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sexta-feira, 1 de agosto de 2025

Vermelhão: 10.ª Supertaça

Sporting 0 - 1 Benfica


O mais importante era mesmo vencer! Depois dum traumático final de época, com o Mundial de Clubes na canícula Americana, encurtando as férias para metade, com uma pré-época com 2 jogos amigáveis, com muitas alterações no 11 titular (5 alterações...), com um meio-campo totalmente 'novo', e com o Verdíssimo no apito, ninguém podia estar optimista, mas vencemos. Mais com suor do que com qualidade de jogo, mas isso, ninguém se irá lembrar!!! Foi visível na cara dos jogadores nos festejos, a alegria honesta, e o bom espírito de balneário, num grupo muito diverso, com  muitas nacionalidades, com muita juventude e que queria mesmo ganhar...

O jogo foi muito equilibrado, com muitas marcações e com a Lagartada a jogar no mesmo estilo: bolas nas entre-linhas, com toques de primeira e tabelinhas rápidas, mas sem o trator Sueco lá na frente, a defesa do Benfica acabou por se aguentar bem... e se no final do jogo, o Sporting rematou mais à baliza, o Trubin acabou por fazer uma defesa, que nem foi assim tão complicada, num remate do Trincão!

Se a nossa pressão defensiva até funcionou bem, em várias ocasiões, a nossa defesa baixa não esteve mal... Faltou, o coletivo ofensivo! Com um meio-campo composto pelo Enzo, o Ríos e o Barreiro, com o Aursnes na direita e um Aktur sem rasgo individual com bola, fica o Pavlidis muito isolado! Acabamos por tentar resolver as coisas, no individualismo e ainda não temos os famosos automatismos ofensivos... até porque falta um 10 e Alas desequilibradores no 11 titular!

Estava na cara, que quem marcasse um golo, seria quase de certeza o vencedor, acabámos por marcá-lo no início da 2.ª parte... e o adversário, não teve arte para dar a volta!


A opção mais defensiva do Lage, com um meio-campo mais de pressão (a troca do Veloso pelo Barreiro em relação ao jogo com o Fener), pode ser discutível, mas creio que a equipa técnica, ao observar os últimos jogos do Benfica com a Lagartada, verificaram que o Sporting, tem sido quase sempre mais eficaz, jogando em transições rápidas, criando quase sempre desequilíbrios no centro do campo, com os Alas a fugirem para o meio... e terá sido por aí, que o Lage quis equilibrar o posicionamento da equipa!


O Pavldiis fez um bom jogo, marcou foi decisivo, mas o Ríos na minha opinião foi mais decisivo! Ganhou muitos duelos, e está a aprender em largar a bola, antecipando a pressão dos adversários... é verdade que está com rodagem do Brasil, mas quando estiver entrosado com os colegas, com a capacidade de passe médio e longo que tem, será um caso sério...!!! Destaco também o António que fez um grande jogo... com um mau alívio pelo meio! Ainda duas notas sobre mais duas novidades: o Dedic vai agarrar o lugar, basta manter a atitude, porque qualidade tem...; o Enzo, faz a diferença na saída de bola, e com mais ritmo, vai convencer os adeptos nas tarefas defensivas...


Não houve grandes exibições e também ninguém destoou... O Aktur como acontece sempre que não marca, passa despercebido! Mas é notório que não se adapta ao estilo de defender do Quaresma, algo que por exemplo o Schjelderup já demonstrou estar à vontade...!!!


Resumindo, muito trabalho pela frente, especialmente no último terço do campo... A ausência de desequilibradores preocupa... Temos alguns no plantel, mas aparentemente o treinador, acha que são a 2.ª opção! O Ivanovic pode trazer alguma irreverência, a partir da esquerda, mas precisamos de mais...


