Últimas indefectivações
terça-feira, 1 de novembro de 2022
A festejar vitórias
"A equipa do Benfica vive, de facto, um momento fantástico e o futebol é momento (Roger Schmidt dixit, no final do jogo com a Juventus).
É o momento que faz também o clima entre a equipa e os adeptos com a Luz, que cumpriu na semana passada 19 anos, a registar uma afluência média a rondar os 55 000 espectadores.
E foi o que se viu em mais uma exibição de luxo com goleada (5-0 ao Chaves) com uma obra-prima de David Neres (podiam ter sido duas se o golo de Enzo não tivesse sido - e bem - invalidado por 18 cm).
O Benfica tem o melhor ataque da Liga e o melhor marcador, Gonçalo Ramos, tem a melhor defesa e chega à 12.ª jornada com apenas um empate, em Guimarães, com seis pontos de avanço sobre o 2.º classificado, o Braga, e oito sobre o terceiro, o F. C. Porto.
Tudo isto parece contribuir, de resto, para enredar, cada vez mais, o Porto numa cultura de "pura azia". Entre as frequentes expulsões, as ausências em flash interviews, ou um discurso diretamente dirigido, a despropósito, ao momento do Benfica ou aos seus festejos e contratações.
Sobre estas, convém perceber quais foram as consequências financeiras e desportivas de ir buscar um jogador ao Braga por 20 milhões e qual o seu rendimento (?). Isto, com os bracarenses a manterem o seu maior ativo, Ricardo Horta, sendo segundos na Liga, com mérito. É mais por aí...
Sobre festejos, já agora, digo eu, convém celebrar vitórias porque são as vitórias que permitem chegar aos objetivos e não as derrotas ou os empates, em jornadas sucessivas.
Positivo: O Benfica na Liga e na Champions; Grimaldo com uma fantástica exibição.
Negativo: F. C. Porto e Sporting a atrasarem-se, como a hora de inverno."
5 vitórias dos encarnados sobre o FC Porto
"Desde que o Futebol Clube do Porto se tornou numa força dominante do futebol português, a sua rivalidade com o Sport Lisboa e Benfica viria a assumir contornos extra-futebol. Desde então, os jogos entre o Benfica e o FC Porto tornaram-se cada vez mais ricos em polémicas e conflitos que marcaram a história do futebol português pelas piores razões. Com isso, as cada vez mais raras vitórias do Benfica em casa do seu rival portuense tornaram-se feitos heroicos devido a várias circunstâncias em redor dos mesmos.
No último dia 21 de Outubro, o Benfica conquistou apenas a sua sexta vitória em casa do FC Porto para o campeonato nos últimos 45 anos. Como tal, irei aqui recordar cada uma das outras vitórias registadas neste período.
1.
FC Porto 0-1 SL Benfica 1976/77 – Américo de Sá era presidente do FC Porto desde 1972, não tendo até ao momento conquistado qualquer troféu no futebol. Nesta temporada, o FC Porto iniciava uma nova era no futebol, com um tal de Jorge Nuno Pinto da Costa como Director Desportivo e com José Maria Pedroto de regresso ao comando técnico da equipa, depois de ter sido banido do clube em 1969. Na equipa, destacavam-se jogadores como António Oliveira e Otávio Machado, bem como a lenda do futebol peruano Teófilo Cubillas.
Já o Benfica, sob o comando técnico do inglês John Mortimore, realizara um dos piores arranques de época da sua história, com apenas uma vitória nas cinco primeiras jornadas e uma eliminação na primeira eliminatória da Taça dos Campeões Europeus pela mão do Dynamo Dresden da antiga Alemanha Oriental.
No entanto, após este mau arranque, a equipa começaria a carburar e nunca mais parou, tendo 22 vitórias e três empates nos jogos restantes do campeonato. No dia 16 de Janeiro de 1977, o Benfica venceria nas Antas por 1-0. O golo solitário da partida seria apontado por um jovem na altura com 17 anos chamado Fernando Chalana. O Benfica viria a sagrar-se tricampeão nacional, enquanto o FC Porto terminaria a época com a conquista da Taça de Portugal.
2.
FC Porto 0-2 SL Benfica 1990/1991 – A rivalidade entre encarnados e azuis e brancos atingira o seu auge. Ambos os clubes disputavam o domínio do campeonato taco-a-taco numa rivalidade que se estendia muito além das quatro linhas. Nesta temporada, os rivais disputaram o campeonato desde o início, defrontando-se na 34.ª jornada nas Antas no dia 28 de Abril de 1991.
Com o Benfica na frente da classificação por um ponto, este jogo era o tudo ou nada para a equipa azul e branca, que então faria de tudo para ganhar o jogo, dentro e fora de campo. Ao chegar ao estádio, a equipa do Benfica não conseguiu entrar no balneário devido a um cheiro estranho que se fazia sentir, vindo-se forçada a equipar-se no túnel de acesso ao relvado. No relvado, o campo encontrava-se estranhamente ensopado e com as linhas redesenhadas de modo a reduzir as suas dimensões.
Já dentro de campo, o jogo foi muito amarrado tacticamente, com ambas as equipas a arriscar pouco e a procurar errar o mínimo possível. Até que aos 80 minutos, procurando explorar as linhas subidas da equipa azul e branca, substituiu Pacheco por César Brito. A substituição revelou-se como um golpe de génio, visto que o avançado português marcaria dois golos que dariam a vitória num jogo repleto de turbulências.
Os três pontos de vantagem viriam a tornar-se vitais para o Benfica conquistar o seu 29.º campeonato, enquanto o FC Porto conquistaria a Taça de Portugal.
3.
FC Porto 0-2 SL Benfica 2005/2006 – Um clássico com um toque neerlandês. O Benfica, tinha acabado de quebrar o jejum de onze anos sem ganhar o campeonato; enquanto o FC Porto, orientado por Co Adriaanse, procurava retornar ao sucesso, depois de ter vivido a época mais turbulenta da sua história recente.
O Benfica apostaria em Ronald Koeman para suceder a Giovanni Trapattoni no comando técnico da equipa, e este realizou o pior arranque de campeonato da história do clube com um empate e duas derrotas nas três primeiras jornadas. No entanto, o Benfica viria a recuperar terreno na luta pelo título ao conquistar três vitórias consecutivas, tendo marcada uma visita ao Estádio do Dragão na sétima jornada.
