João em Barcelona


"Como Félix e Cancelo se mostram jogadores tão especiais numa atmosfera tão especial

Tal como os brasileiros inventaram o carnaval fora de época, dir-se-ia que a cidade de Barcelona importou também fora de época um belíssimo São João, à boa imagem das tradicionais festas populares da nossa mui nobre e invicta cidade do Porto. São João Félix e São João Cancelo têm ambos, por estes dias, dado à capital da Catalunha fortíssimas razões para celebrar em romaria sempre que a festa dos adeptos do Barcelona assenta arraiais no belo Estádio Olímpico de Montjuic, como é conhecido o agora designado Estádio Lluís Companys, onde a equipa dos dois internacionais portugueses passou, esta época a jogar, por força da profunda remodelação que está a sofrer o mítico palco de Camp Nou.
Depois de uma especial e bem-sucedida noite de estreia, num jogo de campeonato (5-0 ao Bétis, com um golo de Félix e um golo de Cancelo) e do festival na Champions, com dois golos e mais uma assistência de Félix (nos 5-0 ao Antuérpia), eis que ao final da tarde deste sábado, numa partida que parecia perdida para os catalães (desvantagem de 0-2 para o Celta de Vigo, a dez minutos dos 90’) a festa do Barcelona fez-se, mais uma vez, muito em português e de novo sob inspiração de São João.
Mais uma fabulosa assistência de Félix, outra de Cancelo (ambas para o polaco Lewandowski faturar) e, ainda, cereja no topo do bolo, um tão surpreendente quanto extraordinário golo de Cancelo a confirmar a reviravolta épica e a fechar o resultado em 3-2 terão levado os adeptos do Barça a compreender, definitivamente, porque queriam tanto os responsáveis do clube (ao contrário do que, mesmo em Portugal, muitos insistiram dar a entender) contar com João Félix e João Cancelo e como é absolutamente ímpar o talento dos dois jogadores.
Montjuic, a mais alta colina da cidade de Barcelona (quase 200 metros acima do mar), parece abençoar a ligação mágica de Félix e Cancelo ao Barça, que apesar de contar com os extraordinários Gavi, Raphinha, Lewandovski, sentiria certamente saudades de jogadores que pudessem dar realmente um pouco mais de génio a uma equipa que sempre exibiu, ao longo da história, o espetacular futebol de alguns dos maiores jogadores de sempre, como Cruyff, Maradona, Ronaldo, Ronaldinho ou Lionel Messi, para referir apenas os que farão, eternamente, parte do olimpo.
Sem entrar, naturalmente, em descuidadas ou desnecessárias comparações, creio que não oferecerá dúvidas a ninguém a qualidade do futebol de um João Félix ou as notáveis capacidades de um João Cancelo. Seguramente Félix mais genial no pormenor, seguramente Cancelo mais forte na versatilidade, ambos com a inteligência e a técnica que distinguem os melhores.
Talvez agora, por serem jogadores tão especiais reconhecidos num clube que é, também ele, tão especial, Félix e Cancelo deixem de sentir, mesmo à distância, aquela pontinha de inveja com que nós, portugueses, temos o péssimo hábito de brindar os nossos.
Incondicional admirador do futebol de ambos, que considero, há muito, dois dos melhores futebolistas da atualidade, não escondo a especial satisfação por vê-los amar tanto o jogo e dedicar-lhe tanta paixão e merecerem a admiração dos que, como eu, gostam tanto de futebol.
Não vai certamente o caminho de Félix e Cancelo em Barcelona ser sempre iluminado de luzes brilhantes; terá, como sempre, as suas sombras, porque o futebol é um jogo e como jogo é imprevisível e por ser imprevisível e por dar aos menos fortes uma chance de vencer é que cria mais impacto e angaria mais adeptos e se torna ainda mais apaixonante.
Mas torcer pelo êxito dos dois proscritos é torcer pela promoção do excecional jogador português e pelo aproveitamento desse imenso talento numa Seleção Nacional que, mais do que a obrigação de se candidatar aos mais altos voos, tem o dever de pensar em grande e dar espetáculo como nunca. Merecem os jogadores, merecem os adeptos, merecemos todos!"

