Últimas indefectivações

segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Pré-época: Elite Cup - Vitória...



Sporting 2 - 4 Benfica

Pelo 3.º ano consecutivo, ganhámos a Elite Cup (uma espécie de Taça da Liga do Hóquei...), com justiça, e ainda sem o Pau, que se mantém lesionado!

Hoje, fomos bastante superiores, até que a meio do 2.º tempo os habituais apitadeiros, ressuscitaram a Lagartada, e voltaram a abrir o marcador! Mesmo assim aguentámos, mesmo com a lesão do Roby!!!

Pré-época satisfatória, com o Conti a rodar com o Pedrão, sem o Pau, e com o Viti a ganhar minutos e a marcar vários golos!


Desvantagem mínima...

Savehof 29 - 28 Benfica
13-12

Decisão passa para a Luz. Nunca tivemos na liderança, mas nunca permitimos uma vantagem grande às Suecas...
Não vai ser fácil, será importante a Leitner recuperar...
Mais uma vez o Sorteio não foi agradável, o adversário é complicado, mas é possível ultrapassar esta fase de qualificação.

Pauleta: o regresso

O Benfica Somos Nós - S05E14 - Gil Vicente...

Vermelho no Branco #13 - Benfica exausto, mas vivo!

Comunicado


"O Sport Lisboa e Benfica manifesta a sua indignação perante os sucessivos erros de arbitragem verificados neste início de temporada, que têm produzido um padrão claro: prejuízos constantes para o Benfica e benefícios reiterados para o Sporting, com impacto direto na classificação da Liga.

A saber:
1. Estoril-Sporting – Foi validado um golo em claro fora de jogo, perante a inação do árbitro e de um VAR que falhou na sua função essencial. No mesmo jogo, ficou por assinalar um penálti evidente contra o Sporting.
2. Famalicão-Sporting – O jogador Gonçalo Inácio deveria ter sido expulso quando o jogo se encontrava empatado. Mais uma vez, o árbitro foi complacente, beneficiando o Sporting.
3. Nacional-Sporting – Quando o Sporting ainda estava em desvantagem, foi expulso um jogador madeirense de forma unanimemente considerada injusta e exagerada, uma vez que o primeiro cartão amarelo não tinha fundamento.
Ao longo destas jornadas – sem esquecer o que já se verificara no final da época passada – torna-se impossível ignorar o padrão de decisões que favorece sistematicamente o Sporting e penaliza o Benfica.
O Sport Lisboa e Benfica entende que esta realidade não pode ser explicada apenas por coincidências ou por meros erros humanos.
Exige-se que a Federação Portuguesa de Futebol e o Conselho de Arbitragem atuem com firmeza, garantindo que os princípios da verdade desportiva e da igualdade de tratamento entre clubes sejam efetivamente respeitados."

Fora-de-jogo claro!!!

Mais uma vergonha no Estoril


"ENTREGUEM AS FAIXAS AO SPORTING

Luís Godinho cometeu em apenas dois jogos cinco erros crassos favoráveis ao Sporting.

Final da Taça 2024-25
1. Pisão de Hjulmand em Dahl que seria penálti a favor do Benfica foi transformado em cartão amarelo para o defesa-esquerdo do Benfica por simulação. Disseram então que o pisão foi só com a ponta do pé do Hjulmand na ponta do pé do Dahl. Foram os mesmos que consideraram correta a decisão de anular o golo que dava a vitória do Benfica contra o Rio Ave por pisão igual do Otamendi.
2. Com a ajuda do Tiago VARgonha Martins, Godinho anulou o segundo golo ao Benfica por suposta falta de Carreras no início da jogada. Ora Carreras jogou a bola e depois é que houve contacto, natural naquelas situações, mas a bola ficou nossa e não ao alcance do jogador do Sporting. Comparem com o penálti não assinalado sobre Ivanovic nas Aves em que o jogador do AFS derruba o nosso depois de tocar na bola, mas aí esta ficou na posse de Ivanovic.
3. Sobre o pisão de Matheus Reis em Belotti nem vou gastar a pele dos dedos a teclar explicações, não são necessárias, foi a maior VARgonha a que assistimos desde que o VAR foi introduzido em Portugal.

