Últimas indefectivações
terça-feira, 11 de novembro de 2025
Revolta
"Num jogo com arbitragem muito polémica, o Benfica empatou a dois golos com o Casa Pia. Este é o tema em destaque na BNews.
1. Inadmissível
O Presidente do Sport Lisboa e Benfica, Rui Costa, manifesta indignação pelos erros de arbitragem: "O que se passou neste fim de semana é mais uma prova de como o futebol português está doente. É inadmissível o que se passou, mais uma vez, aqui hoje. Não fugindo às responsabilidades do Benfica, um penálti destes é não conhecer a regra do jogo."
2. Inexplicável
José Mourinho considera: "É difícil de entender como o árbitro decide a grande penalidade, mas é mais difícil entender por que razão é que o VAR não interfere num lance que é óbvio, que é um dos grandes exemplos daquilo que UEFA, FIFA, ligas nacionais põem como claros nos inícios de cada época. Quero ser soft e equilibrado, e dizer que o árbitro esteve mal e que o VAR também esteve mal, mas não. Quando o árbitro está mal, o VAR ajuda. O VAR não ajudou, porque é que não ajudou? São perguntas às quais eu não consigo responder."
3. Incompreensível
António Silva manifesta perplexidade perante o prejuízo de arbitragem ao Benfica: "Não consigo compreender o penálti contra nós. Acho que a arbitragem está muito condicionada e neste fim de semana ficou bem claro."
4. Man of the Match
Sudakov foi considerado o Homem do Jogo. Veja alguns dos melhores lances da partida protagonizados pelo ucraniano.
5. Chamadas internacionais
São conhecidas mais convocatórias de seleções nacionais que incluem jogadores do Benfica.
6. Últimos resultados (masculinos)
Em basquetebol, o Benfica ganhou, por 80-101, na visita ao Queluz. No futsal, triunfo, por 2-4, no pavilhão do Eléctrico. Em voleibol, deslocação bem-sucedida ao SC Espinho (0-3). Em râguebi, vitória, por 34-31, ante a Académica na Taça de Portugal. E, em andebol, triunfo por 34-31 diante do ABC.
No futebol de formação, a equipa B perdeu, por 1-2, com o Vizela. Os Juniores ganharam, por 2-0, ao Santa Clara. E os Iniciados venceram, por 0-2, no reduto da Académica de Santarém.
7. Últimos resultados (femininos)
Registaram-se as seguintes vitórias: 0-2 no Torreense em futebol; 9-24 ao Cascais WP em polo aquático; 2-11 à Stuart Massamá em hóquei em patins; e 3-0 à AA São Mamede em voleibol.
8. Mundial Sub-17
Acompanhe, no Site Oficial, a prestação dos atletas do Benfica no Mundial Sub-17.
9. Espólio enriquecido
João Pinto, antigo jogador e capitão de equipa do Benfica, emprestou, ao Centro de Documentação e Informação do Sport Lisboa e Benfica, alguns recortes de jornais, cartas de fãs, fotografias e a braçadeira de capitão que envergou de águia ao peito.
10. Eleições 2025 – Rui Costa reeleito
Confira os resultados totais da 2.ª volta das eleições do Sport Lisboa e Benfica, nas quais Rui Costa foi reconduzido no cargo de Presidente da Direção do Clube com 65,89% dos votos.
Nestas eleições participaram 93 891 sócios, tendo sido estabelecido o novo recorde mundial de votantes num ato eleitoral de uma associação desportiva.
11. E Pluribus Unum
No discurso da tomada de posse, o Presidente do Sport Lisboa e Benfica, Rui Costa, destacou a participação recorde e o "tempo de união em torno do essencial: o Glorioso Sport Lisboa e Benfica" que se segue ao ato eleitoral."
O adepto, seja de que clube for, é alguém muito especial
"As campanhas contra Sporting, Benfica e FC Porto. A campanha de Noronha Lopes. As campanhas contra João Gonçalves e Fábio Veríssimo. A mensagem de Morita e a confissão de Schjelderup
Um adepto, seja de que clube for, é alguém muito especial. 25 de outubro de 2025, 22h00: «Somos o maior clube do mundo; ninguém nos pára.» 26 de outubro de 2025, meio-dia: «Somos um clube de cretinos; como é possível que tudo se vá manter como nos últimos quatro anos?!» 8 de novembro de 2025, 22h00: «Somos mesmo os maiores dos maiores; 93 mil votantes!» 9 de novembro, meio-dia: «Porra, cambada de cretinos. Temos palas nos olhos; não vemos o que aconteceu nos últimos quatro anos?!»
