Últimas indefectivações
domingo, 1 de julho de 2018
Amar(o) Mundial. Somos Campeões da Europa
"Venham daí as próximas competições, os grandes jogos e as grandes emoções, isto é só um jogo de futebol, dói muito dói sim senhor, mas amanhã é outro dia e o sol brilhará outra vez! Nunca esquecer, Somos Campeões Da Europa!!!
Os sonhos começam e acabam é assim a vida, no futebol como na vida todos sonhamos, mas nem sempre é possível concretizar os sonhos.
Três milhões de Uruguaios sonharam que era possível, 10 milhões de Portugueses sonharam que era uma inevitabilidade, faz parte, o sonho e a esperança é o que nos move. No inicio da tarde, falou-se muito no encontro Messi vs Ronaldo nos Quartos de Final, quis o destino que França e Uruguai trocassem as voltas a meio mundo!!! E os dois melhores jogadores saíram do Mundial no mesmo dia...
Em relação ao jogo propriamente dito, Portugal quis assumir, entrou com 4 médios que têm essa capacidade para assumir o jogo e encontrar espaços na muralha adversária sempre com bola, mas paradoxalmente ou não! Cometemos os mesmos erros de alguns jogos... os 4 médios jogaram quase sempre em espaços curtos, muitos movimentos paralelos, pouca mobilidade, muito abertos (João Mário e Bernardo) e real incapacidade para jogar dentro da estrutura e corredor central do adversário, o desequilíbrio que se propunha e a velocidade de execução raramente aconteceu, juntando a isso dois corpos estranhos na relação entre si (Cristiano e Guedes).
O Uruguai são dois jogadores, o resto é conversa dirão alguns!!! Não é necessariamente assim, mas Oscar Tabarez conseguiu dentro de um modelo de jogo que visa o equilíbrio e a organização, proporcionar a Suarez e Cavani a liberdade suprema, os dois podem jogar como quiserem onde quiserem, o resto é ordem total. Venceram, três remates e dois golos, frieza máxima.
Portugal provou na segunda parte, sobretudo porque tinha de assumir, que podia ter variado mais vezes a sua ideia táctica, “largando” o 4x4x2 fixo e criando dúvidas no adversário, João Mário jogou de frente para o jogo, Bernardo em mobilidade a partir do corredor central (liberdade) Guedes (liberdade) Quaresma a assumir largura e Portugal com comportamentos ofensivos muito mais interessantes.
Não chegou, foi insuficiente, ainda mais porque provámos que podíamos ter vencido e continuo achar que somos superiores... Mas, mas, para a história fica o que fica, a derrota do nosso Portugal.
Portugal tem a caminho excelentes gerações, excelentes jogadores, “mão de obra” para dar e vender, estou certo que vamos continuar a brilhar, sob o ponto de vista individual então Meu Deus.
Venham daí as próximas competições, os grandes jogos e as grandes emoções, isto é só um jogo de futebol, dói muito dói sim senhor, mas amanhã é outro dia e o sol brilhará outra vez! Nunca esquecer, Somos Campeões Da Europa!!!
Força Portugal, Obrigado."
Zamora: um outro tratado
"Hoje joga a Espanha de Ricardo Zamora, um dos melhores guarda-redes de sempre de ‘La Roja’, guardando a baliza espanhola no Mundial de 1934, disputado em Itália. Tendo por primeiro adversário o Brasil, o triunfo foi bem tratado. Zamora contribuiu para a vitória, por 3-1, e tornou-se o primeiro guarda-redes a impedir um golo de penálti num Mundial, após falhanço do brasileiro Waldemar Brito. Hoje o futebol brasileiro desculpá-lo-á, pois foi ele que, enquanto treinador, apostou em… Pelé!
No jogo seguinte, Zamora daria mais um tratado de boas defesas, incómodas para Mussolini, o chefe de Estado italiano, mais interessado num Tratado Final favorável aos transalpinos. Nos quartos-de-final mais longos, terá sido Mussolini o omnipresente guia da vitória italiana.