Três erros que serviram para entregar ao Sporting uma Taça de Portugal que deveria ter ido para as prateleiras do Cosme Damião e permitiu ao novo dono disto tudo levar para o seu clube uma "roubadinha" ao fim de 23 anos.

Estoril-Sporting liga 2025-26
4. Golo validado ao Sporting com Pote em fora de jogo posicional, mas com interferência na visão do guarda-redes, do qual se encontrava muito perto, a cerca de dois metros. A nós invalidaram-nos um golo em Alvalade, a Di María, por fora de jogo posicional de Tengstedt que não estava nem pouco mais ou menos no ângulo de visão do guarda-redes. Este golo invalidado tirou-nos da final da Taça de 2023-24.
5. Duas faltas para penálti na mesma jogada, nenhuma delas considerada: empurrão de Hjulmand e, depois, a mais escandalosa, cotovelada de Maxi Araújo na cara do mesmo jogador do Estoril.

Dois erros que valeram três pontos ao Sporting na Amoreira, um resultado que deveria ser de 1-0 para o Estoril foi transformado pelo senhor Luís Godinho, com a ajuda do VAR, em 0-1 para o Sporting.

Não vale a pena virem dizer-me que temos é que nos preocupar connosco porque estamos a jogar mal e levámos um banho do Gil Vicente na Luz na passada sexta-feira. É verdade, sim senhor, mas também é verdade [1] que as competições têm que ter verdade desportiva, que os critérios dos árbitros e dos VAR têm que ser iguais para todos, e [2] que o nosso mau futebol não legitima os favores a que assistimos aos nossos adversários."

Luto sim, Luto sim !!!


"Excelente arbitragem de Luis Godinho na Amoreira em apenas 45 minutos. É assim que Godinho e a sua equipa que deu a vitória ao seu clube de coração na final da Taça de Portugal mais escandalosa de toda a história do futebol regressam a um jogo do grande Sporting Donos Disto Tudo. Está feito o luto, não há dúvidas nenhumas!
=> Golo dos donos disto tudo com Pote acampado em frente ao guarda redes, sigaaaaaaaaaaaa...sai um fora de jogo ao Tengsted!
=> Maxi Araújo manda para o estaleiro um gajo do Estoril, sai amarelo para mim? Sai amarelo para ti? Não, sai mais um amarelo para o Dedic!
=> Avançado do Estoril isolado do lado direito, sai um fora de jogo de imediato! Muito bem respeitado o protocolo de deixar seguir a jogada e assinalar no fim da mesma. Coincidência: o avançado do Estoril estava em...jogo. Acontece!
=> Cotovelada bárbara de Maxi Araújo dentro da área a um gajo do Estoril, não passa nada. Segundo os comentadores: "a cara do jogador do Estoril foi contra o cotovelo do jogador do Estoril". Pronto, não deve ter sido nada mesmo. Nem penalti, nem expulsão por agressão, deve ter sido impressão nossa...
10/10, é a nota da equipa de arbitragem ao intervalo de certeza! De parabéns toda a estrutura da arbitragem Portuguesa e em especial à equipa de arbitragem em campo, que mostra continuar em grande forma desde a final da Taça de Portugal.
O banana do Rui Costa deve estar para mandar um comunicado. Falta um mês para as eleições, agora até comunicados emite. Comunicados de bosta e sem efectividade nenhuma mas lança-os, acordou passados 4 anos desta pouca vergonha. Enganas ninguém, Rui. Daqui a um mês teremos um Presidente que não vai ter telhados de vidro e vai poder denunciar esta podridão toda que deixaste implantar no futebol Português."