Verdíssimo, acabou por não ter influência no resultado, mesmo perdoando a expulsão ao Pote... e ainda existiu um lance com o Barreiro que fiquei com muitas dúvidas! Nota ainda para os Campeões do choradinho! Inacreditável como uma equipa consegue em 90 minutos, ter tantos jogadores a atirarem-se para a piscina, a levantarem os braços a protestar, e acabar os jogos sem vergonha no focinho!!!


Agora, na Quarta, em Nice, jogo importantíssimo, contra um adversário complicado, com um estilo de jogo bastante diferente deste Sporting! Acredito que os jogadores vão estar com a motivação no máximo... depois da festa de hoje, amanhã o foco tem que ser o Nice...

Ivanovic


Após mais uma novela semi-longa, apresentação oficial do nosso novo avançado, o jovem Croata Franjo Ivanovic!


Jovem, com muito potencial, agressivo, com faro de golo, mas não é só golo, tem habilidade, bom primeiro toque, sabe driblar e até gosta de jogar a partir da esquerda! Pode perfeitamente, jogar com o Pavlidis... Acho mesmo, que no Tugão isso vai acontecer várias vezes!

Não foi barato, mas acho que vai render golos! Reforçando, esta 'nova' política de contratações, com jogadores com músculo, agressivos, e que não desistem da bola!

BI: Antevisão - Supertaça...

Deixem o João Félix em paz...


"Jogador foi condenado a julgamento perpétuo por causa de um 'crime' que outro cometeu... Deixem-no sossegado, para desassossego já basta o Jorge Jesus. Vai fazer-lhe a cabeça em água. Se tiver humildade e... poder de encaixe para o feitio do treinador, talvez tenha sido uma boa opção o Al Nassr.

Não sou moralista. Afirmo-o neste espaço pela enésima vez. Não sou moralista. Não estou na cabeça do outro, não sinto as suas dores, não o conheço suficientemente bem para ditar sentenças, para julgar decisões. Quão fácil é dizer que João Félix preferiu os milhões à gestão de carreira; a zona de conforto à necessidade de se despojar e lutar para se relançar onde tudo começou e com quem começou: Benfica e Bruno Lage. Tão fácil. Também eu tenho de resistir a esse instinto.
Deixem o miúdo em paz. Já teve de levar com muita coisa, a pior das quais ter de responder e ter de se justificar por uma decisão que não foi sua: terem pago por ele 120 milhões de euros. E questionamos com sentido muito mais duro a gestão de carreira de João Félix e até a qualidade do jogador em função dos 120 milhões do que questionamos a qualidade de gestão de quem pagou esse preço. Se João Félix tivesse custado 10 milhões de euros, a vida dele teria sido tão mais pacífica.
Mas também sejamos claros: por muito que João Félix oiça e leia coisas que lhe desagradam – e quantas vezes tem sido saco de pancada – nenhum juízo será tão duro quanto o que ele próprio fará quando, mais tarde, se submeter a uma avaliação séria de carreira. Quando comparar o que sonhou e o que alcançou. Quando for de todo impossível refugiar-se em tretas e desculpas que inventamos para justificar as nossas falhas. E nesses momentos, acreditem, ter um euro ou cem milhões de euros na conta bancária é rigorosamente indiferente. O exame de consciência é um exercício de absoluta solidão. De absoluto despojamento.
Deixemos o João Félix em paz. Ele que se preocupe menos em ter de corresponder às expetativas que em redor dele se criaram e mais em ter prazer no que faz, em ser feliz. Que aproveite todos os ensinamentos de Jorge Jesus, mas desde já o aviso que não vai ser fácil. Conheço Jorge Jesus há 30 anos, sei como trabalha, sei o que os jogadores dizem dele. Mesmo os, muitos, que o consideram um dos melhores, são unânimes em reconhecer que tem um feitio por vezes insuportável. Que chaga o juízo de um jogador com pormenores, com detalhes que não podem falhar. Veja-se o que disse ontem do jogador: que está «completamente fora dela». Mas Jorge Jesus é muito bom no que faz e nunca desiste de um jogador quando acredita nele. Que o eleva a patamares que nem ele sabia ser possível. Aimar já era Aimar quando chegou ao Benfica. Jonas já era Jonas. E ambos, só para dar dois exemplos, frisaram que descobriram coisas com Jesus quem nem sabiam que era possível.... João Félix que aproveite. Sem melindres.
A gestão da nossa vida por vezes é irónica mesmo. Desconcertante. Tantas vezes, como li algures, fazemos coisas que não queremos, para conseguir coisas que não precisamos, para impressionar pessoas que não conhecemos ou nem sequer gostamos e não merecem a nossa atenção. Pensa nisto, João Félix. E garante que sempre que tomas uma decisão importante estás apenas a pensar no que te faz mais feliz. Como escreveu Paulo Coelho, «quando disseres que sim a alguém, certifica-te que não estás a dizer não a ti próprio.» Pensa por ti miúdo. Procura dentro de ti o que te faz mesmo feliz. Corta com as redes sociais se for preciso. Não aceites que te julguem, que te condenem, que façam de ti um coitadinho, que tenham pena de ti. Mas também nunca fujas, nunca te refugies em tretas...
Um dia, acredita aqui no cota Jorge, só vais estar tu a responder perante ti próprio. Começa já a preparar-te para esse momento. É nele que vais perceber com toda a dureza ou beleza se toda esta viagem está ou não a valer a pena."