Dois árbitros formaram a companhia de ‘camisas negras’ do ‘Duce’ e, em dois tempos, dizimaram as esperanças espanholas, fazendo da arbitragem um mau tratado. No primeiro jogo, o juiz belga Louis Baert evitou que a Espanha vencesse a Itália (1-1), condescendendo com a excessiva agressividade dos transalpinos e permitindo um golo precedido de falta sobre um maltratado Zamora que, ainda assim, se manteve na baliza no prolongamento.
No dia seguinte, nova batalha campal devido à dureza italiana validada por René Mercet, um nada neutral árbitro suíço. A Espanha, mais massacrada pelo jogo da véspera, perdeu, por 1-0, impossibilitada de apresentar vários titulares, e viu, de forma duvidosa, o árbitro anular dois golos.
Em registo Twix, dois árbitros satisfizeram os italianos… duas vezes! Após o Mundial, Mercet seria expulso da FIFA. E tudo se resumiu a 210 minutos de propaganda fascista, dois jogos de engano em 24 horas de futebol maltratado! Mais tarde, o treinador italiano Vittorio Pozzo referiu que a vitória sobre a Espanha foi decisiva para o título Mundial e que o triunfo só foi possível por serem homens confiantes "como só o fascismo pode dar". Neste caso, Pozzo ficou mal re…tratado. Se em 1143, o Tratado de Zamora fez de Afonso Henriques rei português, em 1934, Zamora foi rei das balizas e um tratado de bem defender."
Porquê, Carlos Queiroz?
"A fotografia é esta. Carlos Queiroz abraça João Moutinho antes de este entrar em campo. Mas o momento é distinto. Nesse instante em que a fotografia fica gravada para a história, apenas um deles é português. O outro é um trabalhador por conta de outrem, um mercenário de circunstância, que procura tirar vantagem de uma condição que já não tem.
Esse momento, em que o funcionário estrangeiro se aproxima do soldado português, não é apenas o retrato de uma necessidade momentânea, de um desvario episódico ou de uma súbita perda de lucidez.
Quando o Queiroz abraça Moutinho, há uma sentença que fica para sempre lavrada na pedra. No momento em que o treinador tenta interferir no estado de espírito do nosso jogador antes de entrar em campo, já não é só de futebol que se trata.
Se para alguns a traição é apenas uma questão de datas, para os que interessam ela é apenas uma questão de carácter.
Observando o comportamento e a linguagem corporal do treinador do Irão, percebe-se que a atitude que este teve no jogo contra Portugal não foi a mesma dos outros dois jogos anteriores. Foi muito mais intensa, mais activa, mais beligerante. Como se aquela partida fosse mais importante e dramática que um simples jogo de futebol.
É certo que o campeonato do mundo de futebol é uma competição importante e uma montra universal de países e jogadores, mas é também o lugar por excelência do profissionalismo e do fair play.
Fosse o treinador do Irão um iraniano ou outro estrangeiro qualquer, não estaríamos aqui a discutir a conduta do homem. Podia até ser um português qualquer à procurar de uma oportunidade ao sol, mas não é.
Queiroz não é um homem qualquer. É um português que se notabilizou no Mundo inteiro pela sua acção como treinador das selecções nacionais de futebol e foi Portugal que esteve na origem da sua carreira e o principal impulsionador do seu sucesso. Por isso, recebeu honrarias nacionais e até a Ordem de D. Henrique.
Queiroz deve muito a Portugal e por isso nunca se devia ter comportado daquela forma. Depois do que fez, bem podia devolver a comenda."
William Carvalho, social-democrata
"De todos os prognósticos que podiam ter sido feitos sobre o Uruguai-Portugal, o mais ignóbil - o mais insultuoso - seria prever um "bom espectáculo". Não foram bons espectáculos que nos trouxeram aqui. O Uruguai chegou a este ponto - e refiro-me a um itinerário maior do que a soma dos jogos do seu grupo - não com espectáculos, mas adoptando uma abordagem fanática à pura competência. E Portugal dedicou (cada vez mais se suspeita que involuntariamente) grande parte dos últimos três anos a purgar quaisquer possibilidades adjectivais, reduzindo tanto os seus métodos como os seus triunfos a uma gigantesca tautologia: isto funciona através do seu funcionamento, ora atentem, por obséquio, nesta taça que aqui temos.