Benfica luta contra ele próprio


"Baralhar e voltar a dar no campo; tsunami que pode resultar das eleições

Ao Benfica, neste momento, falta identidade. As palavras pertenceram a José Mourinho, depois de a equipa vencer com muita dificuldade o Gil Vicente, na 7.ª jornada do campeonato, mas também podem servir para ilustrar o atual momento do clube, não apenas no plano desportivo.
Alguns episódios que marcaram a Assembleia Geral do clube deste sábado, com sócios impedidos de falar (e não sendo irrelevante, é acessório que se tenha tratado de Luís Filipe Vieira, antigo presidente e novamente candidato nas eleições de 25 de outubro) e até ameaça de pancadaria, transmitem a imagem de um clube confuso, dividido e a lutar contra ele próprio.
Se seis listas candidatas aos Órgãos Sociais, e os sócios que as apoiam, não se conseguem entender em contexto democrático, a expectativa de que o ato eleitoral de dia 25 de outubro decorra de forma tranquila baixa consideravelmente. Ao Benfica e aos seus adeptos parece faltar confiança e clareza quanto ao rumo a seguir, o que naturalmente abala a identidade benfiquista.
Debaixo desta tempestade perfeita, a equipa de futebol procura navegar num arranque de época especialmente difícil, agravado pela troca de treinador. Os maus resultados e o mau futebol ditaram a troca de Bruno Lage por José Mourinho, mas esta decisão, exclusivamente de Rui Costa, clarificou o Benfica num comunicado, encerra nela mesma alguma contradição.
Rui Costa manteve Lage porque entendeu que, sem pré-época e com excesso competitivo dos jogadores, o mais acertado seria apostar na continuidade; mas agora despediu Lage e escolheu Mourinho para trabalhar com um plantel que não foi escolhido por ele (exatamente o mesmo cenário colocado a Lage quando substituiu Roger Schmidt), construído (e a exigir investimento alto) para a ideia de jogo de outro treinador.
Com sinceridade e sem querer ofender o antecessor, José Mourinho já disse que prefere outros princípios de jogo. E, de forma mais ou menos clara, também passou a mensagem de que, apesar de o considerar bom, a este plantel falta muita coisa. É muito jovem, falta experiência, há jogadores que precisam de oferecer mais rendimento, outros precisam de perder a timidez, além do grande desgaste físico que complica a missão. É preciso tempo. As coisas são o que são, e talvez Rui Costa esteja certo quando entendeu que chegara a hora de mudar de liderança no balneário, mas o tempo de que a equipa do Benfica precisa para recuperar capacidade, confiança, identidade, não há.
Vêm aí o Chelsea, o FC Porto, o Newcastle, tormenta competitiva depois de um início de calendário na Liga que em condições normais teria sido favorável às águias: Estrela da Amadora, Tondela, Alverca, Santa Clara, Rio Ave, Gil Vicente... com direito a entrar na Liga dos Campeões contra o Qarabag, adversário da fase de liga mais fácil que lhes calhou em sorte. Correu mal. Correu muito mal, tendo em conta os objetivos da época. Ainda não se percebe bem o alcance do efeito-Mourinho para recuperar o rumo da equipa. Nem o tsunami que pode resultar dos resultados das eleições de outubro."

AG do Benfica: chamem a polícia!


"É lamentável que, nas assembleias, que são as casas da democracia, o ambiente seja de insulto, ameaça e violência. Nota: isto não é sobre a Assembleia da República, é mesmo sobre o clube da Luz

