"Quando lemos afirmações de jogadores de que se já cansam as perguntas, constantes, que lhes fazem sobre um miúdo de 19 anos, estamos perante um quadro de enorme pressão. Para todos. Principalmente para quem chegou há pouco tempo, ao nível mais elevado, mas pelo seu enorme potencial, reflectindo no valor da transferência, criou expectativas nos adeptos de quem em todos os jogos seria a chave para a resolução dos problemas. Esta situação não acontece hoje pela primeira vez, é a repetição de algo que se passou com outros jovens com 19 anos, ou próximos dessa idade. Nestes dias fala-se de João Félix, mas podemos relembrar, por exemplo, João Vieira Pinto, Simão Sabrosa ou Ricardo Quaresma.
Quando se aposta num jovem de enorme talento, independentemente do valor da sua transferência, deve-se estar preparado para lhe dar tempo. Ninguém cresce sem fazer, e numa fase inicial tem mais probabilidades de cometer erros. O único caminho é potenciar as capacidades excepcionais que esses jovens têm. Perceber que a equipa tem que os ajudar a crescer para posteriormente eles darem ao colectivo aquilo que a maioria não tem, a capacidade de resolver jogos. Não precisam de jogar sempre, se o fazem é porque o treinador já entende que o jovem se tornou a melhor opção. Contudo, o jogador também tem que ter capacidade para perceber como se estabelece o seu percurso de crescimento e influência no jogo da equipa. Ronaldo e Messi, para dar como exemplo, os dois maiores casos de influência no rendimento das suas próprias equipas, também passaram pelo seu processo de desenvolvimento individual e colectivo. Hoje lideram, não só pelo talento, mas também pela experiência.
Torna-se decisivo perceber que este momento, entre 17/18 anos e os 21/22, é fundamental para o que sucede posteriormente. Este entendimento deve ser de todos, do jogador e do treinador, do clube e do adepto. A pressão é para ser vencida com trabalho e paciência."
José Couceiro, in A Bola
Este homem , Benfiquista Primário Afiançado , chafurdou no nosso Futebol durante todo o seu percurso de Treinador, de onde saiu, após uma carreira longa , mas bem discreta. Por chafurdar , subentenda-se que "ele viu e ouviu muita coisa nos corredores do Futebol Português"...tendo mantido SEMPRE UM ÓDIO DE ESTIMAÇÃO ao Benfica, alvo predileto das suas frases venenosas. Especialmente quando era derrotado, o que lhe acontecia com frequência. Com tantos anos de profissão, só agora é que pensou na "proteção dos jovens contra as agressões da Imprensa " ?!?!?! Embora tenha citado nomes já velhos , de antigos jovens ,( J.V.Pinto, Quaresma e Simão Sabrosa…), lá vem mais uma vez o nome de João Félix, que tem "servido de pau para toda a obra", cujos CORNOS provocados pela sua venda, inexplicàvelmente continuam a crescer na cabeça de alguns. Não sei porquê mas o seu artigo cheira-me a falso !!!
ResponderEliminar