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segunda-feira, 4 de agosto de 2025

A DESCIDA ADMINISTRATIVA DO VITÓRIA FC E OS BASTIDORES DO FUTEBOL PORTUGUÊS


"(Sporting, B Sad, Boavista, Vitória)

Em 2020, o Vitória Futebol Clube terminou a Primeira Liga em 16.º lugar, posição suficiente para garantir a manutenção. No entanto, poucos dias depois, foi despromovido administrativamente pela Liga Portugal, alegadamente por incumprimento dos critérios financeiros obrigatórios. A decisão permitiu ao Portimonense, que tinha sido despromovido em campo (17.º), manter-se na Primeira Liga.
Este relatório expõe, com base em fontes públicas e documentadas, um padrão de decisões questionáveis, alegados favorecimentos e situações que justificam um escrutínio independente.

1. A BASE DA DESCIDA DO VITÓRIA FC
O clube foi excluído do licenciamento por alegado incumprimento de três requisitos: dívidas a clubes, a trabalhadores e situação fiscal não regularizada.
“Fonte SIC Notícias”

2. O BENEFÍCIO AO PORTIMONENSE
O Portimonense, 17.º classificado, manteve-se na I Liga na sequência da exclusão do Vitória FC.
“Fonte SIC Notícias”

3. ALEGADA INTERFERÊNCIA DO FC PORTO
Fontes internas do meio desportivo referem que Pinto da Costa poderá ter exercido influência sobre a manutenção do Portimonense, clube frequentemente associado a relações próximas com o FC Porto.
“Fonte ZAP”

4. TRATAMENTO DESIGUAL FACE A OUTROS CLUBES
Boavista: segundo notícias da Renascença, apresentou certidões com irregularidades e mantinha dívidas, sem sofrer exclusão. “Fonte Renascença” B-SAD: terá pago salários sem declarar à Segurança Social, e o seu ROC recusou certificar ausência de dívidas, conforme noticiado. “Fonte Público” Sporting CP: segundo o jornal Record, terá conseguido a inscrição na Liga sem apresentar o relatório obrigatório do ROC, exigido pelos regulamentos.
“Fonte Record”

5. O PAPEL DE PEDRO PROENÇA
Pedro Proença, então presidente da Liga e atualmente presidente da FPF, homologou processos de inscrição com alegadas irregularidades documentadas e liderou o processo de exclusão do Vitória FC, sem aplicar, segundo críticos, o mesmo rigor a outros casos semelhantes.
“Fonte SAPO Desporto”

6. O PERCURSO DE RUI PEDRO SOARES
Ligado às decisões da B-SAD na altura em que foram detetadas práticas fiscalmente duvidosas (segundo reportagens), Rui Pedro Soares foi contratado em 2025 pela FPF para colaborar com o Canal 11 como consultor.
“Fonte CM Jornal”

APELO AO MINISTÉRIO PÚBLICO
Perante os factos, fontes e registos aqui referidos, todos de acesso público, considera-se que existe matéria relevante para que o Ministério Público avalie a eventual existência de favorecimentos indevidos, omissões seletivas, abuso de poder ou outras práticas lesivas do interesse público, por parte de dirigentes desportivos ou federativos.
Não se exige perseguição, mas sim transparência e igualdade na aplicação das regras a todos os clubes, sem exceções.
Se o futebol português quer recuperar a credibilidade, é essencial que as autoridades judiciais e administrativas analisem detalhadamente este processo, incluindo as decisões de licenciamento, os critérios aplicados e as eventuais ligações contratuais entre dirigentes, clubes e entidades federativas.

CONCLUSÃO
O Vitória FC foi alvo de uma sanção desportiva de grande severidade. Outros clubes, com alegadas irregularidades de idêntica ou maior gravidade, não sofreram consequências equivalentes. A decisão beneficiou diretamente um clube associado a redes de influência conhecidas.
O silêncio institucional sobre este processo, perante os factos que vieram a público, não deve continuar.
Este caso precisa de ser conhecido, debatido e, se necessário, formalmente analisado.
Partilhem, porque tudo isto é público, só ninguém quer ver"

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