Últimas indefectivações

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Bons sinais...


SC Espinho 0 -  3 Benfica
22-25, 18-25, 16-25

Sem 'espinhas'... vitória com sabor especial, mas não foi a 'vingança'!!! Essa só será alcançada com uma vitória no campeonato deste ano...!!!
O Benfica já demonstrou um nível interessante, mas em ambas as equipas tiveram ausentes alguns jogadores, e outros tiveram uma utilização reduzida... devido à estranha formula deste Campeonato, as indicações positivas de hoje, nada asseguram para o futuro...
Gostei dos novos jogadores, o Vinhedo já trazia cartel - Europeu... -, portanto não me surpreendeu; e o Reffatti teve muito bem, no remate e no bloco... O match-point com o bloco do Honoré, foi bem demonstrativo da importância deste jogador, cuja a permanência teve 'tremida', felizmente ficou... O Gaspar também esteve muito bem, muito solto, alegre, confiante, concentrado e efectivo, que seja para manter...

Mais uma vez devido a um 'preciocismo técnico' querem retirar uma Supertaça ao Benfica, esta foi a 3ª Supertaça da história do Benfica, se na primeira edição a Federação baptizou a prova com outro nome, isso não pode retirar um 'caneco' ao historial do Benfica...

PS: Só falta a Supertaça do Basket para o Benfica fazer o pleno, neste início de época... Grande arranque...

Início oficial...


Galitos 55 - 88 Benfica
10-25, 17-20, 15-28, 13-15

Primeiro jogo oficial da época - Troféu António Pratas -, com um adversário acessível - mas que recebeu vários jogadores do extinto Barreirense -, com o Elvis e o Gentry ausentes, com o Dunn sentado no banco sem jogar... amanhã o grau de dificuldade será maior com o CAB na Luz

Os números e o futebol

"Os números e as estatísticas misturam-se com o futebol esta semana. Não é possível separar os dois numa análise objectiva. O Benfica perdeu com o Barcelona por uma razão muito simples: o Barcelona é melhor que o Benfica.
Se o jogo se repetisse duas ou três vezes, o mais natural era o Barcelona ganhar sempre, e se por alguma vez o Benfica se distraísse, podia 'levar para contar'. Este Barça é de outro mundo. O Benfica organizado e competente apenas evitou um atropelamento que muitos esperavam. Como dizia com graça Pablo Aimar o Barça não empresta a bola para o adversário jogar.
Na matemática do grupo nunca esperei ver a vitória do Celtic em Moscovo, surpresa enorme, que pode ajudar nas contas encarnadas. São números com novos perigos, pois deslizes em casa frente a russos ou escoceses, até a Liga Europa poderiam comprometer. Certo que, se o Barcelona ganhar os seus jogos em casa para se apurar e isto são contas muito boas nesta Liga dos Campeões.
Por falar em contas boas, assumimos novamente a liderança deste Campeonato graças a um Rio Ave surpreendente e a um Benfica competente em Paços de Ferreira. Mesmo com a eficácia em baixa - falhou-se muitos golos - houve talento que resolveu contra um Paços superiormente treinado.
Não alterando o meu vaticínio que FC Porto e Benfica, em condições normais, não perdem muitos pontos neste Campeonato, tenho tido boas surpresas de equipas teoricamente menos fortes. Mesmo constatando que o FC Porto ganhou aos três últimos da tabela, e que o Benfica perdeu pontos com terceiro e quarto classificados, arriscava dois jogos fáceis para ambos neste fim de semana.
Gostava de acreditar num Sporting a pontuar no Dragão mas a probabilidade é quase nula."

Sílvio Cervan, in A Bola

Maicão e a reunião

"Manda D. Palhaço (ou alguém por ele, agora que o dizem ininputado por prodigalidade) que volta e meia um dos sabujos ao seu serviço se predisponha a soltar uma ou duas porcarias com as quais julgam assumir a intensidade dos seus raivosos sentimentos. O episódio do Austríaco-bronco acabaria por ser hilariante, tal a pobreza de espírito e de vocabulário de tão grotesca figura, já convenientemente trucidada pela inumana máquina da Madalena, e chutada para a estrumeira dos que deixaram de ser úteis ao Processo de Corrupção em Curso. Despachado o germano, ergue-se a voz do Maicão, curiosamente protagonista de um dos momentos mais sem-vergonha que todos podemos recentemente assistir. Pobre Maicão. A pocilga espera-o.
D. Palhaço usa e deita fora. Mas até fazer parte do monturo dos néscios julga-se importante. Tal e qual como Aquele-que-vive-de-cócoras, feliz por receber em sua casa uma delegação de trampolineiros. Há no pobre tonto uma esp´cie de orgulho por pensar que, de portas para dentro, as coisas se passam diferentemente. Tratado caninamente de cada vez que mendiga favores ao Gaseificado, supõe que abrindo as portas aos seus asseclas impõe respeito. Ah! Que leveza de espírito! Se contava com pedidos, recebeu ordens, se esperava solicitações, ouviu sentenças. E, zeloso, tratou de as cumprir, como sempre fez, horrorizado pela possível perda do cargo que preza mais do que a honra e a dignidade. Algo há que esta gentinha de cerviz dobrada, vexada e mansa, nunca será capaz de perceber: não estão simplesmente de cócoras na vida. Nasceram de cócoras, vivem de cócoras, morrerão de cócoras."

Afonso de Melo, in O Benfica

Apenas um jogo antes do próximo

"Escrevo este texto poucas horas antes de começar o jogo entre o nosso Benfica e o Barcelona. Preparo-me para ver ao vivo um jogo entre o melhor Clube do mundo e a que dizem ser a melhor equipa do mundo.
Apesar da subjetividade inerente a este segundo pressuposto, a confiança dos adeptos benfiquistas é grande. Sabemos quais as probabilidades, conhecemos o favoritismo alheio, mas sabemos também que derrotado de véspera é apenas aquele que se recusa a comparecer no local combinado, para se encontrar com o destino na hora aprazada. Esta esperança é natural, faz parte da nossa forma de ser benfiquista. Olhamos com desconfiança para o adversário, mas com confiança para os nossos.
Além disso, sabemos que perante um jogo destes o conceito de que tudo pode acontecer é uma realidade. Muitos, tantos, profetizam (desejam!) um cataclismo benfiquista em tom apocalíptico e em forma de goleada. Outros sabem que, apesar de difícil, é possível ao Benfica evitar as proféticas desgraças. Eu sei que, independentemente do Céu ou Inferno resultantes do confronto, tudo recomeça horas depois, antevendo o próximo jogo, renovando as preocupações e alimentando a esperança. A batalha é hercúlea, do lado do adversário está o Messi, o Iniesta e o Xavi. Do nosso lado está o Aimar (o ídolo do Messi), o público, o benfiquismo, a chama imensa e um conjunto de atletas que já estão habituados a jogar contra vedetas internacionais como Pedro Proença e vedetas nacionais como Carlos Xistra.
Afinal de contas, o que é uma Europa de Platinis e Blatters perante um Portugal de Pereiras, Gomes e Pintos? Apenas uma versão ligeiramente amplificada das adversidades que combatemos diariamente, há três décadas, jogo a jogo, fazendo de cada jogo apenas mais um combate antes do próximo."

Pedro F. Ferreira, in O Benfica