"1. Todos os jogos são iguais, mas há uns mais iguais do que outros. É o caso do “Clássico” do próximo domingo, cujo resultado poderá vir a ser preponderante nas contas finais do título.
Uma vitória colocar-nos-á em posição privilegiada para chegar ao desejado “Penta”, atirando com toda a pressão para cima dos rivais. Uma derrota retirar-nos-ia a liderança, deixando-nos dependentes de terceiros com apenas quatro partidas por realizar. Um empate manteria tudo em aberto para os jogos seguintes, sendo que um deles irá ser disputado no terreno do terceiro classificado.
Chegados aqui após uma recuperação notável, traduzida numa sequência de 37 pontos em 39 possíveis, e num dos mais realizadores ataques da história recente do futebol português (75 golos em 29 jogos), só temos motivos para acreditar na nossa equipa. A vitória obtida no Bonfim, num jogo extremamente difícil e que apelou ao espírito combativo dos jogadores, reforçou essa crença. Somos melhores, e merecemos, mais do que quaisquer outros, vencer este Campeonato.
Um estádio cheio de gente e de mística terá de ser o 12º jogador a empurrar a equipa para o triunfo. Vamos pois acender a Luz.
2. As palhaçadas vividas em casa dos nossos vizinhos divertem-nos enquanto benfiquistas, mas têm de nos preocupar enquanto amantes do desporto. O mundo do futebol, e a comunicação social, não podem continuar a tolerar figuras que, manifestamente, não são para levar a sério, e que só trazem conflitualidade estéril em nome da vaidade e da soberba. Não nos interessa se destroem o Sporting, mas não lhes pode permitir que destruam o futebol."
Luís Fialho, in O Benfica
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