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terça-feira, 7 de outubro de 2025

O Benfica Somos Nós - S05E16 - Corruptos...

BF: Enzo Barrenechea é o cérebro da construção do Benfica!

Tony - Rescaldo - Corruptos...

Só o FC Porto realmente empatou


"Dois empates correspondem a duas vitórias, uma derrota e um empate. Complicado? Nem por isso. Basta ouvir o que disseram os protagonistas após os dois grandes jogos deste domingo

Se os resultados de futebol valessem apenas os respetivos pontos ou qualificações não haveria tanta gente a comentá-los, a vivê-los, a dissecá-los e a estudá-los. Os milhares de caracteres escritos, de palavras ditas e de imagens difundidas por semana provam que cada resultado pode ser várias coisas. Utilizando um velho cliché, um empate pode saber a vitória ou a derrota, consoante as situações.
No caso deste frenético fim de semana da Liga portuguesa — no qual acabou por ver-se mais razão que emoção e mais sentido prático que romantismo — houve dois empates entre as quatro principais equipas, mas na interpretação final só uma empatou realmente: o FC Porto.
Os empates do Benfica no Dragão e do SC Braga em Alvalade, por diferentes razões, acabam por saber a vitórias. Ao invés, o empate concedido pelo Sporting no final do período de compensação, em casa, tem de ser claramente sentido como uma derrota. Ainda que merecida.
Vamos por partes e seguindo a classificação: o FC Porto vai à frente, só tinha vitórias, é o que está melhor em todos os capítulos mensuráveis exceto, circunstancialmente, em golos marcados (menos um que o Sporting). Queria obviamente vencer, deixar o Benfica a sete pontos e afastar-se mais dos leões, que empataram (perdão, perderam) antes. Mas contas feitas o empate está bom. A classificação fica na mesma mas passou mais uma jornada, e logo frente a um dos principais adversários. Ainda por cima, uma bola na barra quase no final ajuda à narrativa de que só os dragões quiseram vencer.
Para o Sporting tudo fica mais nublado. Sobretudo porque não vem de um grande momento, venceu na Amoreira com sofreguidão e sofrimento, perdeu em Nápoles e sabia que podia ganhar pontos a um ou dois rivais diretos. Afinal, não só produziu uma exibição muito abaixo do nível habitual como se deixou empatar aos 97 minutos. Se isto não é uma derrota...
O Benfica também gostava de ter ganho, claro, mas assumiu antes e depois do jogo que era essencial não perder. Conseguiu, e só algum pudor perante a História impedirá os adeptos de reconhecerem a noite como vitoriosa.
Quanto ao SC Braga, vai ainda assim muito atrasado nestas andanças, mas — mesmo tendo eventualmente acabado por jogar melhor que o Sporting — não deixa de lhe saber a vitória um ponto conquistado no final e mais uma alfinetada no mundo dos três grandes, a cuja porta anda a tentar bater há muitos anos."

Farioli tinha apenas 14 anos e já Mourinho era campeão


"Treinador português foi o primeiro a travar o italiano esta época e isso já é qualquer coisa. 0-0 do Dragão e 1-1 de Alvalade deixam tudo igual na frente

Tudo na mesma no pódio. O nulo no Dragão entre FC Porto e Benfica e o 1-1 em Alvalade no Sporting-SC Braga nada alteraram no topo da Liga, onde leões e águias continuam a três e quatro pontos dos dragões. Mas nem tudo continua igual...
Com efeito, algo mudou: agora, Francesco Farioli já conhece o sabor de não vencer, ele que, desde a sua chegada aos azuis e brancos e até ontem, somara nove vitórias nos nove jogos disputados (sete no campeonato e dois na Liga Europa). E o culpado do primeiro travão imposto ao FC Porto chama-se José Mourinho; e bloquear este dragão que parecia impossível de travar já é qualquer coisa e não foi conseguido por qualquer um.
É que tinha Farioli apenas 14 anos de vida, celebrados a 10 de abril de 2003, e já José Mourinho sabia o que era ser campeão — o técnico português conquistou o seu primeiro título, precisamente pelo FC Porto, a 4 de maio daquele ano, o primeiro dos 26 que Mou ganhou.
O Benfica pôs, assim, um ponto final na série de nove triunfos seguidos dos dragões de Farioli, que, deste modo, ficou a duas vitórias da fantástica sequência de... André-Villas Boas, hoje presidente do FC Porto e que, em 2010/2011, protagonizou arranque com 11 triunfos, dos quais apenas seis na Liga portuguesa — um foi na Supertaça e os outros quatro na Liga Europa (dois no play-off).
Assim, as sete vitórias de Farioli na Liga até ao empate de ontem ficam nos registos como o segundo melhor arranque da história do FC Porto, igualando as sequências iniciais de Sérgio Conceição em 2017/18 e de Jesualdo Ferreira em 2007/08. Falta mencionar que o melhor arranque de sempre de uma equipa azul e branca na Liga aconteceu há 86 anos, em 1939/40, quando somou 13 triunfos consecutivos."

