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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Os directores de comunicação dos mais titulados - Um modo de actuar


"Confessamos que, apenas, gostamos de falar de futebol e dos seus aspectos positivo.
Porém, também, sabemos que almejamos um papel que temos de denunciar e brandir as injustiças que vamos percepcionando, por esse futebol fora.
A história conta-se em poucas palavras.
No passado Domingo, numa bola dividida com Herrera a meio campo, o avançado do Vitória SC, Alexandre Guedes caiu.
Imediatamente assistido, toda a gente que assistia ao desafio percebeu que a situação era melindrosa, com o jogador a necessitar de imediata assistência.
Por essa razão, foi dada, no momento, ordem de substituição do atleta, que saiu do estádio de ambulância para o hospital.
Viria mais tarde a saber-se que existia uma suspeita de traumatismo crânio-encefálico e que o jogador, por essa razão, não poderia continuar em campo.
Porém, apesar de todas as pessoas saberem que um atleta nestas condições não está capacitado para competir, há uma nova figura do futebol português, que parece capaz de subverter todos os protocolos médicos, demonstrando uma sapiência acima da média.
Falamos dos directores de comunicação dos clubes mais titulados que tudo sabem, que tudo opinam e que, em duas palavras três incendeiam o futebol português.
Depois da situação que ocorreu no estádio, Francisco J Marques, director de comunicação de FC Porto, teve o desplante de dizer que "uma coisa é recorrer a todos os meios legítimos para tentar parar o adversário, outra coisa é ultrapassar os limites e contar com a benevolência das equipas de arbitragem. Em Guimarães temos dois lances para mostrar que ilustram isso muito bem, o primeiro do Guedes, que choca com as costas do Herrera, fica a queixar-se do lábio e é assistido na cabeça, tendo de sair de maca. O FC Porto é uma equipa de intensidade elevada e isso causa desgaste. Esta paragem serviu para parar o jogo. Mais de três minutos de paragem a meio da segunda parte é impensável. Quebrou o ritmo e deu oportunidade de recuperar o fôlego numa altura de pressão do FC Porto. Não se tratava de nenhuma lesão grave. Este tipo de coisas, juntamente com as faltas sucessivas, demorar a marcar o pontapé de baliza, são sempre situações em que os árbitros têm de estar atentos. Isto está a ser utilizado como estratégia."
Ora, vejamos o que passa para a opinião pública e para os adeptos que não viram o jogo. Imediatamente que houve uma estratégia para estragar o desafio, com um jogador fiteiro.
Porém, num acesso de má fé, esqueceu-se de passar o resto da informação e que sabia: que o jogador foi levado para o hospital.
Quanto às perdas de tempo, mais uma vez, esta nova figura do futebol português demonstra outra característica: habilidade em seleccionar factos. A assistência a Guedes é um acto de perda de tempo... e a de Marega que demorou um tempo similar, não foi perda de tempo? E não terá sido esse momento em que o ritmo de jogo se esvaiu?
Infelizmente, o futebol português, na sua espiral regressiva, deu guarida a este tipo de figuras, a que poderíamos chamar de bonecos de ventríloquo. Tudo sabem, tudo dizem, mas raramente com opinião própria...simplesmente, são usados porque se forem castigados em nada afectam os clubes dos quais são assalariados.
E, enquanto, tiverem tempo de antena assim continuarão a degladiar-se entre eles, numa curiosa pugna de quem berra mais alto e quem mais conhecimentos tem das diversas ciências, para além da futebolística...neste momento, J Marques tomou a dianteira na da medicina, pois conseguiu ver a "olho nu" o que os médicos do Hospital precisaram de descobrir através de uma tomografia axial computadorizada...
Sinais dos tempos!"

3 comentários:

  1. O que FJMarques fez com a lesão do jogador do Guimarães, foi exactamente o mesmo que fez com a "leitura" dos mails. Cortou e deturpou a informação, para sustentar uma narrativa que ele próprio inventou.
    O problema não está apenas nas narrativas e mentiras inventada pela figurinha que anda a incendiar o futebol, está na Comunicação Social de sarjeta que divulga e amplifica essas narrativas e mentiras de uma forma completamente acrítica. Sobretudo quando esconde outra informação relevante que desmascara o mentiroso dasjantas. Foi o que fizeram com o Relatório da ERC.

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  2. Como diz Bagão Félix, esse senhor é o desmomoriado talibã comunicacional. Também já ninguém lhe dá crédito e quanto mais fala mais se enterra.

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  3. Como diz Bagão Félix, esse senhor é o desmomoriado talibã comunicacional. Também já ninguém lhe dá crédito e quanto mais fala mais se enterra.

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