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terça-feira, 24 de julho de 2018

Benfica com osso bem duro de roer

"Rui Vitória tinha, certamente, consciência de que o sorteio lhe poderia dar um adversário duro de roer nesta difícil passagem para a Champions. entre os quatro possíveis, dois melhorzinhos e dois manifestamente piores. Saiu um destes, o turco.
Não adianta perder tempo com a sorte e os azares de um sorteio. É o que é, o que tem de ser e pronto. É preciso pragmatismo e começar já a fazer um trabalho de casa que pode marcar a diferença, mas exige muita paciência e, sobretudo, muita competência.
O Fernerbahçe estará marcado pela inevitável mudança da chegada de um novo treinador. Philip Cocu, que foi grande jogador, internacional holandês, figura marcante no Barcelona, agora jovem treinador de 47 anos (apenas menos um do que Rui Vitória), com um currículo curto, mas muito promissor, com três títulos de campeão e seis troféus nas cinco épocas em que dirigiu, com assinalável sucesso, o PSV.
Vantagem, a confirmar, do Benfica, o facto de Cocu ter assinado em Junho, ter pouco tempo de adaptação ao futebol turco e à cultura turca. Porém, vale a pena lembrar que, tal como os portugueses, os holandeses são um povo que se adapta sem grandes problemas a novos lugares e a novas gentes, e que tem uma relação afável com todos os povos do mundo.
Primeira mão na Luz, logo na primeira semana de Agosto, ou seja, já está a chegar, a segunda mão em Istambul. Histórico (duas eliminatórias europeias) favorável ao Benfica, mas reconhecimento de que vai ser mesmo preciso um Benfica forte (será bom definir-se o mais rapidamente possível) para manter a ambição de chegar à prova rainha dos clubes europeus."

Vítor Serpa, in A Bola

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