Últimas indefectivações

domingo, 17 de agosto de 2025

Vermelhão: Os primeiros pontos...

Estrela 0 - 1 Benfica


O jogo foi mesmo feio, mas ganhámos, com justiça diga-se, apesar dos elogios à equipa mais pequena, que fez sofrer e suar o Benfica!

Este foi o primeiro jogo do Tugão desta época! A Supertaça foi 'parecida' mas este foi mesmo a melhor introdução aos jogadores novos, daquilo que é a realidade do Tugão: relvados impraticáveis, até parece de propósito... Adversários extremamente motivados contra o Benfica, com licença para distribuir paulada durante todo o jogo... E arbitragens, inquinadas, medrosas, com apitadeiros que têm consciência, que beneficiar o Benfica num lance decisivo, poderá ser o fim da sua carreira... enquanto prejudicar o Benfica, até pode valer promoções!!!

A equipa este ano está mais combativa, o meio-campo com o Enzo e o Ríos, com o Aursnes na Direita e até com dois avançados que pressionam, transformaram o nosso 11, num conjunto mais aguerrido, mas sem o 10 estilo Kokçu falta 'cabeça', falta alguém que controle a velocidade do jogo, falta alguém que faça o passe desbloqueador dos ferrolhos...!!!

Hoje, tentámos construir desde trás, mas com esta relva era impossível! O Benfica já tem dificuldades na 1.ª fase de construção, nestas condições era impossível (que seja uma lição para Istambul, até porque o relvado do Fener também está muito mau...!!!), criámos algumas oportunidades com o Dahl, o Aursnes e o Schjelderup em destaque no desperdício...

O Estrela mostrou-se perigoso no contra-ataque e aproveitando os nossos erros (e os do árbitro), conseguir criar algum perigo, sendo que pelo menos por duas vezes, podia mesmo ter marcado, sem que o Trubin pudesse evitar!

O golo acabou por surgir num penalty óbvio, num momento onde o Benfica já tentava bolas mais longas... Podíamos ter feito o 0-2, e matado a partida, mas acabámos a sofrer, com o adversário basicamente a procurar a falta no nosso meio-campo, com mergulhos sucessivos, bombeando a bola para a nossa área!!!

Continuamos na 'pré-época', sem melhorias na 'criatividade' ofensiva, mas neste momento da época, o grande objectivo é mesmo a qualificação para a Champions! A nossa saúde financeira, e até o 'fecho' do plantel está dependente da qualificação, e contra o Fenerbaçhe, o jogo será diferente, e aquilo que se vai exigir da equipa e dos nossos jogadores será diferente...

Agora sem alterações, no estilo e no plantel vamos ter muitos problemas, neste tipo de jogos, no Campeoanto!!!


Dahl o MVP na minha opinião... Trubin com um erro que podia ter sido fatal! A dupla avançada, ainda não está optimizada, algo normal com o tempo que tiveram juntos, mas creio que será melhor o Pavlidis, jogar um pouco mais recuado...

Foram necessários somente 10 minutos, para o primeiro penalty descarado a favor do Benfica, não ser assinalado!!! Até o Lagartão do Pedro Henriques o viu!!! O VAR devia estar a dormir...!!! Amarelos ridículos aos jogadores do Benfica, sempre que o Benfica tentava recuperar a bola perto da área adversários, era falta... ordem para não apanhar o Estrela desequilibrado?!!! Mergulhos, atrás de mergulhos... aliás, como já escrevi, a estratégia do Estrela, principalmente no 2.º tempo, era mesmo essa: ganhar falta no meio-campo do Benfica!!! Nota ainda para a estratégia de demorar em todss as reposições de bola eternidades... até ao golo do Pavlidis! 43% de tempo útil de jogo!

Quarta, em Istambul, importante manter a cabeça fria, e trazer a eliminatória para a Luz, será importantíssimo não perder... Com o Mourinho em vantagem na Luz, será muito complicado, dar a volta...

Injusto...

Torrense 1 - 0 Benfica


Estreia, com o o Campeão da Liga, e finalista vencido da Taça, a ganhar, ao vencedor da Taça!!!
Duas equipas diferentes, especialmente o Benfica. Temos jogado sempre com equipas mais jovens, mas este ano estamos a 'exagerar'!!! Jogámos com muitos Juvenis do ano passado, quase todos com 17 anos!!!

