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quarta-feira, 27 de setembro de 2023

Lixívia (23/24) 6


Tabela Anti-Lixívia
Benfica.........15 (-3) = 18
Sporting......16 (+6) = 10
Corruptos...16 (+9) = 7
Braga..........10 (+2) = 8

Semana sem 'grandes' Casos, mas com as mesmas tendências de sempre!!!

Em Portimão, penalty sobre o Neres, e nem sequer foi analisado pelos pseudo-especialistas da arbitragem:
- O Neres remata, e imediatamente de seguida, é completamente abarroado e neste caso, a bola fica dentro do campo, porque o guarda-redes defende a bola para a frente! Mais um caso, onde o carrinho do defesa, não foi para interceptar o remate, nem para 'cortar' a bola, foi simplesmente pelo 'meio' do avançado!!!

O penalty do Morato, é um daqueles caso, onde eu pessoalmente não concordo, até porque a bola raspa no braço esquerdo, que está encostado ao corpo, e só depois bate no braço direito... lance parecido (mas diferente) do penalty do João Mário na Luz, com o Inter! Muito 'menos' penalty do que o do jogo com o Salzburgo a meio da semana, já que a bola nesse caso, bateu diretamente no braço, que não está encostado ao corpo e o defesa adversário, 'saltou', colocando-se premeditadamente na trajetória da bola, já o Morato, estava naquele lugar antes do remate...
Mas apesar de não concordar pessoalmente, aceito que dentro dos atuais critérios usados, na maioria dos jogos, tenha sido assinalado!

Mas o grande 'caso' do jogo, deveria ser o critério disciplinar do Malheiro! Basicamente passou o jogo todo a ameaçar os jogadores do Portimonense, que para a próxima levavam Amarelo!!! Impunidade total...


No Dragay e no Alvalixo, nada de especial...
Amarelo praticamente para todas as faltas cometidas pelos jogadores do Gil Vicente contra os Corruptos... portanto o normal!
O golo anulado ao Rio Ave contra o Sporting, é mais um exemplo de manipulação dos frames dos foras-de-jogo...

Em Braga, o regresso do pasteleiro, com mais uma arbitragem nojenta:
- o Seba meteu-se a jeito, e não sabendo o que corrupto escreveu no relatório, parece-me que ele vai utilizar como alibi para ter mostrado o 2.º Amarelo ao jogador do Boavista, o facto de ele ter atrasado a reposição da bola no lugar da falta... algo estúpido, porque ele ainda não tinha apontado o 1.º Amarelo!
- no penalty, errou várias vezes: primeiro na falta clara sobre o avançado do Boavista; depois não marca o penalty claro contra o Boavista, com o 'corte' com o braço a ser evidente; e depois com o VAR (Godinho) a entrar no barulho, não conseguiram detetar a falta inicial sobre o jogador do Boavista... Aqui, a culpa também deve recair sobre o Godinho, que não mostrou a repetição mais clara ao árbitro, mostrando a câmara com o ângulo mais aberto, quando havia uma imagem bastante clara, mostrando o contacto nas pernas dos jogadores...
Acabou por ser um bom 'ensaio' para a roubalheira que ele irá efectuar na Sexta, na Luz...

Anexos (I):
Benfica
1.ª-Boavista(f), D(3-2), Nobre, (Narciso, A. Campos), Prejudicados, (-3 pontos)
2.ª-Estrela(c), V(2-0), Correia, (Rui Costa, Rui Silva), Nada a assinalar
3.ª-Gil Vicente(f), V(2-3), Pinheiro, (C. Pereira, P. Ribeiro), Prejudicados, (2-4), Sem influência
4.ª-Guimarães(c), V(4-0), Almeida, (Narciso, V. Marques), Nada a assinalar
5.ª-Vizela(f), V(1-2), Godinho, (Rui Costa, Bessa Silva), Prejudicados, (0-2), Sem influência
6.ª-Portimonense(f), V(1-3), Malheiro, (Martins, A. Campos), Prejudicados, (1-4), Sem influência

Sporting
1.ª-Vizela(c), V(3-2), Melo, (Narciso, V. Marques), Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)
2.ª-Casa Pia(f), V(1-2), Almeida, (Hugo, R. Soares), Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
3.ª-Famalicão(c), V(1-0), Narciso, (Nobre, N. Pereira), Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)
4.ª-Braga(f), E(1-1), Godinho, (Melo, S. Jesus), Nada a assinalar
5.ª-Moreirense(c), V(3-0), M. Oliveira, (Martins, H. Ribeiro), Nada a assinalar
6.ª-Rio Ave(c), V(2-0), C. Pereira, (Almeida, B. Jesus), Nada a assinalar

