"Não foi de cabeça que o Benfica marcou nenhum dos três golos de uma vitória justa e clara frente ao Farense, mas é com “cabeça” e do que está “dentro da cabeça” que o Benfica mais precisa neste momento.
A derrota em Marselha deixou feridas profundas, difíceis de sarar, e não seria uma vitória (mesmo que com uma boa exibição, como foi…) frente ao Farense que as iria curar, mas a forma como alguns, e sublinho alguns, dos adeptos presentes quiseram demonstrar o seu desencanto com esta época, que mais do que compreensível é justificado, é tudo o que não pode acontecer.
Toda e qualquer crítica é legítima e respeitável, mais ainda quando essa crítica baseia-se em factos inegáveis - a má época do futebol masculino do Benfica -, mas “atirar” objetos, numa triste moda que parece ter vindo para ficar, ou insultar com cânticos ofensivos quem exerce funções no Benfica, não só é cobarde e grosseiro, como faz perder toda e qualquer razão que pudessem ter.
O que alguns, repito e sublinho alguns, adeptos benfiquistas fizeram no final do jogo de anteontem não só não resolveu um único problema dos que temos para resolver, como constituiu um belo “pratinho” para os nossos adversários, mesmo aqueles que estão a 11 pontos na classificação, ficarem felizes.
Todos sabemos, e sentimos, que o desporto é paixão e que o amor ao nosso clube nos faz ter atitudes irracionais e que não nos orgulhamos, mas essa paixão, essa “chama imensa”, não pode resultar em atos como aqueles que vimos em Faro.
“Cabeça”, muita “cabeça”, pensar não duas, mas vinte vezes, antes de fazer ou falar, é o que se pede a todos. Pelo Benfica!"
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