Últimas indefectivações

quinta-feira, 26 de maio de 2011

O primeiro jogo oficial da época, vai ser contra uma destas equipas!!!

- Zurique
- Odense
- Timisoara
- Trabzonspor
- Rubin Kazan

Estes são os nossos possíveis adversários na 3ª pré-eliminatória da Liga dos Campeões, coloquei-os por ordem de preferência, além dos milionários Russos as outras equipas são acessíveis, o único 'problema' vai ser a indisponibilidade de vários jogadores do Benfica, por causa da Copa América, e do Mundial de Sub-20. Também é provável que os Campeonatos da Dinamarca e da Suíça, já se tenham iniciado, mas... seria igualmente benéfico evitar viagens longas...

Adenda:
Fui-me informar sobre o plantel do Odense, e fiquei supreendido!!! Utaka, Djemba-Djemba, Mendy!!! Já troquei com o Zurique, já que vamos à Suiça fazer o estágio, é melhor 'ficar' por lá!!!

Premunição

Hoje, o mundo futebolístico português acordou com mais um alegado escândalo envolvendo o Benfica. Passado poucas horas, e após muitas primeiras páginas, muitas aberturas de noticiários, muitas ejaculações precoces, lá foi tudo explicado, e mais uma vez ficou comprovado, que as insinuações sobre o Benfica foram maldosas, e falsas... portanto nada de novo, tudo na mesma...!!!

A receita é sempre a mesma: publica-se a noticia, sabendo que é falsa (ou pelo menos é uma meia-verdade), e depois o acusado é obrigado a desmentir, sendo que o impacto do esclarecimento é sempre inferior à 'mentira' inicial...!!! Entretanto lá se vendeu mais alguns jornais, ou aumentou-se as audiências!!!

Para quem desconhece como as 'coisas' funcionam, os jornaleiros antes da publicação da noticia, são obrigados a procurar o contraditório, e ontem tenho a certeza que o Benfica explicou o que se tinha passado, mas os avençados, conscientemente decidiram ignorar as explicações, e publicaram a 'caixa'...!!!

Num País minimamente civilizado, estes energúmes ficavam sem a carteira profissional, e seriam tentados a ir arrumar carros, ou dar o cu para o Parque Eduardo VII (!!!) mas por aqui, arriscam-se a ser promovidos...!!!

A regularidade como têm sido publicados noticias falsas sobre o Benfica, tentado destabilizar o Clube, a facto da origem destas parangonas ser quase sempre os mesmos grupos de comunicação social, leva-me a acreditar nas teorias da conspiração!!! Veja-se a estatística do Google feita pelo Kapotes, no Avante P'lo Benfica, leia-se o Carlos Alberto, no Benfiliado...

Com as eleições no final da próxima época desportiva, prevejo uma guerra sem quartel contra o Benfica, dentro e fora do campo, ainda mais acentuada do que em anos anteriores, tudo por causa dos contratos televisivos, tentando fragilizar o Benfica, para empurrar novamente, a maior instituição Portuguesa, para o 'colo' do Oliveirinha!!!

Por tudo isto, rogo à actual Direcção do SL Benfica, por tudo o que é mais 'santo', acabe-se o mais rápido possível com o actual contrato. Rescinda-se, pague-se a respectiva indemnização, e assine-se um novo contrato, com um parceiro diferente, nem que os jogos tenham que ser transmitidos na Benfica TV. Acabe-se com a 'esperança' dos chupistas!!! Porque enquanto durar este limbo, o Benfica vai ser atacado por todos os lados. Fora e dentro do campo!!! E duvido que os Benfiquistas tenham paciência, para aturar mais insucessos dentro do campo, mesmo que tenham sido promovidos descaradamente pelos Frutados, como aconteceu na última época!!!


Deixo aqui o desmentido do SL Benfica:
"Já não há limites
Em função do sensacionalismo, da especulação e, finalmente, da falsidade de algumas notícias hoje publicadas na imprensa, a Benfica Futebol SAD vem esclarecer que durante o dia de ontem, uma equipa da Polícia Judiciária esteve no Estádio da Luz solicitando diversa documentação sobre a transferência do atleta Júlio César, nomeadamente sobre os comprovativos de liquidação da mesma ao C.F Os Belenenses SAD, sendo que, ficou claro que o alvo da investigação está a montante do Benfica. Estes são os factos, tudo o que vai para além disto é ficção e a Polícia Judiciária, se assim o entender, poderá confirmá-lo.
Da parte da Benfica Futebol SAD foi prestada toda a colaboração e foram fornecidos todos os documentos solicitados. Colaborar com uma instituição judiciária é um acto normal, pelo menos é assim que a Benfica Futebol SAD o encara, dada a transparência dos processos e a idoneidade das pessoas que neles intervêm.
Infelizmente, e apesar de ter prestado estes esclarecimentos, alguns jornais optaram esta manhã por uma prática inovadora: noticiar tudo aquilo que não aconteceu, envolvendo nomes de pessoas e jogadores que não foram alvo de qualquer diligência por parte da Polícia Judiciária.
Desinformar é uma prática que, apesar de poder interessar a alguns, devia ser evitada pelos jornalistas, principalmente quando está em causa o carácter e a conduta de pessoas. Infelizmente, nem todos pensam assim. A Benfica SAD agirá judicialmente para com todos aqueles que de forma grosseira ultrapassaram os limites que o dever de informar impõe."