Os novos estatutos e as eleições do Glorioso


"Como é sabido, após um processo largamente participado — com apresentação de diversas propostas, reformulações e alterações introduzidas ao longo de três assembleias gerais — foram aprovados, por esmagadora maioria, com votação muito significativa, os novos Estatutos do Sport Lisboa e Benfica.
Como em todos os processos desta natureza, foram muitas as alterações introduzidas nos estatutos então vigentes, que reuniram sempre o consenso mínimo de 75% dos sócios presentes nas votações em especialidade e, mais tarde, a aprovação de uma maioria ainda superior na votação geral final, que se efetuou durante um dia inteiro.
Em democracia, a forma como o processo decorreu é louvável e o Benfica foi um exemplo de democracia, desde a monarquia — regime existente quando foi fundado —, passando pela Primeira República, pelo Estado Novo até ao regime atual instaurado pelo 25 de abril de 1974.
Agora, naturalmente, há que honrá-lo e respeitá-lo.
De entre as muitas alterações introduzidas, três merecem especial destaque, no que se refere à matéria eleitoral, tendo em conta o tempo que já vivemos:
— A primeira diz respeito à eleição ser feita em listas autónomas para os diversos órgãos sociais (Mesa da Assembleia Geral, Direção e Conselho Fiscal), ainda que sejam ou possam ser apresentadas (conjuntamente) sob a égide, natural, do candidato à presidência da Direção do clube.
— A segunda refere-se à obrigatória aprovação da lista para cada órgão por uma maioria absoluta dos votos expressos; o que significa que se nenhuma lista candidata recolher esse número de votos em primeira votação, existirá uma segunda volta com as duas listas mais votadas (para cada órgão).
— A terceira refere-se à forma do exercício do voto, que passou a ser necessariamente em boletim físico, depositado em urna, a menos que todas as listas candidatas consensualizem uma diferente forma de votação, designadamente eletrónica.
Os novos estatutos não acolheram — como o poderiam ter feito — o voto por procuração, que existe, por exemplo, no ACP.
Privilegiou-se, pois, a pessoalidade do voto; e essa só é garantida com o voto em urna.
O voto eletrónico, sobretudo à distância, tem sempre o risco inaceitável de poder ser efetivamente exercido por quem não é sócio, desde que tenha acesso às credenciais necessárias para o efeito.
Por isso, os novos estatutos são tão restritos.
Neste contexto, como envolver o maior número possível de sócios no processo eleitoral e na votação, em especial?
Disponibilizando mesas de voto nos locais onde a afluência for previsivelmente maior, como já se fazia anteriormente, em diversos locais do País, nas Regiões Autónomas, e até — porque nada o impede — no estrangeiro, onde existir um número de sócios representativo e que justifique a criação de uma mesa de voto.
Fundamental, no contexto dos novos estatutos, é que o exercício pessoal do voto seja assegurado e quem coloque o voto no candidato que prefira o faça pessoalmente; e nunca por interposta pessoa.
Enfim, estão reunidas as condições para, no novo quadro estatutário, ocorrer uma participação maciça de todos quantos vivem e amam o clube."

