Últimas indefectivações
domingo, 4 de fevereiro de 2024
Regresso...
Estrela 21 - 39 Benfica
13-17
Regresso após o Europeu, com as saídas do Djordjic e do Lumbroso, e com o anuncio oficial da entrada do Pedro Jerónimo, para diretor da secção!
A Taça de Portugal é a única competição onde temos 'possibilidades' de vencer, mesmo assim, as probabilidades são muitos baixas, neste momento, a prioridade deverá ser a preparação da próxima época! Mais um ano 0 !!!
Com esta vitória estamos nos Oitavos-de-final da Taça de Portugal!
100
17-31, 14-11, 14-34, 19-24
Carter(15), Zé Silva(15), Makram(12), Broussard(11), Douglas(11), Betinho(10), Drechsel(9), Relvão(7), Mingas(7), Barbosa(3), Gameiro, S. Silva
Mais um capote... Após a desgraça de Guimarães, a equipa parece que acordou!
Vitória em Matosinhos...
30-32, 23-25, 19-25
Um 3-0 complicado, com os dois primeiros parciais apertados...
Perdidos!
Corruptos 7 - 1 Benfica
Ao intervalo estava 1-1, no início da 2.ª parte, as habituais 'habilidades' corruptas dos Corruptos, meteram os Corruptos em vantagem, e os jogadores do Benfica perderam a cabeça e a concentração, e acabámos por ser goleados!
Já temos a obrigação de perceber como as coisas se 'resolvem' naquele recinto, é indesculpável ficarmos desorientados...
O medo inglês e o Benfica
"Acusações pendentes terão gerado receio num mercado em que as águias bateram recorde
O mercado «pariu um rato». Nem seria preciso recorrer a números para se perceber que esta janela de transferência foi das menos entusiasmantes dos últimos anos, a nível global. Os números mostram a dimensão da diminuição de investimento daquela que era, ano após ano, a liga que mais dinheiro investe. A Premier League fechou a torneira em janeiro e, dados da Delloitte, refletem: menos €837 milhões investidos versus janeiro de 2023.
No total, os clubes da Premier League gastaram no mês passado €117 milhões, longe dos €2,7 mil milhões do mercado de verão(!); em 2019, a China foi quem mais investiu em janeiro, mas desde o verão de 2011 que na Europa não havia outro líder que não a Premier League nos gastos em transferências.
Este inverno, a Ligue 1, de França, liderou no âmbito UEFA com €190 milhões. Curiosa mesmo é a introdução de um fator, na explicação da Delloitte, para o refreio inglês: o medo. Os clubes bateram o recorde de investimento no verão, mas são também as acusações pendentes sobre Everton e Nottingham Forest, após incumprimento com regras financeiras da PL que pode ter causado receio nos restantes.
Quem não teve medo de ir ao mercado foi o Benfica, que como A BOLA contou, investiu mais do dobro do recorde anterior em janeiro. Para quê? Para ficar com um plantel que, do meu ponto de vista, é melhor e mais equilibrado do que aquele que iniciou a época — está um lateral-direito curto, ainda assim — e já a perspetivar saídas de Di María e Rafa Silva no verão, com a chegada de dois «projetos» argentinos.
A SAD da Luz deu a Roger Schmidt mais condições para que o treinador consiga fazer evoluir a equipa de 2023/24 para o patamar exibicional e de resultados de 22/23. É essa a expectativa também porque Schmidt recebeu outros dois jogadores em janeiro: Bah e Neres, fundamentais no título que as águias defendem.
Num olhar ao último mês dos rivais do Benfica: o Sporting continua constante, como já escrevi, o FC Porto evoluiu mais uma vez. Se Rúben Amorim teve o desafio de manter os leões ligados à corrente, Sérgio Conceição tem feito o que quase sempre faz: desenvolver a equipa azul e branca ao longo da época, melhorando-a. Por uma vez não o terá conseguido, mas é mais norma do que exceção no caso do FC Porto de Conceição.
O Benfica não estava, nem está, tão mal como alguns poderão dizer, mesmo que existam mais minutos ao longo da época iguais aos 40 iniciais da Reboleira. O jogo que Schmidt preconiza há anos é um futebol sem medo, de uma pressão alta que funcionou melhor em 22/23 que 23/24, que colocava a equipa mais longe da própria baliza e mais perto do golo. Schmidt foi tentando, mas não sei se o técnico já percebeu porque isso não sucede, o que, ao fim e ao cabo, é a sua tarefa. Mas que tem todas as condições para chegar à solução, isso, a partir de agora, parece-me inegável."