Corruptos
1.ª-Moreirense(f), V(1-2), Malheiro, (Rui Costa, C. Martins), Nada a assinalar
2.ª-Farense(c), V(2-1), C. Pereira, (Martins, A. Campos), Beneficiados, (1-2), (+3 pontos)
3.ª-Rio Ave(f), V(1-2), Veríssimo, (Correia, J. P. Afonso), Beneficiados, (1-0), (+3 pontos)
4.ª-Arouca(c), E(1-1), Nogueira, (Rui Oliveira, P. Ribeiro), Beneficiados, (0-2), (+1 ponto)
5.ª-Estrela(f), V(0-1), Pinheiro, (Melo, S. Jesus), Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
6.ª-Gil Vicente(c), V(2-1), Nobre, (Narciso, Felisberto), Nada a assinalar

Braga
1.ª-Famalicão(c), D(1-2), Veríssimo, (Rui Costa, T. Costa), Beneficiados, Sem influência
2.ª-Chaves(f), V(2-4), J. Gonçalves, (Esteves, Felisberto), Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)
3.ª-Moreirense(f), V(2-3), C. Pereira, (Rui Costa, N. Manso), Nada a assinalar
4.ª-Sporting(c), E(1-1), Godinho, (Melo, S. Jesus), Nada a assinalar
5.ª-Farense(f), D(3-1), Nobre, (Malheiro, Felisberto), Nada a assinalar
6.ª-Boavista(c), V(4-1), Soares Dias, (Godinho, P. Mota), Beneficiados, (3-1), Impossível contabilizar

Anexos(II)
Penalty's (Favor/Contra):
Benfica
1 / 3

Sporting
0 / 0

Corruptos
2 / 1

Braga
1 / 0

Anexos(III):
Cartões:
A) Expulsões (Contra/Favor)
Minutos (Favor-Contra = Superioridade/Inferioridade):
Benfica
1 / 2
Minutos:
94 (9+85) - 57 = 37m (superioridade)

Sporting
0 / 1
Minutos:
9 - 0 = 9m (superioridade)

Corruptos
0 / 1
Minutos:
9 - 0 = 9m (inferioridade)

Braga
0 / 2
Minutos:
91 (24+67) - 0 = 91m (superioridade)

B) Amarelos
Contra (depois dos 60m) / Adversários (antes dos 60m)
Benfica
13 (7) / 19 (9)

Sporting
17 (9) / 15 (9)

Corruptos
21 (11) / 21 (7)

Braga
17 (10) / 19 (8)

Anexos (IV):
Com influência (árbitros ou Var's):
Benfica
Nobre - -3
Narciso - -3

Sporting
Melo - +2
Almeida - +2
Narciso - +2
Narciso - +2
Hugo - +2
Nobre - +2

Corruptos
C. Pereira - +3
Veríssimo - +3
Martins - +3
Correia - +3
Pinheiro - +2
Melo - +2
Nogueira - +1
Rui Oliveira - +1

Braga
J. Gonçalves - +2
Esteves - +2

Anexos(V):
Árbitros:
Benfica
Nobre - 1
Correia - 1
Pinheiro - 1
Almeida - 1
Godinho - 1
Malheiro - 1

Sporting
Melo - 1
Almeida - 1
Narciso - 1
Godinho - 1
M. Oliveira - 1
C. Pereira - 1

Corruptos
Malheiro - 1
C. Pereira - 1
Veríssimo - 1
Nogueira - 1
Pinheiro - 1
Nobre - 1

Braga
Veríssimo - 1
J. Gonçalves - 1
Godinho - 1
C. Pereira - 1
Nobre - 1
Soares Dias - 1

Anexos(VI):
VAR's:
Benfica
Narciso - 2
Rui Costa - 2
C. Pereira - 1
Martins - 1

Sporting
Narciso - 1
Hugo - 1
Nobre - 1
Melo - 1
Martins - 1
Almeida - 1

Corruptos
Rui Costa - 1
Martins - 1
Correia -1
Rui Oliveira -1
Melo - 1
Narciso - 1

Braga
Rui Costa - 2
Esteves - 1
Melo -1
Malheiro -1
Godinho - 1

Anexos(VII):
AVAR's:
Benfica
A. Campos - 2
Rui Silva - 1
P. Ribeiro - 1
V. Marques - 1
Bessa Silva - 1

Sporting
V. Marques - 1
Rui Soares - 1
N. Pereira - 1
S. Jesus - 1
H. Ribeiro - 1
B. Jesus - 1

Corruptos
C. Martins - 1
A. Campos - 1
J. P. Afonso -1
P. Ribeiro - 1
S. Jesus - 1
Felisberto - 1

Braga
Felisberto - 2
T. Costa - 1
S. Jesus - 1
N. Manso - 1
P. Mota -1

Anexos(VIII):
Jogos Fora de Casa (árbitros + VAR's)
Benfica
Nobre - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Godinho - 1 + 0 = 1
Malheiro - 1 + 0 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1
C. Pereira - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
Martins - 0 + 1 = 1