A primeira parte ficaria marcada pela lesão do internacional italiano Fabrizio Miccoli, que o levaria a ser substituído pelo brasileiro Giovanni. Seria na segunda parte que o resultado se viria a desenrolar com Nuno Gomes a marcar os dois golos que viriam a ditar a primeira vitória do Benfica em solo azul e branco em 14 anos.
Apesar da vitória no Clássico, a equipa do Benfica não iria alguém do terceiro lugar no campeonato a doze pontos do título, enquanto o FC Porto terminou a época com a conquista da Dobradinha.
4.
FC Porto 0-2 SL Benfica 2014/2015 – O Benfica vinha da melhor época da sua história recente. No entanto, esse sucesso também teria o seu preço, com o clube a vender vários jogadores no mercado, deixando o plantel depenado. Já o FC Porto veio de uma das piores épocas da sua história recente e com Julen Lopetegui no comando técnico da equipa, o FC Porto fez um forte investimento no plantel de modo a regressar aos títulos.
O Clássico no Estádio do Dragão estava marcado para a 13.ª jornada do campeonato, com o Benfica na liderança isolada com três pontos de vantagem sobre o FC Porto, num campeonato que se via literalmente obrigado a ganhar depois da eliminação precoce das competições europeias.
Jogando em casa e tendo de correr atrás do prejuízo, a equipa do FC Porto procurou dominar e assumir o jogo desde o início. Adoptando uma estratégia mais conservadora e pragmática, a equipa orientada por Jorge Jesus foi muito inteligente a gerir os momentos do jogo e letal à frente da baliza. O avançado brasileiro Lima marcaria os dois golos do encontro, carimbando uma vitória se se revelou determinante para a conquista do campeonato do Benfica.
5.
FC Porto 1-2 SL Benfica 2018/2019 – o Benfica iniciou o ano de 2019 com uma derrota por 2-0 no reduto do Portimonense SC. Este resultado deixou o Benfica a sete pontos da liderança e ditou o despedimento de Rui Vitória do comando técnico da equipa.
Com Bruno Lage a treinador, a equipa entrou num ciclo de vitórias, recuperando terreno da luta pelo título e aproveitando os deslizes do rival azul e branco, o Benfica ficaria a uma vitória da liderança quando ia defrontar o FC Porto no Estádio do Dragão no jogo a contar para a 24ª jornada da Primeira Liga no dia 2 de Março de 2019.
A equipa do FC Porto entrou melhor no jogo e o espanhol Adrián López inaugurou o marcador a meio da primeira parte, mas João Félix restabeleceu o empate poucos minutos depois, aproveitando uma falha na saída de bola da equipa da casa.
Com pouco mais de meia-hora por disputar, Rafa carimbou a reviravolta no marcador após uma boa combinação com Pizzi. Já no último quarto de hora, a equipa encarnada ver-se-ia em desvantagem numérica devido à expulsão de Gabriel, mas a equipa encarnada defendeu a sua baliza com unhas e dentes, conquistando três pontos decisivos para a conquista do seu 37.º campeonato."
Morato e Veríssimo abrem caminho a dores de cabeça | SL Benfica
"Ainda não é desta que o SL Benfica tem todos os jogadores disponíveis! O Sport Lisboa e Benfica parecia finalmente ter o plantel totalmente disponível e à disposição de Roger Schmidt, mas Morato teve outras ideias quando disputava um jogo da equipa B e sentiu um ligeiro desconforto no tornozelo em que se tinha lesionado.
Por precaução e porque não há necessidade de apressar a recuperação, Morato acabou por sair de campo ao passar do minuto 31 no jogo do SL Benfica B frente à B SAD. Por sua vez, Lucas Veríssimo foi também titular nesse encontro e jogou apenas até ao intervalo.
Em gestão de minutos e numa altura em que sem apressar o regresso à equipa principal, o Benfica tem gerido a situação de Veríssimo e Morato com “pinças”. Ainda que a ideia seja ter os dois jogadores o mais rapidamente possível às ordens de Roger Schmidt, não há a necessidade de arriscar possíveis recaídas.
Contudo, Morato ressentiu-se da lesão e teve mesmo de abandonar o reduto do jogo antes do previsto, que seriam os mesmos 45 minutos de Lucas Veríssimo.
Pois bem, a posição central da defesa encarnada havia sido fustigada por lesões. Primeiro, Lucas Veríssimo, que se lesionou gravemente na temporada passada e que só recentemente voltou a treinar com o plantel. Aí, Morato assumiu e fez parelha com Otamendi, mas acabou também por se lesionar no tornozelo direito, abrindo caminho à estreia de António Silva que tem sido uma das surpresas desta equipa do Benfica.
Há ainda o caso de João Victor que foi contratado ao Corinthians no mercado de transferências deste verão, mas que chegou a Lisboa lesionado e por isso disputou apenas 29 minutos de um jogo a contar para a Taça de Portugal frente ao Caldas SC. Ainda que esteja à disposição de Schmidt, não me parece que esteja na calha para tirar o lugar a nenhum dos titulares.
Com o regresso de Lucas Veríssimo à competição e ainda com Brooks e João Victor à espera de oportunidades, o treinador alemão do SL Benfica tem uma daquelas boas dores de cabeça para resolver.
A dupla Otamendi x António Silva tem funcionado na perfeição e prova disso são os resultados que a equipa tem apresentado, mas a não ser que saia pelo menos um defesa central no mercado de janeiro, vai ser muito complicado gerir esta situação.
Com António Silva e Otamendi como “intocáveis”, Lucas Veríssimo e Morato são os dois defesas que, à partida, disputarão o seu regresso ao XI inicial. Assim sendo, resta a João Victor e Brooks provarem que merecem ficar no Benfica e creio que a decisão recairá em João Victor.
Brooks é visto como uma “opção último recurso” e se alguém estiver na calha para sair do Benfica será ele. Foi comprado no fecho do mercado numa altura em que apenas António Silva e Otamendi estavam saudáveis para jogar.
Como diz a expressão popular, está aqui um verdadeiro “bico de obra”, mas pelo menos é daqueles que só beneficia o Sport Lisboa e Benfica."
Fanatismo desportivo
"Na sua mensagem natalícia de 2018 o presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes, declarou que deveriam ser erradicados da modalidade o facciosismo, a mentira e a violência, entre outros substantivos e adjectivos.
Manifestou também a sua ideia de que o futebol nacional tem de contribuir para a construção de um país mais próspero, desenvolvido e coeso.
