Últimas indefectivações

segunda-feira, 25 de agosto de 2025

Prata...


O grande Pimenta, já não consegue conquistar Medalhas em catadupa, sendo assim, os mais novos estão a 'roubar-lhe' metal! Desta vez, foi a Prata, no K2 500, ficaram no 2.º lugar no Mundial: Joao Ribeiro e Messias Baptista!

Foi um Mundial, com três medalhas, todas em regatas Olímpicas, nada mau....

🥹🫶

2.º

1.º

BI: Tondela...

Bigodes - Tondela...

Terceiro Anel: Benficando - S03E01 - 2025/26 - Expectativas da ÉPOCA, Mercado e Eleições!!

Falar Benfica - João Leite...

Kanal - Tamos Juntos...

Rui Borges vs Bruno Lage


"PORQUÊ TANTA INJUSTIÇA?

1. RUI BORGES deu as férias que entendeu aos seus jogadores e preparou a pré-época como muito bem quis. BRUNO LAGE teve que disputar o Mundial de Clubes, os jogadores do Benfica só tiveram duas semanas de ferias - aconselha-se um mínimo de 21 dias - e fez a pré-época nos jogos oficiais.

2. RUI BORGES em quatro jogos oficiais apanhou até agora um adversário difícil: o Benfica de Bruno Lage. E perdeu, perdeu até o primeiro troféu oficial desta temporada. BRUNO LAGE já disputou seis jogos oficiais, quatro de grau de dificuldade elevado, venceu cinco e empatou outro, com o Fenerbahçe em Istambul.

3. RUI BORGES esteve em vantagem numérica de bem mais do que uma parte em dois dos três jogos da liga: arrasou, goleou, eu sei lá, só se ouvem elogios à produção da equipa. A BRUNO LAGE bastou-lhe um jogo menos conseguido, na Amadora, no qual teve um penálti escamoteado aos dez minutos de jogo, que teria alterado a história do jogo, e só se ouvem críticas à produção da equipa.

4. Não sei o que vai acontecer no resto da época, que é longa e isto interessa como acaba, não como começa. Mas sei que até este momento vejo grandes elogios ao trabalho de RUI BORGES e uma imensidão de críticas ao de BRUNO LAGE, incluindo por parte de muitos Benfiquistas. E, olhando aos factos, não entendo o porquê.

5. BRUNO LAGE tem na próxima quarta-feira, enquanto RUI BORGES prepara calmamente a sua equipa para a jornada do fim de semana, mais um jogo difícil e decisivo. Ao menos que os críticos saibam ter isto em consideração. E ele que conduza a equipa à fase de liga da Champions, que é o que todos desejamos. Mas, aconteça o que acontecer, enquanto for treinador do Benfica terá o meu apoio."

Não se passou nada!

Vieira e Rui Costa: serão assim tão diferentes?


"Luís Filipe Vieira (LFV) assumiu a sua candidatura à presidência do Benfica. Nas várias aparições públicas têm sido muitas as críticas que apontou à gestão de Rui Costa, mas será que os dois são assim tão diferentes?

Performance desportiva
O período da presidência de Rui Costa à frente do Benfica tem sido marcado (desportivamente) por três fatores muito óbvios: vendas consideráveis, investimentos avultados e resultados abaixo das expectativas.
Em quatro anos como presidente, Rui Costa venceu um Campeonato, uma Taça da Liga e uma Supertaça. Adicionalmente tem um terceiro e dois segundos lugares na principal competição nacional. O insucesso desportivo é o melhor argumento que todos os candidatos à presidência do Benfica têm a seu favor, até porque é aquele que os adeptos melhor compreendem.
No caso de Luís Filipe Vieira será que este argumento faz sentido? Será que faz sentido referir que com ele no Benfica o clube encarnado estaria melhor desportivamente? Para podermos tirar uma conclusão devemos analisar a performance de LFV na presidência do Benfica. Seria injusto fazer esta comparação com base no primeiro mandato de LFV à frente dos encarnados, até porque em 2003 as condições financeiras e a estabilidade que o clube apresentava eram muito diferentes da que atravessava quando Rui Costa tomou posse.
Assim, para podermos fazer uma comparação justa deveremos encontrar um período em que as condições sejam semelhantes. Os últimos quatro anos da presidência de Vieira no Benfica enquadram-se no contexto que Rui Costa herdou quando assumiu a presidência do clube. Se contextualizarmos, os últimos quatro anos de LFV à frente do Benfica coincidiram com a invasão de Alcochete que fez com que o Sporting tivesse ficado mais frágil, e com o FC Porto a passar por problemas de fair-play financeiro.
Já o Benfica, não só estava equilibrado financeiramente com vendas muito altas de jogadores (ex. João Félix em 2019/2020), como concretizava investimentos muito elevados na equipa, como o demonstra o forte investimento de €115 M na época 2019/2020.
Com um contexto similar, com vantagem sobre os rivais, com vendas e investimentos consideráveis, quais foram os resultados desportivos da gestão de LFV? Em quatro anos venceu um Campeonato e duas Supertaças. Adicionalmente, assim como Rui Costa, tem um terceiro e dois segundos lugares na Liga, ou seja, precisamente os mesmos resultados que Rui Costa conseguiu no mesmo período de tempo!
Tendo em conta estes factos, no capítulo desportivo, farão sentido as críticas que LFV tem vindo a fazer a Rui Costa? Ou será que Rui Costa apenas se limitou a seguir a trajetória que LFV tinha iniciado quatro anos antes? Será que o critério das contratações foi assim tão diferente nos mandatos de Rui Costa e LFV? Neste caso os factos falam por si...

