"José Sá
Porque ainda não sabemos se José Sá é um bom guarda-redes ou uma espécie de publicidade itinerante a uma barbearia hipster em Canidelo. Palpita-me que é mais esta segunda, mas o mais importante é saber aquilo que Jonas pensa sobre este assunto.
Maxi
Porque depois de perder a verruga, só lhe falta perder a pouca dignidade que ainda conserva desde que abandonou o Maior de Portugal a troco de meia dúzia de tostões. Nada melhor do que ser comido de cebolada por Cervi e Grimaldo numa noite fria de Dezembro.
Danilo
Por uma questão de cautela deverá recuar para o centro da defesa. A culpa não será dele, mas sim do ritmo frenético imposto pelo ataque do Benfica. Como jovem inteligente que é, Danilo aceitará esse destino com a maturidade que só muitos anos na formação do Benfica lhe poderiam dar.
Felipe
Para derrotar devidamente o Futebol Clube do Porto não basta marcar mais golos. É preciso derrotar os seus ideais. É preciso que a cultura portista termine o jogo prostrada no relvado. É isso que tem custado aos adeptos do FCP nos últimos anos. A sua identidade, que tantos e tantos títulos garantiu, tem sido repetidamente questionada em campo, onde mais dói. Felipe é hoje um dos mais fiéis representantes dessa forma de estar em campo. É um excelente jogador e parece um tipo do caraças, por isso é imperioso que termine o jogo de hoje exausto, derrotado, a rastejar na direção do balneário. Quanto mais dias um portista passar sem ganhar, mais sportinguista se sentirá, e essa, meus amigos, é a derrota suprema.
Alex Telles
O Porto escolhe o campo e nós ficamos com a bola. Tudo começará com uma jogada estudada. Passo a explicar: Jonas passa para Krovinovic, que guarda a bola como quem procura a desmarcação. Nisto, os restantes 9 jogadores avançam de peito feito na direcção de Alex Telles e fazem uma rodinha à sua volta. Depois de alguma calduços e alertas bem intencionados ao estilo maldoso do brasileiro, o jogo prosseguirá com uma série de golos do Benfica, a única admoestação que verdadeiramente incomoda Alex Telles.
Herrera
Costuma aparecer nos grandes jogos. É de manter a aposta (é uma piada sobre um canto, lembram-se?).
Marega
Não o Marega desta época, mas aquele que tinha uns tijolos no lugar dos pés.
Otávio
Já em Guimarães se percebia que havia ali potencial para Otário ser um dos jogadores mais irritantes do futebol português. Até o nome dele se presta a bons erros ortográficos. Otávio, assim sim, é tudo o que sempre sonhámos num adversário: um misto improvável de talento, forma de estar em campo e trejeitos faciais que não reconhecíamos desde Márcio Mossoró. Titular indiscutível, seja para nos rirmos no final ou para sofrermos como cães, apesar de eu nunca ter percebido bem essa mensagem dos Super Dragões. O cão é um animal bastante acarinhado na nossa sociedade.
Brahimi
Porque apesar de tudo esta palhaçada ainda é sobre futebol e Brahimi é dos melhores que por cá anda. Devemos querer sempre estas pessoas dentro de campo. Além disso, na eventualidade - a única possível - de uma derrota do Futebol Clube do Porto, metade dos adeptos da casa lembrar-se-ão que Brahimi é aquele tipo quezilento e meio blasé que nunca se percebe bem se quer estar ali ou noutro sítio qualquer. Os portistas são gente que não está para aturar estas angústias existenciais. Gosto muito disso neles.
Corona
Ah, espera, não pode. Caramba. Que pena, pá.
Francisco J. Marques
É sabido que a defesa do Benfica não tem pernas para Aboubakar ou para Soares, portanto acho que encontrei uma solução do agrado de todos, excepto talvez do técnico de informática do Benfica. Francisco Marques não está fisicamente preparado para a alta competição, mas acaba por ser divertido de acompanhar. Não tem manifestado grande interesse no jogo em si e também não é um rematador exímio, mas tem aquela aura de um Isaías: em cada 30 remates um vai à baliza. Volta e meia lá marca um golo, mas regra geral torna-se refém do seu estilo de jogo previsível. É quanto baste para nós esta noite."
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