"Na passada 6.ª-feira recebi um sinóptico SMS que dizia apenas «383». A minha primeira associação foi com fruta (bélica) por causa de uma notícia no Brasil, que havia lido: «A polícia apreendeu 383 bananas de dinamite no Vale do Ribeira. Por enquanto, ninguém foi preso.» Depois pensei no código postal da minha terra natal Ílhavo (3830), mas o zero (que não à esquerda) fez-me mudar de ideias.
De seguida perguntei-me se 383 seria o indicativo telefónico das Ilhas Selvagens para que não subsistam dúvidas sobre a nossa soberania sobre as cagarras? Mas não.
Virei-me para o futebol. Contei os dias desde a última vitória do FCP, em casa, para as competições europeias, mas cheguei tão-só a 368 (desde 19/2/13). Ainda pensei numa nova táctica 3x8x3: 3 minutos antes, 8 após e 3 árbitros.
Li finalmente a notícia. O Porto havia sido condenado (?) a pagar 383 euros pelo atraso de 2 minutos e 46 segundos na Taça da Liga. Uma multa tipo EMEL: 2,32€ por segundo estacionado no balneário/túnel. Uma multa que nem sequer paga o custo do processo e consegue ser inferior ao indexante de Apoios Sociais (419,22€) que serve para definir as prestações sociais de combate à pobreza. Creio que nem sequer chegará para comprar um bom cronómetro que não se atrase.
E tudo relacionado com uma Taça desprezível para o agora condenado clube por um seguríssimo órgão da FPF. Como no ano passado já acontecera face ao V. Setúbal.
383 é uma capicua ou um número palíndromo. Quer dizer que é um número cujo reverso é ele próprio. Ora aí está. Tudo explicado. Tal como sacas que, também palíndromo, é o mesmo lido de trás para a frente. Limpinho."
Bagão Félix, in A Bola
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