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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

AS CARPIDEIRAS DO REINO DA CORRUPÇÃO

Sabem de sobejo os Benfiquistas que os jornais, rádios e televisões foram infestados por, digamos, jornalistas e comentadores desportivos serventes do poder “papal” da corrupção desportiva que, com severa dificuldade e muita ardileza à mistura, chegou a ser ilusoriamente condenado, num simulacro ordinário e rascamente encenado com eufemismos ocasionários.

A consecução da condenação apenas na justiça desportiva veio compor, de todo o modo, um filme de manigâncias tais, tentadas sem despudor de espécie alguma, que deve ter “assustado” uma outra dita justiça de que todos agora falam muito, até os ditos políticos, a tal ponto que esta se viu mais “confortavelmente” aquietada nalgum resquício de prurido e, assim, tranquilamente melhor fazer o que há muito vem sabendo fazer, ou seja, “não fazer justiça nenhuma” o que corresponde, obviamente, a fazer injustiça.

Estes, digamos, jornalistas e comentadores desportivos, com o beneplácito de seus patrões e todos benzidos com a água benta do seu baptismo “papal” não sacrilegamente pervertido mas confortavelmente adaptado, direccionaram-se e “diplomaram-se” em duas missões de comezinha complementaridade.
Arrotam a propaganda anti Benfica e branqueiam a tramóia do seu reino “pontifício”.

Num domínio em que a pelintrice e a manigância são rainhas soberanas e absolutamente ditatoriais, a rascoagem dos subalternos e mandaretes tem necessariamente de sobressair, em especial no desconexo e na ardileza da mistificação.
No entanto, sabedores do arremedo, os Benfiquistas já topam a léguas o logro dos rascões e aproveitam a deixa ordinária para se divertirem com aquele sorriso trocista que, com a adequada comiseração, se dedica ao pelintrão comiserativo.

Quem desta vez reclama o chiste é o chinfrineiro, digamos, comentador Carlos P. Esteves.
Acautelai-vos, porém, Benfiquistas, que esta nossa personagem também é capaz, às vezes, de gatafunhar palavra de hipócrita harmonia com o seu eleito inimigo porque eleito pelo seu “patriarcado”. São momentos em que mais se sente em apertos e em maior embaraço para branquear o reino corrupto da sua predilecção.

O nosso, digamos, jornalista embaraçado solta agora o grito da virgem pudibunda nas primícias do seu parturejar.

“Aqui del-rei que se pretende fazer passar a ideia de que o Porto é uma cidade de arruaceiros»!

Outra vez a ardileza bacoca de tomar a parte pelo todo! É mais um vómito da beberagem bíblica do seu “pontificado papal”!
Com efeito, quem desde todo o sempre do seu “pontificado” das trevas da batotice desportiva quis confundir o – ingloriamente, diga-se – clube que corrompeu com a mui nobre e invicta cidade do Porto?
De resto, este “papa” da mentira, das juras e abjuras, dos oráculos sacrílegos à Divina Providência, pretendeu mesmo, sem êxito algum, identificar o seu pequeno clube com uma nobre região! Foi ele o da inventona “guerra norte-sul”. Foram os seus convertidos “apóstolos” que, na sua senda “apostólica”, pregaram a identificação do FC do Porto com a mui nobre cidade invicta, tentando, e conseguindo – com a vergonhosa conivência dos partidos do poder – criar um Estado dentro de outro Estado, uma (in)justiça própria dentro da outra (in)justiça!

Se atentarmos no domínio dos investigadores e magistrados do “apito dourado” do faz de conta que nunca existiram escutas telefónicas e as tramóias que elas comprovaram, vemos que há quem avise o “papa” para ele “se pôr ao fresco” antes de ser detido. E vemos que há também quem lave as mãos do que as escutas comprovam e o considere “um cavaleiro dos cavalheiros do conselho familiar”.
Tudo em nome de uma cidade que não tem culpa nenhuma de ter um clube e um “papa” de um pequeno clube que com ela se quer confundir e que a tenta enredar na sua conspurcação concupiscente.

Se atentarmos numa corporação policial, não esquecemos que ela colocou em tempos um agente que era mestre nos contactos usuais, uns pequenos e outros mais ou menos, mas nenhuns com honra e dignidade para colocarem o dito agente (Abel) no seu devido lugar.
E agora, a que assistimos?

Assistimos a um condutor arguido e seu conduzido “papa”, por sinal também arguido – é um “papa” que anda sempre muito bem acompanhado! – com defensora e tudo, a atropelar um cidadão sossegadinho no seu lugar, a mandá-lo para as urgências hospitalares, a fugir e a deixar o atropelado sem assistência.
Todos julgámos que se tratava do cidadão Pinto da Costa e não do presidente “papa” de um clube de mísera dimensão! Não constava, de facto que ele estivesse nos seus “ofícios papais”, pois ele nem sequer tinha a tonsura ou se fazia acompanhar do seu “báculo pontifício”.
Puro engano! Quem responde é a “cúria”, de novo elevando o “papa” ao seu lugar de “sumo pontífice” da corrupção desportiva e, consequentemente, à deliberada confusão de um clube de bairro com toda uma mui nobre e invicta cidade que muito pouco ou nada tem a ver com ele.
Segundo o comunicado da “cúria papal”, não foi o cidadão e seu motorista que estiveram no atropelo, foi o presidente do clube que ele corrompeu!
Novamente a tentativa da deliberada confusão entre clube de bairro e grande e invicta cidade!

