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sábado, 20 de setembro de 2025

Rui Costa: duas tentativas, o mesmo erro


"São já três as chicotadas psicológicas na Liga portuguesa, ainda a procissão vai no adro ou, neste caso, com cinco jornadas apenas. Primeiro, foi José Mota a deixar o Aves SAD, seguiu-se José Faria no Estrela da Amadora e, por fim, Bruno Lage no Benfica, substituído por José Mourinho, o mais bem sucedido treinador português de todos os tempos, mesmo que, nos últimos tempos, o sucesso dos primeiros 15 anos não se tenha, nem de perto, repetido.
Mas fiquemo-nos, para já, pelos que partiram, que dos que chegaram tratará o futuro próximo de registá-los no devido lugar na história. Há, neste ponto dos despedimentos de técnicos em fases madrugadoras da época, uma conclusão que se torna inevitável, por mais que se tente descobrir outras justificações: as direções, as estruturas e os gestores falharam na preparação e na visão que tinham para as respetivas equipas de futebol.
Há uma falência da gestão quando o treinador escolhido para uma ou mais épocas, o que preparou o plantel na pré-temporada, aquele com quem se fez o planeamento das necessidades, por via de aquisições e vendas, o eleito para conduzir aquele conjunto de homens, muitas vezes avaliados em milhões de euros, é o mesmo que, um mês depois, já não serve.
Percebe-se, por vezes, que, afinal, já não servia, mas, por este ou por aquele motivo, foi mantido ao leme dos tais milhões. Foi o que aconteceu, por exemplo, com Lage que, à luz do declarado por Rui Costa, até já era dispensável em junho, quando perdeu Liga e Taça de Portugal.
Um erro, este de insistir em determinado projeto quando este já não está a resultar, que no caso do presidente do Benfica, não é virgem: há um ano, estava a fazer exatamente o mesmo, quando após quatro jornadas dispensou Roger Schmidt... E vão duas."

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