BI: React - Missão Renovada

A Verdade do Tadeia #2024/37 - Neres, Cruijff, Guardiola e o Sporting

Mata-Mata #8 - Começou a Europa, Trubin tremeu, Braga sonhou, Porto passeou e Sporting cumpriu!

ESPN Brasil: Futebol no Mundo #271

Tailors: Dr. Milagres!!!

Zero: Ataque Rápido - S04E08 - Pode o Chelsea descer de divisão?

Em frente na qualificação para a Champions...

Benfica 122 - 62 TSU Tibilisi
25-15, 32-17, 36-18, 29-12

Resultado histórico, faltaram 2 pontos para 'dobrar' a pontuação do adversário! A equipa nunca 'desligou', manteve a atitude defensiva, e os jogadores menos utilizados mostraram serviço, com o Xico a demonstrar que pode e deve ser opção!!!

Quarta-feira, vamos jogar contra o AEL Lanarca, nas Meias-finais desta qualificação.

Inacreditável...

Caxinas 3 - 2 Benfica

Jogo totalmente dominado, durante 36 minutos, com muito desperdicio pelo meio... e depois, com o adversário a arriscar o 5x4 sofremos dois golos, e quando arriscamos nós o 5x4 para vencer o jogo, acabámos por sofrer o golo da derrota!!!

Depois da boa pré-época, com a Supertaça em destaque, espero que esta derrota, sirva pelo menos, para todos perceberem que se quisermos ser Campeões, temos que continuar a trabalhar!

Vitória indiscutível


"O tema em destaque nesta edição da BNews é o triunfo benfiquista, por 1-3, na visita ao Portimonense.

1. Resultado escasso
Roger Schmidt elogiou a exibição benfiquista, globalmente muito positiva: "Nunca é fácil ganhar jogos fora. Começámos muito bem, com boa posse de bola, muito verticais, sempre à procura de momentos no ataque. Marcámos dois golos muito bons, criámos ainda mais chances para decidir o jogo. Depois do intervalo, vimos o que pode acontecer no futebol. Em dois minutos, marcaram um golo e tiveram um penálti. Felizmente, o Trubin defendeu o penálti e, com o 1-3, o jogo ficou decidido. Depois, também tivemos momentos em que podíamos ter marcado mais golos. Podíamos ter vencido mais facilmente outra vez."

2. Três pontos ganhos
Para Arthur Cabral, tratou-se de "uma grande vitória fora de casa" ante um "adversário muito difícil", acrescentando que "todos os jogos são uma final".

3. Desafio exigente
A equipa de basquetebol do Benfica inicia hoje, às 17h00, a ronda de qualificação para a Liga dos Campeões. Para o apuramento, terá de vencer três jogos, a começar com o TSU Tiblíssi, da Geórgia.
Norberto Alves afirma: "A este nível, temos de estar no nosso melhor deste momento. Ainda não é o nosso melhor, porque a época está a começar, mas está a começar para todos. Os jogadores estão muito motivados."
Em caso de vitória, o Benfica medirá forças com Patrioti Levice (Eslováquia) ou AEK Larnaca (Chipre) na próxima quarta-feira.

4. Finalista da Taça Ibérica
Não correu de feição o encontro da final da Taça Ibérica, em Las Palmas. Frente ao CV Guaguas, o resultado foi 3-1 para o campeão espanhol em título.
Marcel Matz reconhece o mérito do adversário: "Jogaram bem, venceram com justiça. É um troféu que lamentamos muito perder, pois queríamos ganhar, trabalhámos muito para isso. Agora é tentar conquistar uma nova oportunidade para voltar a disputar [o troféu] na próxima época."

5. Judocas em ação
No Grand Slam de Baku, no Azerbaijão, Rochele Nunes foi finalista, Bárbara Timo alcançou um 5.º lugar e Telma Monteiro um 7.º.

6. Vitória esperada
A equipa feminina de andebol do Benfica recebeu e venceu o Gil Eanes, por 44-26.

7. A Casa Benfica Portalegre está de parabéns
Esta embaixada do benfiquismo celebrou o 30.º aniversário."

Nada!


"À 6.ª jornada, o Benfica tem o melhor ataque da Liga, enquanto que o FC Porto ocupa o 7.º lugar nesse ranking: 
1.º - Benfica: 16 golos.
7.º - FC Porto: 10 golos.
Dos 10 golos marcados pelo FC Porto:
· 5 foram após os 90 minutos.
· 1 foi de penálti.