Gestão financeira
Uma das ideias que LFV tem vindo a passar é que, quando se demitiu, o clube tinha uma situação financeira muito melhor do que atualmente com uma dívida financeira líquida de €80 M. Tal não é verdade.
Para isto basta analisarmos o Relatórios e Contas 2020/2021 e compará-lo com o de 2023/2024. De uma forma simples, o Benfica em 2020/2021 tinha um valor total de empréstimos de €145 M. A estes devemos juntar a cedência de créditos (que também devem ser considerados como dívida financeira) que totalizavam €90 M. Estas cedências de créditos corresponderam à antecipação de 50% dos direitos de TV até à época 25/26. No total a exposição à dívida era de €145 M+€90 M o que perfazia €235 M.
Para chegarmos à dívida líquida temos de retirar o valor que estava em caixa e que na altura era de €44 M. Assim a dívida líquida que LFV deixou foi de €191 M. Contudo, será importante referir que quando LFV se demitiu estava em curso um empréstimo obrigacionista de €35 M. Ora se juntarmos estes €35 M, a dívida líquida do Benfica na data em que LFV se demitiu era de €226 M.
Ao analisarmos o último Relatório e Contas anual (2023/2024) percebemos que a dívida atual é muito semelhante: €222 M em empréstimos, aos quais devemos acrescentar €42 M em cedência de créditos, o que perfaz um valor de €264 M. A este valor retiramos o valor que consta em caixa (€20 M) de forma a obtermos o valor global de €244 M de dívida líquida.
Os factos comprovam que a exposição à dívida no mandato de Rui Costa se manteve estável. Contudo, devo reconhecer que LFV tem razão quando refere que hoje em dia existe um descontrolo muito maior na gestão financeira do Benfica. Exemplo disto mesmo é a forma como a rubrica fornecedores passou de €109 M (2020/21) para €187 M (2023/24).
Importa referir que esta rubrica corresponde, praticamente na sua globalidade, a dívidas a clubes, ou seja, às contratações de jogadores, o que demonstra a trajetória que o clube encarnado tem vindo a seguir. Através de factos, também na parte financeira, comprovamos que a forma de gerir de Rui Costa e LFV é similar, com a diferença de que no mandato de Rui Costa o descontrolo financeiro aumentou.

O que os separa?
São muitos os pontos que os ligam. Uma grande percentagem da equipa de Rui Costa foram pessoas escolhidas por LFV. Os dois evitam fazer uma auditoria às contas que dissipe fantasmas, traga transparência e mais credibilidade. Afinal o que os separa?
Parece-me óbvio que aquilo que os coloca em lados opostos foi a falta de solidariedade que Rui Costa demonstrou com LFV. O primeiro sinal foi o momento da tomada de posse em pleno relvado onde Rui Costa por nenhuma vez tocou no nome de LFV. Posteriormente e ao longo de todo o seu mandato a ideia que passa é que LFV é persona non grata.
Os próximos dois meses serão, sem dúvida, muito interessantes até para percebermos as estratégias de campanha de cada um deles. Uma coisa é certa, apesar das críticas que LFV tem vindo a fazer a Rui Costa, o percurso de Rui Costa no Benfica é o seguimento da trajetória que LFV estava a imprimir.
Até no caso do apoio a Pedro Proença as ações dos dois são similares: em 2019 LFV deixou andar (segundo palavras suas) e apoiou Proença; em 2025 Rui Costa deixou andar e apoiou Proença!

A valorizar: Renato Veiga
A sua contratação é o maior investimento da história do Villarreal. Um passo importante para o jovem português com os olhos no Mundial que irá decorrer nos EUA.