Segunda parte desastrada...

Corruptos 91 - 79 Benfica



...ao intervalo estava 38-38 !!! A margem de erro a partir de agora é nula. Mas o caminho é claro: Preparar o jogo de Domingo com toda a ambição e concentração, e depois logo se vê...!!!


PS: Sérgio, tens que começar a marcar pontos!

A medalha do Mérito Distrital

"«Tal como Brian Clough teve êxito com o modesto Nottingham Forest em 1979 e 1980, também Mourinho conduziu o pequeno clube português à vitória na Chanpions de 2004»

Andrew Anthony, 'The Observer', 01-05-2011


«A eliminação do Real Madrid foi uma coisa boa porque jogaram antifutebol. José Mourinho era fantástico quando treinava uma equipa pequena como o Porto»

Morten Olsen, seleccionador Dinamarquês, 02-05-2011



FOI justamente entregue pelo Governo Civil do Porto a Medalha de Mérito Distrital a Pinto da Costa, presidente do FC Porto, no culminar de um ano ímpar em que o clube venceu quatro competições importantes, umas mais importantes do que outras, como é normal nestas coisas.

Embora neste rol de triunfos saborosos até conste uma competição internacional, a referida distinção do Mérito Distrital aplica-se com pertinência.

Confirmou-se nas duas últimas semanas, e com grande alarido, que nem a grandeza indiscutível dos sucessos alcançados consegue erradicar de vez a pequenez congénita do discurso do líder e, por atacado, a pequeneza dos discursos dos demais funcionários da casa, independentemente do número de anos de sócio do FC Porto que detenham.

Por um lado, o lado mais básico, compreende-se. O FC Porto começou a sua escalada vitoriosa no final da década de 70 declarando uma guerra ideológica ao Benfica e uma guerra regionalista ao país.

As últimas declarações de Pinto da Costa, elogiando o seu próprio comportamento notavelmente cívico em Dublin e no Jamor por não ter festejado efusivamente a conquista da Liga Europa e da Taça de Portugal para não melindrar os dois adversários do Norte, deixam a claro os alicerces distritais do seu pensamento.

E as primeiras palavras de André Villas-Boas, assim que terminou a final com o Vitória de Guimarães, declarando que, na próxima temporada, a Taça da Liga «será uma competição de enquadramento entre a formação e o futebol profissional» pelo que «não será objectivo a nível de conquista», fornecem a mais elementar evidência sobre o que é, ainda hoje, a única preocupação ideológica do FC Porto: o Benfica, e por mais de rastos que o Benfica esteja.

Há, também, uma componente fortemente totalitária nestes arrazoados. Tendo o Benfica ganho as três últimas edições da Taça da Liga, é importante varrer do mapa competitivo a importância da referida Taça que o FC porto nunca venceu. E, de preferência, rapidamente, antes que a competição ganhe carisma com o andor dos anos.

Lamentavelmente, o Benfica não tem autoridade moral para retorquir sobre esta matéria porque, no início da corrente temporada, quando tudo começou a correr mal, num assomo de ridículo inqualificável, anunciou publicamente que ia desistir da Taça da Liga em sinal de protesto contra o sistema. E por aqui se vê, mais uma vez, como, nestas coisas, o silêncio é de ouro.

Resta aos benfiquistas o ínfimo consolo de se ouvirem referidos nos cânticos de alegria dos rivais. É grande, enorme, a importância do Benfica para o FC Porto.

E é bom para os benfiquistas que os adeptos portistas continuem a entoar sempre a mesma canção. No dia em que a puserem de lado a situação ter-se-á alterado dramaticamente: ou o FC Porto engrandeceu e deixou de ser um clube tão distrital quanto a medalha que recebeu no início desta semana.




ESTÁ na ordem do dia a luta pelo estatuto de clube português com maior número de títulos oficiais. O FC Porto sente que as três Taças da Liga conquistadas pelo Benfica em 2009, 2010, 2011 vieram atrapalhar um bocadinho a sua contabilidade e os seus interesses hegemónicos.

Mas, quanto a isto, nada há a fazer. E não cabe na cabeça de ninguém que o doutor Fernando Gomes, actual presidente da Liga, extinga a competição, declare que a Taça da Liga nunca existiu, só para dar mais uma alegria, mais uma vitória ao seu clube do coração.

A questão parece ser agora a Taça Latina que o Benfica venceu em 1954.

Diz o FC Porto a várias vozes que esta Taça Latina não vale nada, não era oficial, era por convites e não entra em contas a sério. Este troféu disputou-se entre os campeões de Portugal, Espanha, França e Itália na década de 50 e foi, justamente, considerado como o antecedente da Taça dos Campeões Europeus, que arrancou logo no ano seguinte numa fórmula que vingou até ao início da década de 90 para dar lugar ao actual modelo da Liga dos Campeões.

