"Em Arouca no dia de Reis, o Benfica entrou em campo evocando um outro rei, Eusébio da Silva Ferreira. Um mago, mas do futebol, nascido em África, em Moçambique, e não no Oriente, rei no futebol português e mundial desaparecido, exatamente, há dez anos. Nesse momento triste, nessa semana, também os encarnados entraram em campo, como agora em Arouca, com 11 “Eusébios” para um jogo na Luz que terminaria com uma memorável vitória sobre o rival F. C. Porto por 2-0.
Este jogo, em Arouca, não era menos importante pois a vitória afirmativa do Sporting, na véspera perante o Estoril, fazia com que o Benfica estivesse como que “obrigado” a ganhar para manter a perseguição ao primeiro lugar, colando-se ao seu rival de Lisboa, na tabela classificativa.
Foi o que fez, com um jogo competente contra uma equipa bem organizada que tem vindo a recuperar posições, com vitórias sucessivas, na nossa primeira Liga.
No Benfica destacam-se as exibições de Rafa que foi de novo o principal desequilibrador na partida, de Kokçu, mais perto do que se espera dele, desta vez inclusivamente a marcar, e de Musa a confirmar a sua utilidade. O que é certo é que o avançado croata, quando entra, marca.
O Benfica podia até ter começado a resolver o jogo mais cedo não fora um golo anulado por fora de jogo de Arthur Cabral em que fica claramente a ideia, mais uma vez, de que as linhas foram mal colocadas.
Independentemente desse facto foi uma vitória justa e indiscutível que até perante os empates de Braga e F. C. Porto, na jornada, não estando estes afastados, colocou Benfica e Sporting como principais favoritos ao título."
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