Últimas indefectivações
sábado, 18 de junho de 2016
Amanhã, mais uma Final para ganhar...!!!
Sporting 3 - 7 Benfica
Obrigação cumprida contra um adversário muito desfalcado! Recordo que 4 dos principais jogadores dos Lagartos, foram 'encostados' com um suposto processo disciplinar - uma estratégia para não lhes pagar os ordenados... -, já que não faziam parte dos planos para a próxima época!!! Maneiras de ser...!!!
Amanhã temos a Final com os Corruptos que estão a preparar este jogo, desde da eliminação da 'Champions'!!! Como já escrevi anteriormente, o Benfica após os títulos, descomprimiu completamente, demasiado na minha opinião... vamos ver se amanhã vamos ter capacidade para terminar a época em beleza!!!
A época com o título Europeu e o título máximo Nacional será sempre muito boa, mas terá outra sabor se a Taça também for nossa...!!!
Os jogos com os Corruptos este ano foram sempre complicados, apesar dos contextos diferentes! Eles já estão a jogar à 'Espanhola' com muita posse de bola, como o treinador quer... vai ser preciso alguma paciência, e muita concentração defensiva.
Kalaica
Depois de muitos rumores, Branimir Kalaica assinou, até 2022, vindo do Dinamo Zagreb em fim de contrato.
Jovem, Central, Croata, com alguma experiência... e fisicamente grande!
Parece-me que o Kalaica vai ser aposta no plantel principal, provavelmente o nosso 4.º Central... vamos ver quem sairá!!!
'Silly season' o ano inteiro
"Se Renato Sanches for hoje titular contra os austríacos haverá gente imediatamente disposta a rasgar em mil bocadinhos o Cartão de Cidadão numa manifestação de protesto contra sabe-se lá o quê embora se adivinhe. E é caso grave. A questão actual é que há muito tempo que a Selecção Nacional, a suposta 'equipa de todos nós', não se via tão tristemente rebaixada ao patamar doentio da clubite. A verdade é que nesse bafiento rés-do-chão das discussões entre Agosto e Maio - o período estipulado da época oficial - toda a parvoeira é consentida em prol da verdade desportiva de cada um e das necessidades comerciais de todos, o que também tem o seu peso.
Por isso mesmo, convencionou-se que a 'silly season' dura enquanto durar cada temporada e, na realidade. não houve 'season' mais espectacularmente 'silly' do que a de 2015/2016, como estarão certamente recordados - ao que, depois, se segue o chamado 'defeso' que é o tempo das merecidas férias do país futebolístico extenuado por 9 meses de gritaria. Mas este ano, não. Estamos para lá do meio de Junho, em pleno defeso. mas a 'silly season' não mete férias. E é esta a anunciada mudança do paradigma do futebol português: agora temos 'silly season' o ano inteiro.
Quanto a Renato Sanches, respondeu com categoria e em poucas palavras aos seus assanhados detractores. Reconheceu humildemente a sua "falta de experiência", lembrou que quem manda é o seleccionador e dispôs-se a aceitar com naturalidade qualquer decisão de Fernando Santos. Melhor só se tivesse dito o que disse já num alemão fluente. Mas nem dessa habilidade precisou para vincar a diferença."
Juvenis - 4.ª jornada - Fase Final
T. Silva; Pinheiro (Santos), Álvaro, J. Silva, Frimpong (Félix); Florentino, Soares, Pinto; Umaro, Dju; Zé Gomes
Dois pontos perdidos, num jogo com bolas nos postes, golos anulados, golos mal sofridos a 3 minutos do fim e um penalty marcado e outro desperdiçado no último minuto!!!
Na próxima Quarta-feira recebemos o Sporting: vencendo somos Campeões; empatando temos que vencer a última partida no Olival; perdendo ficamos praticamente sem hipóteses...!!!
Benfica ....... 8
Sporting ...... 7
Corruptos .... 4
Braga ......... 2
Benfica ....... 8
Sporting ...... 7
Corruptos .... 4
Braga ......... 2
Para onde vais Portugal?