Infelizmente, com 2025 a caminhar a passos largos para o seu fim, as cenas tristes repetem-se e o que deveria ser inadmissível acontece vezes sem conta, sempre com o mesmo guião, ainda que o cenário e os atores sejam diferentes.
O que se passou este sábado na Assembleia Geral do Benfica há muito que deveria estar erradicado dos locais onde, ao invés dos insultos, ameaças ou violência verbal e, por vezes, física, a discussão, os argumentos esgrimidos ou as divergências sucedessem num ambiente saudável, onde a lealdade, o bom-senso e as regras básicas da vida em sociedade imperassem.
Não são, afinal, as assembleias, sejam de clubes, sejam de condomínio, sejam a da República, o coração das instituições ou pessoas que ali querem estar representadas? Não são elas o espaço, per si, da democracia em toda a sua plenitude?
Infelizmente (e volto ao advérbio com que dei início a este texto), com o século XXI em plena marcha, é na própria casa dos representantes do povo, a Assembleia da República, que vamos assistindo aos mais lamentáveis comportamentos por parte de um elevado número de deputados e deputadas como se esse fosse, subitamente, o novo normal. No futebol, não é. É um normal que perdura há muito (demasiado tempo) e que ontem ganhou mais um capítulo negro, onde a intolerância, a gritaria e a ameaça se sobrepuseram à honra e recato que um espaço de discussão e voto deveria merecer.
O que aconteceu, começando pela situação de ver Luís Filipe Vieira, um sócio, antigo presidente e candidato às eleições de 25 de outubro, impedido de falar, passando pela troca de insultos e ameaças entre diferentes fações e terminando em cenas lamentáveis em que quase se chegou a vias de facto mancham a história democrática do Benfica — como, sublinhe-se, manchou o episódio de 2019, quando o próprio Luís Filipe Vieira agarrou o pescoço a um sócio encarnado, também numa AG das águias.
Este sábado, 27 de setembro de 2025, num dos pavilhões da Luz, enquanto decorriam as tais cenas lamentáveis, ouvia-se em fundo um sócio a gritar, aflito: «Chamem a polícia!»
Há menos de dois anos, a norte, a propósito de agressões numa AG do FC Porto, a justiça atuou como nunca se vira naquelas paragens e deteve e condenou os agressores. Na Luz, ontem não se chegou a vias de facto, mas à vista do ambiente cada vez mais crispado e radicalizado, já terá estado mais longe de acontecer. Fica o aviso para os próximos capítulos..."

Benfica precisa do Mourinho arrogante


"Será este José Mourinho ponderado capaz de ter o mesmo impacto do revolucionário do Dragão? Ou, ao abdicar da ousadia do discurso, prescinde também da aura que o tornava único?

Quando saiu a convocatória de A BOLA para os estágios de pré-temporada do verão de 2001, divulgada ao final da noite pelo João Paulo, companheiro da secretaria de redação, calhou-me em sorte o União de Leiria, em Tábua, distrito de Coimbra. Não podia desejar melhor, ao leme dos leirienses estava José Mourinho, prestes a iniciar a primeira temporada logo na linha de partida, após estreia como técnico principal no Benfica no ano anterior.
Nos campos secundários da antiga Luz, sempre cercado por um batalhão de camaradas de ofício — tempos em que os treinos ainda eram janelas abertas para todos —, assisti a algumas sessões das águias lideradas por um falcão. E ali percebi que Vale e Azevedo, como um relógio parado que marca a hora certa duas vezes por dia, apostara no alvo certo, tal a lufada de ar fresco que soprava daquela metodologia fora do comum. A este propósito, lembro-me de conversas com João Bartolomeu, então o presidente do clube do Lis, nas quais manifestava estranheza pela ausência de corridas na mata ou na praia nesse defeso de 2001/2002...
Os indícios que observara na passagem meteórica ao serviço dos encarnados confirmaram-se naqueles dias na bonita vila beirã, onde o convívio diário com Mourinho me deixava a sensação de estar a ver uma pequena chama a transformar-se em labareda incontrolável. Aos meus olhos, nascia uma estrela.
Já no FC Porto, a partir de finais de janeiro de 2002, não fiquei surpreendido com as palavras desafiadoras — «Tenho a certeza de que na próxima época seremos campeões, mas 2002/2003 não interessa agora para nada e foi isso que disse aos jogadores», afirmou, à data — a moldar futuro que seria de glória.
Era a voz de um general jovem, ambicioso e implacável, que falava com uma confiança arrogante, um revolucionário que rompeu com os lugares-comuns e não só acreditava no sucesso como garantia ter condições imbatíveis para materializá-lo.
Agora, ao voltar ao Benfica, 25 anos depois, o tom foi outro. Por estes dias, tropecei no Youtube na apresentação de José Mourinho no Chelsea, uma obra-prima na arte de comunicar que recordei com o prazer da primeira vez. Mas o special one que regressa a Portugal já não precisa de se afirmar como... especial. O currículo fala por ele. A argumentação na nova pele, enquanto «cumpre o destino de vida», a forma de André Villas-Boas insinuar que o sadino é, afinal, benfiquista desde pequenino, revela pragmatismo e maturidade. Aos 62 anos, é um homem mais preocupado com a gestão de expectativas, a necessidade de estabilidade e a valorização da estrutura que o rodeia. Não há promessas incandescentes, apenas apelos à união, à paciência, à medida que se queixa da falta de tempo para treinar.
Será este Mourinho ponderado capaz de ter o mesmo impacto do revolucionário do Dragão? Ou, ao abdicar da ousadia do discurso, prescinde também da aura que o tornava único? Não é que lhe interesse muito a minha opinião, mas prefiro a versão que fazia faísca e acredito que, ao Benfica amorfo que vegetou em campo diante do Gil Vicente, um pouco de arrogância à Mourinho para agitar as águas talvez desse jeito."

