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sexta-feira, 8 de março de 2019

Um jornal que também ganha

"Desta vez o nosso jornal está no centro da notícia. E, felizmente, pelas melhores razões. É que, de acordo com as informações divulgadas pela Associação Portuguesa de Controlo de Tiragens e Circulação que cruzamos com os dados da distribuidora VASP, que semanalmente leva O Benfica a todas as regiões do país e ainda o envia para destinatários nos quatro cantos do mundo, podemos constatar uma significativa realidade que nos permite avaliar de modo positivo o desempenho do semanário oficial do Sport Lisboa e Benfica junto dos nossos leitores.
De acordo com a APCT,  a actual conjuntura da imprensa generalista e especializada em Portugal reflecte uma tendência universal já inexoravelmente consolidada como um fenómeno global: a leitura de jornais é também um modo em perda, no consumo de informação dos portugueses.
Os números relativos aos três principais diários generalistas auditados pela associação - Correio da Manhã, Jornal de Notícias e Público, são exemplarmente reveladores da dimensão da nova grave quebra média de 6,8%, sofrida nas vendas em banca pela imprensa portuguesa, durante o ano de 2018. E é precisamente neste contexto que nos orgulhamos da notícia que podemos assinalar aos nossos leitores: de acordo com o mais recente relatório da VASP, desde Setembro de 2017 responsável pela distribuição de O Benfica, a contrário do que acontece com a generalidade dos órgãos de imprensa portuguesa, o nosso jornal apresenta, em notório contraciclo, um acréscimo de vendas superior a 16%, nos dados referentes aos períodos homólogos dos últimos trimestres de 2017 e de 2018.
Depois de analisarmos os dados da nossa realidade, ainda compreendemos melhor as razões do que acontece connosco. O cidadão comum vive comprimido pela constante pressão de oferta de informação, insinuante e indistinta, mas cada vez menos escrutinada. O jornalismo, afinal, deixou-se perder e - salvas as honrosas excepções - num verdadeiro desespero de gestão, hoje deita-se a investir sem dó bem piedade, a qualquer momento e pelos mais inesperados meios e modos, sobre o leitor descrente, sejam quais forem as circunstâncias e lugares em que se encontre.
E se ainda podemos dispor das pálpebras para fechar os olhos a todas as surpreendentes e indiscriminadas evidências que nos são bombardeadas de todos os lados, já resistiremos com maior dificuldade ao que se diz e se comenta (sempre acrescentando um ponto a cada conto...), porque a evolução da espécie humana jamais nos concedeu qualquer defesa natural para o sentido da audição, idêntica à que temos para o olhar. A pior consequência para o processo de apreensão da informação é que essa sufocante oferta mediática das notícias e da opinião publicada hoje ainda se deixa misturar com os caldos de pressão em que a chamada 'opinião pública' vai apodrecendo, cada vez mais confundida, no pântano das redes sociais.
A destrinça entre a verdade relatada e mediatizada versus a disseminação de boataria e da mentira constituiu a essência fundamental do jornalismo n'O Benfica. O cuidado uso dessa capacidade garante-nos a reiterada confiança dos leitores benfiquistas e, como consequência, leva a que (segundo dado importantíssimo, cuja confirmação aguardamos para as próximas semanas) o nosso jornal possa continuar, à sua dimensão, a manter-se contributivo das finanças do Clube.
Neste tempo de assinaláveis vitórias desportivas do Glorioso, é caso para afirmarmos que O Benfica é um jornal que também ganha!"

José Nuno Martins, in O Benfica

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