Sporting
Almeida - 1 + 0 = 1
Godinho - 1 + 0 = 1
Hugo - 0 + 1 = 1
Melo - 0 + 1 = 1

Corruptos
Malheiro - 1 + 0 = 1
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
Correia - 0 + 1 = 1
Melo - 0 + 1 = 1

Braga
J. Gonçalves - 1 + 0 = 1
C. Pereira - 1 + 0 = 1
Nobre - 1 + 0 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
Malheiro - 0 + 1 = 1

Anexos(IX):
Totais (árbitros + VAR's):
Benfica
Narciso - 0 + 2 = 2
Rui Costa - 0 + 2 = 2
Nobre - 1 + 0 = 1
Correia - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
Godinho - 1 + 0 = 1
Malheiro - 1 + 0 = 1
C. Pereira - 0 + 1 = 1
Martins - 0 + 1 = 1

Sporting
Melo - 1 + 1 = 2
Almeida - 1 + 1 = 2
Narciso - 1 + 0 = 1
Godinho - 1 + 0 = 1
M. Oliveira - 1 + 0 = 1
C. Pereira - 1 + 0 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1
Hugo - 0 + 1 = 1
Nobre - 0 + 1 = 1
Martins - 0 + 1 = 1

Corruptos
Malheiro - 1 + 0 = 1
C. Pereira - 1 + 0 = 1
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Nogueira - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Nobre - 1 + 0 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
Martins - 0 + 1 = 1
Correia - 0 + 1 = 1
Rui Oliveira - 0 + 1 = 1
Melo - 0 + 1 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1

Braga
Godinho - 1 + 1 = 2
Rui Costa - 0 + 2 = 2
Veríssimo - 1 + 0 = 1
J. Gonçalves - 1 + 0 = 1
C. Pereira - 1 + 0 = 1
Nobre - 1 + 0 = 1
Soares Dias - 1 + 0 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1
Melo - 0 + 1 = 1
Malheiro - 0 + 1 = 1

Anexos(X):
Jornadas anteriores:

Anexos(XI):
Épocas anteriores:

Visão: O Campeão Voltou #3 - A 3 dias do clássico!

Águia: Diário...

Derrota em Mafra...

Mafra 3 - 1 Benfica
Leandro


Continuamos a 'embalar' entre golear e ser goleado!!! Está a faltar consistência defensiva a esta equipa, e alguma eficácia ofensiva... e com os jogadores a 'rodarem' entre várias competições, não vai ser fácil gerir os automatismos!!!

Apesar dos golos sofridos, gostei da estreia do Velickovic.

RND - Carrega, Cortes Marretas!!!

Jogo pelo Jogo #7 - Treinadores por um dia, Sá Pinto, Benfica x Porto

O empate que não deu pontos


"Na partida entre Benfica e SC Braga, registou-se um resultado sui generis

No futebol há três resultados possíveis: vitória, derrota e empate. A igualdade é o único resultado em que ambas as equipas pontuam, o meio-termo entre a felicidade da vitória e a tristeza da derrota.
Na última jornada do Campeonato Nacional de 1986/87, Benfica e SC Braga defrontaram-se, com ambos os conjuntos com os objetivos alcançados: os encarnados com a conquista do Campeonato Nacional, e os arsenalistas com a manutenção assegurada. A partida seria de festa para os adeptos dos dois clubes, com  a 'invasão da capital minhota, transformando-a numa romaria, com bandeiras, tambores, foguetes, enfim, tudo o que se pode pensar em abono de uma alegria que a todos contagiava'.
A perspectiva de um encontro jogado a um ritmo mais lento foi rapidamente desfeita. O SC Braga entrou de rompante na partida e aos 4 minutos inaugurou o marcador. Perante o placar desfavorável, os benfiquistas reagiram e chegaram à igualdade ainda durante a primeira parte. O espetáculo proporcionado animava o público, 'um jogo extremamente táctico, com uma primeira parte bem jogada, com futebol de parada e resposta, em que o Benfica teve ocasiões de marcar, mas o SC Braga também'.
Com o aproximar do final do encontro, os dois conjuntos preocuparam-se mais em defender o empate do que era se aventurarem para garantir a vitória. Nas bancadas, pensava-se mais na festa após o apito final do que no que realmente se passava dentro das quatro linhas. Assim, 'através dos microfones foi dado conta de que, a dez minutos do final da partida, seriam abertas as portas para que, no final, ordeiramente, se festejasse o título (benfiquista) e a permanência (bracarense)'. A mensagem surtiu o efeito contrário, 'fez aguçar a ansiedade de quantos 'ferviam' por entrar em campo. Essa pressa dos adeptos em invadir o terreno de jogo 'explodiu' a 6 de minutos do seu final, com um 'mar de gente' a entrar no relvado do 1.º de Maio para vitoriar e despir os jogadores encarnados'.
Perante este cenário, o árbitro Fernando Alberto considerou que não estavam reunidas condições para retomar a partida, expondo o sucedido no relatório. Mais tarde, o assunto foi resolvido pela Federação Portuguesa de Futebol, que puniu ambas as equipas com derrota.
Num encontro em que o empate não travou a festa dos adeptos dos dois clubes, a derrota na secretaria acabou por não beliscar o facto mais relevante: a conquista de mais um Campeonato Nacional pelo Benfica.
Saiba mais sobre a caminhada dos encarnados na área 6 - Campeões Sempre, no Museu Benfica - Cosme Damião."