Como bem sabemos existe um histórico de confrontos em que os valores e as leis próprias do jogo não foram respeitados.
Ora este patamar de rivalidade exacerbada entre os clubes gera como consequência actos de vandalismo, agressões e até assassinatos que, para além da responsabilização pessoal, se estende sos próprios emblemas, que passaram a sofrer pesadas sanções e multas com a agravante de manchar a imagem de todos os agentes aos olhos e ao escrutínio da opinião pública estrangeira.
Episódio recente, a tragédia da Indonésia, em que a confusão num estádio de futebol terminou com pelo menos 125 mortos, como consequência de protestos contra jogadores e funcionários do clube, revela o lamentável estado a que chegámos na modalidade um pouco por todo o Mundo.
Todos conhecemos o histórico de confrontos, sobretudo em Inglaterra há alguns anos, em que os hooligans se degladiavam, tendo como argumento a rivalidade entre clubes, num fenómeno infelizmente expandido a várias latitudes e que em nada abonam para a saúde e atractividade da indústria do futebol.
Lanço daqui o alerta, veemente, mas sobretudo a minha vontade e a de outros como eu, para a necessidade de activar uma cooperação efectiva para que a Federação Portuguesa de Futebol e demais relevantes parceiros desenvolvam um trabalho de essência no combate a este estado de coisas, estado este para mais agravado por um contexto sócio-económico e cultural ameaçado por uma crise que, para lá dos valores, contribui directamente para o desequilíbrio das famílias mais fragilizadas. Como em todas as estruturas organizacionais só a pedagogia será eficaz contra a violência. Mas o nosso estado de alarme será fundamental e decisivo. A este propósito acompanha-me há anos um poema de Bertolt Brecht que define a forma como estamos proibidos de lavar as mãos, entre outros desastres sociais, destas incidências e actuar com noção de responsabilidade e urgência antes que a irresponsabilidade e a urgência ajam elas mesmas sobre nós. Como penso que resultará óbvio pouco tenho a ver com a dimensão política do poeta e dramaturgo marxista alemão, mas não resisto a deixar aqui esse seu poema que constitui em mim um grito permanente de inconformismo e atenção:
"Primeiro levaram os negros
mas não me importei com isso
eu não era negro.
Em seguida levaram alguns operários
mas não me importei com isso
eu também não era operário.
Depois prenderam os miseráveis
mas não me importei com isso
porque eu não sou miserável.
Depois agarraram uns desempregados
mas como tenho meu emprego
também não me importei.
Agora estão a levar-me
mas já é tarde.
Como não me importei com ninguém
ninguém se importa comigo.""
Ranking: onde está o Jonas?!!!!!
"Já não é a primeira vez que Paulo Futre o diz e com razão: conquistar penáltis é uma arte e das muito úteis no Futebol. Ao contrário do que a ideia possa fazer parecer, o talento para conquistar penáltis não tem de ser associado directamente à actividade “piscineira” mas sobretudo à capacidade para colocar o adversário em situações propícias à infracção capital. Paulo Futre era exímio nesse capítulo, muito fruto da sua habilidade e agilidade explosivas (embora a sua arte para voos dramáticos não deva ser desvalorizada).
Os adeptos choram sem apelo nem agravo, quando confrontados com esta “arte”, contra os interesses da sua equipa. Mas ainda está para nascer o adepto que não aprecie a capacidade para um desequilibrador conquistar grandes penalidades, quando ao serviço das suas cores. Paulo Futre voltou a reclamar o reconhecimento, desta feita estatístico, da sua “arte”, em conversa (das boas) com Rui Tovar, no dia de aniversário – o 19º – do incontornável Zerozero.
A arte de conquistar penáltis
Futre: Qual é um lance de futebol muito difícil de provocar?
Rui Tovar: O penálti?
Futre: Nem mais, o penálti. No zerozero, vem jogos, golos e assistências, não é?
Deviam criar mais uma coluna para penáltis provocados
Ora enquanto lia a magnífica entrevista o Antunes não foi de modas e decidiu criar o ranking Paulo Futre, destacando os jogadores que conquistaram mais grandes penalidades na Liga portuguesa, desde que a Opta Stats Perform (a nossa fonte de dados) recolhe dados detalhados de todos os jogos da prova. Eis o resultado:
Uns dirão que o ranking não surpreende, outros estranharão a ausência de nomes esperados mas os factos e os reis da arte de Futre são estes, nos últimos seis anos. Um ranking a manter Paulo, fica a promessa."
Tudo mal!!!
"Subitamente o tugão volta a estar muito mal, muitos problemas, muitas injustiças, muita coisa a corrigir, muita coisa a evoluir, muita coisa em que a Liga tem que melhorar.
O Benfica está invencível em todas as competições - nacionais e europeias -, mas não tem qualquer mérito na boca destes jornalistas e comentadores. A sorte do Benfica é o FC Porto e Sporting estarem mal, veja-se bem.
Na boca destes pirómanos, o «Estado Lampiânico» voltou em força e há que combatê-lo de todas as maneiras possíveis, mandando fardos de palha e toneladas de trampa para cima de todos os incautos que acreditam nestas baboseiras inventadas com o único propósito de desviar as atenções dos seus próprios maus resultados.
A Aliança Altis retornou mais unida que nunca contra o papão Benfica. Durante 3 anos tudo esteve absolutamente perfeito e mágico, mas neste momento a situação é inaceitável e inconcebível!
Quem sai prejudicado com o Benfica em primeiro lugar é o foculportuguês. Se não forem os portugueses de bem - adeptos anti-Benfica - a defender o foculportuguês, quem irá defender?
Um Benfica forte e pujante tira o sono a muita gente. E o juízo também.
#40anosdisto #ligadafarsa"
A família, um pilar essencial
"Acordei às 7h00 do dia da final, na Aldeia Olímpica dos Jogos Olímpicos Londres 2012. As eliminatórias não tinham corrido conforme planeado, pois não tínhamos garantido a passagem direta à final e tivemos de ir à semifinal, que foi mais difícil do que o que estávamos à espera. Mas nesse dia estava tudo planeado ao pormenor e preparado para uma excelente prova.
Recebi uma mensagem do meu pai a dizer “estamos a caminho da pista”. A minha família estava a caminho e eu pronto para lutar por uma medalha. Nós estávamos prontos para dar tudo.
Cheguei à pista, num típico dia inglês, e tudo estava a correr conforme planeado. Aquecimento feito, equipamento vestido, saiote colocado e o meu ritual de preparação para a competição efetuado. Tudo pronto.
