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quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Vermelhão: 5...


Benfica 5 - 1 Farense

Odysseas(Svilar); Gilberto(Almeida), Dias(Samaris), Verthongen(Ferro), Cervi(N. Tavares); Pizzi(Tino), Gabriel(Weigl), Everton(Chiquinho), Rafa(Gonçalves); Waldschimidt(Taarabt), Vinícius(Seferovic)

Nesta pré-época atípica, mais uma vitória com poucas informações...

PS: Dia marcado pela rescisão do Zivkovic!

Mariano Díaz


"Uma internacionalização pela selecção de Espanha e uma temporada sensacional ao serviço do Lyon que forçou o Real Madrid a resgatá-lo de volta são as marcas maiores de Mariano Díaz, agora associado ao interesse do Benfica.

Avançado centro de grande potência física demonstra bem mais argumentos em espaços largos e em momentos de aceleração em ataques rápidos, maioritariamente em momentos de Transição, Mariano não terá as características que Jesus procura para ser o nove da sua equipa, mas poderá ter um impacto tremendo na frente de ataque, acompanhando alguém mais eficaz na zona de finalização. É jogador de grandes capacidades físicas, e alguns argumentos técnicos, que ganha maior notoriedade quando o espaço e tempo aumentam para poder definir. Alguns dos seus traços fazem recordar de Lima, o ex avançado do Benfica que tanto sucesso teve com Jorge Jesus."

O Benfica perdeu a Youth League mas há jovens com tudo para singrar


"Tal como em 2014 e 2017, o Benfica chegou à final da Youth League, mas não conseguiu o troféu. Contudo, houve vários jogadores dessas equipas a singrar nas águias (ou fora delas) e agora o caso repete-se. Conheça os nomes dos jovens benfiquistas mais promissores

Em 2013/14, no primeiro ano do actual formato da UEFA Youth League, o Benfica chegou à final da prova equivalente à Liga dos Campeões de juniores, mas caiu perante o Barcelona (3-0). Três anos depois, o cenário repetiu-se, mas desta feita face ao Red Bull Salzsburg (2-1). De uma forma ou de outra, com a distância dos anos que passaram, é possível entender que nas duas equipas orientadas por João Tralhão houve vários dos protagonistas que se afirmaram a nível sénior, ora no plantel dos encarnados, ora noutros clubes de bom nível.
Na equipa de 2013/14, Gonçalo Guedes é, com distância, a figura de maior destaque: subiu aos A, já na altura com Jorge Jesus, e desde então saiu para Espanha, já fazendo parte da Selecção Nacional. Outro nome que estava presente nessa caminhada e tem sido bastante falado é o de Nuno Santos, que não teve tanto espaço nas águias, mas enveredou por outro caminho e neste mercado chegou ao… Sporting, proveniente do Rio Ave.
Mais recentemente, em 2016/17, a equipa que caiu com os austríacos da Red Bull prova ainda mais claramente que nem só os que ganham têm futuro. É que naquela equipa estavam nomes que dispensam apresentações, como Rúben Dias, João Félix, Florentino, Gedson Fernandes, Jota ou mesmo Diogo Gonçalves.
Agora, em 2019/20, o Benfica voltou ao jogo mais desejado de escalões de formação na Europa, mas o desfecho repetiu-se, desta feita frente ao Real Madrid (3-2). Ainda assim, tal como antes, também nesta geração há nomes com todas as condições para singrar no plantel principal do Benfica… ou fora dele. 
Olhando primeiro para aqueles que parecem ter mais condições para integrar no curto/médio prazo a equipa de Jorge Jesus, pelo perfil que pode coincidir com o pretendido pelo antigo treinador do Flamengo, destaco dois nomes: Morato e Gonçalo Ramos.