Risco de escaldão algarvio


"Bruno Lage enfrenta um risco de exposição maior do que Rui Borges, mas qualquer um dos treinadores pode sair escaldado do Algarve, palco da Supertaça Cândido de Oliveira

Há mais a perder do que a ganhar na Supertaça Cândido de Oliveira. A frase não deve ser levada a letra, que todos os troféus devem ter lugar digno nos museus, mas a primeira final da época assume, muitas vezes, esse contexto muito particular. Toda a gente quer ganhar, mas a celebração parece sair sempre a perder, quando comparada com a desilusão de quem deixa fugir o troféu. Para alguns será uma bela noite de verão, outros ficarão a rogar pragas à areia nos pés e às marcas do sol no corpo.
Este duelo entre Sporting e Benfica não fugirá à regra, tendo em conta o risco de escaldão que incide sobre ambos os técnicos. Até para aquele que chega ao Algarve com bronze duplo de quem foi de férias com estatuto de campeão e vencedor da Taça. Rui Borges tem agora a missão de ganhar para lá dos méritos de Ruben Amorim, e sem a ajuda desse cabeça de cartaz chamado Viktor Gyokeres.
O plantel leonino pouco ou nada mudou, mas uma peça pode fazer muita diferença, até porque a troca só ocorreu em cima da viagem para o Algarve. Para além de que o treinador mirandelense, inteligente na gestão imediata da herança, ainda procura o melhor equilíbrio entre as dinâmicas que aproveitou e as ideias próprias. A versatilidade é benéfica, mas antes uma ideia antiga do que uma hesitação nova.
O desconforto de Bruno Lage é ainda maior. Não ganhou cor antes do verão e nem teve tempo de fazer praia entre o Mundial de Clubes e a Supertaça, o que aumenta o risco de escaldão nesta viagem ao Algarve.
Remodelada de trás para a frente, a equipa parece dar mais garantias na lateral direita e no meio-campo, mas perdeu Carreras para acelerar pela esquerda e tem carência de soluções que alimentem o ataque. João Félix foi sonho de verão que fez perder tempo precioso à estrutura encarnada, e a lesão grave de Bruma ainda veio agravar essa carência.Três reforços não eram demasiados, mas o orçamento pode nem dar para tudo, até porque é preciso garantir ainda a presença na Liga dos Campeões. Com mais do que uma final para disputar logo entre julho e agosto, Bruno Lage sabe bem que não há tempo para relaxar, até porque terá plena consciência de que as eleições de outubro representam risco acrescido de exposição. Se o arranque for em falso, a troca de treinador será opção inevitável para que o presidente Rui Costa tente salvar a recandidatura."

5 Minutos: Ivanovic...

Terceiro Anel: Ivanovic...

Pany Varela


Muitos anos depois, temos o regresso do Anilton ao Benfica!!!!!!!!
Recordo-me das críticas ao jovem da nossa formação, que não foi aproveitado... acabou por ir para o Sporting, onde fez grande parte da carreira, já como Pany! Agora aos 36 anos, regressa...
Também acho que o ordenado é muito alto, se calhar demasiado alto... a prova dos nove só será tirada, dentro das quatro linhas!