Visão: Ivanovic ou Schjelderup....

BF: Cansados e sem treino...

Manteigas na SIC...

5 Minutos: Martim Mayer...

Terceiro Anel: Diário...

Observador: E o Campeão é... - Suárez salvou o Sporting que só quis jogar 25 minutos

Atualidade benfiquista


"Esta edição da BNews é dedicada a vários temas.

1. União 
Em declarações à comunicação social, o Presidente do Sport Lisboa e Benfica, Rui Costa, apela a que "o período eleitoral não sirva para desunir os Benfiquistas, bem antes pelo contrário". "Há uma concorrência às próximas eleições, sim, mas acho que posso dizer vincadamente que é uma concorrência de seis Benfiquistas. Não passámos a ser seis clubes diferentes, mas sim um só, e o apelo que faço é a essa união, porque o Benfica é a maior instituição do país e não pode passar por aquilo que passou nesta manhã [de sábado]", afirma.

2. Assembleia Geral Ordinária
Votaram 1188 sócios, com 36,51% dos votos a favor, e 63,49% dos votos contra. O relatório de gestão e as contas do exercício de 2024/25 do Clube não foram aprovados em Assembleia Geral.

3. Intervenção do Presidente
Leia a intervenção inicial do Presidente do Sport Lisboa e Benfica, Rui Costa, na Assembleia Geral Ordinária de apreciação e votação do Relatório e Contas de 2024/25.

4. Assembleia Geral Extraordinária
Votaram 665 sócios, 30,14% dos votos a favor, e 69,86% dos votos contra o Regulamento Eleitoral para as eleições de 2025.

5. Entrevista
"O Benfica é um clube gigante", afirma José Mourinho em entrevista à UEFA.

6. Comunicado oficial
Leia o comunicado oficial do Sport Lisboa e Benfica sobre a disparidade de critérios de arbitragem em prejuízo do Benfica.

7. Tributo
Arnaldo Teixeira e, a título póstumo, Adolfo Calisto são homenageados nas instalações do campo sintético do Complexo Desportivo do Estádio da Luz.

8. Últimos resultados
A equipa B, em casa, frente ao Torreense, empatou 3-3. No dérbi dos Sub-19 em Alcochete, o Benfica ganhou por 0-1 ao Sporting. Os Juvenis empataram 1-1 com o Sporting no Benfica Campus. E os Iniciados perderam, por 2-1, em Alverca.
A equipa feminina de futebol goleou o Damaiense por 8-0. Em hóquei em patins, vitória, por 3-2, ante a Oliveirense e apuramento para a final da Elite Cup (hoje, às 19h00). A equipa feminina de hóquei em patins venceu, por 0-4, frente à Stuart Massamá. Em basquetebol no feminino, derrota benfiquista na Supertaça com o Quinta dos Lombos (55-67). No andebol masculino, triunfo, por 33-38, na visita ao Póvoa AC.