Rui Costa ganhou com 42 por cento na primeira volta e com 65 por cento na segunda: esmagador. Noronha Lopes teve quatro anos (!) para se preparar. Quatro anos em que o Benfica venceu um Campeonato Nacional, uma Taça da Liga e duas Supertaças. Teve quatro anos para identificar os pontos frágeis de Rui Costa e potenciar os seus próprios pontos fortes. Quatro anos, meus caros, são quase 1500 dias. E quais foram, afinal, esses pontos fortes após tamanha preparação? Três: Nuno Gomes, Vítor Paneira e Bagão Félix. Três grandíssimas figuras do Benfica, três nomes acima de qualquer suspeita, três pessoas que trariam valor a qualquer candidatura. O problema, na minha opinião, não esteve em nenhum deles, nem sequer, acredito, em Noronha Lopes. Esteve nos cérebros que prepararam a campanha ao mais alto nível. Quatro anos de preparação e a campanha de JNL foi fraquinha, fraquinha, fraquinha.
Agora, Rui Costa. Recebeu um enorme cheque em branco dos sócios do Benfica. Terá de fazer mais e melhor. Muito mais e muito melhor. Não será fácil. O Sporting de Frederico Varandas não é o Sporting de Godinho Lopes e o FC Porto de André Villas‑Boas não é o FC Porto dos últimos anos de Pinto da Costa. Daqui a quatro anos, quando maio de 2029 terminar, os benfiquistas querem, no mínimo, o 39 e o 40. E, já agora, umas tacinhas e uns quartos de final da Champions…
O adepto, seja de que clube for, é mesmo alguém muito especial. Ouvi, nas últimas semanas, sportinguistas, benfiquistas e portistas — entre muitos outros istas — anunciar que existe uma campanha da comunicação social contra o respetivo clube. O último a dizer foi Francesco Farioli, treinador italiano do FC Porto, que, três meses depois, ainda continua a comunicar em inglês: «Os nossos rivais, os media e todos querem deitar o FC Porto abaixo.» Aqui, meus senhores, o homem tem razão. Todos os dias, em A BOLA, temos três reuniões: a das 12 horas para ver onde podemos atacar o Sporting; a das 15 horas para perceber quais os pontos do Benfica que podemos deitar abaixo; a das 18 horas para estudar como podemos liquidar as aspirações do FC Porto. Cada reunião demora, em média, meia hora. A ideia é detetarmos as partes mais débeis dos três grandes clubes portugueses e, depois, com um estilete chamado teclado, escarafuncharmos até sangrar. A agenda para a semana de 10 a 17 de novembro é a seguinte: falar com o assistente do árbitro João Gonçalves e obrigá-lo a confessar que viu que era pontapé de baliza para o Santa Clara, mas apeteceu lhe marcar canto para o Sporting (estilete nos leões); falar com os senhores do Guinness e forçá-los a dizer que, afinal, só é recorde de votantes se o eleito foi Noronha Lopes (estilete nas águias); falar com o eletricista que colocou a televisão na cabina de Fábio Veríssimo antes do intervalo do FC Porto–SC Braga e obrigá-lo a dizer que os dirigentes do FC Porto queriam uma TV de 98 polegadas, mas ele só conseguiu uma de 55 (estilete nos dragões). Por fim, se tivermos tempo, ficam dez minutos para o SC Braga...
Agora, sim, o fim; agora, sim, a sério. A mensagem de Morita nas redes sociais foi ao mesmo tempo intrigante e preocupante: «Estou a lutar comigo mesmo. Todos os dias me questiono e trabalho arduamente. Regressar aos Açores, onde começou o meu caminho na Europa, e poder jogar contra o meu antigo clube, o Santa Clara, foi uma oportunidade muito especial para mim nesta fase pessoalmente difícil.» Se a luta é por sentir que, desportivamente, ainda não atingiu o nível que deseja, que fique descansado: todos, em Portugal, têm-no em grande consideração. Se, por outro lado, a luta for interior, força aí, Hidemasa. Tal como para Schjlderup: quem nunca errou que atire a primeira pedra."
O Benfica saiu à rua e disse ‘maestro’
"O Benfica saiu à rua e falou. Quer Rui Costa na liderança, não quer trocar o certo pelo incerto, e existe uma perceção de que, do ponto de vista desportivo, especialmente após a entrada de Mourinho, a tendência é de melhoria. O ‘maestro’ tem a faça e o queijo na mão, mas tem também sobre os ombros a responsabilidade que lhe foi dada pelos 93.891 que foram às urnas, porque a maioria que o elegeu extinguiu-se nesse momento, e Rui Costa só fará sentido como presidente de todos os benfiquistas.
Comecemos pelos números: num universo eleitoral de 160 mil votantes, 93.891 sócios do Benfica colocaram o voto na urna no passado sábado, o que deu uma taxa de abstenção de 41,4%. Na eleição da ‘geringonça’, a taxa de abstenção foi de 51,42%, e na maioria absoluta de António Costa de 48,54%. Nos dois triunfos de Luís Montenegro, a abstenção situou-se nos 40,2% (2024) e 41,8 (2025). Quanto a eleições em clubes desportivos, se juntarmos os atos eleitorais mais participados de Sporting, FC Porto, SC Braga e Vitória Sport Clube, chegamos aos 59.360 votantes. Se a tudo isto adicionarmos ainda que o Benfica superou em 36.803 votantes o recorde do Barcelona, a única conclusão a que podemos chegar é de que o clube da Luz, do ponto de vista social, está bem e recomenda-se, e possuiu uma massa adepta desejosa de participar – em níveis estratosféricos - nas grandes decisões da instituição.