5 Minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Zero: Tema do Dia - O Clássico da sobrevivência de Mourinho e do Benfica

Observador: E o Campeão é... - Decisão Benfica - Candidatos debatem como melhorar as modalidades do clube?

Observador: Três Toques - E o prémio do mais azarento do mundo vai para…

Zero: Ataque Rápido - S07E10 - Porto e Benfica não perdem o clássico, Sporting sim

Segundo Poste - S06E10 - "Benfica controlou o FC Porto"

Chuveirinho #145

Falsos Lentos - S06E05

SportTV: Primeira Mão - Os Clássicos e as bolas dos Mundiais 🤩

Empate no clássico


"Nesta edição da BNews, os destaques são o empate do Benfica no reduto do FC Porto e a conquista da Elite Cup de hóquei em patins no feminino.

1. Na luta
O treinador do Benfica, José Mourinho, releva o resultado no contexto do Campeonato: "Neste fim de semana, em que, à partida, éramos aqueles que estaríamos numa situação mais difícil, acabamos por sair sem pontos perdidos, nem para o FC Porto, nem para o Sporting, e estamos cá, estamos cá vivos. Os jogadores foram fantásticos."

2. Unidos
Dedic sublinha: "Lutámos, foi um jogo difícil. Seguimos em frente. A ideia era mantermo-nos compactos, manter a união como equipa. Acho que o conseguimos. Seria ainda melhor se tivéssemos conquistado os 3 pontos."

3. Comunicado
Leia o comunicado oficial do Sport Lisboa e Benfica em que se insurge contra a forma demorada como decorreu o acesso dos Benfiquistas ao Estádio do Dragão.

4. Primeiro troféu da época
A equipa feminina de hóquei em patins ganhou a Elite Cup, ao vencer a final com a Sanjoanense por 2-1.

5. Outros resultados
A equipa B perdeu, por 0-2, na receção ao Penafiel. Os Sub-23 triunfaram, por 0-1, na visita ao Sporting. A equipa feminina de basquetebol obteve uma vitória, por 60-95, no reduto do Coimbrões.

6. Entrar bem
A caminhada benfiquista na fase de liga da Liga dos Campeões de futebol no feminino começa na terça-feira, em Turim, frente à Juventus. O treinador Ivan Baptista e a central Diana Gomes projetaram a 1.ª jornada. Futebol feminino | Mentalidade e coragem na nova Champions

7. Renovação
O voleibolista Nivaldo Gómez continua de águia ao peito.

8. Campeões europeus
Os Sub-17 de hóquei em patins do Benfica são campeões europeus.

9. Contributo para título europeu
Portugal é bicampeão da Europa de futsal Sub-19 e contou com quatro atletas do Benfica para essa conquista."

1 Minuto


- Minuto...

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EA Sports: mais uma cartada da Arábia Saudita


"O título do meu artigo da semana passara era “O Plano Saudita para dominar o desporto mundial”. Os movimentos dos árabes são tantos e tão intensos que esta coluna corre o risco de ficar monopolizada pelos novos amigos de CR7.
Um dos objetivos desta minha coluna de opinião foi sempre indicar tendências futuras da industria do desporto e como, nos próximos anos, iriamos passar a ter grandes conglomerados na área do entretenimento, onde o desporto seria um dos seus maiores ativos.
Eis que, na semana passada, a Arábia Saudita fez mais uma jogada de mestre. A indústria global dos videojogos acaba de assistir a uma das maiores transações da sua história. A Electronic Arts (EA), produtora de marcas como EA Sports FC, The Sims, Battlefield e Madden NFL, foi adquirida por um consórcio liderado pelo Fundo de Investimento Público (PIF) da Arábia Saudita, em parceria com a Silver Lake e a Affinity Partners, por 55 mil milhões de dólares. Esta operação, totalmente financiada em dinheiro e dívida, representa a maior aquisição da história no setor do entretenimento digital.
A estrutura financeira do negócio inclui 36 mil milhões de dólares em capital próprio e 20 mil milhões em dívida garantida pelo JPMorgan Chase. Cada acionista da EA receberá 210 dólares por ação, um prémio de 25% sobre o valor de mercado antes do anúncio. A empresa deixará de estar cotada na bolsa e continuará a operar como empresa privada, com sede na Califórnia e sob liderança do atual CEO, Andrew Wilson.
A EA Sports é um dos pilares da EA, responsável por títulos que geraram 7,46 mil milhões de dólares em receitas em 2025, com destaque para EA Sports FC, Madden NFL e The Sims. A divisão de futebol americano ultrapassou mil milhões de dólares em receitas líquidas no último ano fiscal, e os jogos de futebol registaram mais de 8 mil milhões de horas de envolvimento dos jogadores.
A aquisição insere-se na estratégia da Arábia Saudita de diversificar a sua economia através do plano Vision 2030, que aposta fortemente no desporto, entretenimento e tecnologia. O PIF já detém ativos como o Newcastle United, a Saudi Pro League, e empresas como a Savvy Games Group, que organiza a Esports World Cup e investe em ecossistemas de gaming e eSports. A compra da EA é vista como um passo para consolidar a posição do país como potência global no entretenimento interativo.
Estrategicamente, o fundo PIF pretende expandir o alcance global da EA, reforçar a ligação entre jogos, desporto e cultura, e desenvolver conteúdos adaptados ao público árabe — cerca de 420 milhões de pessoas que, segundo o governo saudita, estão sub-representadas nos jogos ocidentais. A expectativa é que o setor de gaming contribua com 13 mil milhões de dólares para o PIB saudita e crie 40 mil postos de trabalho até 2030.
Este movimento coloca os videojogos no mesmo patamar estratégico de setores como o futebol, o cinema e o streaming. A EA, agora sob controlo saudita, torna-se um ativo geopolítico, com potencial para influenciar não só o mercado de gaming, mas também a forma como o desporto e o entretenimento são consumidos e monetizados globalmente."