Dominámos, criámos mais perigo, merecíamos a vitória, mas acabámos por sofrer um golo perto do final...

Bastidores: Apresentação - Futsal...

Zero: Mercado - Yeremay mais perto de Alvalade

Terceiro Anel: Diário...

Observador: E o Campeão é... - Águia à procura de "Estrela" dourada na estreia na Liga

Zero: Ponto Final - Zé Castro...

Tony: Antevisão - Estrela...

Profundo pesar por Cruz


"O Sport Lisboa e Benfica lamenta profundamente o desaparecimento de um dos mais lendários jogadores da história do Clube e endereça à família de Cruz, as suas mais sentidas condolências.

O antigo lateral esquerdo do Benfica e da Seleção Nacional, integrou a melhor e mais vitoriosa equipa do Clube e era, até hoje, uma das poucas memórias vivas do Bicampeonato Europeu de Clubes, uma façanha que apenas essa histórica equipa do Benfica logrou alcançar, em Portugal.
Nas duas magníficas vitórias do Benfica, na Taça dos Clube Campeões Europeus, Fernando Cruz foi um dos jogadores mais utilizados, tendo realizado 9 jogos na época 1960/61 e 7 jogos em 1961/62.
Além dessas vitórias consecutivas na Taça dos Clubes Campeões Europeus, Cruz foi um dos poucos jogadores que atuaram nas cinco finais disputadas pelo Benfica, na competição, em toda a década de 1960.
O notável lateral-esquerdo estreou-se com 20 anos, na equipa principal do Benfica e, em Portugal, conquistou 8 títulos de campeão nacional, 3 Taças de Portugal e 4 Taças de Honra. Uma brilhante carreira ao serviço do seu Clube do coração, que se iniciou em 1959 e terminou em 1970, e durante o qual realizou 445 jogos, tendo apontado um golo.
No final da sua carreira, Cruz foi, ainda, um dos primeiros emigrantes do futebol em Portugal, numa altura em que era ainda uma raridade um jogador português se transferir para um campeonato de maior dimensão. Aconteceu em 1970, quando Cruz se transferiu para o Paris Saint-Germain, Clube que acabara de ser fundado, tendo Cruz integrado a primeira equipa da sua história.
Esteve uma temporada no clube parisiense, iniciando, assim, uma sequência de antigos jogadores do Benfica que, na década de 1970, se transferiram para o PSG, como foram os casos de Humberto Coelho e João Alves.
Terminaria a sua carreira na Venezuela e seria, mais tarde, treinador nos Estados Unidos.
Pela Seleção Nacional, Cruz cumpriu 11 jogos, tendo-se estreado em 1961, num Portugal-Inglaterra.
Aos 84 anos e vítima de doença prolongada, sócio n° 1607, filiado desde 1956, Cruz deixa um legado importante de dedicação e paixão ao Clube, que combinou, com radioso sucesso, com o profissionalismo e o talento que o distinguiu como um jogador bravo, competente e galhardo.
Um jogador à Benfica e que recebeu duas medalhas de honra do Sport Lisboa e Benfica pela conquista das duas Taças dos Clubes Campeões Europeus."

Vencer na Amadora


"O Benfica joga nesta noite em casa do Estrela da Amadora (20h30) em jogo da 2.ª jornada da Liga Betclic. Este é o tema em destaque na BNews.

1. Determinação
O treinador do Benfica, Bruno Lage, salienta: "Sentimos a importância de começar bem o Campeonato. Começámos bem a época, mas aquilo que temos de levar para o próximo jogo é exatamente o que fizemos no último: determinação, entrar bem, jogar bem e a consistência que a equipa tem vindo a demonstrar."

2. Marca redonda
Leandro Barreiro atingiu a meia centena de jogos oficiais pelo Benfica. "Estou muito orgulhoso", reconhece.

3. Bilhetes para o play-off
Consulte a informação sobre a venda de bilhetes para ambos os jogos do Benfica com o Fenerbahçe. 