Quando estamos a entrar para a pista, vi que faltava um pormenor, um pormenor muito importante. Recebi uma mensagem do meu pai a dizer que não estavam a conseguir entrar. E isso não podia acontecer. Falei com o pessoal do Comité Olímpico e pedi para resolverem a situação, pois precisava da minha família lá dentro. Era impensável que não estivessem lá.
Recuperei esta história na terça-feira, na sessão final do projeto Atletas Speakers, onde todos os atletas participantes tiveram de efetuar a sua apresentação final para o projeto que visa ajudar-nos a desenvolver técnicas de comunicação e apresentação.
De facto, a família desempenha um papel fulcral, muitas vezes oculto ou pouco falado no desenvolvimento da carreira do atleta. É um pilar essencial para a nossa estabilidade e bem-estar.
Esse assunto foi bem abordado no evento Power Talks, da Comissão de Atletas Olímpicos, dedicado à Saúde Mental, que se realizou na sede do COP. Ouvir um dos maiores especialistas mundiais, o professor Paul Wylleman, foi um importante momento de aprendizagem para todos os presentes. E a mesa redonda reforçou a importância e o papel que a comunidade, representada por um atleta, um treinador, uma psicóloga, um pai e uma esposa, desempenha no apoio aos atletas.
Para mim, a família estar presente naquele momento era de extrema importância. O facto de os saber nas bancadas a apoiarem-me impulsionou a minha energia e a minha autoconfiança. Aliás, tinha de ter o mítico assobio do meu pai presente nesta suprema prova.
Estava muito agitado com o facto de eles não estarem nas bancadas.
Até que recebi a informação que precisava:
“Emanuel, a tua família já está toda cá dentro.”
Respirei fundo e voltei a focar-me na prova. Estávamos prontos, mais do que nunca, para lutar pela tão desejada medalha. Durante o silêncio característico do momento antes da competição, só tinha os olhos na medalha. 3, 2, 1. Soa a buzina, cai o sistema de largada. Cá vamos nós… e o resto já sabem."
O nojo do pirata pilha-galinhas
"O fedelho fede a grotesco desde que andava entretido a cuscuvilhar a correspondência alheia numa mansarda qualquer de Budapeste. Pouco inteligente, fanfarrão, burlesco, quis criar em seu redor uma personagem sem pés nem cabeça à qual meia-dúzia de (ir)responsáveis decidiram dar importância.
1. Um Pinto pilha-galinhas é uma bocado ridículo mas o fedelho fede a grotesco desde que andava entretido a cuscuvilhar a correspondência alheia numa mansarda qualquer de Budapeste. Pouco inteligente, fanfarrão, burlesco, quis criar em seu redor uma personagem sem pés nem cabeça à qual meia-dúzia de (ir)responsáveis decidiram dar importância, desde aquela espécie de Dona Redonda de voz monocórdica que se elevou por auto-recreação a acusadora-mor da nova Inquisição que leva o nome de Ministério Público. uma instituição que não conseguiu libertar-se dos tiques fascistas dos quais usava e abusava antes do 25 de Abril - a grande fornecedora de matéria que devia estar em segredo de Justiça a certos órgãos de comunicação social que se prestam a fazer perfis laudatórios de magistrados-para-todo-o-serviço (felizmente caídos ultimamente na valeta da sua fraca competência que entrava pelos olhos dentro) -, a uma série de investigadores de meia-tijela que, por inaptidão ou por preguiça estão sempre dispostos a receber de braços abertos todo o tipo pseudo-informação que alimente a sua vontade de não tirar o rabo da secretária.
2. Eis que o Pinto pilha-galinha se senta, finalmente, numa sala de tribunal para responder por um nunca mais acabar de crimes, sobretudo de violação de correspondência, e o pirata com jeitos de maganão se desfaz numa deprimente mistura de ranho, urina e fezes à frente de um juiz que lhe explica, finalmente, que ao contrário do que fazia crer de si próprio, não é um brilhante e útil auxiliar da Justiça mas apenas um garoto cretino que, com habilidade para se infiltrar nos labirintos da internet, resolveu expor pornograficamente a vida de centenas de pessoas pela única razão (tão simples) que se dedicou à devassa da privacidade alheia. Só tem o 12º ano, confessa naquele arrazoado de frases à toa que me faz, particularmente, suspeitar que nem concluiu o curso do jardim-escola. Ter visto, sem querer, porque me recuso a prestar atenção a gente que me enoja, a fanfarronice do pirata transformar-se numa espécie de súplica à Justiça e à Sociedade de compreensão pelas suas evidentes debilidades mentais, juntando-lhe o aviltantemente tardio reconhecimento que procedera (como no caso da Doyen) não por qualquer suposto interesse público mas por simples impulso de extorsão, faz-nos pensar como é que o seu companheiro de jornada e seu advogado ainda pode andar por aí a exibir uma carteira profissional e a viver à conta da exposição pública da sua falta de escrúpulos? Nenhum deles é verdadeiramente humano já que ambos reagem por tropismo."
Campeão na vida!
"A derrota de 2004 dói-nos bem fundo ainda a todos, mas acho que nenhum de nós troca, por nada, os momentos únicos que sentimos e vivemos naqueles meses de tanta alegria no País Triste.