A desvalorizar: Santa Clara
O início de temporada do clube açoriano não está a corresponder às expectativas."

A importância dos fracassos no futebol… e na vida (a lição de Guardiola)


"Pep Guardiola, numa entrevista recente, disse algo que desarma qualquer discurso triunfalista do futebol moderno: amo os fracassos!

No meio de uma era em que só o sucesso é partilhado, em que a vida se mede por número de seguidores, likes em fotos de Instagram, show off e sorrisos forçados, ouvir um dos melhores treinadores do mundo dizer que fracassar faz parte da vida soa quase a revolucionário.
No futebol, vive-se obcecado com a perfeição. Exigem-se vitórias, o mérito é medido por pontos e títulos, e as redes sociais amplificam qualquer deslize como se fosse uma tragédia. Mas Guardiola recorda-nos algo essencial: perder faz parte do crescimento. Fracassar é humano, e no futebol é inevitável que aconteça mais dia menos dia. O problema não está em cair - está em não aprender nada quando caímos.
Pep Guardiola assumiu o comando do Manchester City em julho de 2016 e, quase nove anos depois, continua a marcar uma era rara de longevidade e sucesso na elite do futebol moderno. Desde então, conquistou 18 títulos oficiais, entre eles seis Premier Leagues, uma histórica Champions League (integrada no treble de 2023), quatro Taças da Liga, duas Taças de Inglaterra, além de troféus internacionais como a Supertaça Europeia e o Mundial de Clubes. Mais do que a quantidade, impressiona a forma: Guardiola liderou a equipa que atingiu a marca inédita dos 100 pontos na Premier League em 2018, criou o primeiro ciclo de quatro títulos ingleses consecutivos (2021-2024) e transformou o City numa máquina de jogar futebol, reconhecida mundialmente pela qualidade e consistência. O que antes era apenas um clube com ambição tornou-se, sob o seu comando, num dos projetos mais dominadores da história do futebol europeu. Mas… na vida, como no futebol, é impossível ganhar sempre e, felizmente, é assim…
Guardiola assumiu, numa entrevista, que a época 2024/2025 teve resultados abaixo das expectativas. Podia esconder-se atrás de desculpas, ou alimentar a ilusão de que nada aconteceu. Mas preferiu encarar a realidade: Correu mal, tivemos resultados piores do que eu esperava… mas no dia seguinte há treino. E eu vou tentar outra vez. Eis a essência de qualquer carreira de sucesso: a persistência. Os fracassos não são o fim - são o combustível para recomeçar.
No futebol, como na vida, só quem se expõe à derrota pode saborear a vitória com autenticidade. Um jogador que falha um penálti decisivo ou um treinador que é eliminado de uma competição não são menos competentes por isso. Pelo contrário, são mais humanos. Guardiola sublinha essa importância de aceitar emoções negativas: Perdemos, estamos lixados. Estar lixado está tudo bem. Temos de viver com isso. É uma lição simples e poderosa num mundo que confunde sucesso com fingir felicidade 24 horas por dia.
Fracassar, portanto, não é um destino. É uma etapa. O fracasso é o mestre silencioso que separa os que desistem dos que evoluem. Guardiola não ama o fracasso porque gosta de perder; ele ama o que o fracasso lhe ensina e lhe acrescenta. E talvez esteja aqui o segredo dos grandes líderes do futebol: não são os que evitam cair, mas os que se levantam mais fortes depois de cada queda.
E esta lição de Guardiola não serve apenas para Manchester City, Bayern Munique ou Barcelona, serve para qualquer balneário, do futebol profissional aos campos sintéticos ou pelados do distrital. Cada derrota das grandes equipas traz uma onda de críticas e memes instantâneos nas redes sociais; cada falhanço na formação é um rótulo colado demasiado cedo a uma criança ou a um adolescente. Mas o futebol precisa de aprender a viver com o fracasso para poder crescer com ele. Porque só quem aceita perder de forma honesta tem a coragem de voltar a tentar.
No futebol, como na vida, os fracassos não são um destino final, mas etapas necessárias de um caminho maior. Quem os enfrenta com coragem e humildade descobre que cada falha pode ser um degrau para algo maior. Não é fácil aceitar a dor da derrota ou o peso do erro, mas é justamente aí que nasce a oportunidade de recomeçar mais forte, mais consciente e mais preparado.
Quantos jogadores de elite não foram dispensados em jovens por clubes que não acreditaram no seu potencial? Quantos treinadores não caíram, quase no anonimato, para mais tarde regressarem com novas ideias, um legado que mudou o jogo e a sua própria história? O fracasso, quando bem interpretado, é a prova de que a perfeição não existe e de que o caminho para o sucesso é feito de curvas, quedas e reergueres constantes.
Por isso, é fundamental mudar o olhar sobre o fracasso: não é o oposto do sucesso. É parte integrante dele. Em vez de o ver como uma ferida, encará-lo como uma semente. Uma semente que, regada com trabalho, resiliência e confiança, acabará por florescer em novas conquistas. Quem foge da derrota foge também da oportunidade de crescer. O fracasso é, no fundo, um treinador invisível, que nos obriga a rever processos, a questionar certezas e a encontrar novas soluções para velhos problemas.
E há ainda algo maior: o fracasso humaniza-nos. Aproxima-nos uns dos outros, porque todos, sem exceção, já caímos. E é nessa consciência coletiva que se constrói também o espírito de equipa, a solidariedade e a empatia que fazem do futebol muito mais do que simplesmente um jogo.
Porque no futebol, como na vida, a grandeza não está em nunca cair, mas em levantar-se sempre - sabendo que amanhã haverá outra partida, outro desafio e outro capítulo para escrever."