O sucesso do Bruno Lage


"É O NOSSO SUCESSO

1. Eu sei que há Benfiquistas que não gostam lá muito de Bruno Lage. Acontece que a união não faz uma equipa ganhar, mas sem união é que não há equipa que ganhe. Se outras razões não houvesse - e há -, a importância da união à volta da equipa é só por si suficiente para o Bruno Lage contar com o meu apoio.

2. O Bruno Lage não quer ganhar menos do que eu. Ele é que treina, ele é que lidera, ele é que conhece o balneário. Eu não passo de um mero treinador de bancada. Por isso sinto o dever de apoiar qualquer treinador do Benfica mesmo quando tenho dúvidas ou compreendo mal as suas opções.

3. O Bruno Lage tem muito má imprensa: é atacado por tudo e por nada, é atacado até quando ganha a grandes equipas europeias, é atacado até quando a equipa faz grandes jogos, é atacado até por ir dar banho ao cão. Esta é mais uma razão para eu apoiar o Bruno Lage: dá-me vontade de apoiar ainda mais os nossos quando eles são sistematicamente atacados.

4. Todos sabemos que a "dobradinha" do Sporting foi a acima de tudo uma "roubadinha". O Bruno Lage cometeu erros, claro, mas se não fossem os favores arbitrais de que o Sporting beneficiou, muito especialmente depois do doutor Varandas dar aquela entrevista estratégica à Sporting TV, o Bruno Lage tinha muito provavelmente ganho a Liga e garantidamente a Taça de Portugal. Com o sistema dominado pelo novo dono disto tudo - agora até um ex-braço direito do Bruno de Carvalho foi comandar a arbitragem na FPF - mal do treinador do Benfica que não tem o apoio dos seus.

5. A comunicação do Benfica não existe, não defende os seus, não contra-ataca, quem não viu o Bruno Lage toda a época abandonado à sua sorte? Ora esta é mais uma razão para eu, que tenho intervenção no espaço mediático, apoiar o Bruno Lage. Assim fiz e assim continuarei a fazer enquanto ele for treinador do Benfica. A começar mais logo ao final do dia no Algarve.
CARREGA, BRUNO!!!"

Mata Mata - João Noronha Lopes...

Ídolo: Jonas...

Zero: Mercado - Mira às ex-promessas?

Terceiro Anel: Diário...

Zero: Tema do Dia - FC Porto: Mora e mais quatro questões

Observador: E o Campeão é... - Temos Supertaça! Mas que Benfica e Sporting temos?

Observador: Três Toques - Dia de Supertaça. Quem levará a melhor: Sporting ou Benfica?

Zero: Saudade - S03E47 - «A rivalidade Sporting-Benfica nasceu aqui»: Volta a Portugal, heróis do pedal

Em busca da Supertaça


"A Supertaça Cândido de Oliveira é disputada hoje, às 20h45, no Estádio Algarve, entre Benfica e Sporting. Este é o tema em destaque na BNews.

1. Vencer
Para Bruno Lage, "o nosso maior adversário é a falta de tempo". E concretiza: "A falta de tempo para descansar de uma época longa e de um Mundial, a falta de tempo para fazer uma pré-época ideal, mas isso não vai servir de desculpa aqui dentro, é mais um adversário que temos de vencer."

2. Ambição
Aursnes vinca: "Temos altas expectativas e ansiamos pela nova época. Esperamos que seja um bom começo."

3. Receção calorosa
A comitiva benfiquista está no Algarve desde ontem ao final da tarde. Veja a forma como foi recebida pelos adeptos.

4. Informações aos adeptos
À atenção dos Benfiquistas que vão apoiar a equipa no Estádio Algarve.

5. Transferência
Martim Neto passa a representar o Elche.

6. Campeãs de volta
O plantel da equipa feminina de voleibol do Benfica já regressou aos treinos.

7. Sorteios
As equipas masculina e feminina de futsal e a masculina de hóquei em patins já conhecem os calendários dos respetivos campeonatos.