GUAYAQUIL - Tenho a memória cheia de imagens marcantes recolhidas em todos os cantos do mundo sobre esta infinita dicotomia vitória/derrota que faz do futebol um campo aberto de emoções. A final da Taça Libertadores tinha chegado ao fim, os cariocas festejavam a conquista no Monumental Isidro Romero Carbo e Luiz Felipe Scolari, de braços cruzados, engolia uma derrota dura. Como diz o nosso Miguel sobre a final do Euro-2004: “Comemos fome!”. Nessa altura, os principais jogadores do Flamengo distrairam-se da sua justa felicidade e vieram, um a um, abraçar o Felipão. David Luiz, Gabigol, Filipe Luís... nenhum deles esqueceu a amizade e o respeito. Antes de correrem para a união coletiva da sua íntima satisfação, prestaram homenagem ao velho general que os comandou em batalhas antigas. Foi bonito de encher o peito e aquecer as pálpebras até ao luzir de uma lágrima. Luiz Felipe Scolari acabara de ver fugir-lhe a sua terceira Libertadores, mas não deixou de ser o centro das atenções dos que com ele trabalharam e conhecem a grandeza do seu coração. Durante os últimos dias, tenho como que servido de correio entre todo aquele conjunto de irmãos que formámos em 2004 e 2006, e que não quiseram deixar de lhe dizer que estavam mais uma vez do seu lado: Costinha, Postiga, Ricardo, Rogério Matias, Ricardo Costa, Jorge Andrade, Pauleta, Francisco Paraíso, António Gaspar, Miguel, Paulo Ferreira, Nuno Valente, Chico Ferreira, Boa Morte, Nuno Gomes, Petit, e mais e mais, todos aqueles que ainda agora, volta e meia nos juntamos num grupo enorme para almoçarmos no Porto Santana, em Alcácer, conversando durante horas, e comendo tudo (e bom) menos fome. A derrota de 2004 dói-nos bem fundo ainda a todos, mas acho que nenhum de nós troca, por nada, os momentos únicos que sentimos e vivemos naqueles meses de tanta alegria no País Triste. Outros vieram e ganharam por nós, orgulhamo-nos de ter ajudado a abrir esse caminho. Ainda estamos à espera do dia em que o nosso Chefe, Scolari, apareça para se sentar à mesa lá da Dália e rir connosco, como só ele sabe rir, o jeito brincalhão de contar histórias e recordar episódios mas sempre com um fundo de ternura na voz à moda de paizão. Ontem, eu e ele, trocámos mais um abraço dorido, que nunca é de adeus, mas de até já. E fico sempre certo de que mais do que um campeão no futebol ele é, sobretudo, um campeão na vida. E por isso não há derrota que o derrote."
B(r)ilhar na Europa
"O Bilhar encarnado deixou uma marca de respeito nas competições europeias de Carambola, alcançado várias vezes o pódio.
Desde cedo que o Benfica habituou os adeptos a grandes glórias no estrangeiro. Isso está patente no seu futebol e noutras modalidades campeãs. A primeira de todas foi o bilhar, quando Alfredo Ferraz, em 1939, foi a grosse surprise de Lausana ao sagrar-se campeão do mundo de bilhar. O atleta do Benfica foi o primeiro português a alcançar um título internacional na modalidade.
Ao longo dos anos 60, os bons resultados da equipa foram atraindo bilharistas. Este crescimento levou o Benfica a conquistar o Campeonato Nacional de 1969, que o apurou pela primeira vez para a Taça dos Clubes Campeões Europeus. Com Vladimiro Monteiro, Mário Machado, Vítor Hugo Leal e Mário Ribeiro, a equipa estreou-se no dia 12 de Junho, frente ao Barcelona, anfitrião o campeão dessa edição.
Anos depois, em 1984/85, a equipa encarnada defrontou, na 1.ª eliminatória, o BC Berolina, sete vezes campeão europeu. Em duas mãos, o Benfica afastou os berlinenses da prova. Seguiu-se o reencontro com o Barcelona, que foi eliminado pelos benfiquistas, que contavam com o chileno Sérgio Lenz e o estudante de arquitetura Luís Ventura. A final, disputada entre seis equipas, decorreu na Suécia. As baixas temperaturas associaram-se a uma anomalia no ar condicionado que levou a 'uma ligeira quebra nos jogadores e também no girar das bolas sobre o pano verde'. Ainda assim, foi por uma carambola que o Benfica não ficou em 3.º lugar. Com a melhor média coletiva e as duas melhores médias individuais de sempre em apresentações portuguesas no estrangeiro, os benfiquistas causaram grande impressão e obtiveram o respeito dos seus adversários e do público estrangeiro, que dizia não esperar 'uma equipa tão forte e coesa'.
Em 1987, a equipa do Trieste desistiu ao saber 'que lhes tinha calhado o Benfica'. O Clube foi o anfitrião desta edição, atingindo o 3.º lugar. Na época seguinte, repetiu os dois feitos. O público português, pouco habituado ao bilhar, revelou-se excelente, bom observador e cumpridor das regras, que exigem máximo silêncio para permitir a concentração dos jogadores.
Em 2002/03, o bilhar benfiquista teve uma equipa poderosa que contou com quatro estrangeiros, entre eles Dick Jaspers. Sem Mário Ribeiro no plantel, que trocara de cores épocas antes, o Benfica fez a sua última participação na Taça dos Clubes Campeões Europeus em 31 de Maio de 2003, na final frente ao Cristal Kelly (E 2-2). O desempate deu-se pela diferença de sets, acabando o Benfica como vice-campeão, a sua melhor marca de sempre.
Conheça mais sobre a história do bilhar benfiquista na área 3 - Orgulho Eclético do Museu Benfica - Cosme Damião."
Pedro S. Amorim, in O Benfica
O visitante ganhou
"De todas as recorrentes baixezas deste FC Porto das últimas quatro décadas, a mais patética, porque junta a inocuidade à ridicularia extrema e faz lembrar a saga Harry Potter (“aquele que não se pode pronunciar o nome…”), é de quando em vez o Benfica ser referido simplesmente por visitante. Nem sequer a extraordinária coincidência, há anos e anos, da terminação da quantidade de espectadores nos jogos disputados no estádio do Dragão ser sempre o número na camisola do marcador do primeiro golo portista (desde que já tenha acontecido no momento do anúncio do número de espectadores) se lhe aproxima.
Não deixa de ser curioso, no entanto, que se no relato do Porto Canal o Porto tenha defrontado o visitante, há muitos portistas que, na sequência de um golo da sua equipa, até em jogos em que o Benfica nem sequer participa, cantam SLB várias vezes a anteceder um insulto, o qual, diga-se de passagem, é ouvido com frequência inusitada em festejos portistas até da boca de atletas. Ora decidam-se: a idiotice não obriga à incoerência. E um clube fundado no longínquo ano de 1906 deveria ter mais amor próprio.
O último Porto – Benfica (ou o último visitado – visitante para não ferir susceptibilidades) teve muitos dos condimentos habituais. Tarjas insultuosas para cá, intimidações gratuitas para lá, discursos motivacionais com recurso a jargões belicistas, tentativas de condicionamento da arbitragem, desvalorização do Benfica (ups, do visitante), impunidade de jogadores portistas, revisionismo da história do jogo, etc, só faltando a eficácia plena junto da arbitragem.