Angel...

Mais uma jornada...

A regra mudou de uma jornada para a outra!!!

Vitória com mérito


"Nesta edição da BNews, destaque para o triunfo do Benfica, por 3-0, frente ao Tondela.

1. Objetivo cumprido
Na opinião de Bruno Lage, "a equipa teve um comportamento muito bom". "Fomos muito fortes juntos. Muito mais importante é valorizar aquilo que fizemos em termos coletivos, quer aqueles que iniciaram, quer aqueles que entraram. E, depois, o objetivo do jogo, que era vencer, garantir os 3 pontos", afirmou.

2. Prioridade ao coletivo
Considerado o homem do jogo (Man of the Match), Dedic sublinha que está "muito feliz com o prémio, mas, primeiro que tudo, com a vitória, com a equipa". "Ganhámos, isso é o mais importante", realçou.

3. Ângulo diferente
Veja, de outro ângulo, os três golos do Benfica marcados frente ao Tondela.

4. Supertaça conquistada
O Benfica é o vencedor da Supertaça de andebol no feminino. No embate com o Madeira SAD, triunfo benfiquista por 26-18. Na mensagem de felicitações, o Presidente do Sport Lisboa e Benfica, Rui Costa, destaca "a final em que demonstrámos toda a nossa ambição".

5. Medalhas no Mundial
Canoístas do Benfica em destaque no Mundial de canoagem. João Ribeiro, Messias Baptista e Pedro Casinha (juntamente com Gustavo Gonçalves) sagraram-se campeões do mundo em K4 500 metros. João Ribeiro e Messias Baptista conquistaram a medalha de prata na prova de K2 500 metros. Fernando Pimenta foi 3.º classificado em K1 1000 metros.

6. Jogos de preparação
Em futebol no feminino, o Benfica foi derrotado pelo Atlético de Madrid no desempate por pontapés da marca de grande penalidade (2-2 no tempo regulamentar). No futsal masculino o Benfica ganhou ao Barcelona nos penáltis após empatar 3-3.

7. Jogos do dia
Os Juniores do Benfica visitam a União de Leiria às 17h00. Em futsal, o Benfica defronta o Palma, às 14h00, em Portimão no International Masters Futsal.

8. B amanhã
A equipa B do Benfica visita o Lusitânia de Lourosa na segunda-feira às 18h00.

9. Chamadas internacionais
O Benfica tem três basquetebolistas convocados para o Campeonato da Europa: Daniel Relvão e Diogo Gameiro por Portugal, e Aleksander Dziewa pela Polónia."

Zero: Mercado - Harder marca e Milan aperta o cerco

5 Minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Observador: E o Campeão é... - Benfica e Sporting cumpriram, tem agora a palavra o FC Porto

Zero: Ligados - S01E04 - Jimmy P

SÓ TRÊS???


"BENFICA 3 - 0 Tondela

(peço desculpa porque só hoje, domingo, pelas 08h45, me lembrei que não tinha aberto os comentários a todos os seguidores)

Pré-jogo 1 cruzo-me com a claque do Tondela à entrada do estádio - e gostei: muitos mais do que podia imaginar para um clube pequeno, longe de Lisboa, que vem de duas derrotas em dois jogos. Para mais sem arruaceirices e cheios de boa disposição - o meu 👏👏👏
Pré-jogo 2 mudanças na equipa: Samu, Tomás e Obrador no onze. Maior curiosidade dos três é Obrador, uma novidade. Dahl tem estado bem, vamos ver se Obrador já é alternativa - esteve muito bem na equipa B