Passemos então aos protagonistas. João Noronha Lopes, de quem tenho boa impressão a nível pessoal e profissional, não defrontou um adversário ‘normal’, do outro lado estava o ‘maestro’, idolatrado no universo encarnado, que fez da sua popularidade (e humildade, também) um trunfo que soube jogar. Noronha Lopes sofreu do efeito bumerangue quando atacou ‘demasiado’ Rui Costa e nunca foi capaz de passar uma ideia suficiente clara, no sentido de chegar às massas (tantas queixas foram ouvidas de que ninguém percebia aquelas «coisas em estrangeiro» que dizia!), do que queria para o clube. Provavelmente não esperaria a derrota clara que sofreu, não que não fosse alertado para o perigo que corria ao confundir a ‘bolha’ em que se movimentava, com o Benfica do país real, o Benfica que mesmo sem resultados desportivos acima da média continua a encher estádios, e tem uma lista de espera para ‘red passes’ de 30 mil almas.
Quanto a Rui Costa, depois deste expressivo voto de confiança, em primeiro lugar precisa que lhe deem tempo para dotar Mourinho e Mário Branco das ferramentas de que necessitam. Com o ‘Special One’ assistimos a uma nova era (muita atenção ao mercado de janeiro), capaz de tornar a equipa principal de futebol do Benfica mais capaz e competitiva. Embora os resultados sejam sempre quem mais ordena, creio que ninguém de boa fé dirá que o futebol encarnado não está bem entregue.
Do ponto de vista financeiro, os nomes que rodeiam Rui Costa são fortes e credíveis, e houve um refrescamento entre aqueles que o acompanham (um grande abraço a Sílvio Cervan, que esteve 18 anos no Benfica para servir, e não para servir-se). Assim, com a dinâmica social criada, com o futebol em mãos experientes, e com a segurança da competência técnica nas finanças, como não se via desde a saída de Domingos Soares de Oliveira, o Benfica, assim não dê tiros nos pés, pode ter um final de década bem interessante, que lhe permita continuar a aprofundar a modernização, e a implementar novos projetos, porque há um compromisso chamado Benfica District, uma das promessas eleitorais que não deve ficar por aí.
BAGÃO FELIZ
António Bagão Félix, 77 anos, ex-vice-presidente do Benfica e antigo ministro da Segurança Social e Trabalho, e das Finanças, foi uma das figuras da noite eleitoral encarnada, ao obter, concorrendo à liderança do Conselho Fiscal (CF), mais 168.910 votos (provenientes de mais 7.360 votantes) do que João Noronha Lopes, candidato à Presidência do clube da Luz, no mesmo ‘ticket’. A vitória no CF (57% contra 43%) sorriu a Raul Martins, mas os números de Bagão Félix revelam o prestígio de que o antigo governante goza entre os seus consócios. Talvez não fosse pior que os benfiquistas meditassem nas palavras de Bagão Félix, na última semana de campanha, sobre a falta de representatividade dos sócios nas Assembleias Gerais (AG) – que anacronicamente viram o seu ‘peso’ aumentado na recente revisão estatutária - uma ameaça permanente à estabilidade do clube. Já o escrevi, e repito-o, se as AG faziam sentido em 1904, mantê-las com os mesmos propósitos em 2025 só pode ser uma piada de mau gosto. Fica o repto a Rui Costa para a criação de um grupo de estudo (ou entregar o assunto a uma entidade externa, que apresente propostas concretas) que aproxime os 93 mil que votaram no sábado de todas as decisões associativas da vida do Benfica, salvaguardando o clube da minoria militante (e em muitos casos, radical) que vive na ‘bolha’ de Lisboa.
Relativamente a dois candidatos que não chegaram à segunda volta, gostava de deixar a seguinte reflexão:
Luís Filipe Vieira, que entre 2003 e 2016 reergueu o Benfica das cinzas, rasgando-lhe um horizonte com futuro, não teve uma votação desprestigiante e encontrou uma forma simbólica para dar por terminado o seu caminho.
João Diogo Manteigas revelou inteligência e um conhecimento profundo do clube, e é uma carta dentro do baralho de opções do Benfica, em futuras eleições, assim deixe a democracia fazer o seu caminho, e não tenha demasiada sede de ir ao ‘pote’. No entanto, deve meditar no facto de grande parte do seu eleitorado ter migrado para Rui Costa.