A este propósito quero manifestar publicamente a minha solidariedade para com o voluntarista Eustáquio, expulso por volta dos 27 minutos. O rapaz é ainda relativamente jovem, talvez susceptível em demasia, e toda aquela conversa bacoca da guerra e afins retirou-lhe discernimento. Para mais, em rigor, onde já se viu um jogador do Porto frente ao “visitante” ser expulso quando merece? Diz-se que um dos aspectos mais importantes da arbitragem é a uniformidade dos critérios e João Pinheiro, desse ponto de vista, cometeu uma falha grave ao admoestar, bem, Eustáquio com o segundo amarelo. Se calhar o jogador do Porto nem sequer sabia que tal era possível (reconheço que pelo menos eu acreditava que não).
De resto, nem sequer comento o perdão da expulsão de Otávio por agressão a Gonçalo Ramos ou o pronto levantamento da bandeira na jogada do golo de Rafa por um pretenso fora de jogo que, depois de medido (apesar do VAR ser o mesmo que não viu o calduço cobarde do cuspidor fiteiro), se verificou não existir por mais de meio metro, pois são lances (juízos) esperados num Porto – Benfica. Muito menos classifico a tentativa de rasteira, após o final do jogo, ao nosso preparador-físico perpetrada pelo presumível recordista mundial de expulsões (e assim se evitam idas à flash interview), os dislates propangandísticos pós-jogo e mais umas quantas coisas de uns mauzões da guerra disto e daquilo, porém incapazes de dizer, com todas as letras, Benfica.
Termino com uma evocação de justiça poética. O jogador que no dia em que for corrido do Porto será acusado de benfiquista, formado exclusivamente no Benfica e apanhado num vídeo a insultar o Benfica e os benfiquistas, no caso creio que por manifesta falta de personalidade pois pareceu-me incapaz de se recusar perante a insistência do cuspidor fiteiro e outros colegas malformados, foi quem errou a fazer a linha, colocando Neres em jogo para assistir Rafa para golo. Perfeito!"
João Tomaz, in O Benfica
Maus fígados
"Nunca conheci alguém que gostasse de perder. No futebol, no atletismo, na sueca, no chinquilho, no Trivial Pursuit, no Uno ou no Monopólio. Pode haver quem não se importe de perder, mas gostar da sensação, nunca conheci. Ninguém.
Se falarmos de reação à derrota, então o pano vai dar para muitas mangas. É porque há muitas tipologias: o encolher de ombros, o reconhecer o talento ou a sorte do adversário, o desconforto que se desfaz com meia dúzia de piadas, o amuo e o sair da sala, o atirar com o tabuleiro ou o comando à parede, o insultar ou agredir o adversário e, numa classe à parte, a política de comunicação do FC Porto.
Tinha Eustáquio acabado de ser expulso, e já os jogadores de Sérgio Conceição sabiam o que fazer: forçar a expulsão de algum adversário. Serviu tudo: gritos, rebolanços na relva, fingir agressões, pressionar o árbitro, houve de tudo. Vá lá que chegou o intervalo do clássico, e Roger Schmidt deu a segunda bofetada de luva branca da noite. Depois de, no início da partida, se ter dirigido ao banco do clube da casa para apresentar os seus cumprimentos (quando diz o protocolo - não confundir com Porto ao colo - que tal deveria ter sido feito pelo anfitrião), no descanso, o treinador alemão substituiu três amarelados. Uma prova de que está bem informado sobre os meandros do futebol em Portugal.
No final, viriam mais demonstrações de classe, como relativizar uma bola de papel arremessada, depois de hora e meia de insultos, ou ficar indiferente às tentativas de Taremi tirar satisfações não sei bem de quê. Talvez da bela defesa de Odysseas, bem para cá da linha de golo. Ainda houve uma tentativa de rasteira, uma chapada na mesa e a tradicional e bafienta indignação portista. Nada de novo. Está difícil entenderem que esse método já não resulta."
Ricardo Santos, in O Benfica
Categoria
"Uma vitória no Estádio do Dragão não vale apenas 3 pontos. Além dos conquistados e daqueles que se impedem ao adversário (já aí vão 6), há que considerar todo o efeito psicológico que um resultado como este tem numa e noutra equipa.
No Benfica sabe-se que ainda não ganhámos nada, e que falta um longo caminho até aos títulos. Mas aquela vitória reforçou a sensação de que temos tudo o que é necessário para lá chegar. Fortaleceu a confiança no trabalho realizado e no rumo que está a ser seguido. Robusteceu a união entra a equipa e os adeptos. Deu-nos uma alegria das grandes.
Do outro lado, como é hábito, tentaram arranjar desculpas e justificações extra-futebolísticas para o insucesso, como se o país desportivo não tivesse também visto o jogo na TV.
Atacaram a arbitragem, exigindo-lhe que, tendo expulsado (e bem) um jogador do FC Porto, tivesse de expulsar também (a qualquer custo) um dos nossos. Diga-se que, em campo, bem pressionaram o árbitro nesse sentido, com constantes simulações e protestos, e com a exacerbação de pequenos contactos - algo em que, reiteradamente, se destaca Otávio.
João Pinheiro acabou por realizar um excelente trabalho, não cedendo a todo esse clima de pressão, de intimidação e de ameaça, e o maior erro cometido foi mesmo o perdão de um cartão vermelho ao próprio Otávio, por agressão a Gonçalo Ramos. Quanto ao lance de possível segundo golo do Benfica, não creio que alguém possa afirmar com segurança que a bola entrou ou não entrou.
Segue-se o Chaves. Há que jogar com a mesma intensidade e determinação. Será meio caminho para mais um triunfo. Venha ele."
Luís Fialho, in O Benfica
Que senhoras!
"Estas jogadoras que entram de vermelho nos relvados e cada vez arrebatam mais adeptos são um sinal vivo e inequívoco do futebol do futuro. Elas são a prova viva de que o futebol, que sempre dissemos ser de todos, é-o hoje verdadeiramente porque aprendeu a ser, também, de todas!
O Benfica, como sempre, foi pioneiro e continua a sê-lo na forma como está no futebol feminino, revelando a sua excelência pelo profissionalismo, pela competitividade e pela garra das nossas jogadoras. Mas também, e de forma acentuada, pela sensibilidade social e pelo trabalho conjunto com a fundação em prol dos mais frágeis da nossa sociedade.
Contámos com elas desde a primeira hora e tivemos sempre a sua colaboração e empenho porque, sendo excelentes atletas e combativas jogadoras, só pensam em vencer mas, na celebração da vitória, como as tristeza dos piores jogos, olham sempre para a fragilidade dos seus semelhantes e sempre lhes estendem a mão. Elas celebram como ninguém o lado humano do grande jogo: são as senhoras do nosso futebol!"
