"A fotografia é esta. Carlos Queiroz abraça João Moutinho antes de este entrar em campo. Mas o momento é distinto. Nesse instante em que a fotografia fica gravada para a história, apenas um deles é português. O outro é um trabalhador por conta de outrem, um mercenário de circunstância, que procura tirar vantagem de uma condição que já não tem.
Esse momento, em que o funcionário estrangeiro se aproxima do soldado português, não é apenas o retrato de uma necessidade momentânea, de um desvario episódico ou de uma súbita perda de lucidez.
Quando o Queiroz abraça Moutinho, há uma sentença que fica para sempre lavrada na pedra. No momento em que o treinador tenta interferir no estado de espírito do nosso jogador antes de entrar em campo, já não é só de futebol que se trata.
Se para alguns a traição é apenas uma questão de datas, para os que interessam ela é apenas uma questão de carácter.
Observando o comportamento e a linguagem corporal do treinador do Irão, percebe-se que a atitude que este teve no jogo contra Portugal não foi a mesma dos outros dois jogos anteriores. Foi muito mais intensa, mais activa, mais beligerante. Como se aquela partida fosse mais importante e dramática que um simples jogo de futebol.
É certo que o campeonato do mundo de futebol é uma competição importante e uma montra universal de países e jogadores, mas é também o lugar por excelência do profissionalismo e do fair play.
Fosse o treinador do Irão um iraniano ou outro estrangeiro qualquer, não estaríamos aqui a discutir a conduta do homem. Podia até ser um português qualquer à procurar de uma oportunidade ao sol, mas não é.
Queiroz não é um homem qualquer. É um português que se notabilizou no Mundo inteiro pela sua acção como treinador das selecções nacionais de futebol e foi Portugal que esteve na origem da sua carreira e o principal impulsionador do seu sucesso. Por isso, recebeu honrarias nacionais e até a Ordem de D. Henrique.
Queiroz deve muito a Portugal e por isso nunca se devia ter comportado daquela forma. Depois do que fez, bem podia devolver a comenda."
Belo exemplo de português deve ser o Cristiano Jardel Penaldo, o tal que "se todos fizessem o que eu já fiz, se calahar eramos campeões do mundo". Ou "sou o primeiro, segundo, terceiro melhor jogador do mundo".
ResponderEliminarEsse é que é um belo exemplo de português. E de certo as suas atitudes na selecção, afastando quem não se lhe submete, quem o possa apagar na contagem do tiro aos pombos que faz na área, fazem muito bem ao balneário.
Queiróz pode ter feito porcaria, mas pelo menos é censurado. Já Cristiano Penaldo é endeusado, sendo um verdadeiro cancro na equipa.
O Carlos Queiroz deveria ter feito tudo para que Portugal ganhasse, pois é português.
ResponderEliminarO facto de ser profissional e funcionário da seleção do Irão não tem nada a ver. Frente às outras seleções, deveria ter feito tudo e um par de botas para o Irão vencer; frente a Portugal, não.
Ó pá, o gajo que escreveu isso é um imbecil.
O que é que há a esperar de um jornalista que escreve no orgão oficioso do fcp, e de um certo "nortismo" militante ? Nesse jornal prevalece o Anti-Sul, e sobretudo o Anti-Lisboa. As capas são escolhidas a dedo e são frequentes notícias que possam incomodar " os cá de baixo".Se um Governo qualquer toma uma decisão , onterpretada como de anti-norte, ( segundo o interpretação desse jornal…) , quem "paga" é...LISBOA . A maioria dos jornalistas com sotaque lá de cima,( na sport tv é o critério que prevalece…)são facciosos e não perdem uma ocasião para "enterrarem" tudo que cheira a Sul. Falam de Futebol como se detivessem a ciência toda… mas com discurso onde impera o lugar comum e a bajulação . (freitas lobo assassina a sintaxe cada vez que fala...mas como ninguém lho diz, toma ares de vedeta .)
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