𝗖𝗼𝗻𝗰𝗹𝘂𝘀𝗮̃𝗼: 𝗡𝗮̃𝗼 𝗷𝗼𝗴𝗮𝗺 𝗮𝗯𝘀𝗼𝗹𝘂𝘁𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗻𝗮𝗱𝗮!
Apenas neste campeonato de paródia é que conseguem manter-se no topo da tabela classificativa. Que sexta-feira se faça justiça e o Benfica assuma a merecida liderança."

Cadomblé do Vata


"SC Portimonense 1x3 SL Benfica

1. Inadmissível ganhar este jogo por apenas 1x3 e ainda ter andado com a corda na garganta... podiamos ter pintado um teto da Capela Sistina, mas contentamos-nos em besuntar aquilo tudo a tinta branca.
2. Rafa continua a demonstrar que não sabe nada do passado do SLB... disseram-lhe que hoje tínhamos de homenagear um Histórico do Clube e ele decidiu fazer 2 "seferovics" antes do intervalo.
3. Os números não mentem, o Forest está melhor com o Vlacho do que nós com o Trubin... o ucraniano já sofreu 4 golos pelo SLB enquanto o grego ainda não foi buscar 1 bola lá dentro ao serviço dos ingleses.
4. Sofremos 4 penaltys nos últimos 3 jogos e a próxima jornada é contra o FCP... contactem já os juízes do Livro do Guiness porque há recorde no horizonte.
5. Schmidt optou por rodar plantel, mas é de esperar o regresso dos habituais para o Clássico... especialmente o Toni das Babes para o centro da defesa e do Toni do Benfica para o coração da Tribuna."

Jogar simples é o mais difícil. Antes e depois de um susto, o Benfica simplificou


"Uma entrada de rompante no Algarve, com jogadas rápidas e poucos toques por jogador, deu à equipa de Roger Schmidt um conforto que fez o treinador mudar peças ao intervalo. O Portimonense reagiu também com tudo na segunda parte, teve um penálti para empatar, mas a redenção de Trubin iniciou o regresso do Benfica à simplicidade com que foi buscar a quinta vitória (1-3) no campeonato. David Neres marcou e assistiu