Morato
O defesa-central brasileiro, que não é propriamente um produto da formação encarnada (chegou no início da presente temporada, vindo do São Paulo, por 6 milhões de euros), tem já nos dias de hoje todas as condições para integrar o lote de centrais da equipa principal.
Dono de uma presença física de assinalar, que o dota de muita eficácia no jogo aéreo e nos duelos, tem também capacidade técnica para ser bastante fiável na primeira fase de construção e o facto de ser esquerdino é um extra importante (na equipa A o recente reforço Vertonghen é o único, por exemplo). 
Morato tem 19 anos e em Jorge Jesus o técnico ideal para o fazer crescer e, no médio prazo, tornar-se importante na principal equipa dos encarnados.

Gonçalo Ramos
Já no outro lado do campo, no ataque, o destaque principal é Gonçalo Ramos. Também com 19 anos, estreou-se na penúltima jornada da Liga NOS, frente ao CD Aves, jogo no qual apontou 2 golos em 5 minutos. Tem capacidade técnica acima da média – o facto de na sua formação ter passado muito tempo pelo meio-campo comprova-o –, baixa bem para se associar entrelinhas e oferecer apoios frontais, mas a sua estupenda capacidade de finalização (bisou tanto na final como nos quartos desta Youth League) faz com que seja um desperdício afastá-lo da baliza adversária.
Num sistema com dois avançados, como o que Jorge Jesus costuma utilizar, tem a vantagem de poder ocupar os dois lugares da frente: ponta-de-lança ou segundo avançado. Face à aposta do clube em reforços credenciados para o ataque, um empréstimo poderá ser o mais indicado, mas terá uma palavra a dizer na pré-época.

Tiago Dantas
Além destes dois, os que parecem mais perto da equipa A do Benfica, há outros igualmente talentosos e cujo potencial é difícil de definir, mas dos quais muito provavelmente iremos ouvir falar. À cabeça, Tiago Dantas.
Médio criativo de 1.69m, que atua preferencialmente como interior num 4-3-3 ou mesmo a partir da esquerda para dentro num 4-4-2, tem na sua capacidade técnica e na visão de jogo as suas principais armas.
É destro, raramente falha passes e toma más decisões, mas o perfil físico menos exuberante pode afastá-lo (pelo menos para já) do conjunto de Jesus. Joga muito bem em espaços curtos, o que lhe dá conforto entre a linha dos médios e defesas adversários.

Úmaro Embaló
Além dos elementos para o corredor central já mencionados, nas linhas destaca-se um nome que já fez correr muita tinta na imprensa nacional: Úmaro Embaló, que chegou a ser dado como certo no RB Leipzig em 2018, teve um papel de destaque nesta caminhada até à final da Youth League.
Extremo esquerdino, mas também com muito à vontade com o pé direito, é rápido, agressivo e forte no drible, embora pareça ter de crescer na tomada de decisão. Ainda assim, o facto de jogar bem com os dois pés torna-o mais imprevisível e difícil de parar. É já há bastante tempo um dos destaques na formação encarnada e espera-se muito dele. Apesar de ainda ter 19 anos, fez parte da última convocatória de Rui Jorge para a Selecção de sub-21.

Ronaldo Camará
Por fim, a fechar este lote das principais pérolas da equipa que perdeu o troféu frente ao Real Madrid, não há como não falar de Ronaldo Camará. De todos os mencionados é o mais jovem (ainda juvenil, tem apenas 17 anos já feitos em Janeiro), e embora tenha perdido a titularidade que teve por sete ocasiões na prova europeia, foi dos principais responsáveis pela melhoria da equipa na 2.ª parte, altura em que foi lançado.
É um médio ofensivo muitíssimo evoluído tecnicamente e destaca-se pela fantasia que imprime no seu drible curto. Não é provável que seja já chamado à equipa principal, primeiro terá de se afirmar na equipa B (onde já jogou, mas apenas por duas vezes), mas é dos jogadores de maior potencial das equipas que crescem no Seixal.

Além dos mencionados, Pedro Álvaro, central que falhou a final por lesão mas que se destacou ao lado de Morato no eixo da defesa, Rafael Brito, médio defensivo que também só entrou após o intervalo, mas parece ter bem mais futuro do que o titular Jocu, Tiago Gouveia, extremo de qualidade, e o médio Paulo Bernardo são também elementos a ter em conta, embora pareçam um pouco mais distante do que os cinco já mencionados."