António Pinto, in O Benfica

Bom início de 2023/24


"No que à conquista de troféus respeita, o começo de temporada não poderia ser mais auspicioso para o Benfica. Para já, no futebol e nas modalidades de pavilhão, oito disputados, oito ganhos, dando expressão a uma aposta pujante no eclectismo, tanto em abrangência (género e quantidade) como em competitividade das equipas.
Melhorar em relação à extraordinária temporada passada é um objetivo vincadamente ambicioso, mas acertado. Nestas seis modalidades, ganhámos 27 das 44 competições em que participámos (46 existentes). Comparando, repetimos os triunfos das Supertaças de futsal no masculino e de andebol, futebol e futsal no feminino, além da Taça Vítor Hugo de basquetebol. Ainda ganhámos a Supertaça de futebol em que não participáramos e a Supertaça de basquetebol e a Elite Cup de hóquei em patins, nas quais não havíamos sido felizes.
Resumindo, nos oito troféus iniciais da temporada, ganhámos todos, sendo que, nestas competições na época anterior, celebráramos cinco. Notável!
Dar continuidade ao sucesso alcançado é o desiderato que se impõe. Em 2022/23 ganhámos uns impressionantes oito em 12 campeonatos. Conseguiremos igualar ou ainda melhorar este desempenho em 2023/24? Mesmo sabendo da enorme dificuldade, acredito que sim. Uma crença alicerçada em benfiquismo e na constatação dos bons plantéis que temos à disposição.
Com a publicação do relatório e contas do Sport Lisboa e Benfica relativo a 2022/23, sabemos agora que a temporada passada foi bem-sucedida também noutras vertentes além da desportiva.
Quase 300 mil sócios activos, recorde de receitas operacionais, recorde também de várias das parcelas que compõe as receitas operacionais, com particular ênfase na quotização e merchandising, números históricos nas visitas ao estádio e museu e, finalmente, mais um exercício lucrativo (o 14º consecutivo sem influência das participadas), reforçando assim os fundos patrimoniais do clube.
Saúde desportiva, associativa e financeira. Que o Benfica siga, em 2023/24, as mesmas pisadas da época transata nestes domínios!"

João Tomaz, in O Benfica

Portugal é vermelho


"Deve ser o que mais lhe custa ver, ouvir e não ter como contrariar. No passado fim de semana, tivemos demonstrações claras da dimensão do apoio ao Sport Lisboa e Benfica em Portugal. Em Odivelas, a equipa masculina de basquetebol venceu a Supertaça, derrotando o Imortal. Em Castelo Branco, dose dupla de benfiquismo com as equipas femininas de andebol e de futsal a conquistarem a Supertaça e de futsal a conquistarem a Supertaça com vitórias perante os grandes rivais nas respetivas modalidades - Madeira SAD e Nun'Álvares. Em Tomar, foi a fez de o hóquei masculino derrotar o Sporting na final da Elite Cup e amealhar mais um troféu para o Museu Cosme Damião. E em Aveiro, mais uma conquista com a equipa feminina de basquetebol a vencer o campeão GDESSA Barreiro na final da Taça Vítor Hugo.
De norte a sul, do Atlântico à fronteira com Espanha, nos Açores e na Madeira ou espalhados pelo mundo, os sócios, adeptos e simpatizantes benfiquistas nunca deixam ficar mal as suas equipas. Sempre que há jogo, lá estão eles e elas, famílias inteiras e grupos de amigos a apoiar os e as atletas que vestem a nossa camisola. Mais do que um clube, o Sport Lisboa e Benfica é um conceito, uma ideia, um ideal que deu certo. Não se alimenta dos outros para ser grande, já o era quando nasceu. E isso viu-se nos pavilhões espalhados pelo país. Jogamos sempre em casa, festejamos sempre em casa. E quando, por acaso ou culpa própria, o resultado não nos é favorável, também lá estão os adeptos a mostrar a grandeza de um clube que não se cinge a um enclave, seja ele regional ou classista. Portugal é vermelho. Festejamos sempre com os nossos, contra ninguém."

Ricardo Santos, in O Benfica

O Algarve é Benfica!