4. Calendário
Os desafios do Benfica das 3.ª e 4.ª jornadas da Liga Betclic estão agendados.

5. Outros jogos
Hoje, os Sub-23 visitam o Torreense às, 17h00. A equipa B do Benfica recebe o Leixões no domingo, às 18h00.

6. Força especial
O Presidente do Sport Lisboa e Benfica, Rui Costa, marcou presença no treino da equipa feminina de futebol e incentivou as Inspiradoras a realizarem mais uma temporada recheada de sucesso.

7. Jogos de preparação
Em futsal, a equipa masculina do Benfica apresentou-se aos sócios na Luz, tendo ganho ao Eléctrico, por 3-0. A equipa feminina foi derrotada, por 0-1, pelo Torreblanca Melilla, no primeiro encontro da Copa Ibérica. A equipa masculina de andebol do Benfica venceu, por 27-36, no reduto do GM Granollers, segundo classificado espanhol na época transata.

8. Reforço e renovação
No basquetebol, o norte-americano Justice Sueing chega ao Benfica e Inês Faustino prolonga o vínculo ao clube.

9. Solidariedade por Cabo Verde
O Sport Lisboa e Benfica expressa publicamente a solidariedade do Clube e de todos os Benfiquistas com o povo irmão de Cabo Verde. Neste contexto, a Fundação Benfica está a reunir as parcerias necessárias para uma ação humanitária de doação às entidades de saúde pública de Cabo Verde de medicamentos e material hospitalar.

10. Doação
A equipa feminina de andebol do Benfica juntou um valor monetário que, agora, foi entregue à Fundação Benfica, que elegeu a Seleção Nacional de Futebol de Rua como a destinatária desse prémio.

11. História agora
Veja a rubrica habitual das manhãs de 5.ª feira na BTV.

12. Casa Benfica Mortágua
A BTV dá a conhecer esta embaixada do benfiquismo."

Quanto mais depressa, melhor!