O que aconteceu no Estádio Olímpico de Sochi foi um confronto entre as duas potências futebolísticas mais improváveis dos seus respectivos continentes. De um lado um país de três milhões de habitantes, detentor do record de títulos oficiais (vinte) no futebol internacional; que organizou e ganhou o primeiro Campeonato do Mundo; que ganhou outro, vinte anos depois, silenciando o estádio mais repleto na história do desporto; que venceu dois torneios Olímpicos; e que conquistou quinze vezes a Copa América, mais do que Brasil e Argentina, os dois gigantes entre os quais a geografia o entalou.
Do outro lado um país que ganhou todos os Europeus e Mundiais para os quais convocou o André Gomes.
Tinha tudo para ser um encontro decidido pela contabilidade de momentos de eficácia e foi mais ou menos isso que aconteceu. Portugal teve o azar de encontrar uma organização colectiva que é a forma platónica da cópia imperfeita que nós próprios encarnámos por acidente desde o Euro-2016: uma maneira de defender que começa por questionar criticamente todos os pressupostos do adversário antes sequer de interceptar o primeiro cruzamento. A juntar a isto, Diego Godín, que pode ou não ser o melhor defesa-central do mundo, mas que é certamente o melhor a neutralizar os modos específicos como Portugal consegue criar perigo. O golo vespertino obrigou-nos também a recuperar um hábito dormente: reagir a um jogo que, à nossa revelia, se torna interessante.
A reacção não foi de todo desinteressante; foi apenas contra os nossos melhores interesses. Cristiano Ronaldo despediu-se (a ver vamos) de Mundiais com um desempenho de brusca futilidade, procurando freneticamente soluções mais no passado do que no presente, como o processo mental de alguém incapaz de adormecer. E Bernardo Silva lá mostrou um vislumbre do que pode ser o futuro a médio-prazo: a aposta ocasional no transporte de bola, ao invés da distribuição por correio aéreo.
A melhor, mais justa, e menos surpreendente notícia da noite foi a grande exibição de William Carvalho, a juntar às exibições globalmente positivas que já fizera nos jogos anteriores. Esta segunda opinião não é consensual, porque quase nada sobre William é consensual. Faz parte do seu fardo que as manifestações mais subtis do seu talento sejam tratadas como óbvias e que as mais óbvias sejam recebidas como um mistério. O seu principal problema é que o seu principal atributo é o mais difícil de detectar, até porque os efeitos são uma função da escala, da acumulação, da continuidade. Já o maior defeito é tão fácil de detectar que por vezes nem é preciso vê-lo; basta fazer uma piada, que tratará de se cumprir sozinha.
Quando tem a bola, o que William faz é expressar uma opinião. Quando o adversário tem a bola, o que William faz também é expressar uma opinião (e por vezes, sim, por vezes essa opinião não é mais sofisticada do que "esta pessoa vai aqui a passar muito depressa à minha frente"). Mas quando são os colegas a ter a bola, William deixa de ser um portador de opiniões, e passa a ser a garantia de uma ideia.
Definir essa ideia não é uma tarefa fácil, e se calhar ajuda ter visto mais de 150 jogos dele nos últimos cinco anos, alguns entre o bom e o sublime, alguns razoáveis, outros francamente péssimos.
Por exemplo: é raro, mas acontece, William fazer um mau passe (raro porque a sua rigorosa paciência se traduz na relutância em arriscar qualquer passe que deixe o colega em dificuldades maiores do que o próprio William sentirá caso não o faça). Mas quem tenha visto os tais 150 jogos pode garantir que é muitíssimo mais frequente vê-o receber um mau passe. E não falo de um passe inexacto ou imperfeito, mas de um daqueles passes que, mesmo chegando em condições, deixa o destinatário sem escolhas, o tipo de passe que consiste essencialmente em transferir a posse de um problema insolúvel. E é nesses momentos que a tal ideia se torna mais clara, porque quando William recebe um mau passe é quase sempre porque ele próprio decidiu recebê-lo.