Ginástica: a excelência não é invisível


"Somos um país de talento desportivo, fruto do esforço, dedicação e resiliência de ginastas, treinadores, juízes/árbitros, clubes, Associações e famílias que se sacrificam para que os mais (e menos) jovens possam dedicar-se ao desporto. No entanto, somos um país onde muito talento passa despercebido.
Temos obtido excelentes resultados, com conquistas cá dentro e lá fora. Recentemente, as nossas Seleções conquistaram diversos títulos, em várias competições, como nos Jogos Mundiais, ou nos Jogos Olímpicos, onde a comitiva portuguesa teve o melhor resultado de sempre. Vitórias brilhantes, celebradas e noticiadas. A Ginástica é, também, centro de diversos eventos internacionais realizados no nosso país.
O reconhecimento dos decisores até vai acontecendo, nas chegadas ao aeroporto ou nas redes sociais. Muitos multiplicam-se em publicações e palavras de apreço pelo mérito dos ginastas, até para contrariar a ideia de que “só existe futebol”. Mas, como diz o povo, 'palavras leva-as o vento'. Há presidentes de Câmara que se desfazem em elogios, sublinhando a importância da Ginástica para a saúde, mas que rapidamente se esquecem de compromissos assumidos e do simples gesto de atender o telefone.
O reconhecimento que toda a família gímnica merece passa por uma gestão equilibrada do investimento público no desporto, valorizando as modalidades que são, de facto, para todos, com impacto na saúde e no país. A Ginástica tem esse mérito, amplamente reconhecido nos discursos, mas sem o correspondente investimento.
O mínimo que se exige é que seja tratada pelos nossos decisores com a mesma dignidade com que representa Portugal."

A culpa do humor


"Joana Marques diz que não ficou surpreendida por ter sido absolvida no caso que os Anjos lhe moveram por causa de um vídeo no seu programa de 15 minutos na Rádio Renascença - ok, é o podcast mais ouvido do país. A única coisa que a surpreendeu foi o timing em que foi pública, que mal deu tempo para marcar um jantar com os amigos no fim de semana. «Desde o dia em que recebi o processo sempre pensei que o desfecho ia ser este. Ter de pagar um milhão de euros nunca me pareceu uma possibilidade real», disse à SIC Notícias, à mesma hora em que os Anjos falavam na TVI e, num momento de clareza, aceitaram que não vale a pena recorrer de um processo considerado «improcedente em toda a sua totalidade».
De qualquer maneira, considerando o que se tem passado no Mundo, até teve mais sorte do que o humorista brasileiro Léo Lins, que foi condenado, num processo penal, e não cível, a oito anos de prisão por piadas consideradas preconceituosas.
Já nos Estados Unidos é tudo à grande, e, fazendo o paralelismo, se Joana tivesse feito um vídeo com um governante, a rádio Renascença estaria em risco de perder a sua licença. Joana teria na política bastante material, mas ela prefere pessoas que dizem coisas absurdas num podcast – sendo que hoje em dia qualquer pessoa apresenta um e tanto convida um ‘empreendedor’ como um primo.
Jimmy Kimmel, apresentador de um programa de humor com o seu nome, esteve suspenso durante uma semana por comentários acerca do assassinato do ativista conservador Charlie Kirk, cujo memorial pela sua morte foi transformado numa festa com fogo de artifício.
Quando voltou, triplicou a sua audiência e ainda contou com o ator Robert de Niro para um sketch. Quando se diz triplicou, chegou aos 6 milhões de espectadores, quando costuma ter cerca de 2 milhões - se considerarmos que os EUA têm 340 milhões, o presidente Donald Trump até tem razão, ele mal tem audiências no universo televisivo americano. Se é assim, porque é que o incomodam tanto?
Numa altura em que disse às grávidas para não tomarem paracetamol, o seu secretário da Defesa – ou da Guerra, o que é irónico para quem quer ganhar o Nobel da Paz por acabar com guerras que não existem – chamou os generais para lhes dizer que estão gordos – e o governo está paralisado, a implicância com humoristas parece de somenos. Mas existe, e é ele quem lhes fornece material todos os dias. De quem é a culpa então?"

A UE deve ‘acordar’ para o Desporto


"Vale a pena refletir sobre o sentimento europeu desencadeado pela recente vitória do Velho Continente sobre os Estados Unidos, em Nova Iorque, na Ryder Cup. A Europa anda à procura de um elemento identitário, que sem obliterar os países fortaleça a União, e o Desporto tem todas as condições para estar na primeira linha desse desafio...

