"O Benfica não terá sido afastado da luta pelo título ao perder frente ao Braga, reforçado por Carlos Xistra e seus assistentes, nem por ter empatado em casa, alinhando com uma equipa inteira nada rodada frente ao 'autocarro' do Portimonense. O Benfica foi arredado do título porque, tal como aqui escrevi numa das primeiras crónicas desta época, «a vitória do Benfica é o pior que pode acontecer ao Sistema». E se por vezes o «Sistema» não consegue impedir um título do Benfica, era de supor que o «Sistema» não iria tolerar que o Glorioso bisasse em épocas consecutivas. E foi assim que vimos, desde as primeiras jornadas do Campeonato, a avalanche de tropelias para que o Benfica perdesse o título à partida. Tal como vimos o caudal de favores para que «os suspeitos do costume» se destacassem no comando da classificação.
Como se não bastasse haver uma equipa que condiciona e comanda os plantéis de cerca de metade dos concorrentes, que defronta em ritmo de jogo-treino, essa mesma equipa é 'sistematicamente' favorecida, ou seja favorecida pelo 'Sistema'. As vitórias carnavalescas em Vila do Conde, e em casa contra o Setúbal, não são excepções, mas a regra geral do favorecimento. E na mesma proporção em que tal equipa é puxada para cima, o Benfica é empurrado para baixo.
O número anterior do Jornal 'O Benfica' traz um quadro comparativo de uma clareza total sobre o andamento do Campeonato 2010/11. São páginas para emoldurar, como quadro de desonra do 'Sistema' e da mentira desportiva. Ou, como diria Santiago Segurola, director-adjunto de La Marca: «Há clubes - e La Marca citava os suspeitos do costume, 'casi siempre los mismos', 'la Juve y el Oporto' - que fazem tudo para se autoproclamarem vencedores, e que transgridem as regras de forma obscena»."
João Paulo Guerra, in O Benfica
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