BORA LÁ AO JOGO
(do meu lugar de Fundador) LA-LA-LA-LA-LA EU-AMO-O-BENFICA Para cima de 50 mil, será que chegamos aos 60 mil?
01 e já moram duas ocasiões de golo - entrada a todo o vapor
06 eles a atreverem-se mais no ataque e, entretanto, o Barrenechea no chão - não é nada, felizmente
12 cada vez que vamos à área deles criamos perigo - agora foram duas do Pavlidis que o redes tirou lá de dentro
25 as equipas do Ivo Vieira não se metem lá trás, num ferrolho inconsequente para tardar o mais possível o primeiro golo dos adversários
28 Dedic a dar um safanão no marasmo - e bem estamos a precisar, isto está muito lento e previsível
31 toma lá mais uma arrancada do Dedic, parece assistência açucarada a isolar o IVANOVIC e o um-zero já está!
35 uma obra do Obrador lá junto à bandeirola de canto - bem!
37 mais uma jogada linda do nosso ataque, desta vez perdida pelo Pavlidis. E mais uma perdida, desta vez perdida pelo Ivanovic
41 fdx, de bacalhau para bacalhau, que assistência do Schjelderup, que golão do Aursnes: não pensou, não hesitou, pumba que já está nas redes da baliza norte
46 o Tomás a meter em profundidade para o Dedic, e olhem lá, o 17 parecia que estava na final olímpica dos 100 metros, que sprint!
50 daqui pareceu fora, o VAR que decida - decidiu que foi fora, decidiu bem, foi fora, mostrou-me o telemóvel aqui do vizinho. Não há penálti para o Tondela e o Samu perdeu uma oportunidade de brilhar 55 um do Tondela a tirar o três-zero ao Otamendi
60 talvez refrescar a equipa...
64 agora não é amarelo? 67 grande ovação para Dedic - mais que merecida! Vai descansar para quarta-feira
72 Prestianni para a bancada - e a sensação que temos de que estamos a desperdiçar uma goleada das antigas?
Mais de 60 mil na Catedral, impressionante!
84 quantas jogadas já este apitadeiro parou para marcar falta com a bola na nossa posse em transição de perigo? Conhece as leis do jogo?
86 antes que me esqueça: muito bom ver o Tomás Araújo de volta, em perfeitas condições físicas
88 hoje não era mesmo o dia do Plavidis faturar
90 mais 6 para marcarmos mais um?
90+5 o Prestianni já merecia! Três-zero.
90+6 e como é que isto acabou só três-zero??? Quarta-feira vai ser mais duro."

Numa exibição da profundidade do plantel, o Benfica pouco mais podia fazer do que ganhar ao Tondela


"Bruno Lage adotou uma certa sobranceria contra o Tondela (3-0) e até na baliza mudou. Rafael Obrador estreou-se na equipa principal do Benfica e deu sinais de que pode competir com Dahl. No entanto, foi outro reforço, Ivanović, que marcou pela primeira vez no campeonato. Na análise de José Mourinho ao adversário que encontrará na segunda mão do playoff da Liga dos Campeões, o Special One vai ver uma brevíssima nota artística misturada com falta de consistência