‘The times they are a-changin’
"Pois é, como dizia Dylan, os tempos estão a mudar. Depois de décadas de impunidade, as claques começam a ser investigadas
O génio é intemporal. Não há génios velhos, nem há génios fora de moda. Os génios resistem ao tempo e ao conceito de passado. Bob Dylan é um desses casos. Canções escritas nos anos sessenta do século XX, quando a defesa dos direitos humanos nos Estados Unidos estava no centro de uma imensa revolução social e cultural, tornaram-se lendárias. Uma delas, The times they are a- changin’, escrita em 1964, representava um alerta quanto à força pujante da transformação geracional. Ninguém é insubstituível e ninguém deverá insistir em ir além do seu tempo. Por isso Dylan nos dizia na sua emblemática canção: «... a sua velha estrada/é rapidamente envelhecida/por favor saia da nova/ se não puder dar uma mão/ para os tempos que estão a mudar».
E, de facto, os tempos estão a mudar tão evidentemente que, até em Portugal, as claques de alguns clubes de futebol, que viveram décadas de impunidade, apesar da evidência dos seus desmandos, das suas ações escondidas numa opacidade conivente, da sua intolerância e violência, em confronto permanente com a liberdade de cada indivíduo e com as leis da República, estão, enfim, a ser alvo de investigação criminal.
Os jornalistas (e não só os da área do desporto) sofreram danos físicos e morais ao longo de muitos anos e as suas queixas perdiam-se na convicção serena das entidades públicas que viam todos os atropelos aos mais elementares direitos cívicos como alguns excessos «próprios do futebol». Como se houvesse uma lei para o país e outra para o futebol. Como se um cidadão que entrasse num estádio decidisse abdicar, por sua conta e risco. dos seus direitos essenciais. E, repito, foi assim durante décadas. Sucederam-se os governos, os parlamentos, os Presidentes da República e as entidades judiciais, mas o estado de impunidade das claques dos clubes de futebol e a tolerância para com o conluio óbvio e facilmente detetável entre essas guardas pretorianas e os principais dirigentes manteve-se sem ponta de remorso.
Sei do que falo. Lembro-me bem de certas assembleias exaltadas, no Sporting, no tempo em que sócios endoidecidos rasgavam os blocos de notas dos jornalistas, perante a passividade dos dirigentes; como recordo os tempos em que um presidente do Benfica mandava os jornalistas incómodos para uma bancada de imprensa, a que chamávamos a esplanada, colocada estrategicamente no meio da bancada dos sócios, sem qualquer resguardo ou controlo policial; e, evidentemente, que me recordo bem do clima de intimidação e das cenas de violência brutal no velho Estádio das Antas, no tempo do famigerado guarda Abel. Ninguém ligava a queixas e cada clube usava a sua guarda pretoriana à luz da conveniência dos seus regimes presidencialistas, absolutistas e, sobretudo, intocáveis.
Benfica e Sporting conheceram, ao nível da cadeia de sucessão de dirigentes e administradores, novas figuras, gente mais jovem, com uma visão mais responsável dos lugares que ocupam. Sobretudo no Sporting, clube que viveu o flagelo da invasão de Alcochete no consulado de Bruno de Carvalho, Frederico Varandas teve uma ação decisiva e corajosa na relação com as claques do seu clube. No FC Porto, porém, não houve qualquer alteração geracional e por isso nada mudou no que respeita ao velho conceito de se entender as claques como exército oficioso do regime, o que obriga a uma relação que, inevitavelmente, coloca a administração no universo da responsabilidade, pelo menos, moral das suas perversas ações. Saúde-se, pois, essa novidade histórica de vermos a polícia atuar, no futebol, em prol do estado de direito.
O desporto não dá votos
O Comité Olímpico entregou a todos os partidos com assento parlamentar um documento devidamente pensado e estruturado por onde poderão estudar não só a realidade do desporto e da atividade física em Portugal, como retirar algumas ideias fundamentais para agirem no setor, num quadro de responsabilidade de estado, que, em boa verdade, nunca tiveram. Não tenho a certeza de que neste período eleitoral algum partido gaste tempo com a questão do Desporto, porque a ditadura do voto se sobrepõe ao interesse nacional.
O ano de todas as eleições
2024 será, mesmo, o ano de todas as eleições. O que não é de bom agoiro, porque os portugueses costumam ter dificuldade em decidir o que quer que seja. Mesmo assim, haverá uma cascata de votos. Teremos, na política interna, eleições para o Parlamento, e eleições nos Açores e na Madeira. Duvida-se que, em qualquer caso, se atinja a desejada estabilidade. Internacionalmente, teremos as eleições americanas, de impacto mundial, em novembro. E, não esquecer, teremos as eleições mais importantes para o FC Porto nas últimas quatro décadas."
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