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sábado, 21 de março de 2020

Sem futebol

"Este vírus colonizou todas as facetas da nossa vida quotidiana. Não se fala de outra coisa porque todos nós estamos condicionados pela necessidade de conter esta epidemia.
O futebol e o desporto em geral não fogem à regra. O Euro foi adiado para 2021. Para quem comprou bilhetes para ir ver o Euro 2020, passagens de avião e estadia em hotel, vai ter um prejuízo enorme, se, entretanto, não se tomarem medidas. O que se está a passar, é um estado de excepção e as pessoas possam reaver o dinheiro investido num evento desta dimensão ou reagendar a sua ida: bilhetes de jogo, de avião e estadia no hotel.
Não nos podemos dar ao luxo de continuar a assistir a futebol, MotoGP, Fórmula 1, ténis, ciclismo ou basquetebol ao mais alto nível. É o momento de parar para voltarmos mais tarde, de novo, a ver o que mais gostamos.
Este vírus está a ter um impacto brutal nas nossas vidas e na nossa maneira de viver. E, mostra-nos como realmente são as pessoas, há gente magnânima e boa, mas há gente infame.
O futebol também está de quarentena, mas como passou a indústria, a quebra de receitas tem uma enorme influência nas equipas de futebol. Alguns clubes estão a pensar baixar o salário dos seus jogadores. Os clubes são unidades de negócio e não podem fechar tanto tempo, pois há salários chorudos a pagar no fim do mês.
O tema actual do futebol que passou para destaque foi a prisão de Ronaldinho no Paraguai por suposto branqueamento de dinheiro e uso de passaporte falso e Jorge Jesus contaminado ou não. 
Antes da suspensão de todos os jogos de futebol houve jogos sem adeptos o que era algo estranho. Ouvia-se as vozes dos jogadores e dos treinadores, o apito do árbitro era amplamente audível.
Mas um fim-de-semana sem futebol é algo incomum tirando o defeso. O poder do futebol na vida das pessoas é enorme, a vida sem futebol perde o quanto é picante viver. Deixou-se de falar dos árbitros, VAR, treinadores e jogadores.
Mas tenho esperança que isto vai passar e lentamente voltaremos à normalidade. Este período de medo colectivo, e roído de pânico parece uma paranóia. Esta é uma boa ocasião para sentirmos o quanto nos faz falta, ver desporto que não passa só por futebol."

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