Bruno Lage entrou numa discussão que não tem fim. Assim como não é erudito filosofar sobre a data de nascimento do ovo e da galinha, também o debate sobre se é mais importante ganhar ou mostrar jogar bem tem um nível rasteiro. O brilhantismo devia guiar constantemente qualquer técnico, mas, por vezes, é notável como ao treinador do Benfica isso pouco importa.
O Benfica tem soluções variadas e de um patamar inalcançável pelo Tondela. Por mais que os encarnados entrem em modo de gestão, têm plantel para vencer qualquer equipa do campeonato. No entanto, há sempre o risco de algo correr mal, o que até não aconteceu, de todo. Rafael Obrador (estreia na equipa principal), Tomás Araújo (a regressar de lesão) e Samuel Soares foram incluídos num onze que olha o Tondela de cima para baixo, com alguma presunção. Curioso que Trubin tenha sido um dos poupados. Certamente, estará a precisar de pôr as mãos de molho a meio do playoff da Liga dos Campeões, contra o Fenerbahçe.
O gabarito dos encarnados serviria sempre para, mesmo em piloto automático, fazer com que os recém-promovidos passassem dificuldades. Foi o que aconteceu. Bernardo Fontes é um membro da cada vez mais prestigiada escola de guarda-redes da formação do SC Braga e foi graças a ele que o Tondela não se afundou mais. Os remates dos avançados do Benfica pareciam pouco esforçados em desviarem-se da ampla figura do brasileiro.
Amar Dedic vai-se afirmando como o reforço mais consistente da equipa da Luz. Define bem, conduz bem, passa bem e, quando calha, faz tudo isso num só ato como o que encontrou Ivanović. O espaço em que o croata apareceu, entre Maviram e Christian Marques, já antes tinha sido alvo das movimentações de Pavlidis, estando identificado como o sweet spot.
Rafael Obrador parecia aqueles tipos que entram numa sala cheia de desconhecidos e é capaz de manter conversa com todos. O espanhol foi estabelecendo ganchos com colegas que não são seus há muito tempo a um nível que rivaliza com Dahl. Tomás Araújo também aparenta estar bem de saúde pelo que fica a promessa de que Lage voltará a ter dilemas sobre quem utilizar no centro da defesa.
A associação entre Schjelderup e Pavlidis levou a bola ao lado de Aursnes. Além do regalo da jogada, regista-se o afetuoso beijo na careca do norueguês mais novo ao seu mestre. Para o Benfica, a cereja no topo do bolo foi uma vantagem mais ampla para poder entrar na toada de gestão sobranceira do ritmo que inferiu com o interesse dos acontecimentos.
As dúvidas sobre Obrador podem ser as técnicas de autodefesa. Não foi exposto ao ponto de se retirarem conclusões. De qualquer modo, ao derrubar Yarlen, ia dando à equipa que usa o símbolo de campeão da Segunda Liga a oportunidade de se estrear a marcar no regresso ao principal escalão, onde ainda não somou pontos. O árbitro equivocou-se e reverteu o penálti inicialmente assinalado.
Pavlidis, por mais desejoso que parecesse estar, não se saciou com aquilo de que os avançados vivem. Nos minutos finais, a resistência do Tondela esvaiu-se ao ponto de deixar de existir. Ainda com pilhas, o Benfica aproximou-se da grande área como poucas vezes na segunda parte. Gianluca Prestianni apreciou vaguear entre adversários rendidos e marcou num ressalto.
O perigo de um treinador dar os sinais que Bruno Lage deu à sua equipa com as opções que tomou é o défice competitivo que a impede de imaginar que pode vencer o adversário por uma diferença de dois dígitos. Por cá, não há problema. Lá fora, é que as carências se notam."

A verdade do jogo? Ganhar ao Tondela a pensar em Mourinho


"Apesar da boa réplica dos beirões, Bruno Lage, mesmo que diga que é mentira, reservou recursos para a final europeia frente ao Fenerbahçe. A vitória das águias não merece contestação, e a dupla Aursnes-Dedic começa a ser interessante: o norueguês é quem é, o bósnio começa a perceber onde está...

Noventa minutos volvidos, o Benfica continuou sem sofrer golos, e o Tondela sem conseguir marcá-los. As concretizações de Ivanovic e Aursnes, para os encarnados, fizeram a diferença, e os três pontos em disputa ficaram, sem ponta de surpresa, no estádio da Luz.
Mas há que não tapar o sol com a peneira e dizer as coisas como elas são: o Benfica não jogou ‘apenas’ para ganhar ao Tondela; a equipa de Bruno Lage esteve sempre com um olho no adversário beirão, e com outro no Fenerbahçe, que estará em Lisboa na quarta-feira para discutir uma presença na fase milionária da Champions. Ou seja, sempre desconfiados do Tondela e de Ivo Vieira (que já lhes provocou amargos de boca), os encarnados geriram recursos, geriram ritmos, e geriram desgastes, a pensar na forma de chegar em melhores condições ao duelo com os pupilos de José Mourinho. Sem nunca menosprezar a capacidade do Tondela, o Benfica não colocou a carne toda no assador, fez o quanto baste para sair justo vencedor do encontro, e criou melhores condições para lutar por uma presença entre a elite do futebol europeu.
E fê-lo como? Em primeiro lugar, dando descanso (a uns mais, a outros menos) a António Silva, Dedic, Dahl, Akturkoglu, Berrenechea e Ivanovic; depois, optando por jogar a velocidades diferentes, carregando ou levantando o pé do acelerador, para manter as operações sob controlo. Pode dizer-se que a estratégia de Bruno Lage, que não teve como efeito uma exibição, como dizia Eriksson «à la champagne» resultou, os três pontos nunca estiveram em causa, e os recursos para enfrentar os turcos foram preservados. Mas sendo este o panorama geral do Benfica- Tondela, haverá mais que se diga, do ponto de vista individual e coletivo.