A União Europeia (UE), perante a nova conjuntura criada pela alteração de políticas dos Estados Unidos após a eleição de Donald Trump, pelo expansionismo russo transformado em ameaça, e pelo poderio económico da China, que de forma muito pragmática se tem aproveitado de tudo isto com a sua milenar paciência, procura desesperadamente fórmulas unificadoras, que a ponham a cobro das hesitações reveladas nos casos da invasão da Ucrânia e da desproporcionalidade da resposta israelita, em Gaza. Depois da moeda comum, vai ganhando forma a ideia de umas Forças Armadas da UE, e estão em curso há muitos anos programas académicos, científicos e culturais, financiados por fundos europeus, que visam solidificar a ideia de uma Europa coerente e una, que ao mesmo tempo preserve a identidade de cada um dos países que a compõem, e ainda daqueles, como o Reino Unido ou a Suíça, com quem mantém relações diferenciadas.
Ora, o sentimento de pertença europeia, que não é obtido através de nenhum tratado, ou lei que deva ser transposta para o ordenamento jurídico de cada país, constrói-se, isso sim, através de atos concretos que contem com a adesão espontânea dos cidadãos deste bloco, nesse aspeto identitário claramente em desvantagem face a norte-americanos, russos ou chineses.

DESPORTO AGREGADOR
O Desporto, até agora ignorado como elemento aglutinador dos europeus (raríssimas exceções podem ser apontadas, nomeadamente a realização de um jogo em Old Trafford, durante a presidência de Durão Barroso, para celebrar os 50 anos do Tratado de Roma, entre uma seleção da UEFA e o Manchester United, a 4 de março de 2012 – e que golo de livre direto CR7 assinou, pelos ‘red devils’, nessa noite!), tem na Ryder Cup, que a cada dois anos coloca frente a frente, alternadamente em solo europeu ou norte americano, os melhores golfistas destes blocos, um exemplo, que pode ser uma espécie de ovo de Colombo, que devia fazer refletir os líderes europeus. Que outro evento veste, com a bandeira da UE, milhares de adeptos que assumem a sua identidade europeia, vibrando com o ‘putt’ decisivo de Shane Lowry em Nova Iorque, com a fúria do espanhol John Rahm ou do austríaco Sepp Straka, ou com a frieza dos nórdicos Viktor Hovland, Ludvig Aberg e Rasmus Hojgaard,e, independentemente do Brexit, com a mestria de Rory McIlroy, Tommy Fleetwod, Matt Fitzpatrick, Justin Rose, Tyrrell Hatton ou Robert MacIntyre?
Para lá da vertente económica, do esforço conjunto militar, dos desenvolvimentos académicos e culturais, todos obviamente importantes, falta à UE, juntamente com os países com quem mantém, através de protocolos, relações ‘especiais’, uma aposta na linguagem universal e unificadora do Desporto, como forma de solidificar o conceito de União. É possível fazê-lo sem obliterar o sentimento nacional, aliás bem expresso pelas bandeiras de cada um dos países europeus representados na Ryder Cup, nas bancadas do buraco 18, do Bethpage Black Course, da ‘Big Apple’.
Tem sido através do Desporto que têm sido dados alguns dos mais significativos saltos civilizacionais quanto, por exemplo, ao racismo e à igualdade de género, e poderá (deverá, até) ser no Desporto que a UE encontre o elemento identitário que, apesar de tudo, ainda não conseguiu alcançar. A adesão dos europeus à ideia de equipa comum na Ryder Cup prova que este é um caminho que nos pode levar longe. Porque, citando Jacques Delors, «será que uma consciência europeia pode ser construída baseando-se apenas em números?»"

Palestina: Não se luta contra a guerra por desporto


"Ginásios transformados em escombros, campos que servem hoje de cemitérios improvisados a uma geração de atletas apagada do seu tempo de vida, da vida que para nós continua e na qual encontramos uma das suas expressões máximas de humanidade no Desporto.
O genocídio em Gaza já apagou a vida de quase um milhar de desportistas palestinianos. Desde outubro de 2023, contam-se já mais de 900 atletas mortos em consequência direta da ofensiva israelita, segundo organizações desportivas locais.
O "Pelé de Gaza" , Suleiman al-Obaid, figura lendária do futebol palestiniano, tinha 41 anos, cinco filhos e uma carreira marcada por mais de uma centena de golos e 24 jogos pela seleção nacional. Foi morto a 6 de agosto, quando esperava por ajuda humanitária no sul da Faixa de Gaza.
Mohammed Shaalan, antigo jogador da seleção de basquetebol, perderia a vida em Khan Younis dias depois, a 20 de agosto, enquanto procurava igualmente recolher alimentos e medicamentos para a filha doente. Tinha 40 anos e era reconhecido como um dos maiores talentos da modalidade na região.
Allam Al Amour, atleta medalhado nos 3.000 metros no Campeonato Asiático de Clubes realizado em Doha em 2023, no final do mesmo mês, a 27 de agosto, acabou igualmente assassinado por forças israelitas perto de um ponto de distribuição de mantimentos.
Em Julho do presente ano a Associação Palestina de Futebol (PFA) contabilizava 421 futebolistas mortos ou vítimas de fome, incluindo 103 crianças. A federação denuncia ainda que 288 instalações desportivas — entre estádios, ginásios e clubes — foram destruídas, a maioria em Gaza, mas também vinte na Cisjordânia. A própria sede da PFA (Palestinian Football Association) não escapou aos ataques aéreos.
O desporto palestiniano, que tantas vezes serviu de refúgio e afirmação identitária a uma população extremamente jovem mas subtraída de outros motivos de esperança no futuro, foi alvo prioritário dos ataques da IDF.
O mínimo que podemos fazer é honrar a memória destes desportistas, denunciando a guerra que os assassinou e elogiando os poucos de entre nós que efectivamente fizeram e fazem algo, que por muito simbólico que seja, tenta pôr fim a este massacre."

