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quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

Cadomblé do Vata (calendário)

"Nas conferências de antevisão e pós SL Benfica - Rio Ave FC, Bruno Lage falou do horário do jogo, mostrando não entender a marcação de um jogo dos quartos de final da Taça de Portugal para uma terça feira às 21h15 e pedindo reflexão. No dia seguinte, os adeptos aceitaram o repto do técnico setubalense e reflectiram: os benfiquistas reflectiram longamente sobre o penalty não assinalado sobre o Chiquinho que culmina no segundo golo rio avista; os anti-benfiquistas reflectiram sem parar na falta não assinalada sobre Taremi que teria valido o segundo amarelo a Rúben Dias.
O que parece um parágrafo a condenar os adeptos de futebol portugueses, é na verdade um dedo no nariz do treinador do Benfica. Pode até ter falado bem, mas não no tom indicado para os fãs do pontapé na bola nacional. O que Bruno deveria ter dito era "por intervenção de Carlos Xistra, a Liga portuguesa é a que menos jornadas tem disputadas entre as principais ligas europeias (temos 16 jornadas e há quem já vá em 20). Mesmo assim, Fábio Veríssimo não conseguiu arranjar um filho da mãe de um fim de semana para se disputarem os quartos de final da (suposta) Prova Rainha do futebol português. Desta forma, não restou alternativa a Jorge Sousa senão marcar o FC Porto - Varzim SC para as 18h00 de uma terça feira e Soares Dias teve que agendar o SL Benfica - Rio Ave FC para as 21h15 do mesmo dia. Como Hugo Miguel deixou o calendário futebolístico altamente entupido de fins de semana sem jogos, Rui Costa viu-se obrigado a marcar o FC Porto - SC Braga da 17ª jornada da Liga para as 19h00 de uma sexta feira, dia em que João Pinheiro mandou disputar o Derby Eterno às 21h15. Agora reflictam".
Na semana passada, vi a longa-metragem pastilha elástica "Treinador Carter". Num daqueles guiões de drama americano, Samuel L. Jackson vai perguntando a um atleta ser "Sr. Cruz, qual é o seu maior medo?". Não recordo a resposta do miúdo, mas sei que se a mesma questão fosse colocada a um adepto de futebol, a resposta seria: o meu maior medo é que um génio da robótica invente um árbitro biónico e infalível. Nesse dia o futebol perde a piada toda para mim."

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