William não é o tipo de médio que promova uma acção de vanguarda igualitária, elevando todos os colegas a um nível superior, obrigando-os a jogar melhor. O que faz é impedi-los de jogar em aflição - e portanto pior. Não há milagres no seu jogo, apenas um imperativo moral: ninguém deve estar sozinho, ninguém deve ficar sem opções, ninguém deve sentir que não tem um último recurso, ninguém deve ser obrigado a agir em desespero. E isto descreve menos um "trinco", na verdade, do que uma espécie de Estado Social. Daí a sua vulnerabilidade à crítica, pois é fácil observar as suas múltiplas ineficiências, e todos os momentos em que os seus serviços falharam ou chegaram demasiado tarde. E será provavelmente o seu trágico destino passar o resto da carreira como alguém cujo maior mérito é contrafactual: as coisas seriam muito piores na sua ausência."
Mundial, dia 17: Portugal sai do Mundial a jogar bem e a merecer mais
"O dia foi marcado por dois grandes jogadores do Paris-Saint Germain. Mbappé, uma estrela em ascensão acelerada, destroçou a Argentina pela velocidade e potência; Cavani, um lutador contrastado, derrotou Portugal pela força e capacidade de concretização. O resultado foi que Messi e Cristiano Ronaldo voltam a casa no mesmo dia
Portugal fez um bom jogo, não merecia ter perdido, mas bateu contra uma muralha. Ao Uruguai valeram os dois lances de génio de Cavani e a forma eficiente como defende. Nada a dizer. A selecção nacional fez tudo o que podia, Fernando Santos lançou mão de todas as soluções que possui – e pôde, finalmente, contar com um grande Bernardo Silva. Não chegou, o que acaba por ser algo injusto face ao que se viu sobre o relvado.
O dia foi marcado por dois grandes jogadores do Paris-Saint Germain. Mbappé, uma estrela em ascensão cada vez mais acelerada, destroçou a Argentina pela velocidade e potência; Cavani, um lutador contrastado, derrotou Portugal pela força e capacidade de concretização. O resultado foi que Messi e Cristiano Ronaldo, cujas vidas tantas vezes têm andado sintonizadas, regressaram a casa no mesmo dia, após exibições individuais frouxas. O título mundial de selecções é coisa que, provavelmente, faltará mesmo ao galáctico currículo de ambos.
Volto ao ‘nosso’ jogo. O primeiro golo uruguaio, que teve um papel importante no desenrolar do duelo, foi uma obra-prima confeccionada num triângulo de larga distância que define a qualidade dos jogadores: Cavani-Suarez-Cavani. A equipa de Óscar Tabárez conseguiu assim fazer o que queria e é melhor para as suas características: entregar o jogo e barricar-se na grande área sob o comando das suas duas torres, Godin e Jiménez, companheiros com rotinas testadas no Atlético de Madrid.
A selecção portuguesa só depois do intervalo conseguiu meter no jogo a velocidade necessária para abrir algumas brechas na defesa do Uruguai. O golo de Pepe, na sequência de um canto, com uma entrada magnífica, deu justiça ao resultado. Sempre, ao longo do encontro, se viu que Portugal tem melhor equipa, mais valores individuais. Finalmente o meio-campo português apresentou a sua versão de gala. William forte e tentacular, João Mário muito bem (sobretudo quando foi para o meio, rendendo Adrien para abrir as alas à entrada de Quaresma) e Bernardo Silva ao seu nível, em todo o campo, a atacar e a defender.
O jogo português teve dois pontos fracos. Um foi a exibição individual deficiente de Raphael Guerreiro na primeira metade; o outro foi, comparativamente, a diferença entre o rendimento dos avançados. Cristiano Ronaldo nunca conseguiu arranjar oportunidades, embora tivesse estado sempre aplicado e trabalhador; e Gonçalo Guedes não tem na selecção o espaço de conforto que o rentabiliza em Valência. Precisa de partir longe da baliza, para ligar o tal acelerador motorizado e aplicar o remate. Na selecção, por via das necessidades do jogo do capitão, fica preso à área, limitado.
Esta Taça do Mundo, a que impropriamente chamamos campeonato, não tem espaço para deslizes. Portugal abandona mas realizou uma prova à altura. Não há motivo para desilusões. A selecção mostrou que continua a competir de igual para igual com qualquer adversário ao mais alto nível. Quem ganhar vai fazê-lo como Portugal, no Europeu, há dois anos: por pormenores e uma pitada de sorte. É assim que devemos ver esta expedição ao Rússia’2018.