TONDELA ATREVIDO
O treinador do Tondela abordou a viagem à Luz com uma atitude positiva: decidiu defender em 4x4x2, deixando Miro e Hodge na frente para atrapalharem as saídas de bola dos donos da casa, e rapidamente se mostrou capaz, o que dá nota de uma equipa bem trabalhada, de atacar em 4x3x3 e, se muito pressionado, fechar-se em 4x5x1, tudo feito de forma harmoniosa. A estas dificuldades colocadas pelo adversário, o Benfica respondeu essencialmente virado à direita: o flanco onde sobressaíam Dedic e Aursnes (os melhores em campo), deu água pela barba aos beirões e muito cedo o brasileiro Bernardo Fontes, 23 anos promissores, foi chamado a trabalho aturado, a remates de Ivanovic e Pavlidis, este por duas vezes. Já do outro lado, o Benfica mostrava-se ferido de asa, com Obrador (tem qualidade, precisa de confiança) e Schjeldrup (melhor da ala para o meio, do que da ala para a linha de fundo) a ficarem apenas com 25 por cento das iniciativas.
Talvez valha a pena sublinhar a subida de produção de Dedic, que embora beneficiando do conforto tático de Aursnes na direita, esteve mais focado nas finalizações dos lances (leia-se passes ou cruzamentos), criando uma dinâmica que em nada ficou a dever aos melhores momentos de Grimaldo ou Carreras. E foi de uma combinação entre os ‘austríacos’ - um bósnio e o outro croata – Dedic e Ivanovic, que o Benfica chegou à vantagem aos 31 minutos.
Até ao 2-0, que demorou mais 11 minutos, e saiu da parceria norueguesa entre Schjelderup e Aursnes, o funcionamento do lado direito do Benfica foi de grande nível, não só pelo volume de ataque, mas ainda pela forma como foram criados equilíbrios defensivos. O Benfica chegou ao intervalo com o jogo controlado, e a poder gerir o jogo com o Fenerbahçe. Mas...

AVISO E CONTROLO
Após o intervalo, Ivo Vieira deu mais ambição ao meio-campo (Tavares por Hugarte) e refrescou o ataque (Hodge por Sitholde), e muito rapidamente criou uma situação (o árbitro, ‘tenrinho’ - ai a lei da vantagem...-, assinalou grande penalidade, revertida pelo VAR) que colocou o Benfica em sentido. Os encarnados reagiram, Otamendi esteve perto de marcar aos 55 minutos, mas foi novamente o técnico do Tondela a não atirar a toalha ao chão, procurando ainda, com Rodriguez e Outtara, adensar as preocupações defensivas dos encarnados.
Mas Lage tinha argumentos no banco, e usou-os: Dahl e Akturkoglu foram revolucionar o flanco esquerdo (68) e Prestianni deu mais velocidade à direita, passando Aursnes para lateral. Com esta resposta, e independentemente do que os beirões ainda fizeram, com a entrada de Ceitil e uma boa atitude competitiva permanente, o Benfica fez xeque-mate. E para que não subsistissem dúvidas, nem relativamente à vontade de manter os três pontos, nem quanto a uma estratégia (jamais assumida, por certo), que tinha o Fenerbahçe em mente, Bruno Lage ainda descansou Ivanovic e Berrenechea, fazendo entrar uma dupla mais defensiva, Barreiro, mais à frente e Florentino mais atrás.
Com este desenho, e depois do Pavlidis ter visto o excelente Tiago Manso negar-lhe o 3-0 (90+3), foi preciso esperar mais três minutos até que Prestianni, após uma jogada de insistência em que interveio Aursnes, voltasse a colorir o ‘placard’ para o Benfica. A última imagem que fica deste Benfica-Tondela é a de Otamendi, 37 anos, celebrar, pegando pelos pés e virando-o, como dizem os brasileiros, «de ponta-cabeça», o compatriota Prestianni, 18 anos mais novo, numa conjunção de gerações e vontades comuns, que quem sabe como funciona um balneário só pode valorizar. Aconteça o que acontecer na quarta-feira, na ‘final’ europeia com o Fenerbahçe.."

É impossível não Amar Dedic


"Lateral-direito deu espetáculo do lado direito e bem podem agradecer-lhe a vantagem ao intervalo; Aursnes foi companheiro de viagem perfeito

O melhor em campo: Dedic (8)
Se fosse espanhol e jogasse do lado esquerdo poderiam chamar-lhe Álvaro Carreras, pela forma como driblou, correu, desequilibrou e varreu o flanco. Dedic deu espetáculo desde o início, literalmente. Começou por encontrar muito bem Ivanovic na área do Tondela logo aos 20 segundos de jogo, com belo lance individual. Ao minuto 12, não satisfeito, combinou com Aursnes, que entregou depois a Pavlidis para finalizar. A jogada do 1-0 é de génio e mostra como é ofensivo, versátil e inteligente. Arrancou no seu meio campo defensivo e acabou a isolar Ivanovic com passe perfeito. Aos 38', mais uma bola de luxo, servindo de bandeja o 2-0 a Pavlidis, mas o grego não conseguiu fazer o desvio para a baliza. Arrasou o Tondela no primeiro tempo, moderou-se no segundo, a pensar no Fenerbahçe, mas defendendo bem.