9. Jogos do dia
São várias as equipas femininas do Benfica em ação hoje: em andebol, jogo na Suécia frente ao IK Sävehof da 1.ª mão da 2.ª ronda de acesso à EHF European League Women (13h30). No futsal, visita à Casa do Povo de Freixo (17h00). Em hóquei em patins, receção à APAC Tojal na Luz (15h00).

10. sonho da Caetana
Uma iniciativa conjunta da Fundação Benfica e do Futebol Profissional.

11. Renovação
A futsalista Raquel Santos e o Benfica prolongam o vínculo contratual.

12. Sport Castanheira de Pera e Benfica
Esta filial do Benfica celebrou o 90.º aniversário, e o Pelas Casas do Benfica esteve lá.

13. Casas Benfica de Barcelos e de Gondomar
Representantes destas embaixadas do benfiquismo marcaram presença na Luz para assistir ao embate com o Gil Vicente."

A metáfora do rebanho, a alma do Benfica


"O Benfica, essa entidade feita de paixão destrutiva e glória intermitente, está condenado a reviver a fábula. Não é um clube, é uma parábola moral sobre o poder. E o rebanho, fatigado de ser tosquiado, observa os seus líderes com um misto de esperança moribunda e raiva justa.
Os Lobos já os conhecemos. Têm nome e sobrenome, e o seu legado tem o cheiro a bafio das salas escuras. Vieira é um dos exemplares mais notórios, a face visível de uma casta que vê na águia um animal de carga e não um símbolo. São predadores de instinto, de garras à mostra, e a sua violência é a do assalto financeiro.
Mas o que enoja, o que fere mais fundo na alma do Benfiquista, não é o Lobismo descarado. É a figura do Cordeiro Maquilhado. E aqui, Rui Costa não pode mais refugiar-se na simpatia fácil de quem pisa o relvado. A inocência, no topo, é muitas vezes a face mais polida da inação. É agradável de ver, sim, mas não tem o cheiro a pólvora da proteção.
O que se exige, então, não é um lobo (que destrói por dentro) nem uma ovelha (que apenas agrada). O que se exige é um Cão Pastor!
O Cão Pastor, vejam bem, não tem a beleza plácida da ovelha nem o charme sinistro do lobo. É um animal de empenho, de olhar fixo e de lealdade selvagem. A sua violência, se for necessária, não é para usurpar, é para defender. É o guardião que se interpõe, o que ladra ao perigo e não hesita em morder, se o perigo ameaçar o seu rebanho, a sua cor.
O Benfica não precisa de mestres de cerimónias nem de tiranos dissimulados. Precisa de Arquitetura e de Sangue, de quem saiba que a gestão de uma paixão de milhões é um trabalho de enorme responsabilidade, que exige a frieza de um engenheiro e o coração de um herói. Um Cão Pastor. Que use o colete de cabedal da determinação e a argúcia da disciplina. O rebanho espera. E o tempo, já o sabemos, não perdoa quem tarda a encontrar o seu verdadeiro guardião."

Bola de Ouro? Vitinha, Nuno Mendes e… Pedri mereciam mais


"Na noite em que Dembélé ergueu a Bola de Ouro 2025, muitos celebraram o triunfo do francês. E com razão: foi decisivo no PSG, conquistou títulos, incluindo a Champions, e brilhou em momentos cruciais. É justo o reconhecimento. Mas também é legítimo questionar: por que Vitinha, terceiro classificado, não foi mais longe? E será que Nuno Mendes merecia mesmo aparecer tão “lá abaixo”, em décimo? Mais do que isso: até que ponto a Bola de Ouro é, de facto, um prémio justo e transparente?

