"Uma vitória no Estádio do Dragão não vale apenas 3 pontos. Além dos conquistados e daqueles que se impedem ao adversário (já aí vão 6), há que considerar todo o efeito psicológico que um resultado como este tem numa e noutra equipa.
No Benfica sabe-se que ainda não ganhámos nada, e que falta um longo caminho até aos títulos. Mas aquela vitória reforçou a sensação de que temos tudo o que é necessário para lá chegar. Fortaleceu a confiança no trabalho realizado e no rumo que está a ser seguido. Robusteceu a união entra a equipa e os adeptos. Deu-nos uma alegria das grandes.
Do outro lado, como é hábito, tentaram arranjar desculpas e justificações extra-futebolísticas para o insucesso, como se o país desportivo não tivesse também visto o jogo na TV.
Atacaram a arbitragem, exigindo-lhe que, tendo expulsado (e bem) um jogador do FC Porto, tivesse de expulsar também (a qualquer custo) um dos nossos. Diga-se que, em campo, bem pressionaram o árbitro nesse sentido, com constantes simulações e protestos, e com a exacerbação de pequenos contactos - algo em que, reiteradamente, se destaca Otávio.
João Pinheiro acabou por realizar um excelente trabalho, não cedendo a todo esse clima de pressão, de intimidação e de ameaça, e o maior erro cometido foi mesmo o perdão de um cartão vermelho ao próprio Otávio, por agressão a Gonçalo Ramos. Quanto ao lance de possível segundo golo do Benfica, não creio que alguém possa afirmar com segurança que a bola entrou ou não entrou.
Segue-se o Chaves. Há que jogar com a mesma intensidade e determinação. Será meio caminho para mais um triunfo. Venha ele."
Luís Fialho, in O Benfica
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