Jorge Miranda, in O Benfica
Núm3r0s d4 S3m4n4 (97)
"4
O Benfica marcou, pela primeira vez, 4 golos a um clube italiano nas competições europeias;
6
É a 21ª vez que o Benfica completa dez jogos do Campeonato invencível, mas apenas a 6ª em que o consegue com, no máximo, 1 empate (1959/60; 1960/61; 1972/73; 1982/83, 1983/84; 2022/23). Foram 10 as épocas em que obteve um mínimo de 9 triunfos;
7
Jogos sem golos sofridos pelo Benfica no Campeonato Nacional, sendo somente a 9ª edição da prova, em 89, em que os encarnados conseguiram, no mínimo, 7 jogos com folha limpa a nível defensivo nas primeiras 10 partidas;
11,5
Cerca de 11 meses e meio depois, Lucas Veríssimo voltou à competição após grave lesão;
17
É a 6ª vez que o Benfica alcança pelo menos 17 vitórias nos primeira 20 “jogos oficiais” da temporada (considerando vitória ou derrota após desempates por “penáltis”). O recorde (18) aconteceu em 1982/83;
35
Rafa passou a ser, com 67 golos, o 35º melhor marcador de sempre do Benfica em competições oficiais. No Campeonato soma 47 golos de águia ao peito, tantos quanto o dinamarquês Manniche. E, com o bis à Juventus, chegou aos 12 golos pelo Benfica, passando a integrar o quarteto dos 10º mais goleadores, juntamente com Simão, João Pinto e Salvio. Na Liga dos Campeões / Taça dos Clubes Campeões Europeus (considerando todas as eliminatórias), soma 9 golos e é o 9º mais concretizador de sempre;
268
Grimaldo atingiu a marca dos 268 “jogos oficiais” pelo Benfica, superando Salvio nesse registo, passando a ser o 5º estrangeiro que mais vezes alinhou de águia ao peito pela equipa de honra em competições oficiais (Luisão, Maxi Pereira, Cardozo e Jardel ocupam as posições cimeiras)."
João Tomaz, in O Benfica
Editorial
"1. O futebol é mágico porque tudo muda num segundo. O Benfica teve duas oportunidades claras para fazer o 5-1 quando encostou a Juventus às cordas na segunda parte. Em três minutos o jogo virou: a Juventus marcou dois golos e foi um credo na boca até ao final da partida, com o poste a negar o 5-3 a Rafa, e a Juventus a dispor de duas oportunidades para fazer o empate. O que encanta no futebol é este estado de alma em que tudo se altera de um golpe. Que jogo magnífico na Luz. Que noite europeia soberba, onde a Juventus escapou a uma goleada histórica. Que grande Benfica.
2. Um Benfica de dimensão europeia é uma realidade neste atual mandato. Despontou no ano passado com a presença nos quartos de final da Champions, eliminado pelo finalista Liverpool. Consolidou-se fortemente nesta época num grupo de apuramento onde ninguém apostava em que, à entrada para a última jornada, estivesse a disputar o 1.º lugar e com lugar garantido nos oitavos. Não são apenas os resultados. Não, é muito mais do que isso: é a forma como os pontos têm sido alcançados. Em nenhum momento diante de PSG ou Juventus, em Turim, Paris ou na Luz, o Benfica se apequenou, se escondeu ou abdicou dos seus princípios. Jogou sempre para ganhar, olhos nos olhos dos adversários, numa mentalidade de que já tínhamos saudades. Não vamos ganhar sempre. Isso, nunca ninguém ganha, faz parte do desporto. Mas a identidade está lá e torna muito mais provável vencer e orgulhar os nossos adeptos. Por agora, 20 jogos, 17 vitórias e 3 empates.
3. Já amanhã, mais um desafio: Chaves. Novo jogo do campeonato, por certo com casa cheia, depois de uma liderança reforçada no Dragão. Para uma liga que se quer internacionalizar, numa centralização de direitos que luta por trazer mais proveitos para os clubes, numa indústria que só pode crescer potenciando o valor do espectáculo, tivemos direito a receitas antigas e estafadas: antecipadas ameaças ao árbitro, insultos ao Benfica, a bacoca estratégia de insistir no nome de visitante, e um comportamento rufia depois da derrota. Lamentável. Esta não é a nossa visão de futuro e do que queremos para o futebol em Portugal."
Pedro Pinto, in O Benfica
Lixívia 11
Tabela Anti-Lixívia
Benfica...........31 (0) = 31
Sporting.........19 (0) = 19
Corruptos.......23 (+4) = 19
Jornada verdadeiramente gorda, sem 'grandes' Casos, mas com algumas tendências:
Na Luz, mesmo sem influência no marcador, o Godinho conseguiu irritar toda a gente!!!
Perdoa um Amarelo claríssimo a um jogador do Chaves, para segundos depois, dar dois Amarelos aparvalhados a dois jogadores do Benfica: o Aursnes, simplesmente abre os braços para proteger a bola, sem qualquer gesto agressivo com o adversário...; e o Nico, como capitão, mal abriu a boca, levou Amarelo!
Como a estupidez não tem limite, quando finalmente resolveu dar Amarelo aos falvienses, interrompeu uma jogada de golo iminente, quando depois do João Mário sofreu falta, a bola sobrou para o Rafa, que estava isolado!!!
Perto do fim, o Steven Vitória fez uma falta para Vermelho, sobre o Musa, que ficaria isolado, mas o Fiscal de linha marcou fora-de-jogo, que na televisão parece ter sido mal assinalado...
Durante anos, Xistra tinha sempre bilhete marcado, quando os Corruptos iam às Ilhas, agora parece que apostam tudo no Soares Dias... Depois de um jogo Europeu, fora, novo jogo fora de casa, com viagem aos Açores, com menos de 72 horas de intervalo, nada melhor que o Pasteleiro para garantir 'independência'!!!
Mas nem assim, deu para ganhar...!!!
As linhas do golo dos Corruptos, não convencem ninguém... Fábio Cardoso parece claramente em fora-de-jogo... e a imagem que foi mostrada, é com a bola ainda no relvado, com o pé do marcador do Livre, ainda sem tocar na bola...
Mas a grande ironia da noite, foi mesmo o Canto mal assinalado a favor do Santa Clara que deu o empate!!!
Isto numa partida, onde os Centrais do Santa Clara antes dos 20 minutos, já tinham ambos Amarelo!!!