Vitinha terminou em terceiro. O vencedor, Dembélé, teve uma temporada enorme, marcou golos, fez a diferença em jogos grandes e conquistou troféus, critérios que pesam muito num prémio individual. Mas Vitinha também protagonizou uma época extraordinária. Conquistou os mesmos troféus que Dembélé a nível de clubes e superou-o no palmarés ao vencer a Liga das Nações por Portugal. Ainda assim, foi subvalorizado. Foi peça central do meio-campo do PSG num sistema que ganhou praticamente tudo: Ligue 1, taças nacionais e Champions. A sua qualidade técnica, consistência, capacidade de controlar o ritmo de jogo, de esconder arestas defensivas e de manter um nível elevado mesmo nos encontros mais exigentes são inegáveis. Se os critérios para a Bola de Ouro incluem influência no clube, sucesso coletivo, consistência e desempenho em momentos decisivos, Vitinha tinha argumentos sólidos para disputar o primeiro lugar de forma mais próxima.
E aqui surge a pergunta inevitável: o que precisava Vitinha de fazer mais para vencer? Não bastou ser campeão francês, vencedor da Champions, peça-chave do PSG e ainda campeão da Liga das Nações com Portugal? Olhando para 2024, Rodri conquistou o prémio com menos títulos e impacto. Por que, então, o mesmo não foi suficiente para Vitinha?
Lamine Yamal, segundo classificado, é sem dúvida um talento excecional, destinado a vencer a Bola de Ouro num futuro próximo. Mas, para já, em 2024-25, o que ganhou além da Liga Espanhola? Na Champions, foi o PSG de Vitinha e Nuno Mendes que festejou. E na Liga das Nações, Portugal derrotou a Espanha de Yamal na final, com exibição superior e títulos que validam o desempenho. Como justificar, então, que Yamal esteja à frente de Vitinha?
O mesmo se aplica à classificação de Nuno Mendes. Décimo lugar é honroso, mas injusto. Achraf Hakimi ficou em sexto; o que fez ele a mais do que Nuno Mendes para justificar quatro lugares de diferença? A influência no PSG foi praticamente idêntica, partilharam títulos lado a lado, fizeram assistências, marcaram golos, foram decisivos mas o português ainda acrescentou um troféu de seleções, a Liga das Nações. E não foi apenas mais um título: venceu sendo eleito Homem do Jogo após uma exibição de luxo. Na minha opinião, a diferença de quatro posições deveria existir, mas a favor de Nuno Mendes.
É aqui que a Bola de Ouro revela as suas fragilidades. Falta clareza nos critérios. Num ano privilegia-se quem ganhou a Champions; noutro, a narrativa do jovem prodígio. Às vezes basta um Mundial ou um Europeu; noutras, números ofensivos ditam tudo. Mas onde fica o reconhecimento da regularidade, da influência tática, da capacidade de carregar equipas sem marcar golos? Onde está a valorização de laterais completos, modernos e decisivos?
Respeito Dembélé, merece o troféu. Mas Vitinha e Nuno Mendes foram subestimados. Talvez não fosse realista esperar que um médio vencesse dois anos consecutivos, mas Vitinha mostrou que tinha tudo para conseguir. O décimo lugar de Mendes é redutor e injusto. E, acima de tudo, deixa a sensação de que a Bola de Ouro continua condicionada por narrativas, popularidade e estatísticas ofensivas, mais do que por uma avaliação real do impacto e da qualidade de cada jogador. Enquanto assim for, continuarão a surgir dúvidas e críticas legítimas.
Cristiano Ronaldo e Iker Casillas, já há algum tempo atrás, juntaram-se ao coro de críticas. Ambos sublinharam que o prémio se transformou mais numa questão de marketing e narrativas mediáticas do que numa avaliação justa do rendimento em campo. Ronaldo destacou que a regularidade e a constância de alto nível muitas vezes ficam em segundo plano perante momentos pontuais ou campanhas de popularidade, enquanto Casillas reforçou que o galardão perdeu parte da sua credibilidade, por não premiar necessariamente o jogador mais decisivo ou completo da época.
Vitinha no pódio, Hakimi em sexto e Nuno Mendes apenas em décimo, separados por quatro posições inexplicáveis, já seriam motivos suficientes para questionar a coerência da Bola de Ouro 2025. Mas a lista vai ainda mais longe no absurdo: a ausência de Pedri do top 10 é surreal, uma injustiça atroz para um dos médios mais completos e influentes do futebol mundial. Espera-se critério, rigor e reconhecimento dos verdadeiros protagonistas, não classificações que parecem obedecer mais a narrativas externas do que ao mérito desportivo.
Apesar destas incongruências, mantenho a esperança de que o The Best FIFA Football Awards 2025 venha, ainda que parcialmente, corrigir esta injustiça. É uma oportunidade de valorizar jogadores como Pedri, cuja influência, consistência e impacto vão muito além de golos e estatísticas visíveis, oferecendo equilíbrio e justiça num cenário que, este ano, parece ter perdido critérios claros.
O The Best envolve votos de quatro grupos, capitães de seleções, treinadores de seleções, jornalistas especializados e fãs, cada um representando 25% do total da votação. Cada votante escolhe três jogadores, atribuindo pontos decrescentes. Este sistema permite uma avaliação mais equilibrada, combinando opinião profissional e popular, evitando decisões dominadas por narrativas mediáticas ou marketing.
Em contraste, a Bola de Ouro, organizada pela France Football, é decidida exclusivamente por jornalistas, sem incluir treinadores ou capitães. O processo não divulga detalhadamente critérios nem pesos de voto, deixando espaço para subjetividade e influência de campanhas mediáticas, popularidade ou performances em grandes palcos. Essa diferença explica, em parte, as controvérsias sobre a coerência e justiça da Bola de Ouro, enquanto o The Best tende a refletir melhor o impacto real dos jogadores dentro de campo."