Estamos condenados a ser gotas de chuva a caírem no já molhado quando o futebol, nos dias em que não acorda com os pés de fora, presenteia quem o vê com amostras práticas das frases ditas por Johan Cruijff, uma das mais ecoadas é a de que “o futebol é um jogo simples, mas jogar futebol simples é das coisas mais difíceis que há”, no mesmo parágrafo já se usou três vezes a palavra que nos traz aqui e levou o Benfica ao Algarve para nos obrigar a repetir o balompié, como no antigamente se dizia na Espanha onde o cruijffismo deixou pegada.
Porque o Benfica, seguro e decidido, arrombou a casa do Portimonense sem pedir licença e com um futebol simples, prático e desprovido de artifícios desnecessários. Com cada jogador a dar poucos toques na bola, a equipa vinda de um desgosto a meio da semana, para a Liga dos Campeões, instalou-se no meio-campo dos de Portimão com passes simples que eram facilitados por posicionamentos espertos dos seus jogadores. Sem pressa, mas madrugadores no relógio, os encarnados encurralaram o adversário com a sua simplicidade.
Aos 5’, sem o Portimonense a lograr três passes seguidos na sua metade por erros forçados pela pressão alta dos visitantes, David Neres teve uma bola à esquerda que não cruzou, sim passou com força para a entrada da área onde estava João Mário, o suposto extremo direito e matreiro pensador, que tocou a bola de primeira para o turco Kökçü, a um metro dele. Esse uso do apoio frontal e respeito por quem está virado para a baliza deixou o turco tocar logo em Bah, o lateral que na quina da área disparou o balázio do 0-1.
Só por volta dos 25 minutos o Benfica escusou-se a residir, em permanência, no meio-campo alheio. As culpas dessa estada eram divisíveis: mostrando a pressão alta e pós-perda letal, com Florentino a abafar todas as receções daqueles primeiros passes que se tentam após a recuperação de bola, que tanto ostentou na época passada, a equipa de Roger Schmidt foi prática e simples a desenhar as suas jogadas ao mesmo tempo que o Portimonense, com a equipa toda comprimida, era incapaz de ver longe no início das suas jogadas. Carlinhos e Dener eram engolidos pela dupla de médios encarnada. E depois, as más decisões.
A do lateral direito Igor Formiga foi flagrante, ao fixar-se em Rafa com David Neres nas suas costas e o central do seu lado na marcação a Musa. Saltou ao encontro do português e piorou o problema repetido a que o Portimonense se submetia, ao querer incomodar os centrais do Benfica na saída de bola, esticando a equipa e esburacando-a. Kökçü só teve de acelerar um passe para Neres, que ofertou o segundo golo a Petar Musa, aos 17’. Os algarvios só viram para lá do seu meio-campo, com bola, quando os encarnados abrandaram um pouco na pressão, mas nem por isso resolveram logo o comportamento a defender.
As crateras de espaço foram abusados pelo Benfica até ao intervalo, em três ou quatro passes a equipa aterrava na área e Neres esbarrou em Vinicius Silvestre feita uma tabela com Rafa, o próprio pequeno e barbudo jogador usufruiu de um par de bolas de golo na cara do guarda-redes e estas ocasiões surgiram em velocidade, com lançamentos simples para o espaço, sem mastigações desnecessárias. O Portimonense sofria a bem sofrer, baliza só a viu quase como uma miragem, o capitão Carlinhos rematou a mais de 30 metros para essa bola só dar canto devido a uma abordagem mal calculada de Trubin.
Ainda antes do descanso (39’), Paulo Sérgio emendou a mão tirando o médio Paulo Estrela para ter Nildo, mais um atacante para impedir que alguém da última linha encarnada estivesse solto para se juntar à pressão mais adiante e dando um sinal à equipa - a estratégia inicial saíra furada, era preciso mudar, ver passes mais longe em vez de só perto, ter vertigem nas transições ofensivas. Houve-a, logo no regresso notou-se o ímpeto entusiástico dos jogadores do Portimonense, mais frenéticos e simplificados a procurar os atacantes quando reaviam a bola, com preferência para o veloz Hélio Varela.
Partindo da esquerda e de alvo cravado na baliza, o extremo beneficiou das trocas também feitas por Roger Schmidt, deparado com tamanho conforto no jogo do Benfica. De uma assentada, Musa, Kökçü e Bah ficaram de molho ao intervalo para o galifão de bons pés Arthur Cabral, o dínamo João Neves e o vindo de lesão Jurasek terem meio jogo em campo. As substituições significaram, em particular, a extensão de Aursnes como pão norueguês para toda a obra, indo de lateral esquerdo para direito, mais uma transmutação na vida de quem a época passada unia todas as pontas do meio-campo para a frente.
Se é factível que o endiabrado Rafa e o seu peditório constante de passes nas costas dos médios adversários o fizeram lançar, com pequenos toques, a nova parceria com Arthur Cabral, congeminando ambos um par de jogadas que cheiraram a golo, o raiar da segunda metade teve a reação intempestiva do Portimonense, que massacrou o lado direito do Benfica com Hélio Varela a ser repetidamente posto em situações de 1vs1 contra o eficiente, mas desabituado Aursnes a ter de defender aquela zona contra um driblador.
Os algarvios reduziram por esse projeto de 21 anos de desequilibrador, ele a sprintar com bola no fim de uma contra-ataque (56’) originado unicamente na corrida de Sylvester Jasper da própria área foi faca quente a cortar manteiga no verão, acelerando o ritmo de um jogo que virou louco para o outrora relaxado Benfica: pouco depois, um remate bateu no braço de Morato e houve penálti que só não atiçou ainda mais a partida porque serviu para uma pequena redenção de Anatoly Trubin. Vindo de uma fotografia pouco generosa da derrota, na Luz, contra o RB Salzburg, o ucraniano estancou com as mãos (60’) a tentativa de Rildo para a ressuscitação do Portimonense.
O susto fez o Benfica assentar, puxando o calmo e ponderado João Mário, senhor da batuta na primeira parte antes de a equipa acelerar, de novo para a génese das jogadas. A partida acabaria com o Benfica descansado no seu campo porque uma dessas aceleradelas levou Rafa a ser paciente contra três adversários, esperando e aguardando até Arthur Cabral arrastar atenções numa diagonal para libertar David Neres, que ao segundo toque rematou o terceiro golo (66’). Haveria outro remate do 9 brasileiro cujo gás parece esgotar-se rápido no seu tanque, ainda teria outra bola na área que preferiu receber para enganar em vez de rematar de primeira.
A jogada que originou essa receção orientada misturada com uma finta de corpo do avançado não foi a melhor que o Benfica deixou desenhada no impecável relvado do Portimonense, mas houve outras, duas ou três, que cintilaram como quiçá as maiores amostras de inspiração dos encarnados esta temporada. Simples nos toques, práticos nos passes, velozes a atacarem a baliza, os encarnados tremelicaram durante 15 minutos, mas, quando a reação alheia partiu o jogo em esticões, a simplicidade voltou. Nem sempre é fácil fazê-lo de forma simples."

