Costumo transcrever Colunas de Opinião, publicadas nos Jornais, mas não costumo fazer copy/pastes de Post's, abro aqui uma excepção. Num fim-de-semana onde as coisas não correram nada bem para o Benfica, esta liturgia do nosso Lucífer torna-se ainda mais pertinente. Apesar da minha mais reduzida experiência de vida, partilho inteiramente as palavras que seguem:
"Sem querer ser chato, volto à questão de como encaro o "Ser Benfiquista". Sou Benfiquista desde pequenino (desde que entrei para a Escola Primária, por obra e graça da Professora) e já ultrapassei as seis décadas de vida. Por isso penso que muito poucas pessoas me darão lições de Benfiquismo. Fizeram-me Benfiquista, ao mesmo tempo que me inculcaram determinados valores que se projectavam no Clube, que era afinal um conjunto de vontades irmanadas numa luta contra o sistema vigente, um grito de revolta das classes mais desfavorecidas, uma raiva angustiada de quem é explorado, um assomar de Orgulho nas suas modestas raízes, um hino de Vaidade de quem não tem mais que oferecer que a força de trabalho dos seus braços. Mesmo assim o Amor ao GLORIOSO temperou-se na rija determinação de desviar parcos recursos para ajudar a viver o...BENFICA. Tem o GLORIOSO, uma historial de actos que roçam o heroísmo, por parte dos seus Fiéis. Isso nos faz diferentes e superiores.
É isto que os senhores que "pensam" o BENFICA não conseguem entender. Como não entendem que se pare a guerras para ouvir relatos do BENFICA. E referem-se amiúde à História do GLORIOSO e não percebem nada de nada. Para eles a História do Eterno BENFICA começa na década de Eusébio. Dizem que aí sim fomos grandes, agora não. Eu contraponho que nascemos, somos e seremos grandes. Talvez que muitos que se arvoram de Benfiquistas e botam faladura, nem sequer lhes passe pela cabeça o que é ser verdadeiramente BENFICA. Ser Benfiquista é saber perder e ganhar, mas nunca assobiar quem quer que seja dos nossos. Ser Benfiquista, nao é só querer ganhar. Ser Benfiquista nao é conformar-se com os resultados menos bons. Ser Benfiquista é viver o BENFICA, nao é nem nunca será "vestir o fato de gala" nas vitórias. Ser Benfiquista é respeitar o Presidente, o cargo mais importante do Mundo, pois na noite negra do fascismo salazarento, ser-se Presidente do GLORIOSO era uma chapada de luva...vermelha à cara do regime, com eleições livres e bastante participadas.
Enormes Benfiquistas como a Enciclopédia-Viva Miguéis, preocupam-se em analisar quem tem mais títulos, se o BENFICA se os andrades. Quanto a mim erradíssimo. Estamos a ir na conversa dos andrades. Se eles querem ter mais títulos pois que os tenham. Nós devemos cingir-nos a dizer-lhes que foram necessários 30 anos de putas fatelas, alternadeiras, cafézinhos, envelopes vazios, árbitros subornados, arcas frigoríficas, jantares em marisqueiras, recibos de despesas apresentadas na torre das antas, agressões a jornalistas, jantes desaparafusadas, amarelinhas, penalties fantasmas, bolas de golfe, apitos dourados silenciados, aveiros conection sem efeito, pacotes de heroína, contrabando de dentes de elefante, chocolatinhos, clubes satélites, férias a árbitros pagas, bilhetes a juízes para jogos na estranja, conselhos matrimoniais, para poderem dizer que têm mais títulos que o BENFICA.
Outra questão é a dos Benfiquistas que apregoam contra o facto de termos muitos estrangeiros. E depois? Querem portugueses? Pois sim. Para ter exemplos como o Manuel Fernandes que agora quer regressar, Tiago idem idem aspas aspas, Pacheco, Miguel, Quim, Rui Águas, e o Benfiquista desde pequenino do Coentrão e mais uns quantos, que cospem no prato onde comeram...está tudo dito. Quero é jogadores que sintam a camisola, e se saírem do Clube, que se sintam honrados por terem vestido o Manto Sagrado.Para mim não me importa donde vêem, importa que lutem pelo Sagrado EMBLEMA da ÁGUIA."
É isto que os senhores que "pensam" o BENFICA não conseguem entender. Como não entendem que se pare a guerras para ouvir relatos do BENFICA. E referem-se amiúde à História do GLORIOSO e não percebem nada de nada. Para eles a História do Eterno BENFICA começa na década de Eusébio. Dizem que aí sim fomos grandes, agora não. Eu contraponho que nascemos, somos e seremos grandes. Talvez que muitos que se arvoram de Benfiquistas e botam faladura, nem sequer lhes passe pela cabeça o que é ser verdadeiramente BENFICA. Ser Benfiquista é saber perder e ganhar, mas nunca assobiar quem quer que seja dos nossos. Ser Benfiquista, nao é só querer ganhar. Ser Benfiquista nao é conformar-se com os resultados menos bons. Ser Benfiquista é viver o BENFICA, nao é nem nunca será "vestir o fato de gala" nas vitórias. Ser Benfiquista é respeitar o Presidente, o cargo mais importante do Mundo, pois na noite negra do fascismo salazarento, ser-se Presidente do GLORIOSO era uma chapada de luva...vermelha à cara do regime, com eleições livres e bastante participadas.
Enormes Benfiquistas como a Enciclopédia-Viva Miguéis, preocupam-se em analisar quem tem mais títulos, se o BENFICA se os andrades. Quanto a mim erradíssimo. Estamos a ir na conversa dos andrades. Se eles querem ter mais títulos pois que os tenham. Nós devemos cingir-nos a dizer-lhes que foram necessários 30 anos de putas fatelas, alternadeiras, cafézinhos, envelopes vazios, árbitros subornados, arcas frigoríficas, jantares em marisqueiras, recibos de despesas apresentadas na torre das antas, agressões a jornalistas, jantes desaparafusadas, amarelinhas, penalties fantasmas, bolas de golfe, apitos dourados silenciados, aveiros conection sem efeito, pacotes de heroína, contrabando de dentes de elefante, chocolatinhos, clubes satélites, férias a árbitros pagas, bilhetes a juízes para jogos na estranja, conselhos matrimoniais, para poderem dizer que têm mais títulos que o BENFICA.
Outra questão é a dos Benfiquistas que apregoam contra o facto de termos muitos estrangeiros. E depois? Querem portugueses? Pois sim. Para ter exemplos como o Manuel Fernandes que agora quer regressar, Tiago idem idem aspas aspas, Pacheco, Miguel, Quim, Rui Águas, e o Benfiquista desde pequenino do Coentrão e mais uns quantos, que cospem no prato onde comeram...está tudo dito. Quero é jogadores que sintam a camisola, e se saírem do Clube, que se sintam honrados por terem vestido o Manto Sagrado.Para mim não me importa donde vêem, importa que lutem pelo Sagrado EMBLEMA da ÁGUIA."
Lucífer, in Em Defesa do Glorioso