Portugal: Uma potência na Patinagem Artística


"O recente Campeonato da Europa de Patinagem Artística, realizado em Trieste, Itália, entre 2 e 14 de setembro, voltou a confirmar aquilo que já não é surpresa para ninguém: Portugal é, de facto, uma potência neste desporto. Foram conquistadas 14 medalhas, 4 de ouro, 4 de prata e 6 de bronze, que refletem não apenas o talento individual dos atletas, mas também a força de um movimento que tem crescido de forma sustentada no nosso país.
O sucesso de nomes como Madalena Costa (Livres Seniores), Ema Pitoco e Vítor Castro (Pares Dança Seniores), Rita Azinheira (Livres Juniores) e Albina Kachur (Solo Dance Juniores), consagrados Campeões da Europa, reflete a excelência, dedicação e resiliência que caracterizam a patinagem artística portuguesa. A cada salto, a cada coreografia e a cada deslizar preciso sobre os patins, demonstraram que o trabalho árduo, aliado a uma estrutura técnica de qualidade, transforma sonhos em conquistas e consolida Portugal como referência no panorama internacional.
Mas, por trás de cada conquista, estão também clubes que formam, treinadores que orientam e uma federação que, com visão estratégica, soube estruturar, apoiar e, sobretudo, definir o melhor caminho para o país, garantindo que as escolhas feitas resultassem em excelência ao mais alto nível.
As medalhas de prata e bronze são igualmente valiosas, refletindo a força das novas gerações. Atletas como Diogo Craveiro, Ernesto Silva, Martim Rodrigues e Gonçalo Cunha, distinguidos com a prata, e os bronzeados Guilherme Sousa, Beatriz Sousa, Catarina Coelho & Tiago Leite, João Pedro Cruz (em livres e em dança) e Leonor Carneiro comprovam a profundidade e qualidade do talento português. A regularidade no pódio internacional reflete investimento, mas, sobretudo, paixão.
Outro dado de relevo é que 9 das medalhas foram conquistadas nos escalões de juniores e seniores, o que, sem dúvida, constitui um excelente prenúncio para o Campeonato do Mundo, que terá lugar na China entre 16 e 30 de outubro. A base sólida de jovens talentos, já com provas dadas no cenário europeu, reforça a confiança de que Portugal continuará a marcar presença no pódio internacional.
Portugal comprovou em Trieste que não é apenas um país a competir: é uma potência da patinagem artística, onde excelência, talento e paixão se transformam em conquistas que ecoam no mundo inteiro."

BolaTV: Hoje Jogo Eu... - Irene Palma