"Não é muito frequente acontecer, mas é precisamente no fim de semana em que termina o verão e começa o Outono que o Algarve se transforma na região mais atraente de Portugal. Em condições normais, sou capaz de preferir Palma de Maiorca ao Sul de Portugal. No domingo, no entanto, num uma viagem oferecida às Caraíbas em empolga mais do que uma viagem a Portimão. O Benfica vai ao Sul do país, e a boa notícia para os algarvios é que om único inglês que vão ter de ouvir será o de Roger Schmidt a dar instruções para dentro de campo.
Não é garantido que o sol quente de agosto signifique mais calor. Mesmo às portas de Outubro, se a invasão benfiquista for igual à da época passada, então os termómetros nas bancadas do Estádio Municipal de Portimão vão estar em alerta vermelho. Lembro-me bem de, em Maio, me besuntar com protetor solar na cara antes de ir para o jogo. Só me faltava uma rodela de pepino em cada olho para parecer que estava a fazer um tratamento de pele, enquanto o tratamento que o Benfica fazia era o de me acalmar o coração logo aos 4 minutos. Mesmo assim, não me safei de uma valente queimadura solar na nuca. A minha mãe e a minha namorada zangaram-se comigo. Reclamaram que sou um irresponsável e deveria ter posto mais crime. Só o meu pai não me condenou - claro, ele também não se livrou de um valente escaldão.
Depois da entrada em falso da Liga dos Campeões, é crucial reconhecermos o enorme esforço dos nossos craques com uma demonstração de apoio à Benfica. Isto só agora começou. A praia da Rocha tem um lindo mar azul, mas fica ainda mais bela quando por lá aparece uma onda vermelha."

Pedro Soares, in O Benfica

24 horas de títulos


"Talvez em finais de temporada tenha, alguma vez, acontecido algo parecido. Eu não me recordo, e quase garanto que num mês de setembro é caso único. Em menos de 24 horas, entre as 21:00 de sábado e as 18:00 de domingo, as modalidades do Benfica conquistaram 5(!!!!) títulos oficiais.
No sábado, os bicampeões nacionais de basquetebol masculino selaram mais uma Supertaça, diante do Imortal de Albufeira. No dia seguinte, um verdadeiro póquer de troféus: Supertaças femininas de futsal (com o Nun'Álvares) e andebol (frente ao Madeira SAD), Taça Vítor Hugo de basquetebol feminino (perante o GDESSA do Barreiro) e Elite Cup de hóquei em patins masculino (com vitória sobre o Sporting, após uma final empolgante).
Com as três Supertaças ganhas no fim de semana, juntando as de futebol (masculino e feminino) e a de futsal masculino, o Benfica já soma um total de 6(!), fazendo, até agora, o pleno de vitórias. Se não me falham as contas, ainda estará na disputa de outras tantas, havendo fortes hipóteses de superar o recorde de Supertaças ganhas numa só temporada - estabelecido precisamente no ano passado, quando vencemos 8 (hóquei e andebol masculino; futebol, hóquei, andebol, basquetebol, futsal e polo aquático feminino).
Se alguém ainda tiver dúvidas sobre qual é o maior potência desportiva portuguesa, basta ler os parágrafos acima.
É bom sinal que o espaço desta coluna não permita saudar individualmente cada uma das conquistas alcançadas, como técnicos e atletas mereceriam. E são tantos os troféus mencionados, que o leitor certamente me perdoará algum pequeno lapso. Mas é isto mesmo que queremos: ganhar, ganhar, ganhar e ganhar, até nos baralhamos com as contas aos títulos, até não termos tempo, nem espaço, para falhar ou escrever sobre todos eles. Afinal, isto é o Benfica."

Luís Fialho, in O Benfica

Obrigado, Casas do Benfica


"Nunca é de mais relembrar a importância e a universalidade das Casas do Benfica. Elas constituem uma rede de proximidade que faz acontecer Benfica em toda a parte onde os benfiquistas se juntam, em Portugal e no mundo. É por isso que a Fundação, sempre que encontra um desafio que a obriga a convocar todos os benfiquistas à solidariedade, como aconteceu em Moçambique e na Ucrânia, pede a colaboração de todas as Casas do Benfica e recebe, também sempre, um forte estímulo e um apoio efetivo.
No caso do projeto KidFun, não se trata de assistência humanitária de emergência, trata-se de outra coisa fundamental: a educação das crianças portuguesas para a cidadania. Este é um problema nacional e também da nossa civilização ocidental que afeta igualmente o nosso Portugal humanista e tradicionalista. Já todos ouvimos nas bocas do mundo que a nossa sociedade enfrenta uma crise de valores, mas todos temos um papel a desempenhar. O Benfica, grande como é, tem também, naturalmente, um grande papel a desempenhar.
Cultivar os valores e a sua importância não é só trabalho do Estado, é, isso, sim, em primeiro lugar, trabalho de famílias, e, claro pode e deve reforçar-se com quem envolva a sociedade civil e as escolas para potenciar ao máximo a importância dos valores junto das nossas crianças. Quem melhor para sensibilizar as famílias que a nossa imensa e unida família benfiquista?
Obrigado, Casas!"