Claro, no automóvel ninguém se apercebeu do tal “pequeno e usual contacto”! Nem do contacto com o retrovisor, nem da pancada dada pela autoridade, nem da estridente apitadela do assobio desta autoridade, tudo a mandar parar o desvairado condutor que, em resposta, acelerou e se pôs a milhas!
Condutor-arguido, “papa” também arguido e respectiva defensora, ninguém tão pertinho se apercebeu de nada!
Só todos os que viram pela televisão, ou pelos vídeos que não faltaram, puderam ouvir a estridência da palmada do polícia e da sua apitadela!
Benditos inventos da ciência e da técnica!

Os ganhos não se fizeram tardar! Apressadamente, vem o comando da PSP de uma mui nobre cidade julgar e tentar branquear um crime de atropelamento com fuga e sem prestação de assistência à vítima, bem como de um crime de desobediência à autoridade.

Era o cidadão do atropelo, aquele que a corporação PSP do Porto foi tão asinha a julgar e a absolver?
Ou era o “papa” perante quem a corporação PSP do Porto imediatamente se ajoelhou a pedir a “bênção urbi et orbe”?
Alguém pensava que a corporação PSP do Porto era uma corporação ao serviço da mui nobre e invicta cidade?
Alguém julgava que a corporação PSP do Porto era uma corporação ao serviço das pessoas e dos bens dos cidadãos da invicta cidade do Porto?

Está tudo a gozar com o povinho!
A PSP do Porto não é uma entidade que protege as pessoas e os bens dos cidadãos!
A PSP do Porto não é uma entidade que investiga factos e os apresenta em tribunal, aos juízes, para estes os poderem julgar!
A PSP do Porto não precisou de levar os factos, os factos que aconteceram na realidade, perante um tribunal e um juiz para serem julgados!
A PSP do Porto é ela própria um tribunal – quem diria?! – colectivo ou singular, ninguém parece ainda saber!
A PSP do Porto é um juiz – quem diria?! – em causas do clube FC do Porto ou do seu presidente arguido e condenado, ou do senhor Pinto da Costa arguido, ou do seu motorista arguido!
A PSP é um juiz – quem diria?! – que já julgou não haver crime de desobediência à autoridade e assim abençoou a sua absolvição!

Depois do julgamento sumário, tipo plenários do fascismo, da corporação PSP da mui nobre e invicta cidade do Porto, quem é que precisa de Juízes naquela cidade?
E o que é que estes já lá fizeram de melhor até agora?

Depois vêm estes fariseus travestidos de virgens ofendidas lamentar-se que confundem arruaceiros, trapaceiros, batoteiros e corruptos, ligados a um clube que tem dado sobejas mostras de ter uma escola célebre e inimputável nestas tramóias e manigâncias de todo o género, chorar para a praça pública!
São eles os primeiros a confundir clube e cidade!
Foram eles que instigaram e apostolizaram essa confusão!
São eles que se querem servir desse confusionismo que apregoam constantemente!
Essa confusão tem-lhes dado cá uma jeiteira!

Por exemplo, ainda agora recentemente, Miguel Sousa Tavares se apresenta como mais uma pudica virgem ofendida e gatafunha um rol de perguntas que só pretendem desajeitadamente desfazer o “leitmotiv” que seria o pressuposto da culpabilidade dos atropelantes.
Mas por que motivo Sousa Tavares não fez a pergunta que se impunha e que era a de saber que raio tem a ver o FC do Porto ou a sua SAD de futebol com o sucedido?
Quem é que acredita que Sousa Tavares não estava, com a sua lenga-lenga degenerada e ignara, a tentar defender o presidente do seu clube?
Sousa Tavares ainda pensa que alguém acredita que ele estava a defender o cidadão Pinto da Costa arguido ou o seu motorista igualmente arguido?!

Vão-se para a lixeira da história e do esquecimento estas carpideiras de profissão e devoção que, no seu branqueamento laudatício, são os únicos que intentam confundir pequeno clube de bairro que conspurcou com a sua batotice desportiva condenada a mui nobre e invicta cidade do Porto.
Foi este o legado à posteridade que tais comparsas deixaram e deixam em testamento.
Vem depressinha, inimigo Belzebu, buscar esta gentalha para as tuas fogueiras eternas e para os teus caldeirões ferventes! Que aí haja verdadeiramente choro e ranger de dentes e que eles se ouçam na nossa Pátria Benfiquista!
Vem, Belzebu, que nas tuas horas de lazer nos fazes o imenso orgulho de ser o nosso Anjo da Luz, Lúcifer de sua alcunha nas lides netistas!

Se alguém tem razões para se sentir ofendido são os nobres e mui dignos cidadãos da invicta cidade do Porto que não pactuam nem alinham pela bíblia “papal” do “papa” condenado!
E nunca as “madalenas” que assumiram a profissão do branqueamento e do laudatório à mentira e à batotice desportiva!
A esses, que lhes trate da saúde o nosso Belzebu!