"Quando, em setembro, se realizar o Benfica-Rio Ave, da ronda inicial da Liga, os telespectadores portugueses que seguem o futebol nacional terão assistido a jogos em três estações distintas: no operador prioritário (Sport TV), na TVI (a receção do Moreirense ao Alverca) e na BTV (o último jogo, na Luz, entre encarnados e vila-condenses.
Portugal será, na Europa civilizada do futebol, o único país em que tal sucede, justamente por força, numa primeira e muito longa fase, do monopólio operacional da estação desportiva codificada no cabo e, depois, de um adiamento sucessivo das dinâmicas e da convergência necessária ao estabelecimento de um pleno entendimento sobre a centralização de direitos televisivos.
Se formos um pouco mais longe, analisando, por exemplo, as audiências médias do encontro em Moreira de Cónegos, que marcou a estreia da estação de televisão de Queluz de Baixo em transmissões em sinal aberto de partidas do principal campeonato português de futebol, verificamos que dificilmente elas terão atingido plataformas de interesse e minimamente justificativas para os patrocinadores que compraram espaços publicitários antes, durante, no intervalo e imediatamente após o encontro.
Sejamos claros: Moreirense e Alverca, de per si, não são atrativos ou catalizadores de audiências de referência, e a própria liga portuguesa, se bem percebermos, está muito longe de ser um produto competitivo, à exceção de cinco ou seis emblemas que garantem, à partida, shares de respeito.
O negócio da TVI com o emblema de Moreira de Cónegos insere-se numa estratégia percetível de projeção do clube do concelho de Guimarães e num primeiro round do assalto da TVI ao futebol como conteúdos diferenciador e potencialmente gerador de receitas e audiências. Parece-me muito complicado que tal possa resultar, pelo menos numa primeira fase do plano.
E o problema é transversal, porque é da qualidade média dos espetáculos, dos estádios, dos emblemas da liga portuguesa. Foi (a centralização de direitos televisivos), um dos grandes objetivos não concretizados pelos sucessivos mandatos de Pedro Proença à frente da Liga Portugal. Mas ficou trabalho de sapa, de bastidores, de estudo, de qualificação do que poderia e deveria ser feito nos estádios seguintes de desenvolvimento do projeto, de tal forma que, onze meses antes do exigido pela tutela, o projeto de centralização de direitos televisivos foi apresentado ao Governo.
Este passo tinha de ser dado, e tinha de ser dado, especialmente, neste momento. O momento em que as eleições no Benfica ameaçam aglutinar o tema como fraturante e estruturante da campanha, sempre, porém, numa perspetiva muito conservadora sobre a questão, considerando as diversas opiniões sobre a matéria já emitidas por alguns dos candidatos ao lugar mais importante na estrutura das águias.
Está, evidentemente, muito dinheiro em jogo, que engloba percentagens para todos os clubes integrantes das duas provas profissionais de regularidade da Liga Portugal, mais significativas (obviamente) para os emblemas que, por mérito desportiva, melhores prestações conseguirem, e para os que, de facto, geram receitas publicitárias, chamam players e sponsors e promovem audiências substantivas.
Os modelos de difusão estão a mudar convulsiva e compulsivamente. A prova está, por exemplo, no modo como a FIFA negociou com a DAZN os direitos de transmissão do primeiro Mundial de Clubes com 32 equipas. O operador europeu optou por um modelo de transmissão em plataforma, porém oferecendo as 63 partidas a um universo global e transversal. Isso obrigou à ginástica negocial de outros importantes stakeholders do mercado internacional de televisão, obrigados a um interessante e revolucionário exercício de imaginação comercial e estratégica para garantirem esses mesmos conteúdos, ainda que com sinais codificados e, portanto, pagos pelos assinantes. As mais-valias residiram, claro, na qualidade e especificidade linguística das narrações, e em todo o conteúdo exclusivo de suporte gerado à volta de cada encontro disputado nos Estados Unidos da América.
Em Portugal, o processo de centralização avança, portanto, para a inevitabilidade. Todos, mas mesmo todos, vão ser chamados a viver uma nova era. Em dois prismas: porque são os primeiros passos num modelo novo de negociação e premiação, que requer rigor nas contas mas muita imaginação e imenso arrojo na criação de conteúdos distintivos (excelentes exemplos são os canais dedicados de televisão da Premier League inglesa e da La Liga espanhola), mas também na diversificação de plataformas, identificação de gostos e de tendências e preferências de consumo, que possibilitem um quadro de receitas adicionais por via da exclusividade e do acesso Premium.
Mesmo que o tema sirva para esgrimir argumentos e apresentar eventuais alternativas, caminhamos para uma solução ampla e o mais consensual possível. Não faz nenhum sentido a BTV continuar a transmitir os jogos do Benfica no Estádio da Luz, como não é lógico que a TVI faça o mesmo com o Moreirense, no Minho, ou a SIC possa querer estabelecer acordo com este ou aquele clubes.
Portugal sempre esteve atrás, do ponto de vista da evolução conceptual e do acompanhamento de boas e competitivas práticas vistas e sentidas no e do exterior do país. Será ótimo que não se atrase mais…

Cartão branco
É única, distintiva, especial. A Premier League tem tudo: primorosa organização, público exemplar, estádios cheios, emoção e respeito.
O principal campeonato inglês arrancou na noite de sexta-feira, em Anfield, com o Liverpool a defender um título brilhantemente conquistado a temporada passada e com quatro treinadores portugueses (contingente apenas igualado… pelos espanhóis): Marco Silva, Nuno Espírito Santo, Vítor Pereira e Ruben Amorim. Este quarteto demonstra à saciedade a qualidade intrínseca dos técnicos lusos mas, também, a capacidade de adaptação a adversidades e a um ecossistema competitivo único no mundo. Pelos desafios, pela coragem e pela capacidade de superação… chapeau!

Cartão amarelo
A justificação para a realização do CHAN (Campeonato Africano das Nações, uma prova restrita aos atletas que atuam nos respetivos países), levanta importantes dúvidas e motiva diversas opiniões sobre o modo competitivo como deve ser encarado pelos selecionadores nacionais. Em Angola, porém, tudo ganha um especial efeito de multiplicação. As ambições também. Por isso, a eliminação precoce dos Palancas Negras da competição organizada na Tanzânia, no Quénia e no Uganda levantou polémica e celeuma. Uma vitória e um empate foram insuficientes para seguir em frente, e parece estarem a colocar em causa a continuidade de Pedro Gonçalves como selecionador nacional. A seguir com muita atenção…"