PRECISÃO HISTÓRICA
Rui Costa continua a ser o 34.º homem a ocupar a Presidência do Benfica, embora tenha ganho, no passado sábado, o direito a permanecer no exercício da 40.ª Presidência dos encarnados.
Se nos socorrermos do sítio oficial da Presidência da República Portuguesa, encontramos a seguinte orientação: «De 1910 aos nossos dias, a República Portuguesa teve vinte Presidentes, embora o cargo tenha sido ocupado por dezanove personalidades. Na I República (1910-1926), Bernardino Machado foi eleito por duas vezes, mas não consecutivamente (em 1915 e 1925), já que a Constituição de 1911 determinava apenas um mandato de quatro anos. Por essa razão, contam-se as suas duas Presidências.»
Assim, Bernardino Machado foi o terceiro e o sétimo Presidente da República Portuguesa, enquanto, por exemplo, nos Estados Unidos, Grover Cleveland foi o 22.º e 24.º Presidente, e Donald Trump o 45.º e 47.º.
Ora, no Benfica, Alberto Lima teve a sétima e a nona Presidências; Félix Bermudes a 11.ª e 20.ª; Manuel da Conceição Afonso a 15.ª, 17.ª e 21.ª; e José Ferreira Queimado a 29.a e a 32.º. Rui Costa, nestes termos, continua a ocupar a 40.ª Presidência do Benfica.
Desde a sua fundação, o Benfica teve, como foi dito, 34 homens a exercerem a Presidência do clube; no mesmo período, Portugal teve 21 homens na liderança do Estado, dois Reis e 19 Presidentes da República. Ou seja, embora em Democracia tenha havido, até 2021, quatro mulheres a candidatarem-se a ter o Palácio de Belém como residência oficial, o poder continua a ser coisa de homens (até de, inevitavelmente, deixar de sê-lo). No nosso País, apenas Maria de Lurdes Pintassilgo chefiou um Governo (de gestão) durante 5 meses, (1 de agosto de 1979 a 3 de janeiro de 1980), nomeada por António Ramalho Eanes.
PS – Visto e revisto o lance que deu o pontapé de canto de que surgiu o golo da vitória do Sporting nos Açores, por se tratar de um erro do árbitro assistente e do árbitro tão invulgar, fica claro que este é o momento para o Conselho de Arbitragem ter a coragem de exercer autoridade, e o bom-senso de fazer pedagogia. Apesar de o mal estar feito, e não haver forma de ressarcir os açorianos, a necessidade de conter danos e reinstalar a credibilidade abalada, é obrigatória. Uma situação destas só pode ser combatida eficazmente com transparência absoluta, quiçá dando aos ‘réus’ do caso a possibilidade de se defenderem, de viva voz, nem que seja só para assumirem o erro e pedirem desculpa."
Rui Costa, a vitória de um sentimento
"Numa campanha feita de emoções, o Rui Costa-símbolo teve um peso superior a erros de gestão. Na dúvida, os benfiquistas agarraram-se ao que conhecem. Noronha nunca percebeu isso
Caiu por terra a teoria de que quando há uma votação em massa nas eleições de um clube é porque está intrínseco um desejo maioritário de mudança. Esta é a primeira conclusão a retirar da vitória de Rui Costa numas eleições que ficarão para a história: o facto de muita gente ter ido votar foi apenas a expressão individual de cada um dos 93.891 sócios do Benfica, como se o exercício de um direito fosse uma obrigação autoimposta na expressão máxima daquilo que deve ser uma democracia madura.
Se para muitos foi surpreendente a vitória do presidente incumbente na primeira volta, o mesmo já não se pode dizer no segundo turno, com as sondagens (desta vez) a acertarem no domínio do maestro. Há muitas razões que poderão explicar os resultados finais, mas não haverá dúvidas de que para os benfiquistas pesou mais a confiança em alguém por quem nutrem um sentimento.
A estratégia de Noronha Lopes também se revelou errada. Haveria muitas maneiras de desmontar as falhas do Benfica 2021-2025, mas o desejo de exibir uma grande equipa e a profusão de ideias vagas produziu uma mensagem difusa, feita a demasiadas vozes. Pior: o líder desse conjunto de pessoas nunca mostrou ter o total domínio dos temas, tal como se percebeu nos debates.
Isto foi criando dúvidas numa massa associativa que é historicamente conservadora e que tem ainda um trauma muito presente chamado Vale e Azevedo. Decorressem as eleições num território puramente racional e isto nem seria tema, mas diz a experiência que a partir do momento em que a luta aquece as emoções tomam conta do espaço comunicacional e sem qualquer tipo de freio. E foi a partir daí que quanto mais o Rui Costa-símbolo era atacado, maior era o efeito contrário. O resto já se sabe: na dúvida, a escolha vai para quem se conhece, com os seus defeitos e virtudes.