Samuel Soares (6) — Começou a aquecer ao minuto 16, encaixando bola disparada de primeira por Tiago Manso, aos 26' neutralizou facilmente livre direto, com o jogo a terminar ainda defendeu com segurança bola rematada por Xabier Armendariz. Foi relativamente fácil, mas fez tudo bem e deixou Trubin em sentido.

Tomás Araújo (6) — Coroou o regresso à competição com um bom jogo, seguro, que permitiu perceber que mantém características intactas: velocidade e qualidade no toque de bola.

Otamendi (6) — Cartão amarelo tão necessário quanto desnecessário. Fez má abordagem ao lance, aos 25', deixando escapar Hélder Tavares, depois só lhe restava a falta. Subiu de rendimento e até apareceu no ataque: atirou de cabeça aos 55', mas Tiago Manso intercetou a bola. E foi visto perto do final a correr e a jogar em antecipação como um jovem.

Obrador (5) — Em dia de estreia, primeiro cruzamento falhado, logo aos 10'. Era difícil acertar de primeira na bola, mas ficou a penitenciar-se, puxando os calções. Recuperou a calma e foi mostrando qualidade técnica, mas ainda apanhou valente susto quando derrubou Yarlen e viu o árbitro assinalar penálti. Por sorte, a falta aconteceu a poucos centímetros da linha da área e o VAR corrigiu, sendo livre direto.

Aursnes (8) — Bem servido por Dedic aos 12', deu seguimento ao lance oferecendo a Pavlidis a oportunidade de marcar. Depois, por duas vezes apareceu no coração da área, mas não definiu bem, acabando por encontrar adversários e não a baliza. Aos 42', à terceira, todavia, fez um golaço! Bola impecável de Schjelderup e em posição perfeita, com tempo para tudo, uma bomba. Na segunda parte foi generoso, oferecendo passes de golo a Otamendi e Prestianni e regressando à velha posição de lateral-direito.

Barrenechea (5) — Pendular, tranquilo, mas nem sempre tão esclarecido quanto deve ser um jogador na sua posição. Viu o cartão amarelo por simular uma falta e nesse momento passou a correr um risco desnecessário.

Richard Ríos (6) — Sobressaiu aos 37', com disparo forte, bola bem defendida, perto do final não evitou a mancha de Bernardo Fontes. Ficou, sobretudo, a ideia de um jogador disciplinado taticamente, que se conteve quando foi preciso e que se soltou quando sentiu a situação controlada.

Schjelderup (6) — Por duas vezes deixou Aursnes em posição de marcar na primeira parte. O compatriota norueguês desaproveitou uma, na outra fez o 2-0. Segunda parte de menor discernimento, talvez pelo cansaço.

Ivanovic (7) — Esteve em (quase) todas! Aos 22 segundos atirou para defesa de Fontes, mas aos 31', isolado novamente por Dedic, entrou na área e rematou para golo, 1-0. Aos 39', novo duelo favorável ao guarda-redes, mas sempre com o croata a aparecer em zonas de finalização, escapando à marcação. A subir de produção.

Pavlidis (6) — Jogou bem, teve ações de qualidade, mas não marcou. E deveria tê-lo feito, tal o número de ocasiões. Aos 12' encontrou o guarda-redes, aos 38' falhou incrivelmente o desvio à boca da baliza, aos 70' voltou a errar perto da linha de golo, quase no final picou a bola com classe, mas Tiago Manso desviou-a para a trave. Terá de ser mais letal.

Dahl (6) — Entrou aos 68', um minuto depois ofereceu golo a Pavlidis. Integrou-se bem.

Akturkoglu (3) — Entrou aos 68' e as coisas saíram-lhe mal.

Prestianni (6) — Entrou aos 68' e entrou bem, assumindo o jogo e a bola e marcando um golo merecido e justo para a equipa.

Leandro Barreiro (5) — Entrou aos 79' e ainda ganhou bolas.

Florentino Luís (-) — Entrou aos 83' para ajudar a fechar a zona central."

Esteves: Tondela...

BF: Tondela...

Observador: Relatório de Jogo - Aursnes? Está sempre onde é preciso

Vinte e Um - Como eu vi - Tondela...