Jorge Miranda, in O Benfica

Núm3r0s d4 S3m4n4

"1
1ª Elite Cup de hóquei em patins (oficial) para o palmarés benfiquista;

2
Viti e Martim Costa são campeões europeus sub19 de hóquei em patins;

3
O Benfica ganhou a Taça Vítor Hugo de basquetebol no feminino pela 3ª vez;

4
A equipa feminina de andebol do Benfica venceu a 4ª Supertaça;

8
O Benfica conquistou, pela 8ª vez (7ª consecutiva), a Supertaça de futsal no feminino;

15
Outra Supertaça para o Benfica, a 15ª do seu palmarés no basquetebol;

50
António Silva atingiu a marca dos 50 jogos oficiais de águia ao peito pela primeira equipa, todo na condição de titular;

100
Cristy Ucheibe, Kika Nazareth e Nycole Raysla chegaram aos 100 jogos oficiais pela equipa A do Benfica;

298948
O Sport Lisboa e Benfica tinha, a 30 de junho passado, 298948 sócios ativos, um aumento de 36922, correspondente a 14,1%;

1936000
Quase 2 milhões de euros de lucro do Sport Lisboa e Benfica sem influência das participadas. É o 14º exercício lucrativo do clube. Os resultados operacionais, sem participadas, também foram positivos (acima de 2 milhões de euros), facto ocorrido pelo 17º exercício seguido. Os rendimentos operacionais atingiram o máximo histórico de 59,1 milhões de euros. A contribuir para este recorde estão, entre outras, as receitas, também elas, recorde, de quotização (18,8 milhões de euros) e merchandising (16,1 milhões de euros). Os fundos patrimoniais (sem participadas) foram reforçados, situando-se agora nos 37,7 milhões de euros."

João Tomaz, in O Benfica

5 minutos: Diário...

Benfica Podcast #499 - Wasteful

À capitão!!!

Costa a costa!!!

Terceiro Anel: Diário...

A Verdade do Tadeia - Flash - Sporting...

Jogar para ganhar

Obrigação de vencer


"Está mais do que na hora de mandar o stress pós-traumático às malvas e seguir em frente com a vida