Mas há uma última conclusão que se pode extrair desta ultra maratona eleitoral: o presidente dos encarnados dificilmente voltará a ter a mesma benevolência se os próximos quatro anos forem iguais aos anteriores. O desafio é tremendo: a nível desportivo, financeiro e patrimonial. Por enquanto a paz voltará na consequência do grande triunfo, mas tudo dependerá se a bola continuar a bater demasiadas vezes na trave. Até porque já se percebeu que a oposição a médio prazo já tem um rosto: João Diogo Manteigas fez questão de o demonstrar na madrugada de ontem."
Porque é que os clubes portugueses continuam a ignorar as mulheres?
"Durante décadas, o desporto português foi pensado para homens. Essa visão, além de ultrapassada, é financeiramente desastrosa. As mulheres representam mais de metade da população e são responsáveis por cerca de 80% das decisões de consumo nos lares. No entanto, continuam a ser tratadas como um público secundário ou irrelevante no mundo do frágil marketing desportivo português.
Esta miopia estratégica é difícil de compreender quando olhamos para os números: em Portugal, o número de jogadoras federadas cresceu 132% na última década. As competições femininas multiplicaram-se no mesmo período. Globalmente, os adeptos do futebol feminino gastam 71% mais em artigos desportivos e 41% mais em entretenimento do que a média da população. Estes dados mostram que não estamos perante uma moda, mas sim uma tendência irreversível.
Apesar disso, a maioria dos clubes portugueses continua sem estratégias robustas para captar este público. Bancadas vazias, merchandising limitado e comunicação quase inexistente são sinais claros de uma oportunidade desperdiçada.
Porquê esta resistência? Primeiro, estereótipos persistentes: a ideia de que “o futebol não é para meninas” ainda influencia decisões estratégicas, apesar da evolução cultural e social. Segundo, baixo investimento: o marketing feminino é tratado como um apêndice, sem orçamento dedicado nem campanhas consistentes. Terceiro, falta de dados acionáveis: muitos clubes não segmentam a sua base de adeptos por género, perdendo insights valiosos para personalização. Nas restantes modalidades esta realidade esbate-se um pouco mas a tendência não é tão diferente.
Ignorar as mulheres significa perder receitas diretas, como bilhetes, merchandising e experiências premium, e receitas indiretas, como patrocínios orientados para diversidade e inclusão, que hoje são prioridade para grandes marcas. Além disso, perde-se envolvimento digital, já que as mulheres são altamente ativas nas redes sociais, onde o desporto feminino tem taxas de crescimento superiores às modalidades masculinas.
Basta olhar para o impacto global da última edição do Mundial Feminino de Futebol: recordes de audiência, patrocínios milionários e uma explosão de conteúdos digitais. Este movimento não é exclusivo das grandes ligas internacionais; é uma oportunidade que pode e deve ser explorada pelos clubes portugueses.
O que fazer para virar o jogo? Primeiro, segmentação e CRM: criar bases de dados que permitam campanhas personalizadas para mulheres e famílias. Segundo, conteúdo com propósito: histórias reais, protagonismo feminino e narrativas que vão além do jogo. Terceiro, experiência nos recintos: serviços adaptados, zonas familiares, segurança reforçada e eventos temáticos para tornar o ambiente inclusivo.
Tudo isto exige visão estratégica e coragem para quebrar paradigmas. Não se trata apenas de igualdade; trata-se de negócio.
O desporto feminino é um mercado em crescimento acelerado, com potencial para gerar receitas significativas e reforçar a relevância das marcas desportivas.
O desporto feminino não é uma moda. É uma tendência irreversível e uma oportunidade de negócio gigantesca. Quem continuar a ignorar este público não só ficará para trás, como perderá relevância num mercado cada vez mais competitivo e orientado para inclusão.
A pergunta é simples: vamos continuar a olhar para o lado ou vamos finalmente jogar para ganhar?"
Declaração...
Quem mais um choque de realidade depois das eleições ? Cá vai:
— Benfica by GB (@benficabygb) November 10, 2025
- É fácil prejudicar o Benfica, porque o foco em quem prejudica passa rápido. Num ápice os adeptos acha que devíamos superar quem nos prejudica e rebentam o clube, dirigentes, treinador e quem prejudica sai de fininho https://t.co/wrCxfgl5bR
Efetivamente temos de jogar mais…
"MAS TAMBÉM NÃO TEMOS DE SER PREJUDICADOS JORNADA SIM, JORNADA SIM.
A ladainha que alguns escrevem do “epá se jogarem mais isto não acontece”…é muito bonita, e serve a narrativa, no final dá igual.
Nenhum dos rivais anda a jogar mais no entanto no final do jogo, graças a erros grosseiros somam 3 pontos enquanto nós somamos 1.
ISENÇÃO é tão somente o que se pede, árbitros isentos e cumpridores das regras do jogo, não árbitros que subvertem as leis consoante a cor das camisolas!
