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sábado, 25 de janeiro de 2020

17 finais

"Uma vitória em Alvalade, acompanhada de derrota do FC Porto, traduzindo desse modo um aumento da diferença pontual na liderança da classificação, fez da passada sexta-feira uma jornada de luxo para o Benfica. Naquela noite rejubilámos e festejámos como pudemos, pois quando o futebol não servir para isso não servirá para mais nada.
Digerido o repasto, importa perceber que conquistámos apenas três pontos. E que ainda faltam 17 jogos para terminar o campeonato.
Havendo que jogar um FC Porto - Benfica, do lado de lá fazem contas a uma distância de 4 pontos. Dois empates, portanto. Tentaremos contrariar esse propósito, mas, seja como for, é cedo, muito cedo, para triunfalismo. Até porque é fácil antecipar que doravante tudo farão para nos distrair, na esperança de que nos deslumbremos. E tudo farão para nos atacar, na esperança de que nos perturbemos. A intervenção do presidente Vieira, no fim da partida, foi extremamente importante para refrear os ânimos.
O grande desafio que se coloca agora no Benfica é o de conseguir manter a concentração competitiva e a vontade de vencer que tem evidenciado até aqui, independentemente de ter um, dois ou dez pontos de vantagem, e à margem de todo o ruído que vier do exterior e que não seja o do apoio entusiasta dos nossos adeptos espalhados pelos país. Já perdemos campeonatos nas últimas jornadas, sabemos o quanto custa, e sabemos, sobretudo, que pode sempre voltar a acontecer.
É jogo a jogo, e treino a treino, como costuma afirmar o Mister. É a filosofia que se impõe. Se assim seremos felizes em Maio - quando mais interessa."

Luís Fialho, in O Benfica

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