Pressão verde e amarela


"A Premier League começou, com três ou quatro candidatos ao título, La Liga também, com dois ou três, a Ligue 1 idem, mas com um favorito contra o resto, mais ou menos o que se passa na Bundesliga, que só se inicia na semana que vem, tal como a Serie A italiana, com uns três ou quatro clubes na corrida ao scudetto.
Na Liga portuguesa, com a licença do SC Braga, o trio de favoritos do costume com a pressão de sempre. O Sporting busca o tri e quer provar que a mudança de estatuto recente, como candidato crónico de verdade, é estrutural e não fruto da conjuntura Gyokeres. Para isso manteve o resto da espinha dorsal, contratou e vai contratar mais.
O Benfica, que lutou até ao fim pelos dois títulos anteriores, espera, fruto do forte investimento, que também ainda não acabou, e apenas uma saída relevante, a de Carreras, ter se fortalecido o suficiente para desta vez acabar em primeiro.
E o FC Porto, que em 2024/25 mostrou estar uns degraus baixo, juntou às joias Samu e Mora jogadores jovens e experientes de qualidade, além de um talentoso treinador.
Muita pressão, portanto, porque só um dos três, com a licença outra vez do SC Braga, chegará ao fim na frente. Em Inglaterra, Espanha, França, Alemanha e Itália e demais ligas europeias as quantidades de pressão são parecidas.
No Brasil, multiplica-se, explode, prolifera, fervilha, propaga-se. Porque todos os clubes, à exceção de talvez dois ou três, se sentem — e são-no mesmo — grandes. E, por isso, não sabem, não conseguem, não querem gerir a pressão.
Basta dizer que Palmeiras e Flamengo estão em (leve) crise apesar de viverem eras douradas das suas histórias, de estarem na luta pelo Brasileirão (o Fla lidera-o) e vivíssimos na Libertadores (o verdão já está com pé e meio nos quartos). Como ambos foram eliminados da Copa do Brasil, os paulistas pelo maior rival e os cariocas nos penáltis, as respetivas torcidas, mal habituadas, não engolem a derrota. Exigem vencer sempre — e de goleada.
E se palmeirenses e flamenguistas andam pressionados, o que dizer dos outros 10 gigantes nacionais, como o Vasco da Gama, em crise contínua desde o início do milénio, o São Paulo, que se habituou na década passada a ser o dono do país e das Américas, o Grêmio, a lutar para não cair, o Inter, que não ganha o Brasileirão desde Falcão…
Além dos grandes regionais, como o Sport, clube do coração de seis milhões, que ambicionava chegar às competições internacionais e amarga a última posição.
Esses clubes, do lanterna Sport ao líder Fla, vivem sob expectativas irreais. E isso gera uma panela de pressão, acesa por claques, dirigentes e imprensa, sempre pronta a transbordar. Se a pressão tivesse cores, seriam o verde e o amarelo."

Alguém ainda acredita no Barcelona?


"«Não estou satisfeito, mas conheço a situação e confio no clube.»
Hansi Flick, treinador do Barcelona, sobre as dificuldades do clube para inscrever jogadores

Não se pode dizer que perdeu as estribeiras, até foi bastante contido e equilibrado, mas Hansi Flick não escondeu a insatisfação por arrancar nova época sem ter, pelo menos à hora em que falou em conferência de imprensa, qualquer reforço inscrito
O problema é antigo, Flick já o viveu no ano passado, e não estava lá em 2023 ou em 2022, quando o Barça passou pelo mesmo. Porque anda há quatro anos em incumprimento do fair-play financeiro e ainda não atingiu a regra do 1-1 — poder gastar um euro por cada um recebido ou poupado.
Mais: na época passada, apresentou documentos da venda de lugares VIP no Camp Nou para inscrever Dani Olmo, mas depois a liga percebeu que esse dinheiro nunca entrou e anulou a inscrição — só a justiça permitiu que o internacional espanhol terminasse a temporada em campo.
Este ano o problema é similar... e o Barcelona está dependente da venda de 457 lugares VIP no novo Camp Nou, avaliados em 100 milhões de euros, para acertar as contas.
Joan García, por causa da lesão de Ter Stegen (a suspensão da inscrição do alemão, devido a lesão, permitirá usar parte da sua vaga salarial), e Rashford, com ajuda do aval/empréstimo de 7 milhões de euros da direção, talvez entrem na lista, mas não é certo. Faltam os outros — Szczesny, Gerard Martín e Marc Bernal.
Por isso, quando vejo apontados possíveis reforços milionários aos culés, penso: ainda há quem acredite? Nico Williams é a que a sabe toda..."