Cavani, o livro de bolso


"A obra literária deste verão.

As férias habitualmente puxam por leituras mais leves. Um bestseller, um livro de não-ficção dos tops das livrarias, uma releitura de um clássico de infância. Fico de todas as vezes surpreendido com as pessoas que levam densos calhamaços para a praia, como o "Anna Karenina" de Lev Tolstoi (de 896 páginas) o "Infinite Jest" de David Foster Wallace (de 1079 páginas) ou o tópico “Cavani” do fórum SerBenfiquista (de 8975 páginas).
Porém, a verdade é que a novela Cavani não é uma obra literária tão complexa como a sua extensão poderia indiciar. Não é uma narrativa não convencional, nem tem imensas personagens principais. Aproximar-se-á mais do estilo penny dreadful, literatura barata distribuída em fascículos, destinada às massas. É uma tragédia com características presentes em qualquer outro drama fácil.
O protagonista - Benfica - tem um interesse amoroso - Cavani. O amor parece impossível. O quarto maior goleador da década num clube que há meses requereu o empréstimo de Dyego Sousa? Seria um desafio à norma. Mas Cavani dá corda ao seu pretendente, o que faz com que o Benfica, apaixonado, entre em loucuras. É aí que surge o antagonista. O irmão de Cavani não vai deixar ir a sua donzela sem que lhe paguem um excelente dote. As coisas azedam. Cavani não pode aceder à paixão de Benfica caso o dote não seja pago. O vil metal que tudo corrompe destrói o amor. Tudo isto narrado pelo coro, que são as centenas de pessoas que tinham informações fidedignas, exclusivas, inquebrantáveis sobre o negócio, lideradas pelo deus Fireeagle, utilizador de um fórum online.
É uma narrativa onde o protagonista é acometido pela hubris, conceito grego que remete para a arrogância perante os Deuses, o desafio da ordem natural das coisas, o descomedimento. Luís Filipe Vieira quer tanto assegurar que ganha as eleições que negociou durante um mês um jogador que estaria presumivelmente fora do alcance do Benfica, alimentando de forma vã a esperança dos adeptos. O descomedimento que teve nesta empreitada originou um resultado oposto ao que ambicionava. Agora é ir buscar alguém ao olimpo de Jorge Mendes.
Há amor. Há drama familiar (o irmão de Cavani faz de gémea má, recordando Sofia Alves em Olhos de Água). Há dinheiro (noutros tempos, também Judas Iscariotes e os sacerdotes estiveram num impasse para definir se as 30 moedas de prata era um valor bruto ou líquido). Tem catarse (a figura das pessoas que compraram a camisola de um jogador que ainda não tinha sido apresentado). A novela Cavani ainda não terá acabado. Recomendo 9/10."

João & João... Espanha!

João, Markus & Patrick... Champions e Alemanha!

Ingrato...

Benfica 2 - 3 Real Madrid


Terceira derrota numa final da Uefa Youth League, num jogo muito ingrato, com auto-golos, penalty's desperdiçados, lesões durante o jogo, que somaram às lesões antes do jogo, e do castigado Paulo Bernardo! Já para não falar do anti-jogo autorizado pelo árbitro desde do primeiro golo dos Espanhóis!!!

Na minha opinião a 'substituição' do Bernardo deveria ter sido outra, acabámos por entrar numa final com um 11 demasiado ofensivo... Se na primeira parte o jogo foi equilibrado, por baixo, o Real chegou aos golos, num erro individual da nossa defesa, seguindo-se um auto-golo na sequência de outro erro individual! Numa primeira parte, onde nenhuma equipa merecia marcar...
No 2.º tempo dominámos o jogo e deveríamos ter ganho...
Permitimos 3 golos, contra uma equipa que fez 2 remates à nossa baliza!!!

Vermelhão: 4...

Benfica 4 - 0 B SAD
Seferovic, Gilberto, Jota, Gonçalves


Mais um jogo-treino, com a actualização de vários jogadores que falharam o primeiro jogo com o Estoril...