Concordo em absoluto...

Bom dia!

Curioso...

Mais um...

Exemplo de impunidade...

Nada de novo!

Nem os avençados!!!

Um dos vários pisões...

Equilíbrio tático apenas isso.


"Porto 0 - 0 Benfica

Em termos físicos a diferença entre as duas equipas é gritante, o Benfica está que não pode com uma gata pelo rabo…sempre presos, com dificuldade nos processos porque tem de ser sempre feitos em ritmo baixo…frente a uma equipa que todos diziam ter um dos seus pontos fortes na questão física…aí entrou a mestria de Mourinho que arrumou bem as peças e poucas veleidades permitiu aos azuis e brancos!
Em termos de oportunidades de golo a coisa foi ela por ela…portanto o empate é justo.
A Tv escolhe Dedic para melhor em campo, eu vou pelo Barraneachea, o mais fresco do meio campo, aquele castigo foi uma benção em termos físicos para ele.
Agora era evitar as idas às seleções mas pronto…não se pode fazer nada.
Mais uma vez, adeptos top, fora de casa abafamos todos…na Luz é que a música já é outra!
Vamos Benfica!"

FICOU TUDO IGUAL


"Porto 0 - 0 BENFICA

Pré-jogo 1 - hoje acompanharei o jogo a partir dos estudios do V+ para fazer os comentários em direto, a partir de Lisboa com o Álvaro Magalhães
Pré-jogo 2 - escrevi na crónica dominical no jornal O Jogo que a crer nos analistas o Benfica ia ser sovado e goleado no Dragão. Temos que fazer um grande jogo para contrariar o poderio que todos atribuem ao Porto.

BORA LÁ AO JOGO
00 equipa sem surpresas, Mourinho a apostar no mesmo onze de Londres. Faz bem, não tem tido oportunidade de treinar, precisa de criar rotinas em jogo...
15 jogo intenso, competitivo, mas sem área, sem baliza. Jogadores do Porto sempre a pressionar o árbitro.
20 Lukebakio vai marcando pontos atrás de pontos à medida que os jogos vão correndo
25 segundo grande corte do António. Equipas encaixadas, a pressionar alto a saída de bola
31 uma falta de amarelo não mostrado a Pepê, um livre à medida de Ríos? Foi afinal o Sudakov que marcou, fácil para o Diogo Costa
41 outra vez António, meteu o corpo, depois Trubin muito bem a defender para canto. Mas o perigo andou ali...
45 amarelo para o Ríos, levantou um pouco - um pouco - o pé, sim, mas o Francisco Moura baixou a cabeça e veio de trás, o Ríos nem o viu, enfim... critérios do senhor Miguel Nogueira que temos dificuldade em entender 46 vamos carregar com os mesmos no início da segunda parte
48 o Bednarek varre o Lukebakio e fica muito espantado com o amarelo, está pouco habituado 60 continua o mesmo jogo da primeira parte, tal e qual, não admira que continue empatado
63 ui, ui, ui, corte deles para a barra, era tão lindo... entretanto, o Enzo à rasca do braço, foi pisado... vai continuar
71 Lukebakio, não me canso de dizer, joga muito!
75 vermelho perdoado ao Varela, pisão de pitons no tendão de Aquiles, só levou amarelo
85 este jogo continua atado...
90+2 bem, nesta do Mora na barra podíamos ter saído com injustiça do Dragão, mas não, estava adiantado, seria fora de jogo
90+4 empate justo, jogo com poucos motivos de interesse, fica tudo na mesma, inclusivamente porque em Alvalade também houve empate."