Nem sempre acontece, mas esta época tem sido quase sempre assim. Mais do que as vitórias consecutivas arrancados a ferros, aos adversários ou aos árbitros, em período de descontos, mais do que o triste espectáculo que alguns dos seus funcionários têm proporcionado fora dos relvados, para o qual as suspensões parecem sempre poucas e curtas, aquilo que tem verdadeiramente chamado a atenção nos jogos do FC Porto - exceptuando o jogo de estreia na Liga dos Campeões - é o futebol sofrível que tem sido praticado.
Já vi muitas equipas do FCP, mas raras são as que fazem a bola chorar tanto. Tal como muitos outros adeptos do Benfica ou de outros clubes, vejo os jogos deste adversário na expectativa de que algo mau lhes aconteça. Faz parte. Mas ninguém é imune ao bom futebol, mesmo o dos rivais, ou indiferente a quem joga pedras, como é o caso. As ideias de jogo deste FC Porto são as mesmas da época passada, que já não eram grande coisa, com um futebol frequentemente refém de um chuveirinho que faz jus à máxima da água mole em pedra dura. Os reforços, que prometiam impacto imediato, conseguiram o impensável e somaram tédio a um jogo já de si entediante. Certo, há toda uma estética da resiliência que, se os resultados continuarem a sorrir, tornará este futebol horrível mais um tratado de espírito combativo ou outro eufemismo qualquer - só não lhe chamem tratado de futebol. Arrisco dizer que nem os portistas gostarão daquilo que se tem visto. Ainda assim, apesar de tudo isto, desengane-se quem pensa que estas palavras são uma antevisão do jogo de sexta-feira.
Já vou à antevisão, mas não consigo deixar passar. Bem sei que muitos portistas se sentem representados pelo atual treinador, talvez mais pela identidade que este simboliza do que pela qualidade da proposta futebolística nos dias que correm, mas não deixa de ser irónico observar a forma como diferentes treinadores e ideias de jogo merecem também diferentes análises e sentenças. Imagine-se por momentos que a estratégia de Roger Schmidt para os últimos 10 minutos de cada jogo passava por olhar para o banco, avaliar as diferentes opções ao seu dispor, e colocar invariavelmente um quinto avançado em campo, começar a gritar com árbitros de cada vez que um jogador da sua equipa se atira para o chão, e dar instruções muito concretas ao extremo entretanto colocado em campo para que este dirija o centésimo oitavo cruzamento do jogo para a cabeça do Marcano. Se tudo isto falhasse, bastaria esperar que um dos avançados ou dos extremos conseguisse sacar um penalty ao árbitro para depois se gabar disso na flash interview. Ou muito me engano ou Roger Schmidt já teria sido despedido, irradiado e deportado.
Felizmente nada disto define o Benfica desta época, que tem os seus problemas para resolver mas parece aos poucos querer regressar a níveis de qualidade exibicional e consistência mais próximos da época passada. O plantel apresenta opções de sobra para construir um onze muito forte, tem um jogador como poucas equipas no mundo terão (Di Maria), e já pudemos vislumbrar o potencial das diferentes opções para permitirem diferentes sistemas de jogo e variações de jogo em cada sistema, mesmo que nem todos estejam já adaptados ao futebol português. A exigência benfiquista não me deixa ir mais longe nos elogios, só nas expectativas. Faz parte. Não fui eu que inventei as regras do meu clube. A segunda época de qualquer treinador campeão no Benfica é uma missão dura, mas também pode ser muito gratificante, se ele souber levar a água ao nosso moinho. Essa responsabilidade pratica-se diariamente, mas terá esta sexta-feira um daqueles momentos importantes de definição.
Tudo somado, face ao que já se viu esta época, dos onzes titulares às opções no banco, do potencial das opções ao futebol já demonstrado, dos treinadores aos dirigentes, passando como é óbvio pelo estádio em que o jogo será disputado, o Benfica tem absoluta obrigação de mostrar ao que vem, que é como quem diz, vencer o FC Porto e afirmar a sua ambição intransigente de revalidar o título de campeão nacional. Bem sei, o microcosmos em que estes jogos acontecem, tantas vezes isolado da realidade do futebol praticado nas restantes 32 jornadas, tem sido comprovado ao longo dos últimos anos. Desde 2010 que o Benfica não consegue duas vitórias consecutivas sobre este adversário, o que diz muito sobre a forma como estes jogos são disputados - e invalida qualquer conclusão que pudesse ser precipitada pela minha crítica inicial ao futebol horrível do adversário da próxima jornada. Mas é também daí que vem a obrigação de vencer.
Mais do que uma vitória de um futebol bonito contra um futebol feio, mais do que a vitória de uma certa civilidade contra a ausência desta, este jogo deve ser sobre a capacidade de evidenciar todas as qualidades objetivas que o Benfica tem, como se fosse outro jogo qualquer e não o jogo de todos os jogos, o apagão de todos os apagões. Entrar de faca nos dentes e sair com um sorriso nos lábios. Está mais do que na hora de mandar o stress pós-traumático às malvas e seguir em frente com a vida. Se isto acontecer, acredito que o Benfica vencerá com naturalidade e fará o seu principal adversário no campeonato jogar ainda pior na jornada seguinte, e assim sucessivamente, até o período de descontos se esgotar e o mau perder levar a melhor mais uma vez. Não devemos exigir menos do que isto."

O Clássico já está ao virar da esquina


"Nunca houve nada decidido à sétima jornada, mas o próximo Benfica-FC Porto vai valer mais do que os pontos em disputa

Na próxima sexta-feira Benfica e FC Porto voltam a medir forças, não em campo neutro, como foi a final da Supertaça, mas na casa encarnada, onde na última época os dragões foram felizes, depois de terem sido derrotados pelas águias no seu próprio estádio. Este Clássico chega numa altura em que o Benfica, como se viu ainda ontem em Portimão, está uma máquina de desperdiçar oportunidades, e deixa que o jogo se parta com demasiada facilidade, algo que não deve estar no playbook de Roger Schmidt; e o FC Porto tem apresentado um futebol quase sempre pobre de ideias, que tem sobrevivido à custa da vontade posta em campo até ao apito final. Ou seja, pelo que tem sido dado a ver, nenhuma das equipas está, para já, melhor do que em 2022/23, o Benfica pelas dúvidas levantadas pela entrada de jogadores com características que não existiam no plantel, e que exigiram uma nova reflexão a Schmidt; o FC Porto pela necessidade de refazer rotinas enraizadas com Uribe e Otávio, ou com Pepe e Marcano.
O jogo de dia 29 de setembro poderá dissipar algumas dúvidas quanto ao estado de prontidão destas equipas, e além da influência que terá nas contas do campeonato, irá marcar de forma indelével o futuro próximo de Benfica e FC Porto. Disso ninguém duvide.
Há treinadores estrangeiros a quem o futebol português deve estar grato, e Marinho Peres, recentemente desaparecido, é um deles. Durante um quarto de século, no D. Afonso Henriques, em Alvalade, no Restelo e nos Barreiros, Marinho espalhou simpatia e saber, influenciando várias gerações de técnicos nacionais. A escola portuguesa de treinadores, que neste momento é das mais conceituadas do mundo, é-o também porque soube aprender com os mestres que vieram de fora e nos ajudaram a crescer. E deverá manter essa atitude, porque na vida tudo é transitório, e se os saberes não forem constantemente renovados passam à história. Foi esse o mal que os treinadores brasileiros não quiseram ver aproximar-se, e é esse o mal que os treinadores portugueses, com humildade, devem evitar...