O França-Argentina foi o melhor jogo do Mundial até ao momento. Golos espectaculares, alternância no marcador, um ‘tsunami’ chamado Mbappé, o homem que resolveu o jogo e parece destinado a fazer a diferença nos próximos anos ao lado de Neymar. São a dupla do momento e do futuro. E mesmo assim, no último lance, a Argentina esteve perto do empate! Ganhou a melhor equipa, aquela que tem um jogo linear e vertical, mas em próximas oportunidades, contra adversários mais organizados, pode ser demasiado evidente a falta de jogadores capazes de ligar e coser. Kanté não pode fazer tudo.
A Argentina assumiu o seu papel de desafiador, e não favorito, ao abdicar de um ponta-de-lança de início. Nem Higuain nem Aguero (que só entrou depois). Ficou Messi a fazer de falso avançado. E, em consequência, até de falso Messi. Apesar das duas assistências, esteve apagado. Pode ser que este tenha sido, tal como foi para Mascherano, o último jogo pela selecção, a qual não acrescenta nada à sua carreira, até porque a equipa é muito desequilibrada. Nos próximos dias se saberá.
Quanto a Ronaldo devemos esperar que continue a representar a selecção nacional depois de digerir a azia provocada pela derrota. Com ele, Portugal tem uma equipa melhor."
Um outro Mundial de Futebol…
"Felizmente este ano é ano de Mundial. As pessoas vibram com as suas selecções e bom programa todos os dias na televisão. Há sempre um joguinho para ver, um comentário para seguir e assim se passa bem o mês.
Nesta altura são sempre muitas as campanhas que surpreendem e que nos falam (ou não) directo ao coração e já nem vale a pena falar na importância deste momento para às marcas, na associação a um dos passion points mais relevantes do mundo e do nosso mercado. Esta oportunidade é agarrada por muitos, ainda que nem todos se consigam destacar da mesma forma.
E de facto é neste tipo de eventos que o envolvimento do consumidor é maior gerando mais interacção, mais reacções positivas, mais experiências e mais momentos inesquecíveis.
Mas à parte das marcas, há todo um Mundial paralelo que ao nível do engagement supera tudo, que é o Mundial dos adeptos.
E aqui falo de todos aqueles que se juntam para ver os jogos, que seguem atentamente cada movimento e cada notícia, que apostam dedicadamente em cada resultado. E não falo aqui de apostas a dinheiro (ainda que muitos o incluam na equação) ou de apostas em plataformas específicas para o efeito.
Falo no mais puro dos convívios. Eu própria faço parte de um grupo de homens (sim sou a única mulher #yeswecan) que se juntaram na app ‘Kiss my Score’ para a cada jogo dar palpites e vibra com os resultados não só da nossa Seleção mas também das outras. E é dar por mim e por eles a seguir cada jogo e a torcer por determinado resultado como se se tratasse de um caso de vida ou de morte. O envolvimento, paixão, emoção e conversa que se gera em torna desta nossa ‘liga’ terá provavelmente a mais real, alta e verdadeira taxa de engagement.
E é este Mundial paralelo que vive das peixões de cada um e que explorar a emoção que vai além do jogo mas que vive totalmente do mesmo, que surgem também grandes oportunidades para as marcas. Não é por acaso que grande parte das campanhas se focam nos adeptos. Sabemos que os verdadeiros artistas e são dentro das quatro linhas, mas é fora delas que a mais pura das emoções também acontece.
Neste momento já preparo as apostas que se seguem e já nem sei bem como vou ‘sobreviver’ quando tudo isto acabar. Para quem gosta de futebol há sempre uma grande vazio que se aloja em nós quando a competição para.
Isto sim, é o verdadeiro futebol e é o que interessa. Mais do que todas as polémicas que têm assolado o futebol por cá.
Foco agora nos jogos que aí vêm e na minha performance como ‘bruxa do futebol’ ou como ‘novo polvo Paul’. Quem sabe se não vou descobrir aqui um grande talento.
Torçam por mim, que no ranking não estou mal e torçamos também por Portugal, rumo à conquista do sonho."
Subscrever:
Mensagens (Atom)