Entre forças de bloqueio e os ferros, as estratégias de FC Porto e Benfica não deram em golo


"O Benfica não quis perder o jogo, o FC Porto acabou a conformar-se com a ideia de não arriscar ser surpreendido. No final, o nulo foi uma consequência lógica, ainda que os ferros tenham roubado golos a um Clássico pouco entusiasmante, mas onde, ainda assim, os dragões foram mais perigosos

O taticismo faz parte do futebol e é difícil qualificar de “inesperada” a estratégia de Mourinho no Dragão. Há muito que o treinador português se tornou num general na arte de anular, bem menos quando o assunto é criar. Linhas de passe bloqueadas, marcações ao homem, Enzo em cima de Victor Froholdt, Richard Ríos como cão de guarda de Alan Varela, a evitar que o argentino jogasse de frente para o jogo. Outros já o fizeram esta temporada, lá fora principalmente, e foi precisamente nesses jogos que o FC Porto de Farioli mais tremeu. Mourinho fez o seu trabalho de casa de forma competente, isso ninguém lhe pode tirar.
O Benfica não podia perder este jogo, admitiu o treinador português no final do jogo, nem precisava desse assomo de honestidade, porque admitia-o a realidade. E foi com esse complexo panorama em mente que os encarnados entraram no Dragão. Há quem lhe chame riqueza tática, na verdade pode ser só instinto de sobrevivência. O nulo final no Clássico da 8.ª jornada agradará, por isso, mais ao Benfica, ainda que não faça grande espécie ao FC Porto de Farioli, que percebeu cedo as intenções do adversário e também não se expôs em demasia.
Ainda assim, respeitinho que é muito bonito à parte, a intensidade do FC Porto foi encontrando os seus espaços para respirar na 1.ª parte, esgueirando-se aqui e ali das amarras do Benfica, que ofensivamente abdicou de qualquer risco.
Gabri Veiga, aos 18’, quase marcava de calcanhar, após cruzamento de Froholdt, atrapalhando-se na sua própria tentativa de malabarismo. Com o metro quadrado a preços altamente especulativos, Pepê desaproveitou uma súbita clareira na área do Benfica, depois de Samu ganhar na marra, rematando demasiado em jeito, demasiado por cima. Ainda antes do intervalo, Gabri ganhou a frente a Richard Ríos e Borja Sainz deu de calcanhar para a entrada de Francisco Moura na ala esquerda, numa das jogadas-tipo deste FC Porto. Desta vez, o remate embateu em António Silva. Trubin travou a recarga.
Com os jogadores do Benfica a respirar no pescoço de cada adversário, Bednarek tentava passes longos, progressivos, sem grande sucesso. Para o Benfica, apenas um remate na 1.ª parte, um livre direto de Sudakov que Diogo Costa defendeu com segurança. As intenções dificilmente se escondiam, o zero-zero era uma consequência, que penalizava o FC Porto.
Terá resultado a força de bloqueio encarnada, azucrinando a paciência e a resistência do FC Porto. Viu-se mais a frustração, talvez o cansaço, na 2.ª parte, onde a qualidade de jogo baixou. Os encarnados viraram a hora de jogo sem mais remates, a equipa de Farioli deixou de ter a frieza para encontrar os poucos espaços disponíveis. A melhor oportunidade do Benfica saiu do pé torto de Kiwior, que enviou um corte para a sua própria barra. Com a fadiga a acumular-se nas pernas portistas, Dedić tentou um par de arrancadas, inconsequentes.
A entrada de William Gomes trouxe alguma imprevisibilidade, mas desta vez não houve o proverbial grande golo do brasileiro que, depois de um primeiro remate perigoso, perdeu-se em iniciativas individuais pouco eficazes. Samu, com um jogo difícil, terá saído demasiado tarde, o jogo pedia a capacidade de Gül a jogar em apoio e passou pelo internacional turco o lance que podia ter rebentado o Dragão. Apanhando o Benfica desposicionado, num raro contra-ataque, Gül foi afoito a encontrar Rodrigo Mora - outro que chegou demasiado tarde ao jogo - na área. A meio da semana, o miúdo resolveu nos últimos suspiros frente ao Estrela Vermelha. Este domingo foi a barra a travar a explosão nas bancadas.
E terminou assim um fim de semana atípico, em que as quatro principais equipa do campeonato se travaram mutuamente, como que optando conscientemente em manter o status quo. Soube a pouco para quem pouco se anima com estratégias pragmáticas, para quem se agarra em demasia à realidade. Numa fase tão prematura da época, difícil ser de outra forma. Que lá mais para a frente o risco seja outro."

A tática é quem mais ordena no universo onde ‘Mou’ é rei...


"Num jogo fechado e pouco espetacular, onde as equipas se equivaleram (embora o FC Porto tenha tido duas/três oportunidades de golo, contra uma/duas do Benfica) e procurarem nunca serem apanhadas ‘despenteadas’, os forasteiros terão saído do Dragão mais satisfeitos do que os donos da casa. O que sobrou em organização ao Benfica, faltou em risco ao FC Porto

No fim de um dia em que só aparentemente ficou tudo na mesma (o Benfica mostrou estar vivo, e o SC Braga fez prova de vida), terão sido os da Luz quem mais capitalizou, já que passaram por uma jornada, atendendo à conjuntura, muito ingrata, sem danos de maior.
Os ‘clássicos’, assim como as finais, são para ganhar e não para jogar. No embate entre um treinador italiano e outro muito italianizado, imperou o pragmatismo, e nem o FC Porto se mostrou disposto a correr demasiados riscos, nem o Benfica abdicou de uma disciplina espartana, que tapou quase sempre de forma satisfatória os caminhos para a baliza de Anatolyi Trubin. Poder-se-á dizer, e com razão, que o FC Porto teve mais bola (57/43), mas poucas foram as vezes em que ultrapassou as linhas encarnadas e criou situações de superioridade numérica, mantendo a posse, tal como o Benfica, aliás, em zonas recuadas, e nunca tendo complexos em jogar com o seu guarda-redes. Nesse particular o ‘clássico’ assemelhou-se a um jogo de espelhos...
É verdade que o Benfica teve pouca presença no último terço do campo. Mas isso também aconteceu porque o FC Porto, sempre que baixou o bloco, fechou-se num 5x4x1 conservador, incluindo Varela como mais um central. Vamos então às táticas e às dinâmicas, porque, nesse capítulo, o jogo, apesar de pouco espetacular, foi muito rico.

