"Até depois da recente exibição frente ao Zenit, tão convincente, apetece perguntar o que se passou com o Benfica nos últimos embates. Foi a derrota em Guimarães, foi o empate com a Académica, foi o desaire caseiro com o FC Porto. Em algum desses jogos, o colectivo 'encarnado' esteve em plano inferior ao dos seus opositores? Não esteve. Cometeram-se erros? Também é verdade. Ainda assim, oito pontos perdidos não era apenas um cenário improvável, constituiu uma enorme injustiça.
Já em Coimbra, a equipa de arbitragem prejudicou o Benfica de forma indecorosa em dois lances, ademais na véspera do confronto, tido por decisivo, frente ao FC Porto. E no jogo da Luz? O escândalo foi gigantesco. Entre outras decisões, sempre em prejuízo da nossa turma, o golo da vitória portista é anedótico.
Como é possível que tenha sido validado? Pode ou não pode falar-se em premeditação? Pode ou não pode falar-se em roubo?
Luís Filipe Vieira tem razão. Proença não tem condições para apitar o Benfica. Erra sempre, é um desastre. E ainda coloca aquele ar arrogante e não menos insuportável. Proença goza com o Benfica e goza há já muitos anos. Quem não recorda, na véspera do Natal de 2001 (já lá vai mais do que uma década!) daquela gatunice colossal no Bessa, jogo em que o Proença não viu duas penalidades escandalosas cometidas sobre Simão Sabrosa e Mantorras? Inclusive, foi na sequência dessa derrota que Toni acabou por ser dispensado da liderança técnica. O Proença e o Benfica são incompatíveis. O Benfica já percebeu. Demorará muito até que o néscio do Proença também perceba?"
João Malheiro, in O Benfica
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