Ontem finalmente Rui Costa veio falar, compreendeu finalmente que o caminho do silêncio não resulta, no entanto é engraçado ler e ouvir todos os que exigiam isso dia sim, dia sim, agora virem com a ladainha que não é essa a postura para um presidente do Benfica!
A esse digo, deixem de ser hipocritas!
Respeitem a democracia, já chega do vosso separatismo!"
Isto é impossível de combater!
"Benfica 2 - 2 Casa Pia
Uma equipa de burros. Não há mais que se possa chamar a estes jogadores!
Se juntamos a isto uma equipa de arbitragem que inventa regras contra nós, nada de novo diga-se.
“Se a bola vem de um ressalto (ex: bate no corpo, chão, outro jogador etc.) e bate no braço que está junto ao corpo, não é falta.
👉
Isso vale mesmo que o braço toque a bola, desde que:
o braço esteja numa posição natural, próxima ao corpo,
e não haja movimento intencional em direção à bola.”
Num fim-de-semana marcado por polémica arbitral esta é apenas mais uma!
E os beneficiários são sempre sempre os mesmos!
O resto, somos burros demais em campo, a ganhar 2-0, se bem que nem tempo houve para controlar a partida, sofremos o 1 de auto-golo do mais caricato na sequência desse penalti INVENTADO.
Depois é mais do mesmo 6 pontos perdidos contra este tipo de equipa, 6 pontos em que estivemos a vencer, 6 pontos perdidos nos últimos minutos!
Enfim, o campeonato deverá estar perdido, Mourinho tem 6 meses para construir a equipa à sua imagem e preparar a próxima época, porque na frente só irão perder pontos entre si…mais nada, vai ser de andor em andor!"
ONDE É QUE JÁ VIMOS ISTO?
"BENFICA 2 - 2 Casa Pia
Acabadas as eleições, que já cansavam, venha o futebol e venham as vitórias. Carrega!!!
LA-LA-LA-LA-LA
EU AMO O BENFICA
05' a densidade populacional no último terço do campo parece a estação do Cais do Sodré à hora de ponta. Aquilo ali não é um autocarro, são três autocarros colocados à frente uns dos outros.
15' se o Mourinho chamasse a equipa B para um treino ataque-defesa dificilmente seria diferente disto.
17' mas caganda golo!!! Pavlidis um, dois, toma lá Sudakov. E o ucraniano, de primeira, com o pé esquerdo, sem deixar bater no chão, eis o um-zero!
27' à primeira subida deles saiu uma transição Dedic-Lukebakio-Pavlidis que só não deu golo por pouco.
35' ou eles são muito maus ou a nossa pressão, em bloco, está a funcionar bem. Talvez um pouco de cada coisa...
38 o perigo deles só podia mesmo ter nascido de uma abébia nossa. Mais atenção shôr Fredrick!
39' se eu fosse treinador punha o Lukebakio a fazer horas extras de finalização de um-para-um com o redes.
44' o Casa Pia continua a jogar como se isto fosse a primeira mão de uma eliminatória em que perder por um fora é bom resultado.
53' o homem do apito a estragar o jogo com decisões patéticas, mesmo de quem não nasceu para isto
55' uma chiquelina do Aursnes a fazer furor na bancada.
58' daqui não me apercebi do penálti, tal era a molhada dentro da área. Pavlidis: dois-zero!
62' agora já me pareceu que o braço do António estava junto ao corpo. Bem, que coro de assobios na Catedral. O Trubin respondeu com grande defesa e nem tempo tivemos para celebrar, o Tomás meteu-a dentro ao querer tirar a bola dali. Dois-um.
63' repetição do penálti no telemóvel do vizinho do lado: a bola vai do peito para o braço do António, isto é ressalto, isto não é penálti!
78' o jogo perdeu qualidade, uns fogachos aqui, outros ali, nada mais, temos que arrumar isto com mais um golo
56.428 na Luz, mais do que quarta-feira para a Champions.
81' Barreiro fora de jogo? Era uma vez o três-um... e continuamos a ganhar só por um. Perigoso...
90' toma lá mais quatro minutos.
90+1' dois-dois, estamos fartos de perder pontos em casa contra equipas da treta depois de estar a ganhar.
90+4' o Prestianni que treine os remates à baliza, vão todos parar à cobertura do estádio!
Acabou. Arbitragem miserável e nós a pormo-nos a jeito. Estamos a seis do Porto."
Benfica: democracia nas urnas, narcolepsia em campo
"Depois da demonstração de vitalidade nas eleições, o Benfica deixou-se adormecer com dois golos de vantagem frente ao Casa Pia. Os gansos, em posição delicada no campeonato, dias depois de despedirem o treinador, aproveitaram um conjunto de erros e bizarrias para acabar com o entusiasmo na Luz
Como acaba o Benfica a perder pontos este domingo parece coisa do esotérico, até de bruxaria, não fossem as coincidências parte também deste jogo. Depois da festa da democracia durante a madrugada, o Benfica deixou-se embalar pela narcolepsia de quem está acordado, mas caminha a dormir, em modo zombie competitivo, sofrendo um golo bizarro e outro proibido depois de se ver, com naturalidade, a ganhar por 2-0 frente a uma das equipas mais frágeis do campeonato.