Quezada: 6.ª jornada...

Duarte Gomes:

Benfica 0 - 2 Salzburgo
"9' Remate na queima de João Mário "encontrou" o braço direito de Dedic, que estava junto ao corpo e em posição defensiva (de proteção) expetável para a circunstância. Esteve bem o árbitro ao nada assinalar."



Portimonense 1 - 3 Benfica
"58' Malheiro conseguiu ver desvio da bola no corpo de Morato, mas não percebeu com que parte do corpo isso aconteceu. Tiago Martins (provavelmente o melhor VAR em Portugal na atualidade) estava atento e deu a ajuda necessária: o central usou o braço direito para intercetar o lance ilegalmente. Houve volumetria desnecessária e benefício retirado disso. Pontapé de penálti bem assinalado. Esta época as recomendações são para não exibir amarelos neste tipo de infrações, a menos que o resultado possa ser golo ou defesa evidente do guarda-redes. A bola poderia ir para fora, logo tudo certo."

Como dizer que, alegadamente, os dopava, sem dizer... que, alegadamente, os dopava!? 🤔


"“𝐏𝐢𝐜𝐚𝐯𝐚-𝐨𝐬 𝐚𝐩ó𝐬 𝐨 𝐣𝐚𝐧𝐭𝐚𝐫 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐝𝐞𝐬𝐜𝐚𝐧𝐬𝐚𝐫𝐞𝐦 𝐞 𝐝𝐨𝐫𝐦𝐢𝐚𝐦 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐦𝐞𝐧𝐢𝐧𝐨𝐬. 𝐀𝐜𝐨𝐫𝐝𝐚𝐯𝐚𝐦 𝐛𝐞𝐦, 𝐝𝐞𝐩𝐨𝐢𝐬 𝐩𝐞𝐠𝐚𝐯𝐚 𝐧𝐞𝐥𝐞𝐬 𝐧𝐨𝐯𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐞 𝐫𝐞𝐭𝐢𝐫𝐚𝐯𝐚 𝐚 𝐟𝐚𝐝𝐢𝐠𝐚”.
Dr. Milagres (Paulo Araújo), ao site Mais Futebol

Quantos dias faltam até ele voltar ao FCPorto?
Aceitam-se apostas... em fruta! 🍋🍇🍓🍉🍌🍍"

Expliquem estas linhas no golo anulado ao Rio Ave


As leis mudaram, em poucos dias!!!


"Ansiosos e curiosos para ver como os “especialistas” (vulgo ex-árbitros alinhados e coordenados pela Aliança do Altis, comandada por Calor da Noite e Banca Clube de Portugal) vão descalçar esta bota depois de terem branqueado uma vergonhosa exibição de um árbitro turco completamente comprado (sim, estamos a medir bem as palavras) na passada Quarta-feira na Luz. Um penalti escandaloso sonegado no passado jogo com o Salzburgo, um penalti igual hoje correctamente avaliado por Tiago Martins e Helder Malheiro. By the way, os penaltis, faltas e amarelos continuam só a cair para o lado do Benfica, num critério exposto vergonhosamente todos os fins-de-semana. Mas sobre isto, iremos durante a semana factualizar, para não parecer que são só palavras…"

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