RISCO ZERO
Francesco Farioli mandou a jogo o onze que se esperava, que partia de um 4x3x3 que, por cautelas defensivas, deixava demasiadas vezes Samu mergulhado na solidão, obrigado a recuar se queria ter bola, e fazia com que Froholdt e Gabri Veiga estivessem preocupados em não deixar que o Benfica conseguisse jogar entre linhas, antes de se preocuparem em integrarem-se na manobra ofensiva. A variante mais usada foi a do recuo de Varela, passando a 5x4x1, o que garantia eficácia defensiva, mas dava tempo e espaço para o Benfica respirar com bola. Apesar de alguns assomos de pressão alta, o FC Porto marcou sobretudo à zona, e foi menos agressivo que em outras circunstâncias, essencialmente para não se desposicionar.
Já José Mourinho fez da organização o seu maior trunfo: partindo para o jogo com uma base de 4x4x2, com Sudakov ao lado de Pavlidis e Aursnes à frente de Dahl (algumas vezes o ucraniano e o noruegês permutaram posições), deixando as mudanças de ritmo para o flanco direito, onde, até ‘estoirar’, Lukebákio manteve em sentido o lado esquerdo dos dragões, evoluiu, por vezes, para um 4x4x1x1, recuando Sudakov, para um 4x3x3, subindo Aursnes e, raríssimas vezes, para um 5x4x1, quando Ríos se colocava entre Dedic e António Silva.
Traçado o desenho, e confirmando-se que as dinâmicas, antes de serem de tração dianteira eram de tração traseira, cedo se formaram jogos de pares, que tornaram as ações previsíveis, apostando, então, qualquer dos treinadores no erro do adversário. Repare-se que o primeiro remate enquadrado da partida surgiu num livre direto batido por Sudakov (33m) e o segundo num remate de Gabri Veiga, que Trubin parou com o joelho (42). Pelo meio (34m) Pepê, em boa posição, rematou por cima do travessão.

TUDO NA MESMA
Os parâmetros da primeira parte acima descritos mantiveram-se em quase todo o segundo tempo. Sendo verdade que o FC Porto entrou mais pressionante, o que lhe valeu ganhar, de seguida, dois pontapés de canto, os ímpetos azuis-e-brancos refrearam-se quando (48m) Bednarek viu um cartão amarelo para travar um ataque rápido conduzido por Lukébakio. Nesta fase, pelo sim pelo não, ao ver que Dedic, Ríos e Dahl estavam com dificuldade em sair a jogar de trás, Mourinho deu ordens a Trubin para bater longo os pontapés de baliza e tudo voltou a acalmar.

FINALMENTE AGITAÇÃO
As primeiras mudanças de Farioli ocorreram aos 63 minutos, mas alterando alguma coisa na dinâmica, nada mudou na tática, já que William Gomes foi para a posição de Pepê e Pablo Rosário para a de Gabri Veiga. E se o técnico italiano tinha algumas razões para ‘desconfiar’ do Benfica, preferindo dar-lhe pouco espaço, mais desconfiado terá ficado quando, aos 64 minutos, na sequência de uma insistência atacante dos encarnados, Kiwior desviou a bola para a trave da baliza de Diogo Costa. Só a partir dos 75 minutos as coisas começaram a ficar mais interessantes, com a entrada de Deniz Gul para o lugar de Samu (quase sempre presa fácil, ao contrário do turco, mais móvel), respondendo Mourinho com o reforço defensivo do meio-campo, ao trocar Lukebakio por Leandro Barreiro.
O FC Porto aceitou o convite final do Benfica para terminar o jogo a tentar furar a muralha encarnada, e de uma iniciativa individual perigosa de William Gomes, deve ter-se feito luz em Farioli, que aos 90 minutos mandou Rodrigo Mora a jogo. Com dois agitadores portista em campo, Mourinho meteu mais um central, Tomás Araújo, mas mesmo assim, foi Mora a ter nos pés a oportunidade de fazer com que os três pontos ficassem em casa, quando, aos 90+2, acertou na trave de Trubin.
Foi mesmo o canto do cisne de um jogo que terminou com o resultado mais previsível, atendendo aos cuidados em presença, mas que terá agradado mais a José Mourinho que a Francesco Farioli."