Em Arouca, muitas quedas, simulações e gritos como é costume, mas desta vez, a Lagartada até se pode queixar de um erro: o David Simão devia ter levado o 2.º Amarelo, ainda com bastante tempo para jogar...
Uma nota para a proposta da Liga, em adiar os jogos dos Corruptos e dos Lagartos, devido aos compromissos da Champions, com um jogo à Quarta, e outro na Terça seguinte!
Recordo que ainda recentemente o Benfica foi obrigado a efectuar 3 jogos na mesma situação: PSG na Luz, Rio Ave na Luz e PSG em Paris!
Não me recordo da Liga ter sugerido o adiamento do Benfica - Rio Ave!!!
Anexos (I):
Benfica
8.ª-Guimarães(f), E(0-0), Rui Costa(L. Ferreira, S. Jesus), Prejudicados, Beneficiados, Impossível contabilizar
Sporting
10.ª-Casa Pia(c), V(3-1), Malheiro(C. Pereira, A. Costa), Prejudicados, Beneficiados, (2-2), Impossível contabilizar
Corruptos
1.ª-Marítimo(c), V(5-1), Malheiro(Esteves, R. Cidade), Beneficiados, Prejudicados, Impossível contabilizar
11.ª-Santa Clara(f), E(1-1), Soares Dias(R. Oliveira, C. Campos), Beneficiados, Prejudicados, (0-0), Impossível contabilizar
Anexos (II):
Com influência (árbitros ou Var's):
Benfica
Sporting
Corruptos
Veríssimo - +3
Correia - +3
Godinho - +1
Soares Dias - +1
Anexos(III):
Árbitros:
Benfica
Pinheiro - 2
Mota - 1
Martins - 1
Soares Dias - 1
Veríssimo - 1
Almeida - 1
Nobre - 1
Rui Costa - 1
M. Oliveira - 1
Godinho - 1
Sporting
Veríssimo - 1
Mota - 1
Almeida - 1
Narciso - 1
M. Oliveira - 1
C. Pereira - 1
Pinheiro - 1
Martins - 1
Soares Dias - 1
Malheiro - 1
Rui Costa - 1
Corruptos
Pinheiro - 2
Soares Dias - 2
Malheiro - 1
Veríssimo - 1
Almeida - 1
Martins - 1
Nobre - 1
Godinho - 1
Mota - 1
VAR's:
Benfica
Nobre - 2
V. Santos - 2
L. Ferreira - 2
Malheiro - 2
Melo - 1
R. Oliveira - 1
Martins - 1
Sporting
Hugo - 2
Martins - 1
Narciso - 1
V. Santos - 1
Pinheiro - 1
V. Ferreira - 1
Melo - 1
Godinho - 1
Malheiro - 1
C. Pereira - 1
Corruptos
Hugo - 2
Martins - 2
Esteves - 1
Correia - 1
Rui Costa - 1
Melo - 1
Narciso - 1
Soares Dias - 1
R. Oliveira - 1
AVAR's:
Benfica
Coimbra - 2
Licínio - 1
P. Ribeiro - 1
J. Silva - 1
N. Pereira - 1
B. Costa - 1
Mesquita - 1
S. Jesus - 1
L. Costa - 1
Godinho - 1
Sporting
H. Ribeiro - 1
P. Brás - 1
Martins - 1
D. Silva - 1
L. Maia - 1
Cunha - 1
B. Costa -1
R. Teixeira - 1
Cidade - 1
A. Costa - 1
Felisberto - 1
Corruptos
Cidade - 1
I. Pereira - 1
Martins - 1
C. Martins - 1
Manso - 1
V. Marques - 1
Licínio - 1
B. Jesus - 1
A. Campos - 1
Godinho - 1
C. Campos - 1
Jogos Fora de Casa (árbitros + VAR's)
Benfica
Pinheiro - 2 + 0 = 2
Martins - 1 + 1 = 2
L. Ferreira - 0 + 2 = 2
Almeida - 1 + 0 = 1
Rui Costa - 1 + 0 = 1
Nobre - 0 + 1 = 1
Melo - 0 + 1 = 1
Sporting
Pinheiro - 1 + 1 = 2
Hugo - 0 + 2 = 2
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
M. Oliveira - 1 + 0 = 1
Soares Dias - 1 + 0 = 1
Rui Costa - 1 + 0 = 1
Martins - 0 + 1 = 1
Melo - 0 + 1 = 1
Malheiro - 0 + 1 = 1
Corruptos
Martins - 1 + 1 = 2
Soares Dias - 1 + 1 = 2
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Godinho - 1 + 0 = 1
Mota - 1 + 0 = 1
Correia - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
Melo - 0 + 1 = 1
R. Oliveira - 0 + 1 = 1
Totais (árbitros + VAR's):
Benfica
Nobre - 1 + 2 = 3
Pinheiro - 2 + 0 = 2
Martins - 1 + 1 = 2
V. Santos - 0 + 2 = 2
L. Ferreira - 0 + 2 = 2
Malheiro - 0 + 2 = 2
Mota - 1 + 0 = 1
Soares Dias - 1 + 0 = 1
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
M. Oliveira - 1 + 0 = 1
Rui Costa - 1 + 0 = 1
Godinho - 1 + 0 = 1
Melo - 0 + 1 = 1
R. Oliveira - 0 + 1 = 1
Sporting
Narciso - 1 + 1 = 2
Pinheiro - 1 + 1 = 2
Martins - 1 + 1 = 2
Malheiro - 1 + 1 = 2
C. Pereira - 1 + 1 = 2
Hugo - 0 + 2 = 2
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Mota - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
M. Oliveira - 1 + 0 = 1
Soares Dias - 1 + 0 = 1
Rui Costa - 1 + 0 = 1
V. Santos - 0 + 1 = 1
V. Ferreira - 0 + 1 = 1
Melo - 0 + 1 = 1
Godinho - 0 + 1 = 1
Corruptos
Soares Dias - 2 + 1 = 3
Martins - 1 + 2 = 3
Pinheiro - 2 + 0 = 2
Hugo - 0 + 2 = 2
Malheiro - 1 + 0 = 1
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
Nobre - 1 + 0 = 1
Godinho - 1 + 0 = 1
Mota - 1 + 0 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1
Correia - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
Melo - 0 + 1 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1
R. Oliveira - 0 + 1 = 1
Anexos(IV):
Jornadas anteriores:
Anexos(V):
Épocas anteriores:
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