"Hoje há mais. Na final da Taça da Liga, espera-se nova festa benfiquista. Espera-se o 6.º troféu oficial em duas temporadas.
Depois, o futebol parte para férias. Será altura de preparar a próxima época e o ataque ao Tri.
Com uma equipa alicerçada na experiência de jogadores na casa dos trinta anos, como Júlio César, Maxi Pereira, Luisão, Lima ou Jonas, o Benfica terá porventura, neste defeso, uma menor pressão de mercado face à que sofreu em anos anteriores. Sabe-se que Gaitán e Salvio são muito pretendidos, mas parece perfeitamente exequível segurar na Luz, pelo menos, os restantes nove titulares, mais os dois ou três suplentes habitualmente utilizados. Assim, com um ou outro reforço cirúrgico, será possível manter uma linha de continuidade, salvaguardando também - e este não é assunto menor - o tão louvado espírito de grupo deste plantel.
Em cima da mesa está igualmente a questão do treinador. Estou certo que o presidente e a direcção farão todos os possíveis, e até alguns impossíveis, para manter Jorge Jesus. A estabilidade no comando técnico da equipa tem sido uma arma determinante no sucesso do nosso Futebol. Jesus criou um modelo de jogo eficaz e ganhador, fazendo crescer dezenas de atletas. Deu-nos vitórias e dinheiro. Muito dinheiro. No meu tempo de vida não recordo outro técnico tão influente e decisivo. Não será fácil encontrar igual. Começar do zero, num contexto económico muito menos favorável que o de 2009, acarretaria riscos substancialmente mais elevados do que o custo da renovação do contrato. Até porque, como diz o povo sabiamente, 'o barato por vezes sai caro'."
Luís Fialho, in O Benfica
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