PS - Toni, o que é isso, andas a assustar os amigos? Põe-te bom pá, porque ainda temos de voltar ao Manuel da Farmácia, criador do Dom Pérignon da Bairrada."

Muçulmanos e Mouros somos todos


"Terá o Conselho de Disciplina jurisdição para castigar o Sporting pelas declarações de Carlos Xavier na Sporting TV? Onde acaba a liberdade de expressão e começa o insulto? E quem deve punir?

ONZE contra onze, uma bola, remates, golos, faltas, simulações de faltas. Boas decisões, más decisões, pessoas, sentimentos, fanatismo, emoção. Isto é futebol, é real. Tudo perfeito na imperfeição de um jogo que tem sido, desde sempre, foco de memoráveis momentos, mas também situações menos bonitas. E bonita não foi a declaração de Carlos Xavier, comentador da Sporting TV, quando a propósito de Medi Taremi, avançado do FC. Porto, disse: «O muçulmano quando veio para Portugal nem sabia nadar e agora só sabe mergulhar». Se o avançado simula ou não penaltis, isso estão lá os árbitros para decidir. Se há declarações infelizes, esta foi bem representativa. Mas foi infração disciplinar?
Taremi sentiu-se ofendido, o clube que representa defendeu o jogador, e o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) decidiu instaurar um processo disciplinar na sequência destas declarações. Carlos Xavier pediu imediatamente desculpa ao jogador, mas a Federação Iraniana entendeu expressar o seu repúdio pelas declarações afirmando que os «comentários são racistas». O avançado foi mais longe, na sua opinião tratou-se de um «insulto racista ao povo do Irão». Há aqui algum exagero, Taremi não representa o Irão, país que não foi referido na declaração.
A situação é delicada em termos jurídicos, porque o mau gosto ou a falta de educação não se punem em Portugal, felizmente. Mas pune-se a discriminação, tem é de ser provada. E há imensos casos em que a falta de educação no futebol ou a alegada discriminação gera situações aberrantes. Recordemos os insultos violentíssimos de milhares espanhóis, em estádios cheios, contra Cristiano Ronaldo ou João Félix: «Esse português, hijo p*** és», ou «Cristiano homossexual», ou ainda o insulto do jogador do Atlético de Madrid, Koke, a CR7: «És bicha». Juridicamente os órgãos federativos espanhóis não mexeram um dedo.
Presume-se que o insulto esteja relacionado com o termo «muçulmano», jnão com «nadar» e «mergulhar» . E o erro da declaração é designar alguém pela sua religião e trazê-la para o comentário desportivo, político, seja ele qual for. As pessoas são livres de acreditar no que querem, como querem, é um não assunto. Se chamarem alguém de católico ou cristão não é nenhuma infração.
O art. 159 do Regulamento Disciplinar da Liga Portugal refere: «Os jogadores que tenham comportamentos que atentem contra a dignidade humana em função da raça, cor, língua, religião, origem étnica, género ou orientação sexual são punidos com a sanção de suspensão a fixar entre um mínimo de dois meses e um máximo de dois anos (…)». Mas Carlos Xavier não é jogador, não tem nenhum cargo no Sporting, é convidado para comentar na Sporting T V. E a Constituição da República Portuguesa, no art.º 37, garante liberdade de expressão.
Tem a FPF jurisdição para castigar o Sporting? Só um grande mergulho jurídico permitirá considerar que o Artigo 113 do mesmo Regulamento Disciplinar permite ao Conselho de Disciplina regular a televisão do clube e a liberdade de expressão na mesma. Isso é tarefa para os Tribunais, o Ministério Publico e a Autoridade para a Comunicação Social. E depois ainda há a resposta de Frederico Varandas, presidente do Sporting: «Durante anos ouvi pessoas a tratarem as pessoas de Lisboa como mouros, um discurso divisionista, discriminatório e xenófobo, que alimenta a divisão. Parece que há uma parte do país que são os puros e outra que são os mouros. Não sei se o CD tem noção, acho que tem, mas mouro é sinónimo de sarraceno, de quem pratica o islão. Não acho piada. Acredito que os muçulmanos também não achem piada e lamento que não haja o mesmo tratamento.»

PS - O FC Porto e o Sporting fizeram valer, nas competições europeias da semana passada, a lei do mais forte, ambos com vitórias em jogos fora de casa. O Direito ao Golo vai para os dois clubes, merecem. Esperamos que assim continuem e que o SL Benfica e o SC Braga, no próximo jogo, possam mostrar também que as equipas portuguesas se distinguem pelo talento, qualidade e superação."