A morte súbita no desporto pode prevenir-se?


"Por mais paradoxal que pareça, a morte súbita em atletas — muitas vezes jovens, bem preparados e, aparentemente, saudáveis — continua a ser uma das maiores inquietações do desporto moderno. Quando um jogador colapsa, inesperadamente em campo, sem qualquer contacto físico violento, a intranquilidade transcende fronteiras. Porém, surge sempre a pergunta: poderia ter sido evitado? A morte súbita no desporto pode prevenir-se ou trata-se de uma fatalidade inevitável?

O que é a morte súbita no desporto?
A morte súbita cardíaca (MSC) é definida como uma morte inesperada de causa cardíaca, geralmente, ocorrendo até uma hora após o início dos sintomas. Apesar de rara — com uma incidência estimada entre 1 a 3 casos por 100.000 atletas por ano — o seu impacto é, apesar de extremamente raro, muito profundo, tanto pela brutalidade do evento como pela idade das vítimas. Em atletas jovens (<35 anos), a maioria dos casos está associada a doenças hereditárias ou congênitas.

Pode prevenir-se?
Segundo o nosso artigo publicado, recentemente, «Prevenção da morte súbita em atletas: Onde estamos e para onde vamos?» (Rev Port Cardiol, Volume 44, fevereiro 2025, Pág. 85-86), a resposta é clara: sim, muitas mortes súbitas são, potencialmente, evitáveis. A chave está na triagem cardiovascular na pré-participação, que permite identificar doenças cardíacas silenciosas antes que estas se manifestem tragicamente. O artigo aponta a ausência de um programa nacional obrigatório de rastreio em atletas como uma das lacunas atuais, mesmo com a evidência crescente do seu benefício.
O modelo italiano é, frequentemente, citado como exemplo de sucesso: desde que, em 1982, passou a exigir avaliações médicas regulares com eletrocardiograma (ECG) para todos os atletas federados, observou-se uma redução significativa (cerca de 80 %) na incidência de MSC desportiva.
Infelizmente, Portugal ainda não adotou este modelo de forma sistemática.

Limitações e controvérsias
Ainda assim, a prevenção enfrenta desafios. O ECG pode ter limitações na sensibilidade e especificidade, especialmente, quando interpretado por profissionais sem formação em eletrocardiografia no contexto desportivo. Falsos positivos podem levar a exclusões desnecessárias, enquanto falsos negativos deixam atletas em risco.
Além disso, há preocupações logísticas e financeiras associadas à implementação de programas de rastreio em larga escala. No entanto, como defendido no artigo, o custo de não prevenir pode ser muito mais elevado em vidas humanas e, também, no impacto emocional e social.

A importância da resposta imediata
Mesmo com rastreio robusto, a morte súbita pode ocorrer. Por isso, é vital garantir que todas as instalações desportivas estejam equipadas com Desfibrilhadores Automáticos Externos (DAE) e que pessoas não médicas estejam treinadas para agir de imediato. A probabilidade de sobrevivência a uma paragem cardiorrespiratória diminui cerca de 10% a cada minuto sem desfibrilhação. Um DAE em campo pode ser a diferença entre a vida e a morte — como se viu no caso de Christian Eriksen, salvo durante o Euro 2020, graças à rápida intervenção com um desfibrilhador.
O artigo alerta ainda para a necessidade de formação contínua em suporte básico de vida (SBV), não apenas em profissionais de saúde mas, também, em treinadores, árbitros e atletas.

Desconstruir o mito da invulnerabilidade
Ainda existe uma barreira cultural a ultrapassar: muitos atletas jovens ignoram sintomas, como dor torácica, síncopes ou palpitações associadas ao exercício físico, por acreditarem que a juventude e o treino os protegem de problemas cardíacos. Esta perceção de invulnerabilidade é perigosa e alimenta a ideia errada de que a morte súbita é imprevisível e inevitável.
Como reforça o artigo da Revista Portuguesa de Cardiologia, a educação é fundamental: atletas, pais e treinadores necessitam de estar conscientes dos sinais de alerta e da importância do rastreio.

