"1. Neste sábado, na Luz, temos jogo grande. Ganhando ao SC Braga, daremos um passo importantíssimo rumo ao 38. Todos estamos convocados para construir o 'Inferno'.
2. O Benfica, que lidera no masculino, vai ser, com toda a certeza, campeão nacional de futebol feminino. Esta vertente está em franca expansão, e ainda há dias vi o Emirates repleto para um Arsenal - Wolfsburg da Liga dos Campeões. Em clubes europeus de primeira linha, não ter equipa feminina é hoje uma excentricidade, e desafio o leitor a descobrir nomes de grandes emblemas que ainda ignorem as mulheres. Em Portugal há um: FC Porto. Quem mais?
3. Nos tempos de Geraldão e Branco - exímios marcadores de livres directos - lembro-me de ver os jogadores portistas caírem constante e deliberadamente nas imediações da área contrária, e os árbitros prontificarem-se a assinalar falta. Anos mais tarde, quando Jorge Costa se via acossado, atirava-se ao chão, e o lance era imediatamente interrompido. Estávamos nos tempos do Apito Dourado.
Hoje temos Pepe, capaz de cometer uma entrada duríssima e deixar-se cair para trás, vitimizando-se, temos Taremi, que parece ter já esgotado o manancial de técnicas de simulação de grandes penalidades, e depois temos... Otávio.
O médio portista - que alguém um dia achou ter perfil comportamental para representar o país - é todo ele uma arma de embuste, mentira, simulação e conflitualidade, afinal de contas o espelho do clube que representa. É daqueles jogadores que não fazem falta nenhuma ao futebol. Está a mais no desporto. As suas palhaçadas na partida com o Boavista deviam ser gravadas e exibidas nos cursos de formação de árbitros. Há que saber até onde pode ir a vigarice dentro de um campo de jogo, e Otávio é o limite. A verdade é que, nesta nossa triste Liga, viu menos cartões amarelos do que Rafa."
Luís Fialho, in O Benfica
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