A Taça Latina, tal como as primeiras edições da Taça dos Campeões Europeus, não foram uma organização oficial da UEFA. A ideia de de uma competição englobando as melhores equipas europeias nasceu na redacção do jornal francês L'Equipe que tentou vender a ideia à UEFA mas não obteve sucesso imediato.

O L'Equipe avançou sozinho e a primeira edição da prova, em 1955/56, funcionou por convites. P Sporting, por exemplo, foi o primeiro representante de Portugal na Taça dos Campeões e nem sequer tinha sido campeão na época anterior. Mas o prestígio dos seus Cinco Violinos levou o jornal francês a optar pelo Sporting em detrimento do Benfica, o campeão nacional em título.

A ideia do L'Equipe era fundamentalmente patriótica. A França tinha à época uma grande equipa de futebol e haveria grande interesse em promover uma competição internacional que exaltasse o poderio do fabuloso Stade de Reims. Não contaram os franceses, no entanto, com o poderio do Real Madrid que venceu de rajada as primeiras cinco edições da Taça dos Campeões.

O Real Madrid somou até hoje 9 títulos máximos europeus. E o seu mítico extremo Francisco Gento foi o único jogador a vencer 6 Taças ou Ligas dos Campeões, como quiserem. Mas estas são as contas da UEFA que não organizou as primeiras edições da prova que funcionaram por convite.

Pelas contas que dão jeito à lógica da desvalorização de competições do FC Porto na sua disputa directa com o Benfica pelo número títulos oficiais, afinal o Real Madrid só tem sete Taças e três quartos. Três quartos? Sim, sim, segundo consta, era um quarto para o árbitro e os outros dois quartos para os fiscais-de-linha...


PEDRO PROENÇA foi considerado por A BOLA como o melhor árbitro da temporada e concedeu uma entrevista a este jornal na sua edição de terça-feira. Proença tem ideias próprias, ao que parece, ideias com as quais é difícil não se concordar.

Defende, por exemplo, o fim da lei do silêncio para os árbitros a quem não é permitido falar depois os jogos. Proença acredita que o nível da classe seria melhorado se os árbitros fossem autorizados a «promover esclarecimentos públicos» que fossem «pedagógicos e construtivos». Tem razão Proença, era bom que assim fosse.

Até porque diluiria, com vantagem para todos, o absurdo protagonismo depositado no presidente da Comissão de Arbitragem da Liga, encarregue por si próprio de falar em nome de terceiros ou garantindo o rigor de terceiros.

Será que os árbitros não sabem falar?

Em Portugal, para ouvirmos os árbitros falar e definirem-se como personalidades que são temos de esperar que se reformem e passem a comentadores na televisão ou que passem a vedetas no youtube, por força de escutas, ou que decidem, como aconteceu recentemente com Jacinto Paixão, enveredar por uma carreira audiovisual do tipo broadcast yourself.

E, perante os exemplos conhecidos, nada disto é útil ao bom nome da classe."


Leonor Pinhão, in A Bola

A obsessão estatística

"As estatísticas valem o que (não) valem. Tornaram-se uma obsessão pretensamente técnica. Dependendo do seu utilizador ou manipulador, podem ser um anestesiante ou uma vitamina, um bálsamo ou um purgante. Veja-se o que se passa com as estatísticas económicas e sociais... O certo é que também invadiram o mundo desportivo. Para todos os gostos.

Às vezes, dou comigo a olhar para a pletora de números e médias sobre um simples desafio e a chegar à conclusão de que vi, afinal, outro jogo. Outras vezes, o vencedor na relva é o derrotado na estatística e o perdedor real é o ganhador algébrico.

As estatísticas são sínteses que exigem análise. A falta desta dá azo à mentira estatística ou, pelo menos, à sua não contextualização. Por exemplo, há dias neste jornal, se dizia que o Benfica e Porto estavam empatados em títulos (69), contando, de igual modo, uma vitória no Campeonato, na Taça, na Supertaça, na Taça da Liga ou na Europa. Bastaria fazer uma ponderação da sua importância e dificuldade e os resultados seriam diferentes (o Benfica tem mais 7 campeonatos e oito Taças, o Porto iguala sobretudo à custa das Supertaças com mais 13 do que o Benfica...).

Outra estatística na moda é a das internacionalizações. No entanto, não se comparam práticas e tempos bem distintos. Dantes, eram escassos os jogos internacionais e só jogavam 11 ! Agora há jogos para todos os gostos e treinos com todos os Liechtenstein, Ilhas Faroe e Maltas do planeta, com carradas de internacionalizações por um minuto, a que qualquer sofrível jogador chega para glória curricular. Por isso, não vou entrar em cantigas (estatísticas). Ainda prefiro os 41 golos de Eusébio à facilidade com que hoje se ultrapassam estes números (sem desprimor para o Pauleta)."


Bagão Félix, in A Bola