Richard Ríos mexeu em cada fio de uma teia bem montada


"Colombiano lavou a alma, após o traumático autogolo frente ao Chelsea. António Silva e Enzo Barrenechea a fechar os caminhos da baliza e Pavlidis a deixar a pele em campo

Melhor em campo: RICHARD RÍOS (7)
O colombiano esteve em excelente plano no enquadramento estratégico que José Mourinho definiu como o desejável para sair do Dragão com pelo menos um ponto. Deixou para trás qualquer resquício do autogolo que marcou a história do encontro frente ao Chelsea, mostrando-se confiante e comprometido desde o apito inicial. Muito forte nos duelos – e a sair deles -, criterioso a encurtar os espaços a Gabri Veiga e no apoio, pontual, mas necessário, aos dois centrais, Ríos saiu revigorado da partida, com apontamentos que o aproximaram do nível exibido nos tempos do Palmeiras. E até o cartão amarelo que viu antes do intervalo por cravar os pitons no ombro de Gabri Veiga soube gerir sem dramas e sem cair na tentação de ser expulso, formando com Enzo Barrenechea uma dupla afinada e à prova de dragões.

6 TRUBINNão teve muito trabalho, mas o que teve resolveu muito bem. Intervenção muito celebrada aos 42’ quando Borja Sainz apareceu a rematar à queima-roupa. O ucraniano foi o único na área a ter uma leitura correta do lance, quando todos à sua volta entraram em pânico. Aos 55’, nova intervenção, mais simples, num remate frontal de Gabri Veiga.

5 DEDIC Muito bom tecnicamente, mas falha na definição quando o lance de ataque parece prometedor. Defensivamente não teve dificuldades em travar Borja Sainz e na teia montada por Mourinho era o que se lhe pedia - não inventar.

7 ANTÓNIO SILVA Grande jogo do internacional português, que nunca perdeu as coordenadas defensivas e arrancou para um clássico quase sem falhas. Corte fantástico a quatro minutos do final quando cortou pela raiz uma iniciativa individual de William Gomes, que rompia na área após deixar três adversários para trás.

6 OTAMENDI Liderança e qualidade do argentino. Apesar de um corte arriscado na área encarnada, que resultou numa das boas oportunidades criadas pelo FC Porto na primeira parte (Pepê tentou em jeito e falhou o alvo), o defesa argentino compensou com uma atuação sólida.

5 DAHL Confortável tanto com Pepê em campo como com William Gomes, que substituiu o compatriota. Sóbrio e extremamente concentrado, geriu bem as investidas dos extremos portistas e a meio da 2.ª parte até começou a libertar-se mais de amarras e a queimar quilómetros.

7 BARRENECHEA Bom jogo do médio, que foi uma nuvem teimosa de Froholdt, sem que essa missão o tenha amarrado a esta única referência. Procurou sempre alargar o seu raio de ação e compensar os desequilíbrios. Aos 64’, quase sem querer, esteve no epicentro da melhor oportunidade do Benfica: penteou a bola e Kiwior, na tentativa de cortar, acertou na trave.

5 LUKEBAKIOAlgum do fogo do belga foi controlado pela estratégia de Mourinho. Objetivamente, foi tampão das subidas de Moura e na única vez em que se distraiu o lateral levou perigo à baliza de Trubin – deteve remate de Borja Sainz. Num livre descaído pela direita ainda forçou Diogo Costa a uma saída a punhos da baliza (48’).

5 SUDAKOVAutor do único remate enquadrado do Benfica na primeira parte, resultado de um livre direto que ele próprio conquistou numa falta cometida por Pepê. Taticamente, posicionou-se de forma estratégica nas costas de Pavlidis, enquanto Aursnes ocupava o lado esquerdo. Com o grego, formou a primeira linha de pressão à saída de bola do FC Porto. Na segunda parte, foi trocando de posição com o norueguês, assumindo um papel mais ativo na contenção das subidas de Alberto, o que trouxe maior equilíbrio à equipa.

6 AURSNES Começou na esquerda e seguramente que esse posicionamento trouxe a Dahl outra perspetiva do clássico, dado que filtrou muito do perigo que vinha do corredor direito do FC Porto, com Alberto e Pepê.

7 PAVLIDIS O que trabalhou o grego! Sempre a procurar os duelos, nunca recusando disputar as bolas mais difíceis quando surgia de costas para a baliza, atou os nós da estratégia de Mourinho, por muito ingrato que seja para um ponta de lança receber poucas bolas em profundidade ou cruzamentos tensos.

4 LEANDRO BARREIRO Chamado a aliviar a pressão que a equipa podia sentir com um investimento mais forte dos dragões - e que não sentiu assim tanto, apesar da bola nos ferros de Mora. Nem sempre o passe lhe saiu bem.

(-) TOMÁS ARAÚJOMora entrou e Mourinho chamou-o imediatamente ao jogo.

(-) JOÃO REGOPouco tempo em campo, logo sem ‘relógio’ para ações de relevo."

Terceiro Anel: Corruptos...

Terceiro Anel: React - Conferência...

Observador: Relatório do Jogo - "Empate justo na partida"

BF: Benfica anulou o meio-campo no Dragão!

BI: Rescaldo - Corruptos...

Terceiro Anel: Live - Corruptos...

5 Minutos: Corruptos...