8. Convocatória
Os andebolistas Miguel Mendes e Ricardo Martins estão convocados pela seleção nacional sub-19 para participarem no Mundial.

9. Casa Benfica Santo Tirso
Esta embaixada do benfiquismo celebrou o 23.º aniversário.

10. Benfica District
O projeto transformador do espaço envolvente ao Estádio da Luz e da própria Catedral correu mundo e ganhou amplo espaço mediático na imprensa internacional."

Nos gabinetes de imprensa também se jogam títulos


"Enquanto os nomes mais falados do futebol fazem movimentar a agenda das janelas de transferências, há um outro jogo, fora dos relvados, que exige estratégia, sangue-frio e resistência emocional: o mercado de transferências conforme é vivido nas estruturas de comunicação dos clubes. Uma maratona silenciosa que pode influenciar uma época desportiva tanto quanto o sucesso de qualquer contratação. Este mercado pauta-se pela gestão dos egos, do ruído mediático, da contrainformação e, principalmente, da desinformação. Aqui a pressão não é negociável: ela é constante. Por vezes, até ao último segundo do dia de uma janela de transferências. E quantas vezes ainda mais além desse momento. Nestas fases do mercado, os profissionais de comunicação veem o seu papel desdobrado num jogo com várias frentes de ataque, mas sempre com o foco em resolver um problema central: a perceção pública. Esta perceção é gerida sem certezas ou garantias de que será eficiente, mas com a maior urgência que o seja. A perceção, uma linha ténue entre a quase verdade e a quase mentira, é a maior e a pior aliada dos clubes - uma arma frágil e volátil com capacidade de minar instituições, se não for bem usada e encarada.
O fenómeno social, totalmente contagiante e sem fronteiras, que é o futebol, concede a esta fase muito mais do que a gestão de um clube/empresa. É obrigatório garantir a reputação dos jogadores, que veem a sua esfera profissional (e até familiar) ser constantemente melindrada por especulações, bem como assegurar a blindagem do balneário que, entre rumores mal explicados e desinformação, pode correr o risco de entender o coletivo como cada vez menos uma certeza. Acima de tudo, é essencial gerir as expetativas dos adeptos que, nos tempos que correm, têm o poder de incrementar a desinformação nas plataformas sociais e, assim, contribuir fortemente para o desequilíbrio entre todos os fatores.
O caso mais flagrante deste mercado é o de Viktor Gyökeres, com rumores a romper diariamente, e com força, nos media. O gabinete de imprensa, além de lidar com o ruído contínuo, sem confirmações oficiais, tem o papel acrescido de proteger o jogador, a equipa técnica e a reputação institucional.
A isto soma-se mais um eixo de tensão: a rivalidade, que se sente além dos 90 minutos e fora do período competitivo, com os clubes rivais tantas vezes a gerarem narrativas próprias. As estruturas de comunicação são, muitas vezes, obrigadas a definir posicionamentos num campo sem regras claras, onde a verdade convive com o oportunismo.
Os gabinetes de imprensa são a “última linha de defesa” num jogo onde, paradoxalmente, são protagonistas invisíveis. Enquanto todos olham para o mercado de transferências como um espetáculo de milhões, há quem o viva como uma luta de contenção emocional, tática e reputacional e, quase sempre, sem direito a substituições ou a pausas técnicas.
Não existe um manual que prepare um gabinete de imprensa para esta fase. Não há estratégias milagrosas, nem transversais. Tentar travar os rumores pode ser tão contraproducente como ignorá-los. A única certeza é que os profissionais que lidam com este turbilhão fazem-no com uma pressão pouco reconhecida, mas essencial para a manutenção de toda uma estrutura."

Beatriz Monterroso, in Record

BolaTV: Afunda - S05E79 - Tiers do Este