Conclusão
A morte súbita no desporto não é um mistério insolúvel, nem um castigo do acaso. Com rastreios adequados, resposta rápida e educação, é possível salvar vidas. A evidência científica, nacional e internacional, está cada vez mais clara: Prevenir não é mito — é uma realidade ao nosso alcance. Ignorar, isso sim, é o verdadeiro risco."

'Quo Vadis', FPR?


"No dia 12 de julho, a Seleção Nacional de rugby disputou um jogo de teste contra a seleção irlandesa. Embora não contasse para a qualificação para o Mundial — recorde-se que Portugal já garantiu presença no Campeonato do Mundo de 2027, na Austrália, pela terceira vez na sua história —, este jogo revestia-se de enorme importância para o rugby em Portugal.
Para entender o verdadeiro peso deste jogo, talvez seja útil fazer um breve resumo da história recente da modalidade no nosso país.
Voltemos a 2016, ano em que Portugal foi relegado para o terceiro escalão do rugby europeu, deixando de competir com seleções como Roménia, Geórgia ou Rússia, e passando a enfrentar adversários como Suíça, Polónia ou Lituânia. Em 2019, após uma vitória frente à Alemanha e três anos entre os pequenos da Europa, Portugal conseguiu finalmente a promoção ao segundo escalão do rugby europeu. Este momento marcou o fim da era Martim Aguiar e o início da era Patrice Lagisquet.
De regresso ao patamar onde merece estar — e note-se que o primeiro escalão europeu, o prestigiado torneio das Seis Nações, permanece inacessível por não permitir subidas ou descidas de seleções —, Portugal surpreendeu tudo e todos. Para além dos bons resultados, destacou-se sobretudo pela qualidade das exibições frente a seleções que, sem grande expectativa, foram confrontadas com uma seleção lusa ambiciosa e bem preparada.
Em 2022, Portugal defrontou em Madrid a seleção espanhola num jogo crucial para o apuramento ao Mundial de 2023. Após três anos de crescimento e consolidação da sua reputação internacional, a derrota nesse encontro parecia colocar tudo em causa. No entanto, um erro administrativo por parte da seleção espanhola levou à sua descida no grupo europeu que dava acesso ao Mundial, permitindo que Portugal disputasse o torneio de repescagem no Dubai contra Hong Kong, Quénia e Estados Unidos. Após duas vitórias, a qualificação foi garantida no último minuto do jogo decisivo, com uma penalidade convertida por Samuel Marques, que levou Portugal até França.
O que se seguiu é conhecido até por quem acompanha o rugby de forma mais casual: um empate, uma vitória histórica frente às Fiji e, sobretudo, exibições de encher o olho que conquistaram o respeito da comunidade internacional. Portugal não só foi ao Mundial, como fez história e conquistou, com mérito, um lugar entre os grandes.
E foi precisamente aqui que os problemas começaram.
Terminada a campanha do Mundial — que se esperava ser o início de uma era douradora para o rugby português —, instalou-se antes um clima de instabilidade. Com a saída de Patrice Lagisquet, o novo selecionador Sébastien Bertrank parece ter vindo fazer um estágio de curta duração na Seleção Nacional, e foi substituído por uma equipa de gestão da World Rugby, que teve a proeza de perder frente à Bélgica, naquele que foi um dos piores resultados de sempre, tendo em conta a discrepância entre as posições no ranking mundial. Nunca uma seleção tão bem colocada como Portugal tinha perdido com uma tão mal classificada. A curta passagem de Sébastien Bertrank foi sucedida pela entrada de Simon Mannix.
No entanto, o que mais nos preocupa não é a rotatividade no comando técnico — embora, num contexto pós-Mundial, se esperasse que o cargo fosse altamente atrativo. Talvez, na prática, não o seja por falta de condições oferecidas (algo que se presume, mas não se confirma), mas parece-nos, no mínimo, estranho que uma seleção que demonstrou conseguir bater-se, de igual para igual, com as grandes seleções do rugby mundial, não consiga ter um treinador com mais provas dadas, e tenha ido buscar um selecionador que não falava sequer inglês e não conseguia comunicar com os jogadores.