À vitalidade dos sócios, dispostos por larga maioria a dar uma segunda oportunidade ao status quo, os encarnados responderam com uma exibição que começou por parecer sólida, para se desmoronar ao primeiro contra-tempo. É o que tende a acontecer com equipas que sofrem coletivamente. Aconteceu este domingo, já tinha, em certa medida, acontecido durante a semana, frente ao Bayer Leverkusen: quando os alemães marcaram, o Benfica eclipsou-se.
O Casa Pia, porém, não é uma das melhores equipas alemãs. É uma equipa que chegou à Luz dias depois de despedir o treinador, à procura, essencialmente, de conter danos, de sofrer o menos possível, mesmo lutando com às suas imensas fragilidades para o fazer. Deu espaços ao Benfica, criou dificuldades mínimas. O golo de Sudakov, aos 17’, parecia o prelúdio de um passeio. Até a jogada, uma espécie de lance de futevolei de Pavlidis, que recebeu de peito e passou de cabeça para o remate de primeira do ucraniano, remetia para uma qualquer leveza que o Benfica não há meio de encontrar esta época.
Com Dedic a dar peso ao jogo exterior e as arrancadas de Lukebakio a moer (mesmo que fossem, como tantas vezes, inconsequentes) a defesa dos gansos, abriam-se linhas passíveis de serem aproveitadas. E o Benfica teve oportunidades para o fazer, essencialmente na 1.ª parte, perante um bloco baixo a unir-se na fé e no esforço.
Os sinais de jogo partido, de leve descontrolo emocional, começaram ainda antes do intervalo. O primeiro remate do Casa Pia, apenas aos 39’, nasce de um bom entendimento após ataque rápido, com Cassiano a combinar com Livolant, frouxo no tiro apesar da boa posição. Logo de seguida, Lukebakio surgiu isolado frente a Patrick Sequeira, esbanjando uma oportunidade pouco esbanjável para uma equipa a caminhar em gelo fino.
Na 2.ª parte, o Benfica perdeu Barrenechea por lesão, lançando Prestianni e criando ainda mais bases para o caos. Começou por assustar de longe por Richard Ríos e Sudakov, mas com o penálti aos 60’, marcado por Pavlidis, a surgir já como uma espécie de alívio para uma equipa estagnada, adormecida. Minutos depois, Trubin ainda travou o castigo máximo marcado por Cassiano, mas ao tentar limpar o lance Tomás Araújo foi infeliz, colocando a bola na própria baliza.
E começava aí o encontro provocado do Benfica com a Lei de Murphy.
Porque se o que pode correr mal vai correr mal, também é certo que se pode fazer o possível para que o pode correr mal possa simplesmente não acontecer. Depois do 2-1 casapiano, o jogo tornou-se desinteressante e um jogo desinteressante pode rapidamente tornar-se perigoso. O golo do empate do jovem Renato Nhaga, já para lá dos 90’, é, acima de tudo, um castigo: um erro individual, neste caso de Richard Ríos, pouco competente a guardar a bola a meio-campo, tornou-se numa carambola de falhas coletivas. O Casa Pia viu-se num quatro para quatro, Trubin defendeu para a frente o cruzamento que se seguiu, atrapalhado por Tomás Araújo, e Nhaga, 18 anos apenas, dono de apelido que já causou outras dores de cabeça ao Benfica, castigou o adormecimento, o excesso de confiança até, de uma equipa que entregou o jogo aos deuses quando se viu em vantagem por 2-0.
Aos muitos milhares que ainda há horas saíram de casa para votar ter-se-á ido rápido o orgulho. Talvez seja preciso José Pereira da Costa a organizar também o que se passa em campo, a dar-lhe as condições necessárias para se criar um fluxo imparável, sem filas ou esperas. Em campo, o Benfica está longe de ser essa força imparável que se viu nas eleições."
Terceira vez na compensação não é um acaso, é um padrão
"Em casa, contra Santa Clara, Rio Ave e Casa Pia, o Benfica deixou-se empatar no tempo de compensação. Perder pontos assim é comprometer a ambição de ser campeão. Com os ‘gansos’, a exibição dos encarnados foi cinzenta, mas o que é preocupante para Mourinho é a ansiedade que, à medida que o relógio avança, toma conta da sua equipa...