"Um empate tristonho frente a uma Islândia que já havia ameaçado pelo mesmo sítio e pelo mesmo jogador (Bjarnason) deixa a Selecção Nacional embaraçada. Renato Sanches entrou aos 70 minutos e foi a primeira aposta de Fernando Santos.
Saint-Étienne - Se alguém contava com uma vitória fácil de Portugal neste seu terceiro confronto contra a Islândia, equivalente ao que acontecera nos dois anteriores, apesar de ter sempre sofrido golos, não tardou a desenganar-se. Apostando numa união muito grande e num conjunto remetido por inteiro ao seu meio-campo na fase defensiva, Lars Lagerback, o experiente seleccionador sueco desta equipa que veio da ilha lá dos mares do norte, coube conter muita da criatividade dos portugueses que, com três homens (João Mário, Moutinho e André Gomes) na frente de Danilo, dava a corda toda ao duo de avançados composto por Cristiano Ronaldo e Nani.
Curiosamente, seria sobretudo em lances aéreos que Portugal criou complicações iniciais ao seu adversário pese embora o golo descongelador de Nani tenha surgido num movimento todo ele à superfície da relva e muito bem aproveitado pela excelente desmarcação de André Gomes.
Portugal entrou em campo conhecedor da vitória da Hungria sobre a Áustria no imperial confronto de Bordéus e consciente de que um triunfo sobre a Islândia iria esclarecer, desde já, muito as contas do apuramento. O entusiasmo lusitano foi bem expresso por Cristiano Ronaldo que entrou para o aquecimento em velocidade supersónica para se dirigir aos adeptos aplaudindo-os e incitando-os ao apoio. É preciso dizer que eles também não precisaram de muito incitamento já que se mostraram barulhentos como nunca. O estádio Geoffroy Guichard estava dividido a meio uma metade vermelha e outra azul (talvez a metade vermelha fosse um pouquinho maior). Os islandeses, que durante a tarde invadiram a cidade, espalhando-se pelas praças de Jean Jaurés e do Hotel de Ville, gritando a plenos pulmões «Áfram Island!» (Força Islândia!), não mostraram rouquidão de garganta o que fez que houvesse um equilíbrio notório no «Noisimeter», uma invenção diabólica que podemos rebaptizar de «Barulhómetro» e que servia para medir os decibéis debitados por cada uma das claques. Enfim, coisas de quem teima em não deixar que o Futebol seja algo de espontâneo e natural como devia sempre ser.
Deixemos o barulho. Passemos ao jogo que é, na verdade, o que provoca barulho.
Ninguém pode dizer que os avisos não foram dados. Foram e muito cedo, precisamente por Bjarnason que caiu nem ginjas no espaço que lhe era dado no lado direito da defesa lusitana. Não se impressionaram os nossos compatriotas, viriam a pagá-lo caro.
Renato Sanches - primeira aposta!
Portugal demorou a soltar-se. Lentidão excessiva nos lances ao centro do terreno só compensada pela movimentação contínua de João Mário e André Gomes, em trocas de flancos e em desmarcações para as costas dos laterais islandeses, com Ronaldo a descair também com naturalidade para as pontas, deixando Nani no centro da defesa contrária (o inverso também foi acontecendo), estiveram na base do desfazer de um bloco muito denso e na explicação do golo de Nani que parecia atirar Portugal para os braços abertos dos oitavos-de-final.
Com a vantagem garantida ao fim de meia-hora, penso que ninguém pôs em dúvida o sucesso lusitano. Até porque defensivamente, a Selecção Nacional mostrou-se sempre muito coesa perante alguns atrevimentos adversários, sobretudo saídos dos pés de Bjarnason, esse mesmo que criou a primeira grande chance do encontro, obrigando Rui Patrício a duas defesas consecutivas, claudicando nesse pecado do lado direito. Erro grave de cálculo.
Era preciso mostrar em campo a superioridade escrita em papel azul e que tanto tem sido apregoada por uma equipa que veio para este Campeonato da Europa com declaradas e largas ambições. E se isso parecia ir acontecer, os primeiros minutos do segundo tempo lançaram dúvidas na cabeça de toda a gente. O golo de Bjarnason foi demasiado consentido e o jogo como que recomeçava.