A nosso ver, o mais preocupante é que está em risco a imagem construída com enorme esforço pelos jogadores e staff, e que pode muito facilmente perder-se. Muitos deles são amadores, que colocaram as suas carreiras profissionais em pausa, pedindo licenças sem vencimento para representar Portugal no Mundial. Graças a esse esforço coletivo, Portugal garantiu jogos de preparação com seleções como Inglaterra, Irlanda, África do Sul (bicampeã do mundo) e Escócia, bem como um jogo de treino com os British and Irish Lions — uma oportunidade raríssima e de prestígio inigualável. Estes jogos são fundamentais para elevar o nível da nossa seleção, oferecendo experiências intensas, exigentes, que obrigam cada jogador a superar-se e a crescer. Só com jogos desta exigência e qualidade poderá a Seleção portuguesa crescer e voltar a ter uma prestação de relevo no Mundial de rugby.
Infelizmente, as prestações nesses jogos foram, na sua maioria, dececionantes — e, por vezes, embaraçosas. Contra a Inglaterra, a convocatória mais pareceu uma reunião informal de amigos, com jogadores escolhidos sem critério aparente. O resultado? Uma derrota por quase 100 pontos. Não culpamos os escolhidos, que certamente deram o seu melhor, mas culpamos quem escolheu jogadores que, na maioria dos casos, não estavam claramente preparados para um jogo daquele nível. Contra a África do Sul, mais uma convocatória inexplicável, vários jogadores de fora e, mesmo com vantagem numérica durante mais de 60 minutos, uma derrota pesada por mais de 40 pontos.
Em Murrayfield, frente à Escócia, o padrão repetiu-se: ausência de vários jogadores-chave e mais uma oportunidade desperdiçada para consolidar a imagem da seleção. O jogo de treino com os Lions — que poderia ter sido um marco histórico — acabou por se revelar uma exibição muito aquém do esperado. Ao nível do campeonato europeu e da qualificação para o Mundial, custa-nos dizê-lo, mas com o nível apresentado em muitos jogos, parece-nos que Portugal, se não tivesse existido uma expansão para 24 países presentes no Mundial, teria tido muitas dificuldades em marcar presença na maior competição de rugby do mundo.
E, a nível interno, a saúde do nosso campeonato também merece uma pequena reflexão. Após um ano em que a final do campeonato nacional foi transmitida em canal aberto — algo que conseguiu atrair um número recorde de visualizações (como foi prontamente anunciado) —, decidiu-se, inexplicavelmente, acabar com a final, tornando o campeonato português uma competição de rugby sem um jogo decisivo, contrariamente ao que existe na grande maioria dos países e, principalmente, nas maiores competições de rugby do mundo.
Este ano, o título nacional foi decidido numa jornada adiada, num jogo entre uma equipa que só precisava da vitória para ser campeã e outra que já jogava sem qualquer motivação competitiva. Como se não bastasse, vários jogadores não puderam sequer comparecer nesse encontro, retirando-lhe qualquer aura de grande momento do rugby nacional. É incompreensível que, numa altura em que o rugby em Portugal precisava de consolidar a sua imagem junto do grande público e atrair mais praticantes, patrocinadores e visibilidade, se abdique de um dos pontos altos da época: a festa de uma final. Além disso, é importante ainda mencionar que a primeira metade da época foi ocupada com um torneio de aquecimento, cuja final não chegou sequer a existir. 
Surge então uma série de perguntas sem resposta: onde estão os jogadores que representaram Portugal no Mundial? Porque não voltam a vestir a camisola da Seleção? Se o motivo for financeiro, como é possível que, após o feito em França, não se tenha conseguido atrair mais patrocinadores? Como se compreende que a Federação Portuguesa de Rugby, após um Mundial histórico, acumule uma dívida tão grande? Qual é o plano estratégico da Federação para garantir uma prestação de excelência no Mundial de 2027? Que plano existe para tornar o campeonato português um campeonato competitivo e capaz de formar jogadores aptos a representar Portugal nos grandes palcos?
Tudo isto leva a uma última e inevitável pergunta:
Quo Vadis, FPR?"