À passagem da hora de jogo, o Benfica tinha conseguido, através de Pavlidis, da marca dos onze metros, aquele que parecia ser o golo da tranquilidade. Com 2-0, a jogar em casa, e sobretudo, embora não se estivesse a exibir a alto nível, com o controlo absoluto das operações, nem os casapianos deviam acreditar numa cambalhota no marcado. Muito menos da forma caricata como começou a desenhar-se, com um autogolo que não se vê todos os dias, de Tomás Araújo, que aliviou para dentro da baliza a bola que Trubin tinha defendido, numa grande penalidade apontada por Cassiano. Já o lance que deu origem ao castigo máximo, um remate que embate no estômago de António Silva e ressalta para o braço, pareceu demasiado forçado; mas o que aconteceu a seguir, e sobretudo a forma como aconteceu, enervou os benfiquistas dentro e fora das quatro linhas, e com os antecedentes com o Santa Clara e o Rio Ave (sem esquecer o Qarabag), deixou o estádio da Luz em clima de angústia existencial. O golo do miúdo Nhaga, aos 90+1, chancelou o triunfo da lei de Murphy: tudo o que podia correr mal ao Benfica, correu ainda pior...
Autocarro do costume
O Casa Pia, saído de uma chicotada psicológica e com um treinador em estreia na Liga, fez aquilo que se esperava, apostou em três centrais altos, Kaike, Fonte e Sousa, teve em André Geraldes e Livolant, à direita, e Larrazabal e Nsona, à esquerda, jogadores essencialmente defensivos, povoou o meio-campo com Rafael Brito e Seba Perez, e deixou na frente o veterano Cassiano, para o que desse e viesse.
Fez tudo isto com um bloco baixíssimo e sem vontade alguma de se desposicionar, pelo que, aos 15 minutos, a posse de bola do Benfica era de 80 por cento. A equipa de José Mourinho, que aos 9 minutos viu um remate de Barrenechea embater no poste direito da baliza dos gansos, procurou espaços, por vezes em ritmo lento, circulando a bola na largura do campo, e aos 17 minutos chegou à vantagem, num magnífico golo de Sudakov, após trabalho brilhante de Pavlidis.
Dez minutos depois podia ter dilatado a vantagem por Pavlidis, e aos 40' foi Lukebakio, isoladíssimo, a desperdiçar. Antes disso (39), Livolant em boa posição tinha rematado fraco para defesa fácil de Trubin.
Sem ter feito uma exibição de encher o olho, o Benfica regressou à cabina com menos do que merecia, e denotou dois problemas: a esquerda (Dahl e Aursnes) tinha pouca vocação atacante, e a direita (Dedic e Lukebakio) tinha-a em excesso, e ainda muita água terá de correr debaixo das pontes até que o lateral bósnio e o avançado belga comecem a entender-se. Com o Casa Pia, exceção feita a um lance aos 27 minutos, cada um jogou sem pensar no outro...
Golpe de teatro
O segundo tempo, com Prestianni (muito apagado) na esquerda e Aursnes no lugar de Barrenechea, começou com as mesmas caraterísticas da primeira parte, apenas com uma nuance: Ríos (46), Sudakov (51) e Lukebakio (57) ensaiaram ótimas meias-distâncias, bem paradas por Patrick Sequeira.
Quando, de penálti, aos 60 minutos, Pavlidis fez o 2-0, tudo parecia resolvido, mas o autogolo de Tomás Araújo (65), pela singularidade, colocou a Luz à beira de um ataque de nervos.
Gonçalo Brandão teve essa perceção e começou a tirar o autocarro da frente de Sequeira, deu mais agressividade ao ataque com Dylan Livramento, e aos 84 minutos passou mesmo a uma defesa a quatro, com a saída de Kaike. O desconforto do Benfica, traduzido na perda de consistência a meio-campo, que Mourinho procurou corrigir fazendo entrar Barreiro para o lugar de Sudakov aos 79 minutos, ainda cresceu mais quando o VAR anulou o 3-1 ao internacional luxemburguês, por um fora de jogo de 47 centímetros.
José Mourinho refrescou a equipa com as entradas de Ivanovic e João Rego aos 88 minutos, mas uma perda de bola de Ríos aos 90+1', em confronto com Nhaga, deu início à jogada que o guineense concluiu com o 2-2, após Trubin ter tirado a bola do corte que Tomás Araújo se preparava para fazer.
Pela terceira vez na corrente temporada, em casa e contra equipas que não são do ‘seu’ campeonato, o Benfica voltava a perder dois pontos, não obstante a entrada tardia de Henrique Araújo para dar substância ao futebol direto que se seguiu, até ao apito final.
O Casa Pia fez o jogo que melhor lhe conveio, e o Benfica deverá repensar algumas opções, para fazer frente a partidas com estas caraterísticas, em que o adversário defende com tudo o que tem. Pavlidis precisa de um apoio mais direto? As alas devem ser mais produtivas? A segurança de bola a meio-campo tem de ser melhorada? Sem esquecer que a tudo isto se devem juntar os pensamentos negativos que tomam conta da equipa quando o relógio atinge o minuto 90..."
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