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terça-feira, 15 de maio de 2018

O presidente que caminha alegremente para o abismo

"Ninguém sabe para onde o clube caminha, mas percebe-se que os emblemas adversários têm razões para estar contentes com a continuidade de Bruno de Carvalho à frente da nau sportinguista.

A paixão exacerbada com que o futebol é vivido dá origem a situações verdadeiramente insólitas. Um bom exemplo é dado pelo presidente do Sporting, que faz questão de se comportar como se ainda fosse líder de alguma claque e provoca o caos sempre que decide inovar no campo da comunicação. A seu favor, diga-se, recuperou alguma da mística do clube, ganhou títulos em modalidades ditas amadoras como ninguém e no futebol a equipa principal andou nos últimos anos a lutar pelo título. 
Ao contratar Jorge Jesus ao rival da 2.ª Circular, Bruno de Carvalho enervou os adversários e deu aos seus sócios motivos para sorrirem. O problema surgiu depois de os resultados não aparecerem e de Bruno de Carvalho inventar uma nova estratégia: culpar os jogadores e treinadores dos insucessos futebolísticos. O mais curioso nesta história é que o intrépido líder escolheu datas fantásticas para o fazer: na véspera de compromissos decisivos para o clube.
Ninguém sabe para onde o clube caminha, mas percebe-se que os emblemas adversários têm razões para estar contentes com a continuidade de Bruno de Carvalho à frente da nau sportinguista. Afinal, quando alguém está constantemente a deitar gasolina na fogueira ninguém quer ser o bombeiro do clube rival.
Bruno de Carvalho comporta-se com o maior dos hooligans por uma razão muito simples: sabe que isso é bem aceite pelos adeptos radicais que vão para as assembleias gerais apoiar quem está na liderança. É assim em todos os clubes e o Sporting não é excepção.
Além dos radicais, conheço sportinguistas bem formados, que detestam violência, que pautam a sua vida por serem sensatos e fugirem de populismos mas que acreditam que o melhor para o seu clube é Bruno de Carvalho. Posto isto, Bruno até pode suspender Jorge Jesus e os capitães de equipa que terá os sócios do seu lado. Até ao dia em que acordarem do sonho guerreiro.

P. S. O que dizer de os jogadores terem sido recebidos à pancada por sócios “infiltrados” na garagem do clube? Depois disto, já nada nos pode surpreender."

1 comentário:

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