Respondeu bem a Selecção e tornaram-se menos irritantemente defensivos os islandeses. Os movimentos ganharam interesse e o entusiasmo azul recrudesceu. Eis que finalmente se torna difícil tirar os olhos do relvado.
O tempo ia passando, depressa para os portugueses e lentamente para os rapazes da Islândia. Duas concepções diametralmente opostas de tempo, como diria Mário Filho, o homem que deu nome ao Maracanã.
Sublinhe-se que também os nórdicos passaram a movimentar-se no meio do terreno português. Não frequentemente, é verdade, mas aqui e ali em contra-ataques de veneno.
A dúvida pairava sobre o Estádio Geoffroy Guichard... Seria possível contrariar a força dos ilhéus? A pressão aumentava. A pressão do ataque nacional e a pressão de um resultado com muito de desanimador. Havia que mudar algo na teimosia de lances repetitivos e na insistência individual de Ronaldo.
A primeira aposta de Fernando Santos foi Renato Sanches a vinte minutos do final. Tempo suficiente para se cavar uma vitória e tirar do congelador aquilo em que o jogo se tornara. Mas à medida que o tempo passava, os nervos iam tomando conta dos portugueses. Excesso de quezílias só beneficiava os homens do Norte da Europa para os quais o resultado parecia agradar. Além de que, fisicamente se impunham - até o avançado-centro Sigthórsson dava água pela barba aos centrais portugueses, obrigando-os a uma atenção continua para que não servisse de cabeça os homens que o acompanhavam de quando em vez.
Entrou Quaresma, o ficou-se à espera de um truque do chapéu. Os minutos escoavam-se pela abertura da ampulheta como grãos de areia por entre os dedos. A alegre vitória que se esperava morria de encontro ao voluma gigante de um colosso branco e inamovível.
Portugal: Rui Patrício; Vieirinha, Pepe, R. Carvalho, R. Guerreiro; Danilo, João Mário (Quaresma, 76'), J. Moutinho (R. Sanches, 71'), André Gomes (Éder, 84'); Nani, Ronaldo"
Afonso de Melo, in O Benfica
Sporting com títulos... de jornal
"Por alguma razão a pré-época é denominada de silly season. Na falta de melhor, são as bizarrias a tomar conta do espaço mediático. O presidente leonino brindou os seus adeptos com a declaração de que em Janeiro do corrente ano tinha tido uma proposta de 80 milhões, a pronto, por um jogador e não vendeu. Na cabeça dos adeptos leoninos, depois de não ganharem absolutamente nada (Campeonato, Taça, Taça da Liga, Liga Europa), com a opção presidencial só pode estar uma de duas: ou o presidente mente ou faz gestão danosa do clube. Sem querer meter a foice em seara alheia, eu atrevo-me a dizer que Bruno Carvalho está a gerir bem. Assim os sportinguistas têm garantidos títulos... de jornal. O FC Porto mais discreto vai retocando a equipa na dimensão e capacidades possíveis. Este FC Porto, menos panfletário e mais tranquilo, pode ser um adversário bem mais perigoso.
No Benfica a pré-época ainda não tem escaldantes novelas, tirando uns supostos arrufos sobre as participações olímpicas, que aliás se resolvem de forma olímpica. Os jogadores estão tranquilos, os dirigentes a trabalhar e os adeptos a festejar. No Benfica está tudo no seu habitat natural. A nossa Selecção empatou com a Islândia para desgraça dos 897 programas que em todo o lado nos massacram ou com a hora em que os jogadores vão à casa de banho, ou com o corte de cabelo dos adeptos que não assistem ao treino. Não há paciência para a densidade da inutilidade informativa. Até o adepto mais dedicado vê a sua fé abalar com o massacre de que é alvo. Como em Portugal só há a euforia e a depressão, vivemos alguns dias deste último sentimento. Se golearmos a Áustria por 1-0 voltará a insuportável euforia, caso contrário haverá programas a estudar a substituição de Fernando Santos por Marcelo Rebelo de Sousa. Dentro das quatro linhas, nessa nota de roda pé ,que é o futebol, gostei muito da Croácia."
Sílvio Cervan, in A Bola
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